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Alta Floresta - MT
2022
LORRAINE RABELO SILVA
Alta Floresta - MT
2022
LORRAINE RABELO SILVA
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. (Nome do orientador)
UNEMAT
________________________________________
Prof. (Nome do professor avaliador)
Instituição
________________________________________
Prof. (Nome do professor avaliador)
Instituição
RESUMO
The present work defends the possibility of civil liability of the adopter in cases of
withdrawal of the measure during the coexistence stage, so that the psychological
damage caused in these children and adolescents can be permanent and irreparable
in several aspects. The period called coexistence stage cannot serve as a test phase
for adopters because it is not about objects, but human beings who need their rights
to be protected, these children are in a state of vulnerability, fragility and are
anxiously waiting for a family that will actually welcome, care for, guarantee them
their right to a family life and when all this expectation is frustrated, it can actually
bring several problems to this infant, being extremely important to repair the damage
caused. During this period, the return of this child is not prohibited, but it is clear that
they are circumventing the ECA, and there are constitutional principles stamped in
our Constitution that have been disrespected.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 66
1 ADOÇÃO –PRESSUPOSTO HISTÓRICO .............................................................. 8
1.1 A Adoção e seus aspectos normativos ........................................................ 100
1.1.1 Do estágio de convivência................................................................................ 13
1.1.3 Do Poder Familiar ............................................................................................ 13
2 DA RESPONSABILIDADE CIVIL .......................................................................... 17
2.2 Função da reparação civil .................................................................................. 10
2.3 Da Responsabilidade Civil Subjetiva .............................................................. 10
2.3.1 Do dano ......................................................................................................... 210
2.3.2 Relação de causalidade ................................................................................... 23
2.3.3 Conduta humana ............................................................................................. 10
2.4 Da Responsabilidade Civil Objetiva e o Abuso de Direito ............................. 10
3 DA RESPONSABILIDADE CIVIL EM CASOS DE DEVOLUÇÃO DO ADOTANDO
NO ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA ........................................................................... 28
3.1 A Aplicação da responsabilidade civil pelo abuso de direito nos casos de
desistência da medida no estágio de convivência .................................................... 30
3.2 Da expectativa gerada na criança ou adolescente ............................................. 32
3.3 Visão dos tribunais quanto a probabilidade de indenizar o adotando quando
ocorrer a desistencia durante o estágio de convivência ........................................... 34
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 38
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 441
ANEXO .............................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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INTRODUÇÃO
feudais ou então para a igreja, além disso como os filhos eram vistos como uma
dadiva divina aos cônjuges, e não os ter era visto como um castigo, o pensamento
religioso assentia que a infertilidade não poderia ser suprida com a capacidade de
adotar. No entanto retorna os regulamentos no direito romano, com a constituição do
Código de Napoleão, em 1804 na França, Napoleão era um defensor da
incorporação da adoção no Código Civil que se encontrava em de criação, pois
devido não conceber filhos com sua imperatriz cogitava a adoção. Dessa forma, logo
após o estabelecimento do Código de Napoleão, a adoção passa a ser amparada
em todos documentos legais ocidentais. Assim sendo a adoção passa a ser uma
forma de dar filhos a quem não conseguia tê-lo. No entanto, com o passar dos anos,
houve uma alteração em sua finalidade, nos dias atuais por exemplo significa dar
uma família aquele que não a detém (BORDALLO,2021, p.350).
Destarte, no século XX o aumento da adoção ocorreu no final da 1ª Guerra
Mundial, devido a catástrofe da guerra ocasionar em várias crianças abandonadas e
órfão, de modo que abalou a população, acarretando assim que adoção retornasse
com mais abrangência. No Brasil a adoção sempre possuiu previsão legal, já em
Portugal existia a perfilhação o qual era bem mais limitado que a adoção, ao passo
que tal instituto era restrito aos nobres e permitido ao povo, a perfilhação vigeu no
Brasil através de Lei de 1828, no entanto era escassa a adoção. Entretanto no
Código Civil de 1916 a adoção estava amparada nos artigos 368 e 378, no entanto
em 08 de maio de 1957 a Lei 3.133 acabou por modificar o Código Civil, com o
intuito de melhorar a organização da adoção de modo que esta possuísse maior
cumprimento, alterando assim a idade mínima dos candidatos para a adoção há 30
anos.
