Você está na página 1de 5

Direito Penal I – 1º semestre – 2º Ano

04/01/2021

Ilicitude enquanto patamar da teoria geral da infração penal:

• Quando nós estamos a apreciar uma conduta penalmente relevante a primeira coisa que temos que fazer é
perceber se estão preenchidos todos os elementos do tipo. Se o crime for de resultado tem de se verificar se
há o nexo causal entre o resultado produzido e a ação levada a cabo e se assim for afirmamos que a conduta é
típica. Se a conduta é típica importa analisar se ela é lícita. Se A disparou um tiro no pé de B então A
preencheu todos os elementos do tipo do crime de ofensas à integridade física. Somos tentados a dizer que
esta conduta é ilícita e é verdade porque o juiz que fizemos diz respeito ao bem jurídico ofensas à integridade
física. Só que no plano da ilicitude vamos perguntar também: porque é que deste o tiro no pé de B?, ou seja,
verificado que houve ofensa a integridade física de B temos de verificar se houve alguma razão especial para o
A ter dado o tiro no pé de B. No fundo, temos que fazer isto para percebermos se a conduta do A está
justificada. Quando dizemos causa de exclusão de ilicitude é a mesma coisa que dizermos causa de
justificação. A dá o tiro em B, porque B estava a levar a cabo um assalto à casa de A, então a conduta de A

está justificada por uma causa de justificação designada por legítima defesa. Quando vou ver porque é que a
conduta foi levada a cabo verifico que aquilo que levou o agente a cometer o facto típico e num primeiro
momento considerado ilícito transfigura-se num facto lícito. Uma vez considerada lícita, o direito penal retira-
se tanto que o juiz simplesmente encerra ali o processo.

• As causas de justificação são uma espécie de contrário das normas incriminatórias. As normas onde estão
incluídas as causas de exclusão de ilicitude são normas que dizem que a conduta passa de ilícita a lícita desde
que verificados os pressupostos da causa de justificação que estamos a invocar. Não obedecem ao princípio da
tipicidade, não são apenas aquelas que estão previstas no código penal (artigo 31 do código penal). As causas
de justificação são todas aquelas que se encontrem previstas noutro diploma legal. No código civil tem uma
causa de exclusão de ilicitude que é a ação direta (artigo 336 do código civil). Exemplo: tenho uma servidão de
vistas e o meu vizinho naquilo que é meu começa a fazer um muro que vai tapar completamente a visibilidade
da minha janela, posso chegar lá e destruir o muro porque não nos opormos àquela situação significa uma
lesão ao nosso direito. A conduta está justificada logo o crime de dano desaparece.

• As causas de justificação têm por um lado elementos objetivos e por outro lado elementos subjetivos.
Significa que se olharmos para o direito de necessidade que está previsto no artigo 34 do código penal temos
os tais pressupostos objetivos: temos de atuar violando uma norma legal penal com o objetivo de afastar um
perigo atual que ameace interesses, tem de se verificar que não tenha sido o agente a criar a situação de
perigo e tem que haver sensível superioridade do interesse a salvaguardar relativamente ao interesse
sacrificado. Não basta que nós verifiquemos que estão preenchidos os pressupostos objetivos. Exemplo:
Imaginem que uma pessoa faz o aborto ilegal fora dos requisitos do artigo 142 do código penal e na sequência
desse aborto concluiu-se que aquele aborto foi a razão para que a mulher sobrevivesse por causa de uma
doença. Sem saber da existência dessa existência com a intenção de ganhar dinheiro o médico fez o aborto
sem saber que lhe salvou a vida. Imaginem por outro lado que A dá um tiro em B, B morre o que A não se
apercebeu foi que o B se preparava para disparar mortalmente sobre C. O tiro de A evitou a morte de C. O que
fazemos relativamente a este A que salvou a vida de C? O que fazemos relativamente à pessoa que realizou o
aborto? - o que é que nós fazemos quando uma pessoa chega ao carro do Joaquim num dia de muito calor e
dá um muro no vidro do carro mas o que ele não sabia era que ao dar o murro no vidro acabou por salvar o cão
que estava lá dentro. Estão preenchidos os pressupostos objetivos, estão preenchidos os pressupostos da
legítima defesa, mas o agente não sabe que eles estão preenchidos - temos 3 hipóteses: 1ª hipótese:
condenar o senhor que atacou o carro no crime de dano na forma consumada por exemplo; 2ª hipótese:
excluir a ilicitude da conduta do agente. No exemplo da pessoa que partiu o vidro do carro, há desvalor de
ação, de intenção e de resultado mas se não fosse o vidro partido o cão morria e a vida do cão vale mais do
que um vidro partido. O desvalor de resultado é anulado porque a ação negativa transforma-se em positiva.
Quanto aos outros dois desvalores o direito penal não consegue fazer nada então vai ter de o condenar. Então
não o condena na forma de crime de ofensas à integridade física consumado mas sim de forma tentada
porque o facto de ele não saber que estava a agir ao abrigo de uma causa de exclusão de ilicitude não retira o
desvalor que ele colocou nos atos e na intenção de presidiu quando ele levou a cabo o seu ato. Aqui temos a 3ª
hipótese que é o que acontece. Doutrinariamente a resposta à questão que colocamos é que o agente é
punido por tentativa. O consentimento e legítima defesa (artigo 31 do código penal) têm uma coisa em
comum, são da mesma natureza. Posso fazer a aplicação analógica desta norma porque funciona a favor do
agente - artigo 38 nº4 do código penal.

05.01.2021

Legítima defesa (artigo 32 do código penal):

• A legítima defesa digamos que é uma das causas de justificação mais importante porque a legítima defesa
traduz-se em o agente substituir-se a uma força de autoridade. Tem um peso muito significativo na medida
em que nós nos assumimos como polícias. Segundo alguns autores dada esta circunstância do defendente se
tornar polícia, defendem que a legítima defesa é alheia a uma ideia de proporcionalidade entre o bem jurídico
a defender e aquele que se vai agredir. Esta posição não é consensual porque por exemplo o professor Faria
Costa diz que podemos exercer a legítima defesa mas tem que intervir uma ideia de razoabilidade na defesa
dos bens que estão ali em causa. Afasta-se um bocado da ideia de proporcionalidade, entende que não deve
ser considerada.

• Antigamente discutia-se se uma pessoa que estava a ser assaltada podia defenderse matando o assaltante.
Atualmente entende-se que podemos estar perante uma situação de homicídio para salvaguardar o nosso
património em certas situações.

• Por outro lado, temos aqui dois tipos de pressupostos objetivos. Temos pressupostos quanto à agressão e
pressupostos quanto à defesa, ou seja, nós primeiro temos que ter uma agressão atual e ilícita de interesses
juridicamente protegidos do agente ou de terceiros, ou seja, por um lado temos que ter pressupostos quanto
à agressão e por outro lado temos que ter uma defesa. Essa defesa tem que ser exercida através de um facto
que seja considerado um meio necessário para recolher a agressão. No fundo isto para dizer que para
funcionar a legítima defesa temos que ter uma agressão com estas características e uma defesa com estas
características do mesmo artigo. A primeira referência que temos é que seja uma agressão atual e ilícita.
Quando falamos numa agressão nós temos que ter presente que a agressão traduz-se num comportamento
humano, portanto, isto significa que quando nos defendemos de um animal não estamos a atuar em legítima
defesa. Só há um caso em que nos podemos defender de um animal em legítima defesa, é quando o animal
está a ser instrumentalizado pelo dono ou pelo tratador. Se ouvirmos um dono do animal dizer-lhe “ataca” aí
podemos defender-nos em legítima defesa. Por outro lado o que temos aqui é uma agressão que é atual, é
aquela agressão que está em curso, está a decorrer, ou seja, já se iniciou, é toda a agressão que ainda não
terminou e também aquela que está iminente, prestes a acontecer. Não temos que esperar pela primeira
bofetada para nos defendermos em legítima defesa. Por outro lado a agressão também tem que ser ilícita.
Contra legítima defesa não se pode invocar legítima defesa. Por outro lado, a ação da defesa traduz-se em
que para nós podemos beneficiar da legítima defesa temos que preencher um requisito. Para satisfazer o
requisito meio necessário à agressão, a ação do defendente tem que ser suficientemente eficaz para parar a
agressão e tem que ser o menos gravosa possível. Se utilizarmos um meio excessivamente gravoso estamos
perante um excesso intensivo de legítima defesa (artigo 33 do código penal). Não há necessidade de defesa
quando a agressão é pré ordenada. Exemplo: há duas pessoas e uma delas anda com vontade de fazer um
acerto de contas com
a outra, mas como não está para ficar com uma pena, começa a provocar o outro para que o outro lhe bata
para ele lhe poder bater em legítima defesa. Isto é uma legítima defesa pré ordenada. Está aqui em causa
que há necessidade de defesa mas foi criada artificialmente. Relativamente a esta situação podemos dizer
que não há necessidade de defesa.

