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Ato ilícito - Violar um dever (Ex: matar alguém) violação de normas que criam deveres.
Ato ilegal – Não acatamento de um ónus (Ex: compra e venda de um imóvel necessita
de uma escritura, exigida pela lei, para interesse do comprador e do vendedor). O ónus
é um dever de um indivíduo para satisfação de interesses próprios.
O ato ilícito acarreta sanções.
Noção de Direito: é um sistema de normas que não regula a vida do homem em
sociedade e este sistema de normas e valores radica no povo e por isso quando se
estuda direito não interessa saber o que alguém tem a dizer, mas sim o que a
comunidade tem a dizer (Normatividade comum) É assistido por coercibilidade.
Normas são enunciados que diz o que se pode e não pode fazer. A estrutura da norma
é constituída com previsão e estatuição.
Já a dignidade da pessoa humana depende de cada um.
Estado de direito: o conceito de direito é vago e vai depender do leitor. Em Portugal os
portugueses podem caracterizar, definir o direito.
Estado direito democrático: é a lei porque a lei é que é feita democraticamente. Foi
considerado em 84.
6/10
Direito objetivo:
Direito subjetivo: "o puder fazer" - permissão normativa de aproveitamento de um
bem
António de dois metros campeão mundial de box categoria pesados, namora com
Benedita, rapariga franzina, professora de filosofia que nada faz e nada sabe de
desporto.
Benedita encantada com Carlos, acaba o namoro com António. Este, louco de ciúmes
faz uma espera a benedita à saída da escola onde esta trabalha. Eram 22h quando esta
sai da escola, encaminhando-se para o carro, numa rua deserta pela muita chuva que
caía. Junto ao carro António diz a benedita: "se não és minha de ninguém serás";
António prepara-se para desferir violento soco na cara de benedita; aterrorizada esta
atira-se ao chão pega numa pistola que Carlos lhe tinha emprestado e dispara sobre a
cabeça de António, matando-o.
RESOLUÇÃO
Outra resposta:
Não chegou a haver uma agressão da parte de António
Sugestões importante
1. Não usar a primeira pessoa do singular
2. Evitar formas timias que afetam o discurso (ex: acho); em contrapartida usar
por exemplo o "nós" ou o impessoal (ex: conclui-se, considera-se, constata-se)
18/10
Caso nº 2 (variante do 1)
RESOLUÇÃO
Benedita dá um tiro na perna de António e continua a disparar com a pistola sem lhe
acerta (sem o matar) e estes atos para se considerarem legítima defesa têm de se
verificar os critérios para se considerar de facto atos de LD. Como não ser possível
resolver pelos meios normais (a rua estava deserta), uma agressão atual o que aqui se
verifica uma vez que António tentou agredir Benedita com um soco na cabeça e a
proporcionalidade do ato que também se verifica, pois António era lutador de boxe
profissional e o seu murro iria levar à morte de benedita se esta não tivesse dado o tiro
na sua perna para se proteger. Os disparos têm com base no art. 337 nº1 o objetivo de
afastar uma agressão atual e contrária à lei contra a pessoa. Benedita não tem assim
de indemnizar António pois o seu ato foi lícito.
Já a ação de António não é uma ação de Legitima defesa porque os pressupostos não
foram preenchidos, uma vez que, de acordo com o artigo 337°/1 CC, a ação tem de
afastar uma agressão atual e contrária à lei. Apesar da ação de António de ferir a mão
de benedita ser atual e impedir a continuação dos tiros, não reage a uma ação
contrária à lei, visto que a ação da Benedita foi lícita. António tem assim de indemnizar
Benedita, porque o António é aquele que com dolo praticou um ato ilícito e causou
danos (ferimentos) no disposto do artigo 483 do cc.
Fundamento legal: só pode evocar a legitima defesa se for um ato contrário á lei
20/10
25/10
Artigo 203 crp diz nos qual a fonte de direito. Está presente na resolução de qualquer
caso jurídico.
27/10
Diferença entre fonte de direito e direito: conjunto das normas criadas e relevadas
Diferença entre Regulamento corporativo e norma corporativa:
O legislador pensa e põe em texto. Este é interpretado pelo juiz que assim chega ao
que foi pensado pelo legislador.
Ato legislativo: é sempre o ato de pensar e decidir mas nem todos essas atos
legislativos estão a criar direito.
Jurisprudência em Portugal
Exceção: Acórdãos com força obrigatória geral do TC e do STJ são fonte de direito.
Art. 218
Caso nº 3
António, por ciúmes, prepara-se para agredir Bernardo, à porta da casa deste, já de
noite e depois de se certificar que ninguém assistiria à agressão. Bernardo, mais fraco
e com medo, foge, correndo. António corre atrás de Bernardo, tentando alcançá-lo.
