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I.

SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (SISTEMA S)

1. São instituídos por lei.

2. Têm personalidade jurídica de direito privado.

3. Prestam serviço de forma filantrópica.

4. São mantidos por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais.

5. Ministram assistência ou ensino a certas categorias sociais ou profissionais.

6. Têm algumas características da administração pública, como a necessidade de processo seletivo e


respeito a algumas regras de licitação.

6. Integram o Sistema S: SESI, SESC, SENAI, SENAC, SEBRAE e outros.

II. ENTIDADES DE APOIO

1. Têm personalidade jurídica de direito privado.

2. São constituídas sob forma de fundação (geralmente), associação ou cooperativa.

3. São instituídas por servidores públicos.

4. Não têm fins lucrativos.

5. Prestam serviços não exclusivos do Estado, em caráter privado.

6. Estabelecem vínculo com a administração pública mediante convênio.

7. Servem como meio de a administração pública arrecadar e como forma de incentivo para que a
iniciativa privada invista na estrutura da instituição pública, na qual a entidade de apoio se instala.

8. Temos como exemplos a FIPE e a Fundação Zerbini.

III. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

1. A categoria foi criada pela lei 9637/98 – contexto da reforma do Estado.

2. São pessoas jurídicas de direito privado.

3. Instituídas sob forma de fundação, associação ou cooperativa.

4. Não possuem fins lucrativos.

5. Desempenham prestação de serviços públicos não exclusivos do Estado.

6. Os serviços são delegados por meio de contrato de gestão – geralmente na área da saúde.

7. Do contrato, advém a obrigação de cumprir os objetivos estabelecidos com o investimento


público.

8. São fiscalizadas tanto pela administração pública, quanto pelo tribunal de contas.
IV. ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PPÚBLICO (OSCIP)

1. É pessoa jurídica de direito privado.

2. Instituída por particulares.

3. Presta serviços sociais não exclusivos do Estado.

4. Não tem fins lucrativos.

5. Estabelecida mediante termo de parceira com a administração pública.

6. Não é delegação da atividade estatal e sim fomento para a atividade.

7. São fiscalizadas pela administração pública e pelo tribunal de contas.

Fonte: https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/589502602/quais-sao-os-4-tipos-de-entidades-
paraestatais-e-como-distingui-las

 Distinção

 1. Organizações sociais
 Qualificação especial/Título jurídico concedido discricionariamente pelo poder público a
determinadas entidades privadas, sem fins lucrativos, que atendam a certas exigências
legais.
 Ato discricionário do poder público; a entidade privada postula a Adm. sua qualificação
como OS, que pode ou não se concedida a critério da adm.
 Qualificação formalizada em ato do Presidente da República, a partir de proposição do
Ministro de Estado supervisor da área (e, se for o caso, com anuência da autoridade titular
da entidade supervisora), precedida de manifestação do Ministro de Estado da Economia.
 Formalizado mediante a celebração de contrato de gestão
 Devem obrigatoriamente ter um conselho de administração com representantes do Poder
Púbico em sua composição
 Não há previsão legal de prazo a ser observado entre a constituição da entidade privada e a
sua qualificação como organização
 Não é exigido o balanço patrimonial e o demonstrativo de resultados do exercício, nem
declaração de isenção do imposto de renda
 Foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da administração pública, mediante
“absorção” das atividades respectivas (e extinção do órgão ou da entidade),
 O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social,
quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão.
Necessário processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa

 2- Organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) - Lei 9.790/1999


 Qualificação específica a ser concedida a entidades privadas, sem fins lucrativos, que
pretendam atuar em parceria com o poder público, dele recebendo fomento
 Qualificação é ato vinculado
 Qualificação concedida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 Permitida a participação de servidores públicos como integrantes de conselho ou diretoria
da entidade
 Formalizado mediante termo de parceria;
 A Lei 9.790/1999 exige que a entidade privada, para qualificar-se como OSCIP, tenha sido
constituída e se encontre em funcionamento regular há, no mínimo, três anos;
 Para a qualificação são exigidos, entre outros documentos, o balanço patrimonial e o
demonstrativo de resultados do exercício, bem como a declaração de isenção do imposto de
renda
 Têm por escopo promover a atuação de pessoas jurídicas privadas em parceria com o
Estado, com fomento público às atividades desenvolvidas, mas sem qualquer pretensão de
extinguir órgãos e entidades administrativos, ou de substituir, ainda que parcialmente, as
competências deles
 A entidade perderá a qualificação como OSCIP quando descumprir as normas estabelecidas
na lei, mediante decisão em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do
Ministério Público, assegurado o contraditório e a ampla defesa

FONTE - DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO • Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo

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