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CONTRATO DE TRABALHO SEM TERMO

ENTRE: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

NOME DA EMPRESA E DADOS DA EMPRESA, doravante designada por PRIMEIRA


OUTORGANTE ou ENTIDADE EMPREGADORA, -----------------------------------------------------------

E
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

NOME DO TRABALHADOR E DADOS DA TRABALHADORA, doravante designada por


SEGUNDA OUTORGANTE ou TRABALHADORA, ----------------------------------------------------------

É celebrado livremente e de boa-fé o presente contrato de trabalho, ao qual não lhe sendo
aposto termo, será por tempo indeterminado e que se conformará nos termos das seguintes
cláusulas que as partes estipulam e reciprocamente aceitam:
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CLÁUSULA PRIMEIRA
(OBJETO DO CONTRATO E CATEGORIA PROFISSIONAL)
1. Pelo presente contrato, a PRIMEIRA OUTORGANTE contrata ao seu serviço a SEGUNDA
OUTORGANTE, para mediante as suas diretrizes e autoridade, desempenhar as funções
inerentes à categoria profissional de (…), competindo-lhe executar as funções inerentes à
categoria profissional atribuída respeitando todos os procedimentos e normas internas da
PRIMEIRA OUTORGANTE. -----------------------------------------------------------------------------------------
2. A SEGUNDA OUTORGANTE deverá, ainda, acessoriamente, realizar quaisquer outras
tarefas que lhe sejam indicadas pela PRIMEIRA OUTORGANTE, para as quais tenha
qualificação ou capacidade bastantes e que tenham afinidade funcional com as que
habitualmente correspondem às suas funções normais, sem qualquer prejuízo para a
sua posição na empresa. ---------------------------------------------------------------------------------------------

CLÁUSULA SEGUNDA
(DURAÇÃO DO TRABALHO)
O presente contrato é celebrado sem termo e tem o seu início no dia (…) de (…). -----------------

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CLÁUSULA TERCEIRA
(LOCAL DE TRABALHO)
1. A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a prestar o seu trabalho sob as ordens, direção e
fiscalização da PRIMEIRA OUTORGANTE, e/ou de quem a represente, no estabelecimento da
PRIMEIRA OUTORGANTE, denominado (…), ou em qualquer outro estabelecimento da
PRIMEIRA OUTORGANTE à data, ou que pela mesma venha a ser adquirido e/ou utilizado
pela mesma, em qualquer outra área do território de Portugal Continental, ou até mesmo no
estrangeiro, e que pela ENTIDADE EMPREGADORA lhe venha a ser indicado, correndo as
despesas, devidamente comprovadas e autorizadas, por conta da PRIMEIRA OUTORGANTE,
declarando, desde já, a TRABALHADORA ter conhecimento que a sua prestação de trabalho
poderá ter lugar em diferentes locais, consoantes as necessidades e/ou conveniências da
ENTIDADE EMPREGADORA.
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2. Não obstante o previsto no número anterior, a SEGUNDA OUTORGANTE dá, desde já,
consentimento à alteração do local de trabalho dentro da sede da PRIMEIRA OUTORGANTE e
de outros concelhos de Portugal Continental, prescindindo de quaisquer direitos ou
indemnizações por motivo de tal alteração, nomeadamente o direito a rescindir unilateralmente
o contrato de trabalho ou acréscimo de retribuição. -----------------------------------------------------------
3. O SEGUNDO OUTORGANTE fica ainda adstrito a todas as deslocações úteis ou
necessárias, fora ou dentro do território nacional, ao desempenho das suas funções.
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CLÁUSULA QUARTA
(PERÍODO E HORÁRIO DE TRABALHO)
1. O período normal de trabalho da SEGUNDA OUTORGANTE é de 40 (quarenta) horas
semanais, distribuídas por 8 (oito) horas de trabalho efetivo, a observar segundo o horário de
trabalho fixado pela PRIMEIRA OUTORGANTE. --------------------------------------------------------------
2. O período de trabalho diário é intervalado por um período de refeição e descanso de duração
não inferior a trinta minutos nem superior a 4 horas.
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3. O horário de trabalho que resultar do mapa de horário de trabalho estabelecido pela
PRIMEIRA OUTORGANTE pode ser alterado em qualquer momento por iniciativa da
PRIMEIRA OUTORGANTE, em conformidade com as exigências do serviço, não necessitando
do acordo da SEGUNDA OUTORGANTE, sem, no entanto, pôr em causa o ultrapassar do
tempo legal de trabalho estabelecido por lei, sem prejuízo das necessidades da entidade

