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Envelhecimento

Prof. Dra. Morgana Queiroz


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passou de 33 milhões o
número de pessoas acima dos 60 anos de idade (representando 15% da população total).

(Borges et al., 2015).


Idoso
São indivíduos assim denominados em um dado contexto
sociocultural, em virtude das diferenças que exibem em
aparência, força, funcionalidade, produtividade e desempenho
de papéis sociais primários em comparação com adultos não
idosos (Neri, 2009).
Idoso
Levando em conta as projeções de envelhecimento mundial, alguns dos maiores
desafios das organizações de saúde são a manutenção da independência e atividade do
idoso e a necessidade de se atentar para políticas de promoção de saúde e prevenção de
doenças.
Idoso
Naturalmente, os idosos tendem a apresentar prejuízos crescentes nas capacidades
de regeneração do corpo, o que pode levar a maior fragilidade, vulnerabilidade e
predisposição ao declínio funcional. Grande parte dos idosos passa a apresentar sinais
físicos relacionados ao envelhecimento, como:

• redução da acuidade visual e auditiva


• diminuição do controle motor.

(Tribess & Oliveira, 2011).


Outros idosos...
As demandas socioculturais têm exigido um adiamento da aposentadoria e maior
permanência em atividade. Além disso, a preocupação com a saúde tem feito com
quem mais idosos se envolvam em atividades físicas e de lazer.
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Brouwer, R.M et al., 2022


É comum que essa população apresente déficit nas funções cognitivas relacionadas às
funções chamadas de “fluidas”, que envolvem:

• Capacidade de pensar e raciocinar de forma abstrata e resolver problemas,


• Planejamento
• Velocidade de processamento
• Atenção
• Memória episódica

(Wongrakpanich et al., 2016)


A medida que envelhecemos os níveis de dopamina e serotonina decaem
de 5 a 10% por década.

• Insônia
• Perda do desejo sexual
• Depressão
• Doença de Parkinson
A minha cabeça não é a mesma
que antigamente ? “Não é de ver que eu não consigo
mais fazer as contas como
antigamente.”
2 Memória e envelhecimento
Memória de Manipulação de pequenas quantidades de
Trabalho informação

Memória Semântica Qual a capital da França

Memória Episódica O que? Onde ? Quando?


Hipótese do déficit associativo
O déficit de memória se origina de uma de uma capacidade prejudicada de formar
associações entre estímulos anteriormente não relacionados.
Comprometimento Cognitivo Comprometimento Cognitivo
Leve - CCL Subjetivo – CCS

Um termo usado para descrever Percepção individual de


indivíduos que apresentam um diminuição do desempenho
déficit cognitivo, mas que não cognitivo, não detectado na
manifestam prejuízo da realização dos testes
autonomia. neuropsicológicos formais.

CCL Amnésico: Risco de conversão a


CCL Não – amnésico: demência
CCL Multidomínios :

JESSEN, 2011, 2014;; STUDART-NETO & NITRINI, 2016


(PETERSEN, 2011) BERNARDES et al.,2017; CHU et al., 2017)
Alzheimer
Aproximadamente, 50
milhões de pessoas em todo
o mundo apresentam
demência, sendo a maioria a
DA. No Brasil, cerca de 1,2
milhão de pessoas vivem
com alguma forma de
demência e 100 mil novos
casos são diagnosticados por
ano.
(LANE et al., 2017).
Alzheimer e memória
Habitualmente, os sintomas se instalam de forma insidiosa e, em sua
fase inicial, o sintoma mais comum é o déficit de memória episódica
anterógrada. Tipicamente, o paciente reporta esquecimentos e dificuldade
de se lembrar de nomes de pessoas, fatos, datas e eventos recentes
Teorias sobre o envelhecimento
Ciclos de vida

Curso de vida

Desenvolvimento ao
longo de toda vida
Teoria do desenvolvimento ao longo
da vida - Lifespan
concebe o envelhecimento como um
processo multideterminado e heterogêneo, que
pode ser categorizado em três tipos:

1. Normal
2. Patológico
3. Ótimo ou saudável

*Excelente qualidade de vida, funcionalidade


física e mental, baixo risco de doenças e
incapacidade, bem como engajamento ativo com
a vida (Baltes, 1987).
Teoria do desenvolvimento ao longo da vida - Lifespan
Na velhice, os recursos são cada vez mais dirigidos para a manutenção da saúde e a
administração de perdas. Os idosos alocam esses recursos por meio de um processo chamado
otimização seletiva com compensação, que envolve desenvolver habilidades que permitem a
maximização dos ganhos, assim como o desenvolvimento de habilidades que compensam o
declínio e poderiam levar à perda.

1. Seleção de atividades ou metas menos numerosas e mais significativas.


2. Otimização, o máximo aproveitamento, dos recursos que têm para atingir as suas metas.
3. Compensação das perdas pelo uso de recursos de formas alternativas para atingir as suas
metas.

(Baltes & Smith, 2004; Jopp & Smith, 2006).


Arthur Rubenstein
Ele conseguiu compensar a perda de
relacionada à idade com a seleção de um
repertório menor para as suas
apresentações e tocando mais tempo todos
os dias para otimizar o seu desempenho.
Ele também compensou os declínios em
suas habilidades motoras com um estilo
mais lento imediatamente antes dos
movimentos rápidos, o que intensificava o
contraste e fazia a música parecer mais
rápida

(Baltes & Baltes, 1990).

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