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Saímos de Extensão Magra no amanhecer do 15° dia (Colly) do 12º mês (Braghold) do

ano de 1365 EC. Nosso grupo era composto por mim, Presidente Miau, três guerreiros
humanos chamados Bira, Cornélio e o perneta Henrick e mais dois ajudantes de Henrick
contratados em Extensão Magra para carregar seus equipamentos. Guiados pela woodgrue
Carmilla, contratada por Bira, dirigimo-nos para o noroeste de Extensão Magra passando
próximos o suficiente de Chateau Mauvesse para ouvir os lamentos dos mortos, mas não o
suficiente para nos juntarmos a eles.

Nossa missão era encontrar a entrada de uma masmorra localizada num buraco entre
as raízes de um velho carvalho. Lá, deveríamos recolher a maior quantidade possível de Frutos
de Ébano para Bragle, o Mago Louco e retornar. Devido ao peso, decidimos passar a noite ao
ar livre, enfrentando uma chuva constante e o vento gelado do final do outono. Tivemos de
nos sustentar de nossos mantimentos, visto que não obtivemos sucesso em caçar e coletar
alimentos diversos.

No amanhecer do dia seguinte, levantamos acampamento e mesmo molhados,


continuamos nossa jornada. Pouco depois, localizamos a entrada da masmorra. Carmilla
permaneceu do lado de fora, em um acampamento, para que pudesse nos guiar novamente
quando voltássemos. Entramos então na masmorra, com Bira e Cornélio a frente, a iluminação
era fornecida por mim, Presidente Miau, e minhas magias feéricas. Logo na entrada nos
deparamos com uma bifurcação e com nosso primeiro obstáculo. Fomos atacados por
criaturas mortas vivas cobertas de algas e lodo, mas que foram rapidamente abatidas pelo
trabalho em equipe.

Tomamos o caminho para o Norte e, explorando as salas, encontramos um


pergaminho mágico e um relato literário escondidos na rolha de uma garrafa de vinagre.
Seguindo adiante, ainda para o Norte, encontramos algumas salas trancadas e uma sala com
um fosso protegendo uma pilha de moedas. Separamos o grupo e tomamos um tempo para
destrancar uma das portas e desmontar a porta da sala do fosso para usarmos como barco,
visto que suspeitávamos de uma armadilha. A porta trancada provou esconder um obstáculo
que talvez fosse forte demais para um grimalkin franzino e um humano perneta. Enquanto a
sala do fosse provou-se ser o que já se suspeitava, uma armadilha.

Seguindo pelo corredor, encontramos cinco corpos desfalecidos que se mostraram


como ghouls quando um deles teve sua cabeça decepada. O combate foi rápido e implacável.
Todos, exceto nossos ajudantes fujões, caíram paralisados. Somente eu, Presidente Miau,
sobrevivi, por estar invisível no momento em que fui paralisado. Depois de me livrar do terrível
efeito, procurei meus amigos para tentar recuperar de seus corpos a espada mágica de
Henrick, objetivo que concluí com sucesso após chegar a uma praia subterrânea no fim do
corredor e testemunhar meus companheiros sendo devorados.

Correndo para a saída, acabei por cair na armadilha mágica de um tapete que
havíamos encontrado posteriormente em um dos salões. Fui teleportado para uma outra área
da masmorra, encontrando nossos carregadores por puro acaso. Buscando uma saída para os
três deparei-me com besouros flamejantes carnívoros, um chapéu coco e um grupo de
homens lagarto com uns quais fiz um pacto, prometendo ajuda-los a livrar-se de um monstro
que invadira seu lar em troca de que eles me guiassem para a saída. Encontrei-me então com
Carmilla na entrada da masmorra, e acompanhado dela e dos dois aldeões, retornamos em
segurança para Extensão Magra três dias depois de nossa partida, carregando comigo as
últimas lembranças de meus companheiros caídos e um esboço de um mapa dos corredores
iniciais da masmorra sob o carvalho.

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