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Entende-se que esta circunstância (motivo do crime) somente deve ser analisada quando
os motivos não integram a própria tipificação da conduta, ou não caracterizem
circunstância qualificadora ou agravantes, sob pena de bis in idem.
O princípio que feda o bis in idem e ele tem tudo haver com aplicação de pena, pois
no caso dessa circunstancia motivo do crime.
No caput do artigo 121 tem o crime do homicídio simples que a pena de reclusão e
de 6 a 20 anos e no paragrafo segundo do artigo 121 tem o homicídio qualificado e
tem um rol que circunstância qualificadora, se a pessoa mata alguém mediante a
alguma das qualificadoras sabe-se que o agente vai sofrer uma pena mais elevada,
severa. Sabemos que dentre as hipóteses das qualificadoras previstas no parágrafo
segundo do artigo 121 do CP, inciso II é por motivo fútil, exemplo a pessoa quer ser
mais bonita dentre o grupo de amigas só que tem uma que todo mundo acha mais
bonita sendo assim ela vai lá é mata, por um motivo fútil (branca de neve), sendo
assim motivos fútil não pode ser usado para exasperação da pena base, pois o motivo
já foi utilizado como sendo circunstância que qualificou a conduta do agente e se
utiliza esse motivo para exasperar a pena estará valorando duas vezes um mesma
circunstância e acontecendo o bis in idem.
STJ – fala que se o motivo torpe foi utilizado para qualificar o motivo do crime, ele não
pode ser aproveitado para ser considerado negativo – desfavorável ao motivo do crime.
Entende-se que esta circunstância somente deve ser analisada quando as circunstâncias
não integram a própria tipificação da conduta, ou não caracterizem circunstância
qualificadora ou agravantes, sob pena de bis in idem.