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São projetados para interagir com alvos moleculares específicos no organismo, como
receptores ou enzimas específicas.
Possuem uma estrutura molecular precisa que se encaixa nas características do alvo,
permitindo uma interação específica.
Geralmente têm menos efeitos colaterais, pois atuam diretamente nos alvos desejados.
Exemplo: Omeprazol, um inibidor da bomba de prótons usado para tratar úlceras estomacais,
age de forma específica inibindo a enzima H+/K+-ATPase.
Fármacos Inespecíficos:
Não têm uma interação altamente direcionada com um alvo específico, podendo afetar várias
vias ou alvos no corpo.
Podem ter uma gama mais ampla de efeitos, o que pode levar a uma variedade de respostas
no organismo.
Podem ser mais propensos a causar efeitos colaterais, pois podem afetar alvos não desejados.
Exemplo: Aspirina (ácido acetilsalicílico), um anti-inflamatório não esteroide (AINE), tem ações
inespecíficas, afetando a produção de prostaglandinas em várias partes do corpo.
Exemplos:
Exemplos incluem a adrenalina, que ativa receptores adrenérgicos para aumentar a frequência
cardíaca, e a insulina, que ativa receptores de insulina para reduzir os níveis de açúcar no
sangue.
Tamanho Molecular: O tamanho da molécula pode afetar sua capacidade de se ligar a sítios de
ação específicos ou de atravessar barreiras biológicas.
Carga Elétrica: A carga do fármaco pode afetar sua interação com proteínas e membranas,
influenciando sua absorção e distribuição.
Estabilidade: A estabilidade química do fármaco afeta sua vida útil e eficácia após a
administração.
Afinidade pelo Alvo: A afinidade do fármaco pelo seu alvo molecular (receptor, enzima, etc.)
determina sua eficácia e potência.