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empregadora a título de trabalho suplementar e das funções próprias da respetiva categoria
profissional. ----------------

CLÁUSULA QUINTA
(RETRIBUIÇÃO E OUTRAS COMPENSAÇÕES)
1. Como retribuição ajustada entre a PRIMEIRA e a SEGUNDA OUTORGANTE, pagará a
PRIMEIRA OUTORGANTE, mensalmente, a quantia ilíquida € (…), acrescida de um subsídio

de alimentação no valor de € (…), por cada dia útil de trabalho, tudo sujeito a impostos e outros
descontos legais. -------------------------------------------------------------------------------------------------------
2. O pagamento das quantias referidas no número anterior será efetuado por cheque ou por
transferência bancária para conta bancária indicada pela SEGUNDA OUTORGANTE, sem
prejuízo do valor referente ao subsídio de alimentação, o qual poderá ser pago pela PRIMEIRA
OUTORGANTE através de cartão de refeição.
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3. Quaisquer importâncias recebidas pela SEGUNDA OUTORGANTE a título de ajudas de
custo, abonos de viagem, despesas de transporte ou outras similares, ainda que com
regularidade, têm natureza facultativa e precária, não podendo ser consideradas, em
circunstância alguma, como retribuição, pelo que a PRIMEIRA OUTORGANTE poderá,
unilateral e discricionariamente, alterar ou cancelar a sua atribuição a qualquer momento.
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4. Quaisquer montantes pagos a título de recompensas, prémios, bónus ou outros similares
encontram-se sempre dependentes de decisão unilateral da PRIMEIRA OUTORGANTE,
estando condicionados, nomeadamente, ao bom desempenho das funções profissionais por
parte da SEGUNDA OUTORGANTE, aos resultados obtidos pela PRIMEIRA OUTORGANTE,
e ao efetivo contributo da SEGUNDA OUTORGANTE para a obtenção desses resultados, bem
como de outros fatores que a PRIMEIRA OUTORGANTE entenda como relevantes, sendo que
tais montantes não assumem, em circunstância alguma, a natureza jurídica de retribuição,
sendo sempre considerados como montantes globais que incluem todos os componentes que
com eles se encontram relacionados.
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CLÁUSULA SEXTA
(FÉRIAS E SUBSÍDIO DE FÉRIAS)

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1. No ano da contratação, a TRABALHADORA tem direito, após 6 meses completos de
execução do presente contrato, a 2 dias úteis de férias por cada mês da respetiva duração, até
ao máximo de 20 dias úteis, nos termos do artigo 239.º do Código do Trabalho. ---------------------
2. Nos anos civis seguintes, a TRABALHADORA tem direito a um período anual de férias
retribuídas com a duração de 22 dias úteis, sem prejuízo das regras aplicáveis à cessação do
contrato. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3. A TRABALHADORA tem direito a subsídio de férias, cujo montante compreende a
remuneração base e demais prestações retributivas que sejam contrapartida do modo
específico da execução do seu trabalho, nos termos do artigo 264.º, n.º 2, do Código do
Trabalho. ----------

