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FACULDADE DE DIREITO
NAMPULA
2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE DIREITO
Megue Cecílio
Papaito Juma
NAMPULA
2022
Índice
Lista de abreviaturas..........................................................................................................5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................6
1. DEFINIÇÃO FORMAL DE CRIME.........................................................................7
1.1. DEFINIÇÃO MATERIAL DE CRIME.................................................................7
2. CRIMES ECONÓMICOS FINANCEIROS..............................................................7
2.1. CONCEITO DE CRIMES ECONÓMICOS FINANCEIROS...............................8
3. BEM JURÍDICO TUTELADO..................................................................................8
3.1. BENS JURÍDICOS INDIVIDUAIS.......................................................................9
3.2. BENS JURÍDICOS COLECTIVOS OU SUPRA-INDIVIDUAIS........................9
4. SUJEITOS DE CRIME..............................................................................................9
4.1. SUJEITO ACTIVO................................................................................................9
4.2. SUJEITO PASSIVO.............................................................................................10
5. TENTATIVA DE CRIMES ECONÓMICO............................................................10
6. CONSUMAÇÃO DE CRIMES ECONÓMICO......................................................10
7. NEGLIGÊNCIA E DOLO.......................................................................................10
8. RESPONSABILIDADE DOS AGENTES DOS CRIMES ECONÓMICOS..........11
9. PROCEDIMENTO CRIMINAL E AS PENAS NOS CRIMES ECONÓMICOS. .11
10. TIPOS DE CRIMES ECONÓMICO-FINANCEIROS........................................12
10.1. DEFESA DO PLANO DO ESTADO....................................................................12
10.2. OCULTAÇÃO E ALTERAÇÃO DE INFORMAÇÕES ECONÓMICAS...........12
10.3. NORMAS DE GESTÃO E DISCIPLINA.............................................................12
10.3.1. VIOLAÇÃO DE REGRAS DE GESTÃO..........................................................13
10.3.2. VIOLAÇÃO DA DISCIPLINA TECNOLÓGICA.............................................13
10.4. ABUSO E CORRUPÇÃO......................................................................................13
10.4.1. ABUSO DE CARGO OU FUNÇÃO..................................................................13
10.4.2. FRAUDE.............................................................................................................13
10.5. ABASTECIMENTO PÚBLICO............................................................................14
10.5.1. DEFESA DO ESCOAMENTO...........................................................................14
10.5.2. DESVIO DE PRODUTOS..................................................................................14
11. ESPECULAÇÃO E AÇAMBARCAMENTO.....................................................14
11.1. ESPECULAÇÃO...................................................................................................14
11.1.2. TENTATIVA DE ESPECULAÇÃO..................................................................15
11.2. AÇAMBARCAMENTO........................................................................................15
12. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS................................................................15
12.1. FASES DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAL..........................................16
13. DEVERES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E ENTIDADES NÃO
FINANCEIRAS...............................................................................................................17
13.1. DEVER DE EXAMINAR......................................................................................17
13.2. DEVER DE COLABORAÇÃO.............................................................................17
13.3. DEVER DE SIGILO PROFISSIONAL.................................................................17
14. RESPONSABILIDADE PENAL NOS CRIMES DE BRANQUEAMENTO DE
CAPTAIS........................................................................................................................18
14.1. RESPONSABILIDADE DE PESSOAS SINGULARES......................................18
14.2. RESPONSABILIDADE DE PESSOAS COLECTIVAS......................................18
15. BURLA.................................................................................................................18
15.1. ELEMENTOS CONSTITUTIVO DA BURLA.....................................................19
15.2. TIPOS DE CRIME DE BURLA............................................................................20
15.2.1. BURLAS RELATIVAS A INFORMÁTICA E NAS COMUNICAÇÕES........20
15.2.2. BURLA RELATIVOS A TRABALHO..............................................................20
16. CORRUPÇÃO......................................................................................................21
16.1. CORRUPÇÃO PASSIVA POR ACTO ILÍCITO..................................................21
16.2. CORRUPÇÃO PASSIVA PARA ACTO LÍCITO................................................21
16.3. CORRUPÇÃO ACTIVA........................................................................................21
CONCLUSÃO.................................................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................23
Lista de abreviaturas
Art. ‐ Artigo;
CP -Código Penal;
CFJJ- Centro de formação jurídica e judiciária;
CEF-crimes económicos e financeiro;
N.‐‐Número;
p. - Página.