Entretanto a Constituição de 1988 incorporou uma inovação ao direito de
família, continuamente, para a adoção. Em conformidade a esse ordenamento
jurídico sobrevém a lei 8.069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do
Adolescente, o qual assegurava uma inovação ao instituto da adoção, por exemplo
no que diz respeito a adoção de crianças e adolescentes que era regulamentada
judicialmente, enquanto a adoção de maiores de 18 anos era regulamentada por
meio do Código Civil e realizada através de escritura pública. Portanto com o
estabelecimento do Código Civil de 2002, passou a regulamentar a adoção de forma
única, sendo que qualquer que for a idade do adotando será pelo meio judiciário.
Porém a parte que tratava da adoção no Código Civil foi revogada pela Lei
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Dessa maneira, se observa que não é de um negócio jurídico, mas sim um ato
jurídico em sentido estrito, assegurados por lei. Ademais a adoção sempre vai
precisar de interposição legal do código vigente, não importando se tratar de
menores ou maiores, necessitando assim de ser inscrita no registro civil por meio de
mandado conforme dispõe o artigo 47 do Estatuto da criança e adolescente.
Sendo que a ação para a adoção transita na Vara da infância e juventude em casos
de menores e nos casos de maiores na Vara da família, nos dois casos a
competência é do juízo no qual o adotando encontra-se, sendo necessário a
manifestação do Ministério Público devido se tratar de um processo que envolve o
estado de pessoas e a ordem pública (TARTUCE,2020, p.1366).
Portanto é valido ressaltar que somente poderá se valer da adoção quando
esgotados todos os recursos de subsistência dessa criança ou adolescente em sua
família natural ou extensa segundo consta no artigo 39 §3º do Estatuto da Criança e
do Adolescente, segundo previsão legal do mesmo instituto a família natural é
formada pela união dos pais ou qualquer um deles e seus descendentes, enquanto
que a família extensa se entende pela união de parentes próximos com as quais o
infante convive e possui um vínculo ou afinidade(TARTUCE,2020, p.1367).
Neste viés, é notório que a busca pela permanecia dessa criança ou adolescente em
sua família biológica acaba por dificultar no processo de adoção por ser um
processo moroso, e quanto mais essa criança ou adolescente cresce, maior será a
dificuldade em inseri-lo em uma nova família.
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tutela legal do adotante por um período considerável para que se consiga realizar
uma avaliação de modo a comprovar a construção de um vínculo entre as partes
(art.46 § 1º ECA). No entanto, tal instituto fora consideravelmente modificado, sendo
que a simples guarda de fato não permite que seja dispensado o estágio de
convivência (art.46 § 2º).
No que tange a adoção internacional, o regulamento de 2009, assegura que o
período seria de no mínimo 30 dias, sem nenhuma ressalva, entretanto com o
advento da Lei 13.509/2017 passou a assegurar que no que se refere a adoção por
candidatos residentes ou domiciliados fora do pais o estágio de convivência ocorrerá
em no mínimo 30 dias e no máximo em 45 dias podendo ser adiando por igual
período apenas uma vez, sob fundamento e autorização de autoridade judiciária
(art.46 § 3º do ECA). No final do prazo previsto em lei, a equipe multidisciplinar
apresentará um laudo, sugerindo ou não a efetivação da adoção ao magistrado.
(TARTUCE,2020, p.1374).
Neste viés, Veronese e Silveira citado pela autora Tarciane Isabel Conrad
doutrina na proteção integral, para que não desrespeito os direitos inerentes a essa
criança ou adolescentes, e havendo uma extrapolação na imposição de obediência
aos pais, será imposto a este uma responsabilização por abuso de direito, com base
nos artigos 927 e 187 do Código Civil. (QUEIROZ,2022, p.1098).
Destarte, pode existir a suspensão, a extinção e perda do poder familiar, a
primeira é uma sanção com um grau menos intensivo, sendo que é utilizada quando
os pais abusam de seus direitos sobre os filhos, não sendo uma medida
permanente, como dispõe o artigo 1.637 do Código Civil
2 DA RESPONSABILIDADE CIVIL
Esta ideia de reparar, punir e educar nada mais é que impedir que praticas
delituosas se propaguem pela sociedade o indivíduo precisa de limites para que os
direitos humanos sejam resguardados, sendo de extrema importância a
19
A responsabilidade Civil subjetiva era o que regia o Código Civil de 1916, pois
todo a sistematização de responsabilidade estava ligada a culpa comprovada, no
entanto com o passar do tempo ao longo do século XX ocorre uma grande evolução
em se tratar de responsabilidade civil, que passa da culpa provada para a
responsabilidade objetiva, entretanto a responsabilidade subjetiva sempre está
presente pois decorre de um princípio superior o qual ninguém pode causar dano a
outrem (CAVALIERI,2020,p.34).
No código de 2002 a responsabilidade objetiva é a que prevalece pois é um
sistema que foi construído no decorrer do século XX, através de leis especiais, no
entanto, a responsabilidade subjetiva sempre será imposta quando não encontrado
disposição legal expressa dispondo sobre a responsabilidade objetiva. Arnaldo
Rizzardo dispõe que:
2.3.1. Do dano
Diante disso, observa-se que o dano ou prejuízo nada mais que uma lesão a
um direito jurídico amparado, sendo ele patrimonial ou não, ocasionado por uma
ação ou omissão do indivíduo ofensor. E a obrigação que assim surge pelo dano
causado é a de indenizar o ofendido com o intuito de reparar o dano, e ter assim
efeito coercitivo contra o ofensor, de maneira que a sociedade em um todo esteja
ciente que a prática de tal ato pode gerar a obrigação de reparar o feito.
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a existência de um dano, além do mais o dano precisa ser provado pela pessoa que
está alegando, com o propósito de que o aplicador do Direito assente o valor
indenizatório, e assim satisfazer o direito do ofendido.
adquiridos diante da conduta do agente. Dessa forma verifica-se que que o nexo de
causalidade é pressuposto indispensável em qualquer que seja a responsabilidade
civil, assim sendo pode se falar em responsabilidade sem culpa, em contrapartida
não existirá responsabilidade sem o nexo causal (FILHO,2020, p.56).
Haja vista, insta salientar que não basta simplesmente que o indivíduo tenha
cometido um ato ilícito ou que o ofendido tenha sofrido um dano, faz se necessário
que o dano tenha sido ocasionado pela ilicitude do agente e que exista entre eles
uma junção de causa e efeito. Sendo indispensável que tal conduta ilícita se refiram
a causa do dano, e que o dano suportado pelo ofendido seja decorrente desse ato.
resultado antijurídico, enquanto que na culpa a conduta surge licita vindo a ser ilícita
na proporção em que se desvia do modelo socialmente apropriado
(CAVALIERI,2022, p.41). Segundo bem menciona Cavalieri Filho
Dessa forma, é notório que a regra é que a conduta do indivíduo faz surgir a
ilicitude e consequentemente o dever de indenizar. A conduta do agente sempre irá
existir, não importando se com dolo ou culpa o que realmente vai importar é a
maneira como o agente efetuará o dano, e conforme o dano causado este será
obrigado a repara-lo, para que assim seja alcançado o Direito pelo ofendido.
Esse tema, além de atual e relevante por dizer respeito a uma nova
perspectiva do Direito da Criança e do Adolescente, com a
consequente reparação por parte de quem gera uma legítima
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“abuso do direito” e conforme menciona Filho citado pelo autor Guilherme Carneiro
Rezende
(...) o abuso de direito (...) foi agora erigido a princípio geral, podendo
ocorrer em todas as áreas do Direito (obrigações, contratos,
propriedade, família) pois a expressão ‘o titular de um direito’
abrange todo e qualquer direito cujos limites foram excedidos.
(FILHO,2005, p.171 apud REZENDE,2014, p.91).
adoção, o que de fato gera grandes problemas a esses menores, que acabam sendo
prejudicados por irresponsabilidade de terceiros.