Um pouco adiante, Bernardo vê uma bicicleta sem cadeado; monta-se na bicicleta e
consegue, finalmente, escapar do seu perseguidor.
No dia seguinte, entrega a bicicleta, devidamente cuidada, de modo a que nenhuma
deterioração existisse, ao dono, Carlos. Este exige-lhe o pagamento das despesas de
táxi, tidas na véspera, por não ter podido usar a bicicleta. Bernardo responde dizendo
que o responsável é António.
Diga se o pedido de Carlos é procedente, comentando a defesa de Bernardo.
RESOLUÇÃO
03/11
Tentativa de agressão
Bernardo não atacou António para afastar a agressão
Dano patrimonial infringindo a Carlos por parte de Bernardo que são as
despesas do táxi
Não preenche a condição de ilicitude o furto praticado por Bernardo
Existe um dano material que pode ser alvo de indemnização ou não
Considera-se que não existe obrigatoriedade de bernardo indemnizar Carlos
Não é uma ilicitude
O tribunal pode decidir relativamente ao António
Coloquem num estado de necessidade
Comentários
O nuno pode dizer que o Carlos teve danos mas não existiu destruição de coisa
alheia como disse a Madalena
O nuno começa por fazer um resumo do enunciado mas na vida real uma
sentença tem uma parte que é a matéria de facto (o que aconteceu de
provado). A técnica do nuno é perigosa porque ao fazer o resumo faz um
resumo que a seguir o pode influenciar na procura da resolução. Sugestão é
não trabalhar com o resumo e sim começar logo a resolver.
Porque é que o Nuno nos fala em furto? O nosso problema é de indemnização
não de furto. Em vez de furto usar a palavra usar ou agarrar
O tribunal não pode condenar o António porque o tribunal não pode condenar o
António sem ele ser parte em tribunal.
Palavra "pode", ou seja, tem o poder de decidir
08/11
Caso nº 4
A AR, cria uma lei, já publicada, pela qual constitui o ministério das alterações
climáticas , competente para coordenar todas as políticas com significativa influência
no clima. Conclua a cerca da validade do diploma
RESOLUÇÃO
15/11
Caso nº 5
RESOLUÇÃO
17/11
Caso nº 6
RESOLUÇÃO
22/11
Variante do caso 6
RESOLUÇÃO
24/11
RESOLUÇÃO
Uma lei retroativa é uma lei que vai regular factos jurídicos e efeitos de factos jurídicos
que foram regulados pela vigência da lei antiga.
Com base no artigo 12º nº 1 segunda parte a lei mesmo que lhe seja atribuída eficácia
retroativa os efeitos já produzidos ficam ressalvados, portanto, caso houvesse
prestações em falta de António a partir da entrada em vigor da lei, só a estas se
aplicaria esta lei, uma vez que as prestações já pagas são anteriores à nova lei.
Reparos:
O que são os efeitos?- obrigação ao pagamento das prestações
Quais os factos - contrato da compra e venda e o tempo (vencimento do
pagamento) 296 a 336
Efeitos já produzidos tem um significado que são as obrigações que já
venceram (efeito que decorre da mistura de dois factos a cima referidos)
A lei nova vai aplicar-se a que obrigações? Ás restantes 7
Caso nº 8 - Variante
A lei agora vem dizer: "A presente lei aplica-se desde 1 de janeiro de 2021"
RESOLUÇÃO
29/11
Suponha que no dia 2 de agosto de 2022 entrou em vigor uma lei da assembleia da
Republica que estabelece: "os contratos de compra e venda de pintura, cujo preço seja
superior a 500 000€, requerem documento particular autenticado, sob pena de
nulidade."
Em outro artigo estabelece: " a presente lei é aplicável aos contratos celebrados desde
1 de janeiro de 2015 inclusive aos que tenham sido objeto de apreciação judicial
mediante sentença transitada e julgada
Conclua á cerca da validade ou invalidade da referida norma sobre aplicação temporal
sobre a lei.
RESOLUÇÃO
A lei, porque assim quis o legislador, é retroativa extrema, pois a presente lei é
aplicável aos casos já celebrados/julgados desde 1 de janeiro de 2015.
A presente lei viola o artigo Nº282º Nº3, que estabelece que ficam ressalvado os casos
já julgado, na materias consagrados neste disposto, salvo a contrariedade do tribunal
constitucional.
Uma vez a validade de uma lei depende da sua conformidade com a constituição,
observado no disposto do artigo 3 Nº3. Por esta lei ser invalida por infringir o disposto
na constituição da república ou nos princípios nelas consagradas são inconstitucionais
de acordo com o artigo 277º/1 .
06/12
Caso nº9
RESOLUÇÃO
Costume fonte de direito é mediata mas na lei do curso é imediata pois não esta
dependente da remissão legal
O costume contrário à lei é inadmissível
O costume para além da lei é um costume que integra lacuna
Caso nº10
RESOLUÇÃO