CLÁUSULA SÉTIMA
(SUBSÍDIO DE NATAL)
A TRABALHADORA tem direito a subsídio de Natal de valor igual a um mês de retribuição,
que deve ser pago até ao dia 15 de dezembro de cada ano, sem prejuízo das regras aplicáveis
ao ano de contratação da TRABALHADORA, ao ano de cessação do contrato e à suspensão
de contrato de trabalho por facto respeitante ao trabalhador, nos termos do artigo 263.º do
Código do Trabalho.
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CLÁUSULA OITAVA
(PERÍODO EXPERIMENTAL)
O período experimental acordado é de (…) dias, nos termos do disposto no artigo (…) do
Código do Trabalho, durante o qual qualquer das partes poderá denunciar o contrato sem
necessidade de aviso prévio (ou, no caso de o período experimental ter durado mais de 60
dias, e sendo a denúncia efetuada pela PRIMEIRA OUTORGANTE com um aviso prévio de 7
dias), sem que exista a necessidade de invocação de justa causa, nem havendo direito a
qualquer indemnização.
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CLÁUSULA NONA
(DENÚNCIA DO CONTRATO)
1. A SEGUNDA OUTORGANTE pode denunciar o contrato mediante comunicação escrita
enviada à PRIMEIRA OUTORGANTE com a antecedência mínima de 30 (trinta) ou 60
(sessenta) dias, conforme a SEGUNDA OUTORGANTE tenha, respetivamente, até 2 (dois)

4
anos ou mais de 2 (dois) anos de antiguidade.
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2. A falta de cumprimento do prazo de aviso prévio constitui a SEGUNDA OUTORGANTE na
obrigação de pagar à PRIMEIRA OUTORGANTE uma indemnização de valor igual à
retribuição base e diuturnidades correspondentes ao período de antecedência em falta, sem
prejuízo da responsabilidade civil pelos danos eventualmente causados em virtude da
inobservância do prazo de aviso prévio ou emergentes da violação de obrigações assumidas
em pacto de permanência.
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3. A SEGUNDA OUTORGANTE tem a faculdade de revogar a denúncia do contrato de
trabalho nos termos e condições previstas no artigo 402.º Código do Trabalho.
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CLÁUSULA DÉCIMA
(FORMAÇÃO PROFISSIONAL, ADAPTAÇÃO OU APRENDIZAGEM)
1. A PRIMEIRA OUTORGANTE proporcionará à SEGUNDA OUTORGANTE formação
profissional nos termos da legislação em vigor. ----------------------------------------------------------------
2. A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a participar de modo diligente nas ações de
formação profissional, adaptação ou aprendizagem que lhe sejam proporcionadas, seja em que
local se realizem ou por que entidade sejam ministradas.
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CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA
(DILIGÊNCIA, ZELO, SIGILO E CONFIDENCIALIDADE)
1. A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a prestar a sua atividade com especial diligência e
lealdade à PRIMEIRA OUTORGANTE, aplicando a melhor diligência e zelo no exercício da sua
atividade, a ser assídua, leal, respeitadora e a obedecer às ordens legítimas que lhe forem
dadas.
2. A SEGUNDA OUTORGANTE obriga-se a guardar confidencialidade, durante a vigência de
todos e quaisquer vínculos ou relações contratuais, independentemente da sua natureza,

existentes entre a PRIMEIRA OUTORGANTE e terceiros, e ainda a manutenção do sigilo de


todos os segredos comerciais, conhecimentos técnicos e financeiros e outras informações que
venha a tomar conhecimento em função das suas relações comerciais, e após a respetiva
cessação, sobre todos os assuntos relacionados com a PRIMEIRA OUTORGANTE, ou o grupo
ao qual esta pertença, de que tenha tomado conhecimento no exercício das suas funções ou
por qualquer outra forma, ficando-lhe vedado ceder, revelar ou discutir com qualquer pessoa,
singular ou coletiva, para além da PRIMEIRA OUTORGANTE ou de qualquer dos seus legais

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representantes, quaisquer elementos, informações, dados e práticas comerciais e
empresariais, quer relativos à PRIMEIRA OUTORGANTE, ou a eventuais grupos ao qual esta
pertença ou venha a pertencer, quer relativos à execução ou conclusão dos trabalhos em que
participou, ou de quaisquer outros realizados pela PRIMEIRA OUTORGANTE, bem como
sobre todos e quaisquer assuntos relacionados com a vida interna da PRIMEIRA
OUTORGANTE, ou do grupo ao qual esta pertença, que não sejam do domínio público ou cuja
divulgação seja suscetível de prejudicar a PRIMEIRA OUTORGANTE, ou o grupo ao qual esta
pertença, não podendo ainda contactar os clientes, parceiros e fornecedores da PRIMEIRA
OUTORGANTE seja de que forma for, ou que por motivo for, após a cessação de qualquer
vínculo entre a PRIMEIRA OUTORGANTE e a SEGUNDA OUTORGANTE.
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3. O dever de confidencialidade e de sigilo abrange a reprodução da informação em qualquer
suporte informático, ou qualquer outro suporte, salvo se essa informação for estritamente
necessária para a realização das funções inerentes ao cargo exercido pela SEGUNDA
OUTORGANTE, após a devida autorização da PRIMEIRA OUTORGANTE nesse sentido.
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4. No caso de cessação por qualquer motivo do contrato de trabalho, a SEGUNDA
OUTORGANTE deverá devolver imediatamente à PRIMEIRA OUTORGANTE todos os
originais e/ou cópias dos dossiers, correspondência, arquivos, memorandos e outros
documentos e informações que se encontrem em seu poder e ainda todos os instrumentos de
trabalho que se encontrem na sua posse.
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5. A devolução dos instrumentos de trabalho poderá ainda ser determinada noutras
circunstâncias, nomeadamente nos períodos de férias, suspensão do contrato ou faltas.
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6. A violação pela SEGUNDA OUTORGANTE das obrigações previstas na presente cláusula
fá-la-á incorrer na obrigação de pagar à PRIMEIRA OUTORGANTE uma indemnização
correspondente ao prejuízo causado por essa violação, sem prejuízo dos procedimentos
disciplinar e criminal a que haja eventualmente lugar. --------------------------------------------------------

CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA
(PACTO DE NÃO CONCORRÊNCIA E EXCLUSIVIDADE)
1. Durante a vigência do contrato de trabalho, a SEGUNDA OUTORGANTE não poderá: --------
a) Prestar trabalho por conta própria ou alheia ou mediante qualquer forma de intermediação
direta ou indireta em empresas que se dediquem a atividade igual ou similar à prosseguida pela
PRIMEIRA OUTORGANTE, ou suscetível de disputar a mesma clientela, salvo autorização

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expressa por escrito desta;
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b) Exercer durante o seu tempo de trabalho qualquer outra atividade profissional, remunerada
ou não;
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c) Deter, de forma direta ou indireta, qualquer participação social em sociedades que
estabeleçam relações comerciais com a PRIMEIRA OUTORGANTE e/ou a receber dessas
sociedades qualquer contrapartida, em numerário ou espécie, seja a que título for. -----------------
2. Para efeitos do disposto na presente cláusula, integra a noção de «concorrência»: --------------
a) A concorrência efetiva, que se traduz no exercício de funções idênticas ou
semelhantes em empresa terceira do mesmo sector de atividade da PRIMEIRA
OUTORGANTE ou com ela conexa, independentemente da natureza do vínculo ou do
carácter remunerado ou gratuito;
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b) O risco da concorrência que a trabalhadora está em condições de realizar
relativamente à PRIMEIRA OUTORGANTE pelo exercício das suas funções;
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c) A potencialidade de desvio de informação, conhecimentos ou recursos a que o
SEGUNDO OUTORGANTE tenha tido acesso pela posição ocupada na empresa sua
Entidade Patronal. -------------------------------------------------------------------------------------------
3. A violação pela SEGUNDA OUTORGANTE das obrigações previstas na presente cláusula
fá-la-á incorrer na obrigação de pagar à PRIMEIRA OUTORGANTE uma indemnização
correspondente ao prejuízo causado por essa violação, sem prejuízo dos procedimentos
disciplinar e criminal a que haja eventualmente lugar. ------------------------------------------------------

CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA
(DIREITOS E GARANTIAS)
1. O presente contrato fica abrangido pelo Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) e pelo
Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT) obrigando-se a PRIMEIRA
OUTORGANTE a comunicar a admissão da SEGUNDA OUTORGANTE aos respetivos
fundos.
2. A presente relação de trabalho é coberta pela apólice de seguro de acidentes de trabalho n.º
(…), contratada pela ENTIDADE EMPREGADORA junto da Companhia de Seguros (…).
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CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA
(REGULAMENTOS INTERNOS)
A TRABALHADORA obriga-se a cumprir a regulamentação interna e os procedimentos em
vigor ou a implementar, em cada momento, na/pela ENTIDADE EMPREGADORA.
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CLÁUSULA DÉCIMA-QUINTA
(EQUIPAMENTOS ELETRÓNICOS / CORRESPONDÊNCIA ELETRÓNICA)
1. A SEGUNDA OUTORGANTE declara e reconhece que todos os equipamentos, materiais e
serviços eletrónicos, informáticos ou de comunicação, nomeadamente computadores,
impressoras, equipamentos de telecópia, telefones, endereços de correio eletrónico e acessos
à "internet", por si utilizados no âmbito das suas funções, são propriedade da Entidade
Empregadora e apenas deverão ser utilizados para fins profissionais.
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2. A utilização pela SEGUNDA OUTORGANTE dos equipamentos, materiais e serviços
referidos no número anterior para quaisquer fins não profissionais apenas é admitida nos
exatos termos previstos nas respetivas políticas internas em vigor em cada momento na
Entidade Empregadora.
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3. A SEGUNDA OUTORGANTE declara conhecer as políticas referidas no número anterior e
obriga-se a cumpri-las e fazê-las cumprir. -----------------------------------------------------------------------
4. A SEGUNDA OUTORGANTE, sempre que tenha notícia da atualização e/ou revisão dessas
políticas, deverá lê-las e, com referência à data de entrada em vigor das alterações, cumpri-las
e fazê-las cumprir. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

CLÁUSULA DÉCIMA-SEXTA
(CLÁUSULAS CONTRATUAIS)
As cláusulas que integram o presente contrato resultaram de um modelo prévio e
atempadamente apresentado à SEGUNDA OUTORGANTE, com quem foi discutido e a quem
foi dada a possibilidade de negociar, alterar, adaptar ou de qualquer forma influenciar a sua
redação final.
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CLÁUSULA DÉCIMA-SÉTIMA
(DEVER DE INFORMAÇÃO)
1. A PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se, desde já, a informar, a SEGUNDA OUTORGANTE,
sobre aspetos relevantes para a prestação da atividade ou funções para que foi contratada,
incluindo todas aquelas que sofram alteração durante a vigência do contrato de trabalho. --------
2. Com o ato de assinatura do presente contrato a SEGUNDA OUTORGANTE declara
expressamente ter sido informado e cumprido o “Dever de Informação” previsto no artigo 106.º
do Código do Trabalho. -----------------------------------------------------------------------------------------------
3. Havendo qualquer alteração ao presente contrato, a PRIMEIRA OUTORGANTE obriga-se a
comunicar esse facto à SEGUNDA OUTORGANTE, por escrito, nos 30 dias subsequentes à
data em que a alteração produz efeitos, exceto quando as alterações resultarem da lei, de
instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho eventualmente aplicável ou do
regulamento interno da empresa, caso exista. -----------------------------------------------------------------