Ademais conforme acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo mencionado
foi reconhecido o dever de indenizar visto que os dano causado aos menores é
evidenciado
Segundo acordão o casal exercia a guarda das crianças por mais de quatro
anos, e houve a manifestação pela desistência em relação a um dos irmãos após
gerar vínculos afetivos irrefutáveis, como também a desistência em relação ao irmão
mais novo por não aceitar o irmão mais velho, os adotantes alegaram que não tinha
a intenção de adotar a criança mais velha, porém foram induzidos ao feito, que
passaram a exercer a guarda regular dos dois irmãos.
No entanto, segundo conclusão do setor técnico os adotantes não pretendiam
dar seguimento da adoção do irmão mais velho há algum tempo, tendo prologado o
feito esperando serem convocados pelo fórum, se mantendo inerte a está situação,
deste modo é nítido que toda essa circunstância podia ter sido evitada, pois desde o
início é demostrado a insatisfação dos adotantes em relação à criança com mais
idade. Entretanto faz se necessário um acompanhamento minucioso da equipe
técnica, pois evitaria a desistência tardia desses adotantes, e consequentemente os
traumas causados a esses menores.
Em consonância decidiu o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
CONCLUSÃO
dessa fase para fazer a devolução desse menor, não se importando com os danos
que causará a este.
Portanto é nítido que esse menor sofre um abalo psicológico muito grande
com essa devolução, não importando se esta ocorrer antes ou depois da sentença
transitar em julgado, pois é impossível evitar que esse infante não crie expectativas
ou se envolva com aquela nova família, o sofrimento será o mesmo, configurando
assim um dano moral, pois reviver esse abandono acarreta nesse menor o
sentimento de culpa, rejeição, abalo emocional, que tende a influenciar em seu
desenvolvimento.
A preparação dos adotantes para o recebimento desse menor é
extremamente importante, a fim de evitar que práticas como esta continuem
ocorrendo, e responsabilizar o adotante por meio de indenizações, obrigações de
pagar alimentos, ou custear tratamentos psicológicos a essas crianças e
adolescentes, desestimulará que futuros adotantes pratiquem o mesmo ato. É
necessário que os candidatos a adoção entendam a seriedade desse processo, pois
estando cientes de quão sério é esse procedimento impedirá que essas devoluções
imotivadas continuem acontecendo.
Entretanto é nítido que a indenização por danos morais não solucionará todos
os danos e traumas psicológicos germinados nesses menores, porém é um meio
para custear os tratamentos necessários para que estes consigam superar da
melhor forma possível os traumas vividos, bem como desestimular que praticas
assim continuem acontecendo no dia a dia forense. Embora a lei não proíba a
desistência da adoção durante o estágio de convivência, devido a sentença não ter
transitado em julgado alguns tribunais reconhecem o abuso de direito por parte dos
adotantes, responsabilizando estes a indenizar esses menores.
Conclui-se assim que a aplicação de responsabilidade civil aos pretendentes
a adoção mencionadas no presente trabalho, visa a garantia da proteção integral
que é direito dessas crianças/adolescentes e impedir que práticas como estas
continuem a prejudicar esses menores, e desencorajar futuros candidatos a iniciar o
processo de adoção sem que estejam de fato preparados para as adversidades que
surgirão no decorrer desse processo, devendo estes nutrir a ideia não apenas de
serem pais, mas sim de dar um lar, amparar uma criança que se encontra em uma
instituição de acolhimento em decorrência de um abandono, isto é, uma criança
cheia de medo e traumas já vivenciados. Assim sendo, que utilize da adoção de
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REFERÊNCIAS
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42
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QUEIROZ, Mônica. Manual de Direito Civil . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN,
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Maria Espezim dos; FAGUNDES, Eduardo da Silva; ROSA, Conrado Paulino da;
SOUZA, Fabiana Munhoz; GRAJZER, Deborah Esther; SCHLINDWEIN, Luciane
Maria; CONRAD, Tarciane Isabel; CRISPIM, Carlos Alberto. A criança e seus
Direitos: entre violações e desafios. Porto Alegre: Fi, 2019.
ANEXOS
1. Jurisprudências