Prof.- Professor
5
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é de caracter avaliativo e tem como tema Crimes
económicos e financeiros, o tema enquadra-se na área do Direito Público, concretamente na
cadeira do Direito Penal. O mesmo surge no âmbito da orientação do docente da cadeira, o
trabalho gira em torno dos crimes económicos e financeiros, onde ao longo da abordagem
debruçará além do conceito dos crimes económicos financeiros, fará menção dos tipos dos
CEF, sujeitos desse tipo legar de crime, tentativa, consumação, dentre outros aspectos
pertinentes.
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão; e
Bibliografia
6
1. DEFINIÇÃO FORMAL DE CRIME
Segundo a prof. Tereza Beleza o crime pode ser definido em dois sentidos, no
sentido formal e no sentido material. Sendo no sentido formal crime, uma acção típica, ilícita
e culposa1.
1
BELEZA, Teresa Pizarro, Direito Penal, volume I, 2a Edição, p.22.
2
MIRABETE, Júlio Fabbrini, FABBRINI, Renato, Manual de Direito Penal-Pate Geral, Volume I, 27a
Edição, Editora Atlas S.A., São Paulo, 2011, p.55.
3
SILVA, Germano Marques, Direito penal Português, 2a Edição Revista, Verbo editorial, 2001, p. 112.
7
Cumpre já referir que na lei não existe uma definição para Direito Penal
Económico-financeiro.
4
BRAVO, Jorge Reais dos, Manual Sobre Corrupção, Criminalidade Organizada, CFJJ, Maputo, 2010 p.
69.
5
MATTA, P. Saragoça da, O Sistema de Prevenção e Investigação dos Crimes Financeiros, Coimbra
Editora, 2017, p. 84.
6
PRATA, Ana, et all, Dicionário jurídico - Direito Penal e Direito Processual penal, volume II, 3a Edição,
Almedina Editores, Coimbra, 2018, p.69.
8
3.1. BENS JURÍDICOS INDIVIDUAIS
4. SUJEITOS DE CRIME
7
BRAVO, Jorge Reais dos, Manual Sobre Corrupção, Criminalidade Organizada, CFJJ, Maputo, 2010
pp.38-39
9
A colectividade acaba por perder todo o apreço pelas instituições públicas e
pelos agentes económicos, criando-se assim um processo de desagregação moral, gerador de
maior desorientação nos cidadãos, e da maior desorganização na convivência social.
7. NEGLIGÊNCIA E DOLO
8
BRAVO, Jorge Reais dos, Manual sobre corrupção, criminalidade organizada, CFJJ, Maputo, 2010 p. 69.
9
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 05/82 de 9 de Junho, COMISSÃO PERMANENTE DA
ASSEMBLEIA POPULAR, in Boletim da República, I série no 22
10
Nos termos do C.P. art. 02, age com Dolo quem, representando m facto que
preenche um tipo de crime, atua com intenção de realizar. Age ainda com Dolo quem
representar a realização de um facto que preenche um tipo de crime como consequência
necessária da sua conduta10.
Quanto ao Dolo o agente age com intenção de criar danos e esta será aplicada
uma pena de 02 a 08 anos de prisão maior.
ECONÓMICOS
ECONÓMICOS
No que diz respeito ao procedimento criminal desde tipo legal de crime a lei
nos termos do artigo 03 da lei nº 05/82 de 09 de junho, declara que não depende da queixa do
ofendido. Quando a pena das infrações do crime económico é de 2 a 8 anos de prisão maior.
