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PCR NA GESTAÇÃO

Prof. Dr. Rone Peterson

Victor de O. A. Albergaria

Questão 1 - Que características tornam a PCR na gestante um evento mais grave e com mau
prognostico?

A fisiologia circulatório e do circuito cardiopulmonar na gestantes sofrem alterações em


comparação com as pacientes não grávidas. Entre diversas alterações, temos o aumento da
quantidade de sangue nas gestantes, contudo o aumento da quantidade dos eritrocitos não é
proporcional ao aumento do plasma. Aumetno do débito cárdiaco, da frequencia cardiaca,
diminuição do retorno venoso, diminuição da resistencia periférica e da pressão pulmonar.
Associado a isso, aumento de 20% do consumo de O2, além do sequestro de sangue pela
própria placenta.

Questão 2 - Quais as principais causas de PCR na gestante?

A principal causa que leva a gestante a uma PCR é a hipoxemia. Entre as principais etiologias
temos a embolia pulmonar, hemorragia, sepse, cardiomiopatia periparto, AVC e pré-
eclâmpsia/eclâmpsia.

Questão 3 - Qual a quantidade de pessoas ideais no BLS para gestante? Quais as funções de
cada um?

A equipe ideal é de 6 pessoas. Liderança, compressor, via áerea, venóclise/monitor, controle do


tempo e laterizaodr do útero/realizador do parto.

Questão 4 - Qual a proporção de compressões:ventilações sem suporte de via aérea e com


suporte de via aérea?

30:2. Com suporte de via áerea deve ser uma ventilação a cada 6 s, sem alternar com as
compressões.

Questão 5 – Quais são os ritmos chocáveis e os não chocáveis?

FV e TVSP. Assistolia e AESP

Questão 6 – Qual a carga a ser feita do choque se o aparelho for Monofásico ou Bifásico?

Mono – 360J
Bifásico – 120 – 200J

Questão 7 – Nos ritmos não chocáveis, como dever ser a ressuscitação química?

Adrenalina o mais rápido possível e proceder a IOT.


Questão 8 – Comente o vídeo 1 (caso real), considerando que a paciente estava em Assistolia.
O que melhoraria na assistência?

Infusão de adrenalina 1mg, com flush de 20ml, RCP de qualidade, IOT e procura da causa base

Questão 9 – Comente o vídeo 2 (caso real).

Parte da sequência da cadeia da sobrevivência foi quebrada. Apesar de ter terminada em


sucesso, várias falhas durante o processo poderia ter resultado em um final trágico. Primeiro, o
rapaz não se atenta por ser um cenário de trauma, não tendo o cuidado para uma possível
TRM ao levantar a cabeça da paciente para realizar a ventilação. Segundo, ele se estende
demais para realizar as duas ventilações, atrasando o reinicio da RCP, que é o fundamental na
PCR. Além disso, após a chegada dos socorristas, estes não portam o DEA, para analisar o ritmo
de parada, AESP/Assistolia e FV/TVSP. Nesse sentindo, o final da cadeia do suporte avançado de
vida ficou comprometido.

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