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FARMACODINAMIA
HELENA PONTE
INTRODUÇÃO
• os estruturalmente inespecíficos e
• os estruturalmente específicos.
Desinfetantes –
• Apresentam estruturas químicas muito variadas, sem nenhuma relação entre si, porém,
provocam reação biológica semelhante e pequenas variações na sua estrutura química não
resultam em alterações acentuadas na ação biológica.
• Estas características indicam alta probabilidade de que o mecanismo de ação deste grupo de
substâncias sobre as bactérias esteja associado às alterações físico-químicas que estas
substâncias causam na superfície onde são aplicadas.
Medicamentos estruturalmente específicos
• São aqueles cuja ação biológica decorre essencialmente de sua
estrutura química.
• Ligam-se a recetores, isto é, macromoléculas existentes no organismo,
formando com eles um complexo, que leva a uma determinada alteração na
função celular.
• Apresentam certas características estruturais em comum, as quais são
fundamentais;
• Pequenas variações nestas estruturas químicas podem resultar em alterações
substanciais na atividade farmacológica.
• Outra característica relevante é que ação farmacológica destes
agentes ocorre com concentrações menores do que as necessárias
pelos estruturalmente inespecíficos.
RECETORES
• No final do século 19, Langley e Ehrlich iniciaram trabalhos experimentais
que alicerçariam todas as teorias para o entendimento de recetores que se
desenvolveriam no decorrer do século 20.
• Langley, em 1878, estudando os efeitos da atropina e da pilocarpina na
secreção salivar, concluiu que deveria existir alguma substância recetora
com a qual estas duas substâncias fossem capazes de interagir formando
um complexo. O termo recetor foi criado para indicar o componente do
organismo com o qual o agente químico presumivelmente interagia. Em
1905 concluiu que esse componente orgânico era um constituinte celular.
• Ehrlich, em 1913, ressaltou a existência da especificidade do medicamento
pelo recetor, visto que pequenas modificações nas estruturas químicas dos
antiparasitários com os quais trabalhava na época implicavam perda do seu
efeito farmacológico.
• Clark e Gaddum, na década de 1920, formularam a teoria da ocupação,
que correlacionou a intensidade do efeito farmacológico diretamente ao
número de recetores ocupados pelo medicamento, sendo esse postulado
a base de todos os estudos sobre a relação dose/efeito de um
medicamento.
• Três características encontradas em alguns grupos de medicamentos
reforçaram a hipótese da existência dos recetores: