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CÓDIGO: 41050
NOME:
N.º DE ESTUDANTE:
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TRABALHO / RESOLUÇÃO:
Em Portugal o números de idosos com mais de 65 anos, é cada vez maior, nos últimos dados
revelados pelo INE, é possível constatar um aumento expressivo, deste grupo a par com uma
diminuição da população mais jovem.
O nosso cérebro passa por diferentes estágios durante o processo de envelhecimento, que
poderá resultar num envelhecimento “normal” (CCL) ou não. É portanto crucial distinguir o
envelhecimento normal de condições mais sérias, pois no primeiro as mudanças poderão
incluir uma diminuição subtil na velocidade de processamento, menor agilidade na recordação
de informações especificas e uma redução na capacidade de atenção, No entanto, estas
variações não impedem a funcionalidade quotidiana, ao contrario do declínio com condições
mais serias como as doenças neurodegenerativas que, comprometem substancialmente a
qualidade de vida e a autonomia da pessoa idosa.
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extrema importância para as tarefas cognitivas tais como a resolução de problemas ou tomada
de decisões. Estes declínio rápido, a nível da memória estão normalmente associados a vários
fatores, que poderão condicionar este declínio.
Segundo Ramos (2003, p.795),” o que esta em jogo na velhice ´é a autonomia, ou seja, a
capacidade de determinar e executar os seus próprios desígnios”.
A capacidade funcional, surge então de mãos dadas com processo da memória. Estudos
realizados revelam que a auto-eficiência é mais baixa nos idosos e que esta se correlaciona
positivamente como desempenho objetivo em tarefas de memorização, a percepção negativa
sobre as suas próprias habilidades pode criar uma aversão a actividades que careçam de um
esforço de memória. Podendo por medo ou falta de confiança levar a reclusão social.
É aqui então desenhado um ciclo vicioso, onde as falhas de memória destes, ao serem
notadas, podem ser interpretadas como sinais de um declínio irreversível, levando à
insegurança, que por sua vez, pode afetar o desempenho clínico (West, Welch & Yassuda,
2000).
Em Portugal, a equidade no acesso à saúde e serviços sociais é cada vez mais complexa,
derivado a vários factores sócio-económicos e ao aumento da população idosa. No entanto
este interventor, actuará como facilitador, utilizando estratégias como as avaliações
individualizadas que permitem entender as necessidades específicas de cada pessoa, o
desenvolvimento de redes de apoio e implementação de programas de estimulação cognitiva e
sobretudo criar espaço para a educação e informação de forma desmistificar, este processo de
envelhecimento, irá permitir criação de condições, de forma a que os nossos idosos enfrentem
desafios cognitivos com mais confiança, melhorando a sua qualidade de vida e participação na
sociedade.
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Bibliografia:
Yassuda, M. S., Lasca, V. B., & Neri, A. L. (2005). Meta-memória e auto-eficácia: um estudo de
validação de instrumentos de pesquisa sobre memória e envelhecimento. Psicologia: reflexão e
crítica, 18, 78-90.
Ramos, L, R, (2003), Determinant factors for healthy aging among senior citizens in a large city:
the Epidoso Project in São Paulo. Cad. Saúde Pública, June, vol19, no3, p.793-797
West, R. L., Welch, D. C., & Yassuda, M. S. (2000). Innovative approaches to memory training
for older adults. Cognitive rehabilitation in old age, 81-105
Gonçalves, I., L., (Anfitrião), Mota, P., G., (Convidado), (2022/11/18), Impertinente, (podcast de
aúdio).https://ffms.pt/pt-pt/ffms-play/inpertinente-podcast/o-que-guarda-nossa-memoria?
utm_campaign=later-linkinbio-fundacao_ffms&utm_content=later-
31881921&utm_medium=social&utm_source=linkin.bio
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