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Ciências da Educação 1

Introdução às Ciências da Educação


Resumo adaptado de
Mialaret, G. (1998). As ciências da Educação. Lisboa: Moraes Editora
Cláudia Faria e José B. Duarte
As Ciências da Educação tiveram a sua entrada oficial na Universidade Francesa
em Outubro de 1967. Os cursos provindos desta área levam a uma licenciatura e ao
mestrado em Ciências da Educação (para investigadores) e não, como alguns o
queriam, a um mestrado de educação ou de pedagogia (para professores).
Ensino, educação e pedagogia são ainda termos técnicos que geram confusão
devido à sua complexidade. Todavia a origem dessas palavras está interligada. Para
Foulquié educar consiste em “tirar a criança do seu estado primeiro”, pois a palavra
“educar” vem do latim “educere”, conduzir para fora. A palavra educação surge assim
em 1327 no Espelho Historial de Jean Vigny e é usada desde a idade média no contexto
da educação dos príncipes. A partir daí a educação é descrita de diferentes formas.
Mas só por volta de 1960 se começa a estabelecer uma distinção entre a
educação e a pedagogia. Enquanto a primeira é da ordem de ação, a segunda é da
ordem de reflexão e, como fazem parte do mesmo processo, são inseparáveis. Surge
desta forma a expressão “Ciências da Educação”. Esta denominação, embora ainda
muito incerta e pouco elaborada, permanece em domínio limitado e fechado. Deverá
deste modo abrir-se a novos campos de investigação científica e relacionar-se com as
disciplinas tradicionais, pois só assim será colocado o problema da autonomia das
Ciências da Educação.

Classificação das Ciências da Educação


Ciências que estudam as Ciências que estudam a Ciências da reflexão e da
condições gerais relação pedagógica evolução
História da Educação - Psicologia da Educação 1. Filosofia da Educação
1. Sociologia da Educação Ciências da Didática das 2. Planificação da Educação e
diferentes disciplinas Teoria dos Modelos
2. Demografia Escolar 3. Ciências dos Métodos e
Técnicas
4. Economia da Educação - Psicossociologia dos
pequenos grupos
5. Educação Comparada - Ciências da Comunicação

1.
2.

I. Ciências que estudam as condições gerais

História da Educação

A História da Educação é a ciência mais antiga e desenvolvida de todas, graças à


qual se descobriram as origens longínquas das tradições educativas. Para Augusto
Comte um processo só pode ser compreendido através da sua história e, se assim não
for, está condenado ao fracasso.
A História da Educação é constituída por vários ramos que, embora se
completem, não atingiram o mesmo nível de desenvolvimento. Em primeiro lugar a

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História do Pensamento Pedagógico ou das Ideias em Educação. Em segundo lugar a


História dos Métodos e das Técnicas Pedagógicas que considera muito importante a
evolução dos materiais pedagógicos (ex: a história dos livros de leitura) Em terceiro e
último, a História das Instituições Pedagógicas. Considerava-se que cada instituição
correspondia a uma necessidade e que ao responder a esta necessidade se
compreendia o significado exato de determinada parte do sistema. A História da
Educação é uma das ferramentas de compreensão do presente.

Sociologia Escolar

A segunda disciplina é a Sociologia da Educação e situa-se a dois níveis: o da


escola na sociedade e o da escola enquanto sociedade. No primeiro caso é necessário
estabelecerem-se as relações entre a sociedade e a escola, enquanto no segundo se
analisam sociologicamente os processos dentro das escolas.
A Sociologia da Educação compreende um determinado número de sectores
que conhecem atualmente grandes desenvolvimentos. Na obra de Alain Gras (1974)
distinguem-se quatro orientações:

1) A abordagem Humanística (procede de uma investigação moralizadora e trans-


histórica);
2) A abordagem económica (centra-se na medição de rentabilidade do ensino
para a coletividade);
3) A abordagem interpessoal (baseia-se no estudo da socialização e na adaptação
ao meio ambiente);
4) A abordagem macrossociológica e totalizadora de inspiração marxista
(considera que a escola é um meio de legitimação e de conservação social para as
classes dominantes).

A Sociologia da Educação, embora não contribua diretamente para o plano da


prática direta de ação educativa, permite descobrir a importância e o mecanismo das
forças sociais que pesam sobre as situações da educação.

Demografia Escolar

Através do estudo das populações e sua relação com as instituições escolares,


esta disciplina contribui para a melhor compreensão do seu funcionamento. Paul Clerc
(1974) distingue vários pontos de vista:

1) Estado da população dos alunos (idade, sexo, nível escolar …);


2) Medida dos comportamentos da escolarização (frequência desigual num dado
momento e variável no tempo);
3) Movimentos internos (acréscimo, abandono);
4) Nível cultural das gerações mais idosas;
5) Perspetivas da demografia escolar (esboçar o que a população escolar será
alguns anos mais tarde).

