Octávio César Augusto, 1º Imperador de Roma inaugurando um novo
regime: “O Principado”
Respeita as instituições da Republica (Senado, Comícios e
magistraturas) mas retira-lhes os poderes
Institui o Principado para não ferir os sentimentos republicanos
Cria uma administração imperial sob o seu poder
Funda um regime, ao mesmo tempo republicano
e monárquico O MODELO ROMANO Os pilares do Império: o Poder Imperial
Órgãos de Poder do Principado
O MODELO ROMANO Os pilares do Império: o Poder Imperial
O PODER IMPERIAL: 1)O controlo dos órgãos da República
O Imperador chefia todos os órgãos da administração central (Senado, Comícios e Magistraturas)
• O Senado: Apesar de manter algum poder legislativo e a administração de
Roma, da Itália e das província pacificadas, viu o imperador reduzir o seu número (600) e os seus poderes (deixa de controlar o exército e a política externa).
• Os Comícios só passam a reunir para a nomeação dos Imperadores, que
aí recebia o “Poder Tribunício”
• As Magistraturas (as tradicionais e as novas) não são mais do que meros
cargos públicos em total obediência ao Imperador. O MODELO ROMANO Os pilares do Império: o Poder Imperial
O PODER IMPERIAL: 2) A Nova Administração Imperial
• O Conselho Imperial: Era o órgão consultivo e deliberativo composto
por senadores e magistrados escolhidos pelo imperador e que o ajudavam na administração do Império e na preparação das leis.
• O Corpo de funcionários Imperiais: Prefeitos, Legados, Procuradores,
Curadores e Secretários que levavam o poder imperial às cidades e às províncias do Império.
• A Guarda Pretoriana: Corpo militar privativo do Imperador, comandado
pelo Prefeito do Pretório cuja finalidade era garantir a segurança pessoal do Imperador e a manutenção da ordem pública. O MODELO ROMANO Os pilares do Império: o Poder Imperial
• O PODER IMPERIAL: 3) O Culto ao Imperador
• O Imperador de Roma recebe o título de AUGUSTO, um título divino
até aí reservado aos deuses. O Imperador passa a ser divinizado.
• Esta divinização de origem oriental é feita por Octávio de forma
prudente para não chocar os romanos:
– nas províncias adora-se o Imperador.
– em Roma apenas se veneram as “virtudes imperiais”, ou seja, os
benefícios da existência do governo imperial: “VITÓRIA AUGUSTA”, “JUSTIÇA AUGUSTA”,” PAZ AUGUSTA”, “LIBERDADE AUGUSTA” O MODELO ROMANO Os pilares do Império: o Poder Imperial
• Ao morrer em 14 d.C., o Senado confere a Octávio o título de DIVUS
(Deus), com um corpo de sacerdotes para assegurarem o culto ao Imperador, que se espalha por todo o Império.
• Os imperadores que se seguiram foram também agraciados com o
título de Augusto.
• O Culto Imperial passa a ser associado ao culto à cidade de Roma,
vista como força superior, predestinada a governar o mundo e que trás a paz, a prosperidade e a justiça aos povos. O MODELO ROMANO Os pilares do Império: o Poder Imperial
• A personificação da cidade de Roma aparece ligada a uma figura
feminina armada, que acaba por ser objecto de culto, transformada em “DEUSA ROMA” – Thea Roma ou Roma Aeterna.
• Para o seu culto construíram-se Templos em todo o Império.
• Este culto simultâneo ao Imperador e a Roma tornou-se mais um
elemento de união política e ideológica que enaltece os benefícios da dominação romana: uma espécie de devoção cívica que passa por cima das diferenças populacionais e é capaz de unir os diferentes povos do Império