CLÁUSULA DÉCIMA-OITAVA
(DADOS PESSOAIS)
1. A SEGUNDA OUTORGANTE reconhece, expressamente, que a PRIMEIRA
OUTORGANTE, para fins de gestão e outras finalidades permitidas por lei, irá recolher e deter
dados pessoais relativos à sua pessoa, nomeadamente, morada, referências, dados bancários
e registos obrigatórios de pessoal.
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2. A SEGUNDA OUTORGANTE aceita e presta o seu consentimento à PRIMEIRA
OUTORGANTE para tratar dados pessoais relativos à sua pessoa, para fins de gestão ou
outras finalidades permitidas por lei, e, quando necessário, colocar essa informação à
disposição de terceiros, prestadores de serviços, organismos públicos e quaisquer outras
entidades, nos termos legais.
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3. A SEGUNDA OUTORGANTE consente expressamente, nomeadamente, na recolha, registo
e integração em bases de dados, organização, conservação, adaptação, alteração,
recuperação, consulta, utilização, eliminação e comunicação por transmissão, difusão ou
qualquer outra forma de colocação à disposição, incluindo a possibilidade de comparação e
interconexão. --------------
4. Ao abrigo do Regulamento Geral de Proteção de Dados (EU)2016/679, a SEGUNDA
OUTORGANTE tem os seguintes direitos: ----------------------------------------------------------------------
a) Retirar o consentimento relativamente ao tratamento efetuado dos dados pessoais;-------------
b) Opor-se a certos tipos de tratamento, como marketing direto e decisões baseadas apenas no
tratamento automatizado;---------------------------------------------------------------------------------------------

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c) Solicitar ao responsável pelo tratamento dos dados pessoais o acesso aos mesmos, bem
como a respetiva retificação ou apagamento, incluindo o exercício do “direito a ser esquecido”,-
d) Apresentar queixa à CNPD (Comissão Nacional de Proteção de Dados), obtendo, para o
efeito, junto da PRIMEIRA OUTORGANTE, os contactos da mesma;------------------------------------
e) Ser informado(a), a pedido, sobre as finalidades do tratamento, as categorias de dados
envolvidos, a identidade dos destinatários a quem tenham sido divulgados e o período de
conservação dos dados pessoais;----------------------------------------------------------------------------------
f) Ser informado(a) sobre quais os dados pessoais em fase de tratamento e quaisquer
informações disponíveis sobre a origem desses dados.------------------------------------------------------
g) O direito de consulta, acesso, retificação, atualização ou eliminação dos dados pessoais,
registados ao abrigo do presente Regulamento, mediante comunicação, para o efeito, por
correio eletrónico enviado para a PRIMEIRA OUTORGANTE, ou por pedido
presencial.---------------------
5. A PRIMEIRA OUTORGANTE reconhece que os dados estão sujeitos a total
confidencialidade e que tomou as providências necessárias a assegurar que os dados pessoais
da SEGUNDA OUTORGANTE estão protegidos e sujeitos a medidas de segurança.
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CLÁUSULA DÉCIMA-NONA
(LACUNAS E DÚVIDAS)
Na integração das lacunas e resolução das dúvidas eventualmente emergentes do clausulado
do presente contrato de trabalho sem termo, sua interpretação, integração ou execução,
aplicar-se-ão as disposições vigentes sobre o regime jurídico do contrato de trabalho e,
supletivamente, toda a legislação adequada.
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CLÁUSULA VIGÉSIMA
(NOTIFICAÇÕES E COMUNICAÇÕES)
1. As notificações e comunicações relacionadas com o presente contrato de trabalho ou com as
obrigações nele assumidas, serão feitas por carta registada com aviso de receção. ----------------
2. A PRIMEIRA OUTORGANTE e a SEGUNDA OUTORGANTE elegem o seguinte domicílio
contratual para efeitos das notificações e comunicações relacionadas com o presente contrato
de trabalho ou com as obrigações nele assumidas, ou, ainda, para efeitos de citação
decorrente de eventual litígio judicial:
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i. PRIMEIRA OUTORGANTE: (…); -----------------------------------------------------------------------
ii. SEGUNDA OUTORGANTE: (…); -----------------------------------------------------------------------

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Feito em (…), aos (…) de (…) de (…), em dois exemplares de igual conteúdo e valor, ficando
um exemplar na posse de cada uma das Outorgantes. ------------------------------------

PELA PRIMEIRA OUTORGANTE


(assinatura)

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A SEGUNDA OUTORGANTE
(assinatura)

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