Os fenómenos demográficos têm uma grande influência sobre as situações da


educação por determinarem a relação entre o número de alunos e o número de

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educadores, o que torna impossível examinar as relações humanas no interior de uma


situação sem ter em conta o referido anteriormente.

Economia da Educação

Para que uma instituição funcione terá que haver orçamento. Mas na obra de
Jean Claude Eicher surgem novas perspetivas sobre as relações da educação e da
economia geral de uma nação. Diz este autor: “mesmo na grande indústria de entre-
duas-guerras (…) o papel da educação era extremamente importante, transmitia
valores da classe dominante na preservação dos seus interesses e assegurando,
embora numa pequena medida, a promoção social das crianças de origem modesta”
(citado por Mialaret, 1998, p.45) . O autor explica depois que, com a segunda guerra
mundial, o mundo mudou significativamente a sua atitude perante a educação de
modo que o nível de formação se tornou um fator determinante no nível de
produtividade. A escola é situada assim entre os fatores que mais atuam sobre a
evolução económica de uma sociedade. Por outro lado, não esquecendo o âmbito
económico, Jacques Hallak (1974, p.261) aborda os problemas de justiça social: “para
sair do impasse, a economia da educação deve deixar de ser exclusivamente
económica e teórica - ou seja, dependente de uma ideologia determinada - e integrar-
se noutros métodos de abordagem” (citado por Mialaret, 1978, p.53) E Hallack conclui
que “A análise económica da desigualdade pelas taxas de rentabilidade foi completada
pela análise das técnicas pedagógicas e pela análise das relações sociais na escola, na
família e nas empresas. (…) Todas as propostas de solução só terão sentido como
experiências sociopolíticas”.

Educação Comparada

A educação comparada é a análise e interpretação de diferentes práticas e


politicas no campo da educação em diferentes países e diferentes culturas. Os seus
principais objetivos são: reunir e classificar todas as informações (num ponto de vista
descritivo-quantitativo) respeitantes aos sistemas escolares e explicar a razão de ser
das coisas analisando os dados historicamente. Não visa a prescrição de regras mas a
compreensão dos atos.
Foi em 1817 que Marc-André Jullien utilizou a expressão “educação
comparada”. Jullien propôs a criação de um gabinete destinado a reunir e depois
transmitir as informações sobre os sistemas e métodos de educação, o que só se viria a
concretizar com o apoio financeiro e administrativo dos organismos internacionais
(BIE, UNESCO, OCDE). Durante muito tempo procurou-se uma metodologia, todavia a
educação comparada distinguiu algumas orientações das quais salientamos as mais
importantes:

a) Considerar a Educação como uma problemática ligada a diversas áreas: politica, religião,
economia, ciência e meio social;
b) Perspetivar o sistema de educação como um organismo dinâmico e em plena mudança;
c) Comparar apenas o que diz respeito a um mesmo sistema;
d) Não se limitar aos factos, buscar teorias e hipóteses;
e) Analisar os fatores significativos;
f) Apresentar os dados num quadro utilizando os métodos quantitativos.

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De uma forma geral: identificar e formular o problema; subdividir o problema em


vários para que cada um seja analisado isoladamente; verificar a importância desses
problemas no mundo; reunir fontes de evidência e exprimir conhecimentos de uma
forma muito simples.
Maurice Debesse (1974) por sua vez enriquece esta anterior perspetiva com aquilo
que chama de “geografia da educação” e supõe:

a) A enumeração das atividades educativas;


b) A localização dos fatos educativos;
c) A descrição metódica destes fatos (pela observação e inquérito);
d) Explicação através da interconexão das relações que mantêm entre si.

Nota: estas dimensões são interessantes para a caraterização de instituições educativas.

II. As ciências que estudam a relação pedagógica

Psicologia da Educação
A psicologia poderá ser apresentada a partir de três domínios: 1) o conjunto das
análises feitas sob o ângulo psicológico, das instituições, dos métodos, das estruturas
de um ensino escolar; 2) o psicólogo pode tentar estabelecer perfis característicos dos
indivíduos que recebem diferentes tipos de educação; 3) por fim pode ser constituída
pelo conjunto de estudos sobre as condutas e os processos (individuais e coletivos)
utilizados ou provocados pelo ato e pela situação da educação (ex: estado dos sujeitos
antes, durante e depois da sua transformação).
Importante distinguir também as duas formas da Psicologia da Educação: a estática
e a dinâmica. A estática estabelece balanços objetivos dos estados psicológicos,
estudando a influência de possíveis variáveis ocorridas na educação. A dinâmica
estuda os sujeitos e as interações que se estabelecem entre si nas situações de
educação, em tudo o que elas têm de vivo e móvel. Por conseguinte alguns problemas
podem ser colocados a esta disciplina:

a) Os problemas da linguagem dado que sem ela parte das comunicações não se
tornam possíveis;
b) Os problemas da aprendizagem que são o pilar central de qualquer ação educativa
e que são inseparáveis das motivações, dos interesses, das necessidades e da
atenção;
c) A análise psicológica do próprio ato educativo enquanto situação e conjunto de
condutas;
d) A psicologia dos métodos e das técnicas pedagógicas (ex: a utilização e os modos
de emprego dos processos psicológicos por parte do educador);

e) O plano de atividade prática que se desenvolve cada vez mais a nível da psicologia
escolar.

Psicologia dos Pequenos Grupos (a integrar na psicologia da educação)


A análise de uma situação de educação supõe a análise dos fenómenos que
regulam o grande grupo e a vida dos pequenos grupos. Para que tal aconteça é

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essencial para o educador conhecer as teorias do funcionamento, da estruturação e


evolução de grupos, e saber adaptar essas teorias à classe. Filloux (1974) resume
algumas variáveis: as formas, os fins do grupo, as comunicações, os papéis e a coesão.
Conclui Mialaret: “A psicossociologia dos pequenos grupos encontra pois, nas
situações de educação, um domínio particularmente rico para analisar e participar
diretamente na análise, na compreensão e na organização destas situações” (1974,
p.56).

Ciências da Comunicação
Não há educação sem comunicação. O que é comunicar? O que é a comunicação?
As ciências da educação são um conjunto de disciplinas que tentam também estudar
as diferentes condições do estabelecimento e do funcionamento das comunicações no
seio de uma situação de educação.
Ciências Didáticas e dos Programas
O problema geral das didáticas não é simples e para o estudar é preciso estabelecer
relações com muitos outros domínios de estudo. A questão principal é a dos objetivos:
porque se dá este ou aquele ensino? A análise destes objetivos deverá ser feita através
de 3 domínios de reflexão: finalidades gerais da educação, finalidades próprias da
disciplina e lugar desta disciplina no conjunto da obra educativa. Em torno desta
interrogação são colocadas quatro questões: O quê? A quem? Como? Avaliação?

 O quê? O conteúdo do ensino não pode ser absoluto e é necessário considerar-se 3


tipos de relações: 1) uma relação privilegiada com os especialistas da disciplina
considerada; 2) o conteúdo dos programas deve estar de acordo com a sociedade;
3) deve satisfazer as necessidades individuais e construir um auxílio fértil e eficaz
ao conjunto do desenvolvimento.
 A quem? Trata-se de conhecer de uma maneira geral o tipo de alunos para se
distribuir o ensino considerado, sendo indispensável saber quais as funções e
atitudes psicológicas necessárias à aquisição da disciplina, bem como os processos
psicológicos aplicados pela disciplina ensinada a fim de poder localizar e resolver as
dificuldades encontradas pelos alunos.
 Como? Há que ter uma visão do conjunto dos métodos gerais da pedagogia e das
técnicas pedagógicas gerais e conhecer as técnicas próprias de cada disciplina.
 Avaliação? Determinam-se os resultados obtidos para se saber se todos os
objetivos foram atingidos. Dever-se-á agir da seguinte forma: tomar em
consideração as possibilidades psicológicas dos sujeitos e uma articulação das
matérias em relação às outras.
Nota: distinguir avaliação sumativa (entrega de testes avaliados) e formativa
(conversa para melhoria das questões erradas). Ver mais abaixo,

Ciências dos Métodos e das Técnicas


“A diversidade dos métodos e das técnicas torna uma empresa árdua”. Para que uma
apresentação seja minimamente inteligível deverá reger-se pelos seguintes pontos de
vista: a oposição dos métodos novos (baseados numa epistemologia construtiva) aos
métodos tradicionais (baseados numa epistemologia de transmissão); a perspetiva do
educador na distinção dos métodos educativos; a função das técnicas audiovisuais; os

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modos de transmissão, os materiais a utilizar. De um modo geral, criticam-se os


métodos tradicionais pelo facto de estes se basearem na imitação e na repetição
impedindo a busca de resolução de problemas e criatividade por parte dos alunos.
Ciências da Avaliação
Anteriormente conhecidas como docimologia, que tentava propor métodos e
técnicas de medida mais objetivos ou, pelo menos, mais rigorosos e tentava
estabelecer meios para tornar as notas mais comparáveis de forma a assegurar mais
justiça escolar. Distingue-se atualmente a docimástica que é a técnica dos exames e a
doxologia que é o estudo sistemático do papel que a avaliação desempenha na
educação escolar. O desenvolvimento dos estudos docimológicos teve consequências
contraditórias:

 A tomada de consciência dos fatores de avaliação e um esforço de integração do


processo de avaliação na educação, passando a fazer-se uma avaliação formativa
além de uma avaliação somativa ou sumativa.
 A necessidade dos exames foi posta em causa.

