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Interação fármaco-receptor
Regina Pinheiro
•Farmacodinâmica (do grego pharmakon, "remédio" e
dýnamis, forças) é o campo da farmacologia e
medicina, que estuda os efeitos fisiológicos dos
fármacos nos organismos vivos, seus mecanismos de
ação e a relação entre concentração do fármaco e
efeitos desejados e indesejados.
Farmacodinâmica e farmacocinética
•Modelos que evolvem as duas áreas são chamados de
modelos PK/PD, (do inglês
Pharmacokinetics/Pharmacodynamics).
•De forma adicional, usar-se as abreviações em inglês para
cada área em separado: PD e PK, respectivamente,
Pharmacodynamics e Pharmacokinetics.
Farmacodinâmica e farmacocinética
•Uma forma de traçar as “fronteiras” entre as áreas é usar a
seguinte sequência de estados: dose (D), concentração (C), e efeito
(E). Modelos PK tentam entender matematicamente desde o
processo de administração de medicamentos (Doses) até o
processo de aumento da concentração do fármaco no local
almejado, como, por exemplo, o cérebro humano.
•Ao passo que, dado a concentração no local de atuação do
fármaco, a função que relaciona concentração contra
efeito é do domínio dos modelos PD.
• A Farmacocinética e farmacodinâmica usam modelos que representam o
que ocorre desde a administração de um fármaco até efeitos perceptíveis.
• Modelos Farmacocinéticos incluem estudos de absorção, distribuição,
metabolismo, eliminação (ADME).
• Modelos farmacodinâmicos são mais recentes e mais complicados por
envolverem interação do fármaco com os receptores e proteínas do
organismo.
Farmacodinâmica
• Termos importantes
• A farmacodinâmica inclui o estudo de:
• Agonismo
• Antagonismo
• Citotoxicidade
• Dose efetiva
• Dose-Resposta
• Dose letal
• Janela terapêutica
• Meia-vida
• Toxicodependência
Efeitos desejáveis
• Adicção química
• Aumento da probabilidade de mutação de células (atividade
carcinogênica)
• Dano fisiológico induzido
• Doenças induzida pela droga (Iatrogenia)
• Grande número de ações simultâneas diferentes (inespecificidade)
• Potencialização ou inibição indesejável de outras substâncias
• Reação de hipersensibilidade
Farmacodinâmica
• A Farmacodinâmica estuda os efeitos das drogas ou fármacos nos
organismos, seus mecanismos de ação e a relação entre a dose do
fármaco e efeito (Goodman & Gilman, 2005).
•
• Afinidade é a capacidade da droga ou fármaco de se ligar ao seu
alvo, no modelo representado pela habilidade da chave entrar na
fechadura.
✔ Índice Terapêutico
✔ Medida de segurança de uma droga
✔ Calculado: LD50/ED50
✔ Margem de Segurança
✔ Margem entre as doses terapêutica e letal de uma droga
Relação Dose- Resposta
✔ As respostas induzidas pelas drogas não são fenómenos “ tudo ou nada”
✔ Aumento da dose pode:
✔ Aumentar a resposta terapêutica
✔ Aumentar o risco de toxicidade
• Planejamento e Desenvolvimento dos Medicamentos
Muitos dos medicamentos em uso corrente foram descobertos por
pesquisas experimentais e pela observação em animais e seres
humanos. As abordagens mais recentes ao desenvolvimento de um
medicamento baseiam-se na determinação das alterações
bioquímicas e celulares anormais causadas pela doença e no
planejamento de compostos que possam impedir ou corrigir
especificamente essas anormalidades.
• Quando um novo composto mostra-se promissor, comumente ele é
modificado muitas vezes para otimizar sua seletividade, potência,
afinidade pelos receptores e eficácia terapêutica.
• Também são considerados outros fatores ao longo do
desenvolvimento dos medicamentos, como se o composto é
absorvido pela parede intestinal e se é estável nos tecidos e líquidos
do corpo.
• Idealmente, o medicamento deve ser efetivo ao ser tomado por via
oral (para a conveniência da autoadministração), bem absorvido pelo
trato gastrointestinal e razoavelmente estável nos tecidos e líquidos
do corpo, de modo que uma dose por dia seja adequada.
• O medicamento deve ser altamente seletivo para seu local-alvo, de
modo que tenha pouco ou nenhum efeito nos outros sistemas do
organismo (efeitos colaterais mínimos ou ausentes). Além disso, o
medicamento deve ter potência e eficácia terapêutica em alto grau
para que seja efetivo em baixas doses, mesmo nos transtornos de
difícil tratamento.
• Não existe o remédio que seja perfeitamente efetivo e
completamente seguro.
• . Portanto, os médicos avaliam os benefícios e riscos potenciais dos
medicamentos em cada situação terapêutica que exija tratamento com
medicamento de receita obrigatória. Mas às vezes alguns transtornos
são tratados sem a supervisão de um médico; por exemplo, pessoas
fazem autotratamento com medicamentos de venda livre para pequenas
dores, insônia, tosses e resfriados. Nesses casos, essas pessoas devem
ler a bula fornecida com o medicamento, seguindo explicitamente as
orientações para seu uso.