10
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 24/2019 de 24 de Dezembro, Lei de Revisão do Código Penal, in
Boletim da República, I série no 248
11
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 05/82 de 9 de Junho, COMISSÃO PERMANENTE DA
ASSEMBLEIA POPULAR, in Boletim da República, I série no 22
11
10. TIPOS DE CRIMES ECONÓMICO-FINANCEIROS
Importa referir que nesta classificação, a violação das regras do Estado a lei
declara que todo aquele que, com o fim de provocar o incumprimento dos planos e metas
estabelecidas, não cumpri a metodologia, as directivas ou instruções que regem a elaboração e
execução do Plano Estatal Central, dos Planos Territoriais e dos planos das unidades de
produção, será punido com pena de multa até metade do salário anual ou com pena de prisão
até dois anos.
12
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 05/82 de 9 de Junho, COMISSÃO PERMANENTE DA
ASSEMBLEIA POPULAR, in Boletim da República, I série no 22
12
10.3.1. VIOLAÇÃO DE REGRAS DE GESTÃO
A violação de regras de gestão defende que, todo aquele que for directamente
responsável pela desorganização de sectores de produção ou de prestação de serviços, pela
ausência de direcção, de controlo contabilístico ou desorganização contabilística, que causem
prejuízos, é punido com pena de multa até metade do salário anual ou prisão até 2 anos.
10.4.2. FRAUDE
Nessa vertente dos crimes de abuso e corrupção, também é punido a fraude
com uma pena de prisão de 2 anos, todo aquele que, com intenção de obter proveito ilícito
reduzir em erro, a entidade competente para decidir qualquer pretensão e desse modo causar
prejuízo a própria socialista.
13
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 05/82 de 9 de Junho, COMISSÃO PERMANENTE DA
ASSEMBLEIA POPULAR, in Boletim da República, I série no 22
14
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 09/87 de 19 de Setembro, in Boletim da República, I série no 37
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10.5. ABASTECIMENTO PÚBLICO
No abastecimento público encontramos: defesa do escoamento, não
levantamento de mercadorias ou produtos, desvio de produtos, venda de qualidades não
autorizadas, recusa de comercialização de produtos, defesa do aprovisionamento público e
comércios externo não autorizada.
11.1. ESPECULAÇÃO
Por último temos a classificação de especulação e açambarcamento onde a
especulação defende que comete crime de especulação aquele que na venda de produtos ou
serviços estipule ou exija por qualquer forma preços superiores aos ficados pelas entidades
competentes. Este crime é punido com pena de prisão até dois anos e multa igual ao triplo do
valor dos produtos ou mercadorias apreendidas.
15
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 05/82 de 9 de Junho, COMISSÃO PERMANENTE DA
ASSEMBLEIA POPULAR, in Boletim da República, I série no 22
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11.1.2. TENTATIVA DE ESPECULAÇÃO
Constituem tentativa de especulação, punida nos termos da lei:
As acções que alterem a precisão de instrumentos de medição;
A destruição ou ocultação de marcas dos preços existentes nas embalagens e
produtos16.
11.2. AÇAMBARCAMENTO
E temos o crime açambarcamento que defende que será punido com a pena de
prisão até dois anos e multa igual ao triplo das mercadorias ou produtos apreendidos, todo
aquele que, com prejuízo do abastecimento regular do mercado, cometer os seguintes:
Ocultar mercadorias ou produtos;
Recusar ilicitamente a venda de produtos ou mercadorias; e
Adquirir ilicitamente quantidades manifestamente superiores às suas necessidades
mercantis ou à quota fixada.
Segundo os doutrinários, como é o caso do Dr. Bravo, os crimes económico-
financeiros podem ser: o crime de burla, peculato, os crimes fiscais, crimes bancários, crime
de branqueamento de capitais, corrupção.