A existência ou a ausência de exames, os modos de avaliação influenciam o


conjunto de situações de educação bem como a relação professor - aluno e dos alunos
entre si.

III. Ciências da Reflexão e do Futuro

Filosofia da Educação
A Filosofia da Educação e a História da Educação foram durante muito tempo as
únicas Ciências da Educação, mas perderam muito da sua importância com o
desenvolvimento das outras disciplinas.
Dentro do âmbito geral das Ciências da Educação várias opções educativas são
possíveis e é aqui que intervém um dos aspetos importantes da Filosofia da Educação:
a escolha de um conjunto coerente de objetivos na dupla perspetiva de uma coerência
interna e externa. Esta disciplina não se limita apenas à análise das finalidades da
educação, conduz-nos também a uma outra forma de análise e de compreensão das
situações da educação e dá assim à análise uma dimensão que outras ciências da
evolução não lhe podem atribuir.
Ciências sobre o Futuro
Estas ciências não visam traçar planos precisos, mas sim analisar as tendências e
definir perspetivas futuras. A ciência que lhe corresponde é a Planificação de Educação
que teve no passado por objetivo a previsão das necessidades em locais, evoluindo
depois para a abordagem dos problemas colocados pelas políticas educativas e pelas
decisões políticas no que concerne às soluções para dar educação a um país. Mas, no
momento em que as técnicas pareceram estar quase determinadas, a Planificação da
Educação é colocada sobre um novo desafio: dar provas de inspiração para prever e
planificar as relações entre o ensino e um vasto conjunto de problemas:

a) A reestruturação dos papéis e das tarefas no mundo do trabalho;


b) A exigência de participação nos processos de decisões;
c) A necessidade de se eliminar a pobreza nas regiões rurais;

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d) A democratização no ensino;
e) A promoção do aperfeiçoamento da condição humana;
f) Técnicas audiovisuais com aperfeiçoamento da comunicação, mas podendo
provocar agravamento da dependência.

Inter e Intradisciplinaridade nas Ciências da Educação

1. Unidade e Diversidade das Ciências da Educação

Se anteriormente se falava na variedade das ciências sem pôr em causa a sua


unidade, autonomia e especificidade, agora estudam-se os principais sentidos da
palavra educação em todas as suas dimensões e aspetos. Isso consegue-se pela
interdisciplinaridade. Mas é pela relação com o seu objeto (o fenómeno social da
educação) que as diferentes ciências da educação encontram a sua interligação.

2. Intradisciplinaridade

A noção de intradisciplinaridade já nos diz tudo, isto é, um historiador da educação


é sobretudo um historiador, um economista da educação é em primeiro lugar
economista. As relações entre a disciplina mãe e a disciplina aplicada à educação
podem apresentar-se sob duas formas: 1) o domínio da educação é apenas
considerado com base na disciplina-mãe e o domínio da educação analisado com os
instrumentos da disciplina-mãe revelará problemas novos e contribuirá para o
conjunto dessa disciplina; 2) mas o conhecimento profundo das condições da
educação é fundamental a quem pretende estudar a educação sob qualquer ângulo.

3. Pluridisciplinaridade externa

As Ciências da Educação constituem um domínio aberto, apoiam-se em diversas


áreas científicas e é esta colaboração mútua que se designa de pluridisciplinaridade
externa. A pedagogia da geografia não existe sem a ligação com a geografia. O recurso
à estatística não quer dizer que haja uma estatística específica da educação.

4. Pluridisciplinaridade Interna

Uma situação de educação nunca é simples. A explicação pluridisciplinar é sempre


necessária. A pluridisciplinaridade interna constitui a chave da unidade e da autonomia
das Ciências da Educação. Como vimos nos 3 grupos de Ciências da Educação
analisados anteriormente

Referências (a melhorar)
Clerc, Paul (1974) Démographie scolaire. Traité des sciences pédagogiques, t. VI, cap. 7
Debesse, Maurice (1974). Pour une géographie de l´éducation. Traité des sciences
pédagogiques, t.III, cap.15
Filloux, J.C. (1974). Traité des sciences pédagogiques. T.VI, cap.2
Gras, Alain (1974). Sociologie de l’éducation. Textes fondamentaux. Paris, Larousse

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Hallak, Jacques (1974). A qui profite l´école?, Paris, Presses Universitaires de France, 1974,
p.261
Miallaret, G. e Debesse, M. (1974). Traité des sciences pédagogiques. Paris : PUF

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