Conflito de deveres (artigo 36 do código penal):

• O direito penal diz ao agente que não conseguindo cumprir 2 deveres tem de satisfazer um deles. Exemplo:
um pai vê 2 filhos a afogarem-se mas só consegue salvar um. Temos de ver se estamos perante dois deveres
de natureza mais ou menos idêntica ou superior.

11/01/2021 - aula online

Direito de necessidade (artigo 34 do código penal):

• Está aqui em causa um perigo atual que está a ameaçar um interesse juridicamente protegido. Exemplo:
quero salvar a vida do cão e para isso vou partir o vidro do carro. Para beneficiarmos do direito de necessidade
enquanto causa de exclusão de ilicitude é necessário fazermos sempre este exercício de peso (Qual o interesse
preponderante? o interesse que quero salvar ou o interesse que quero sacrificar?).

• À semelhança da legítima defesa a lei não limita o uso do direito de necessidade à proteção de bens jurídicos.
Agir em direito de necessidade do próprio trabalho - segurança, por exemplo. Por vezes, o interesse a
sacrificar e o que está em perigo pode pertencer à mesma pessoa - a mesma pessoa, para se salvar viola um
bem jurídico. Por exemplo, a vida dessa mesma pessoa ou a integridade física - “a pessoa sofre de ofensa à
integridade física com vista a exercer uma ação salvadora” - empurro uma pessoa para lhe salvar a vida - o
resultado de ofensa à integridade física não pode ser imputado ao agente através da teoria do risco. Ver
patamares do direito penal (tipicidade, etc).

• A conduta é típica e, além do mais o resultado é imputado à culpa do agente - podemos começar a discutir a
causa de exclusão de ilicitude. Tipicidade - ilicitude - culpa. Artigo10 do código penal - teoria da causalidade
adequada. Apesar de consolidada a teoria causalidade adequada (exclusão da ilicitude), os tribunais
portugueses vão considerando a teoria do risco - conduta atípica. A conduta que era típica se for em legítima
defesa, por exemplo, passa a ser lícita.

12.01.2021

• Perigo atual - Será que o conceito coincide com o de agressão atual? Em princípio sim, todavia, quando
falamos de direito de necessidade a atualidade do perigo pode surgir ligeiramente antes de o perigo estar
iminente, atualidade do direito necessidade pode ser um bocado antes de o crime ser iminente. Estamos a
falar de um fenómeno que é incontrolável por parte do agente, se A vê uma pedra a cair em cima de B, A
quando vê a pedra desprender-se pode agir em direito de necessidade. O perigo atual é quando A vê a pedra a
cair. O perigo pode ser considerado atual mesmo quando ainda não é iminente e, no atrasar da ação salvadora
aumenta o perigo para o bem jurídico.