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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 05/82 de 9 de Junho, COMISSÃO PERMANENTE DA
ASSEMBLEIA POPULAR, in Boletim da República, I série no 22
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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 14/2013 de 12 de Agosto, Lei de prevenção ao Branqueamento
de capitas e financiamento ao terrorismo, in Boletim da República, I série no 64
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ilícitos que revestem especial gravidade, é investido, ocultado, substituído ou transformado e
restituído aos circuitos económico-financeiros legais, incorporando-se em qualquer tipo de
negócio como se tivesse sido obtido de forma lícita, afirmando ainda que o objecto da acção
do ilícito tanto é o dinheiro em espécie como os bens que tenham sido adquiridos com o
mesmo, sejam móveis ou imóveis18.
Genericamente, entende-se por branqueamento de capitais o processo através
do qual se convertem proveitos obtidos de forma ilícita em capitais lícitos, ocultando-se ou
dissimulando-se a natureza, a origem e a titularidade desses mesmos proveitos.
Fase de Colocação, tem como objetivo principal evitar a associação direta da origem
dos fundos com o crime, separando desde logo ambas as situações. Os proveitos são
colocados nos circuitos financeiros, geralmente através de uma instituição financeira,
sob a forma de depósitos em numerário, compra de instrumentos financeiros
negociáveis ou através de bens de elevado valor. Estas movimentações têm,
normalmente, como cenário, países com sistemas financeiros mais fragilizados e/ou
permissíveis19.
Fase Circulação ou Transformação é a fase da dissimulação da movimentação dos
proveitos ilícitos é feita no sentido de dificultar o seu rasto. Após os proveitos terem
sido colocados nos circuitos financeiros, estes são definitivamente distanciados da sua
origem criminosa, neste sentido, é desenvolvido um esquema complexo de transações
financeiras que misturam a movimentação de dinheiro ilícito com quantias legais.
Nesta fase, verificam-se com frequência transferências bancárias internacionais, a
utilização de sociedades em países desenvolvidos e a aquisição de instrumentos
financeiros facilmente disponíveis e que possibilitem uma rotação rápida e contínua.
Fase da Integração, está é última fase, e disponibiliza-se aos criminosos o produto
ilícito depois de ter sido transformado num bem, aparentemente, legítimo. Aqui, os
proveitos ilícitos são integrados formalmente nos circuitos legais, tornando-se cada
vez mais acessível legitimar a origem do dinheiro. As movimentações mais utilizadas
18
LATTAS, António João, DUARTE, Jorge Dias, PATTO, Pedro Vaz, Direito penal e processual penal, 2007,
p.259.
19
MATTA, P. Saragoça da, O Sistema de Prevenção e Investigação dos Crimes Financeiros, Coimbra
Editora, 2017, p.86.
16
nesta fase são a compra de imóveis, valores mobiliários e ativos financeiros,
participações no capital social de empresas e aquisição de artigos de luxo como é o
caso de obras de arte.
NÃO FINANCEIRAS
20
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 14/2013 de 12 de Agosto, Lei de prevenção ao Branqueamento
de capitas e financiamento ao terrorismo, in Boletim da República, I série no 64
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14.RESPONSABILIDADE PENAL NOS CRIMES DE BRANQUEAMENTO
DE CAPTAIS
15. BURLA
21
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 14/2013 de 12 de Agosto, Lei de prevenção ao Branqueamento
de capitas e financiamento ao terrorismo, in Boletim da República, I série no 64
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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 24/2019 de 24 de Dezembro, Lei de Revisão do Código Penal, in
Boletim da República, I série no 248
18
15.1. ELEMENTOS CONSTITUTIVO DA BURLA
A burla é constituída pelos seguintes os elementos:
a) Intenção de obter para si ou para terceiro um enriquecimento ilegítimo;
b) Uso de erro ou engano sobre factos, astuciosamente provocado;
c) Para determinar outrem à prática de actos que lhe causem, ou a terceiro, prejuízo
patrimonial23.
Analisando o primeiro elemento, que é, a intenção de obter um enriquecimento
ilegítimo, resulta nítida a conclusão de que o agente do crime de burla tem de visar obter, para
si próprio ou para terceiro, um enriquecimento não devido, esse enriquecimento ilegítimo
pode ocorrer por diversas formas: mediante um aumento patrimonial dos bens de terceiro ou
do agente.
O agente, obtém a entrega de dinheiro por parte do burlado; mediante uma
diminuição do passivo patrimonial do agente ou de terceiro, o agente leva outrem a satisfazer
uma dívida sua, persuadindo-o que lhe pertencia satisfazê-la); mediante a poupança de
despesas, que são satisfeitas pelo lesado, o agente, devedor de alimentos a outrem, leva o
sujeito passivo a satisfazer esses alimentos no convencimento de que é ele o titular dessa
obrigação alimentar. Essencial é, sempre, que o enriquecimento obtido não corresponda,
objectiva ou subjectivamente, a qualquer direito.
24
LATTAS, António João, DUARTE, Jorge Dias, PATTO, Pedro Vaz, Direito Penal e Processual Penal, 2007,
pp. 249-250.
25
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 24/2019 de 24 de Dezembro, Lei de Revisão do Código Penal, in
Boletim da República, I série no 248
20
16. CORRUPÇÃO
26
BRAVO, Jorge Reais dos, Manual sobre Corrupção, Criminalidade Organizada, CFJJ, Maputo, 2010 p.
246.
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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 24/2019 de 24 de Dezembro, Lei de Revisão do Código Penal, in
Boletim da República, I série no 248
21
CONCLUSÃO
Concluído o trabalho constatou-se que falar dos crimes económicos e
financeiros é de extrema importância, visto que a prática dos crimes económicos e financeiros
e muito verificada a nível mundial assim como também a nível do Ordenamento Jurídico
Moçambicano.
Constatou-se ainda que pela classificação dos bens jurídicos nos crimes
económicos financeiros, o agente da infração ao agir, pode estar convicto que violou o bem
jurídico individual, a doutrina defende que nos crimes económicos e financeiros o infrator
sempre viola o bem jurídico da coletividade.
22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Leis
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 24/2019 de 24 de Dezembro, Lei de
Revisão do Código Penal, in Boletim da República, I série no 248
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 14/2013 de 12 de Agosto, Lei de
prevenção ao Branqueamento de capitas e financiamento ao terrorismo, in
Boletim da República, I série no 64
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 05/82 de 9 de Junho, COMISSÃO
PERMANENTE DA ASSEMBLEIA POPULAR, in Boletim da República, I série
no 22
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei no 09/87 de 19 de Setembro, in Boletim da
República, I série no 37
Doutrina
BELEZA, Teresa Pizarro, Direito Penal, volume I, 2a Edição.
BRAVO, Jorge Reais dos, Manual Sobre Corrupção, Criminalidade Organizada,
CFJJ, Maputo, 2010.
LATTAS, António João, DUARTE, Jorge Dias, PATTO, Pedro Vaz, Direito Penal e
Processual Penal, 2007, Pág. 249-250.
MATTA, P. Saragoça da, O Sistema de Prevenção e Investigação dos Crimes
Financeiros, Coimbra Editora, 2017.
MIRABETE, Júlio Fabbrini, FABBRINI, Renato, Manual de Direito Penal-Pate
Geral, Volume I, 27a Edição, Editora Atlas S.A., São Paulo, 2011.
PRATA, Ana, et all, Dicionário jurídico - Direito Penal e Direito Processual penal,
volume II, 3a Edição, Almedina Editores, Coimbra, 2018.
SILVA, Germano Marques, Direito Penal Português, 2a Edição Revista, Verbo
editorial, 2001.
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