• Há requisitos do lado do perigo e do lado da ação de defesa.

• Artigo 34 a) do código penal - Exemplo: imagine-se que há um dia calmo e o senhor António vai para o campo
e faz uma queimada, não há vento nem perigo de se descontrolar, mas levanta-se um vendaval e o fogo
descontrola-se e começou a invadir o terreno do vizinho. Será que este senhor pode usar a mangueira e a agua
do terceiro que ele próprio causou? A doutrina não é consensual relativamente a isto. O voluntariamente não
tem a ver com o facto de sermos nos os agentes a fazer a queimada. com o facto de eu posso prevalecer-me
do direito de necessidade desde que não tenha criado o perigo para sacrificar o bem jurídico. O direito de
necessidade não pode criar o abuso de direito.

• Artigo 34 b) do código penal - O agente que prevalece de direito de necessidade tem de sacrificar um
interesse de um terceiro para defender outro. Este interesse que defende, tem que ser superior ao interesse a
sacrificar, a vida nunca se apresenta como um interesse relativamente inferior ao interesse que se protege.
Como sabemos qual o bem jurídico maior? As molduras penais abstratas ajudam, muitas vezes a hierarquia
dos bens não nos dá a resposta. Temos de levar também em linha de conta a intensidade da lesão. Ou seja,
em primeiro ponto ver a hierarquia dos bens, se isso não der resposta podemos ver a intensidade da lesão e
grau dos perigos.

• Ilicitude - artigo 31 nº2 do código penal

• Exemplo: Um senhor saiu com amigos e ingeriu álcool e a dada altura recebe uma chamada da mãe a dizer
que não se está a sentir bem e precisa que ele a leve ao hospital, entretanto foi fiscalizado pela polícia e
detetado com uma taxa superior à taxa permitida, quem criou o perigo foi ele, o que ele queria salvar era a
vida e compreendeu-se que sobrepunha-se a vida da mãe ao facto de ele conduzir embriagado. O facto de
alguém ficar isento de responsabilidade penal não quer dizer que fica isento de responsabilidade civil.

• Artigo 34 c) do código penal - Eu não posso destruir uma vida para salvar outra vida. Sob o ponto de vista da
ilicitude, a vida humana de pessoa já nascida não está sujeita a qualquer ponderação. Eu não posso invocar o
direito de necessidade quando o interesse a sacrificar provoque uma ofensa à integridade física, artigo 144 do
código penal - sempre que o interesse a sacrificar tenha uma destas sequências previstas no artigo, o direito
de necessidade não exclui a ilicitude. Esta alínea concretiza até onde posso ir na ideia de ponderação.

Casos práticos:

I. Asdrubal, credor de Beltrão, desesperado com o incumprimento deste último, lança-lhe para os olhos de B
um produto tóxico que o deixa momentaneamente cego. Em consequência, Beltrão, cambaleante, sai do
passeio e caminha na estrada, sendo certo que Carlão, condutor imprudente, mata Beltrão por
atropelamento. Poderá Asdrubal ser responsabilizado pela morte de Beltrão? E Carlão?

• Primeiro patamar - tipicidade - morte do tipo legal de crime referente ao homicídio. O resultado de matar
outra pessoa é a morte, o homicídio é um crime de resultado (pode ser de morte, ou de perigo concreto), estes
que se contrapõem aos crimes de mera atividade. O crime do artigo 138 do código penal, sempre que o crime
é de resultado, o que é preciso verificar sobre a tipicidade é se o resultado foi causado pela ação ou omissão do
agente. Forma de se corrigir: teorias da causalidade.

• Estamos perante um problema de tipicidade, porque é um crime de resultado e nestes crimes temos de saber
se o resultado pode ser imputado à culpa do agente ou se a omissão do agente foi causa do resultado.

• Artigo 10 do código penal - pressupostos da punição, o nosso código em termos de causalidade opta pela
teoria da causalidade adequada - um resultado será causa de uma determinada conduta quando em abstrato
essa for leve a produzir o resultado típico. Temos de analisar todo o processo causalidade, o juiz vai ter de ir ao
dia da prática do facto e pergunta se aquela ação podia ser a causa do resultado de morte - teoria da
causalidade adequada, à luz desta o nosso agente não responderia pela morte da vítima, pois esta teoria leva
em conta todo o processo de causalidade. A morte é uma causa imprevisível à luz dos olhos do primeiro
agente, mas, há uma outra teoria que leva a que o primeiro agente respondesse pela morte, teoria das
condições equivalentes, com o método da supressão mental, fico a saber quais as condições que contribuíram
para aquele resultado, se a condição desaparecer faz com que o resultado desapareça. Se o Asdrúbal não
tivesse lançado o produto tóxico ao Beltrão, este não ia a mancar para a estrada e deixar-se atropelar,
Asdrúbal responde pela morte de Beltrão. Não era aqui preciso usar a teoria do risco.

II. Arlindo, apaixonado por Beatriz, pede-a em casamento e esta encantada com a ideia, aceita. No entanto,
pouco tempo depois do noivado, começou a revelar-se um autêntico desastre, pois Beatriz só queria que
Arlindo lhe oferecesse prendas luxuosas e passava os dias a pedir a Arlindo para lhe comprar novas roupas.
Face a este cenário, Arlindo, começou a pensar na forma de se livrar de Beatriz e, por isso, decidiu dar-lhe
uns comprimidos que lhe provocariam uma gastrite. Beatriz foi assim internada de urgência no Hospital
XPTO e diagnosticada doença que demandava 10 dias de cura. Ao saber que a sua irmã se encontrava
internada no Hospital XPTO, Carolina, irmã desta, logo se apressa para que a irmã seja transferida para uma
Clínica Privada. Sucede, no entanto, que fruto de um tratamento desadequado aplicado pelo médico
Duarte, da Clínica Privada, Beatriz morre. Entretanto, Eduardo, outro irmão de Beatriz procura Arlindo para
o sovar. No entanto, este, apercebendo-se que vai ser agredido, dá um tiro na mão de Eduardo,
determinando a necessidade de ser operado. Tendo em conta a factualidade descrita, responda às seguintes
questões:

1. À luz das teorias da causalidade natural e da causalidade adequada, quem responderia pela morte de
Beatriz? E pelas ofensas à integridade física?

• À luz da teoria da causalidade natural - dá os comprimidos e no ponto final temos a morte, pelo meio temos a
irmã dela a mudá-la de clinica, o Duarte a fazer-lhe um tratamento inadequado e Beatriz morre, temos estas
ações antes da morte. Aplicação do método de supressão mental - se Arlindo não tivesse dado os
comprimidos a Beatriz, esta não teria ido para o hospital, não ia para a clínica e Duarte não fazia um
tratamento, logo, Arlindo foi o causador. Se a irmã não tivesse tirado a Beatriz do hospital, Duarte não fazia o
tratamento inadequado, logo a ação de Carolina contribuiu para a morte da irmã. À luz da teoria das
condições equivalentes todos estes são responsáveis, sendo que Carolina e Duarte estão a responder por
ações imprevisíveis, logo esta teoria não é adequada. À luz da teoria da causalidade, teria sido o médico que
faz o tratamento desadequado.

2. Poderá Eduardo invocar em sua defesa alguma causa de exclusão da ilicitude?

• Pressupostos da legítima defesa - a agressão tem de ser atual e ilícita, a agressão iminente é já a agressão atual,
é ilícita pois viola a ofensa à integridade física, do lado da defesa, tem de ser suficientemente eficaz para fazer
cessar a agressão e menos gravoso possível, temos de ver o físico e a idade de um e de outro, e o intuito de se
defender, já para não falar do conhecimento.

Você também pode gostar