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SUMÁRIO

Advertência
PrefáCIO

Introdução
GÊNESE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTOS DA FILOSOFIA E DOS
PROBLEMAS
ESPECULATIVOS DA ANTIGÜIDADE
1. O nascimento da filosofia na Grécia
1. A filosofia como criação do gênio grego — 2. Incon sistência da tese dc uma presumível
derivação da filosofia do Oriente — 3. A peculiar transformação teórica das cognições
egípcias e caldaicas operada pelo espírito dos gregos — 4. Conclusões
II. As formas da vida espiritual grega que prepararam o nas- cinzento da filosofia
1. Os poemas homéricos — 2. Os Deuses da religião pública e a sua relação com a filosofia
3. A religião dos mis térios: incidência do orfismo sobre a constituição da pro blemática da
filosofia antiga — 4. As condições políticas, sociais e econômicas que favoreceram o
nascimento da filosofia entre os gregos
III. Natureza e problemas da filosofia antiga
1. As características definidoras da filosofia antiga — 2. Os problemas da filosofia antiga
IV. Os períodos da filosofia antiga 35 1. O número principio de todas as coisas — 2.
Os elementos
do número: a oposição fundamental e a harmonia — 3. Passa-
Primeira parte gem do número às coisas — 4. Fundação do conceito de “cos
mo”: o universo é “ordem”
OS FILÓSOFOS NATURALISTAS JÔNICOS E ITÁLICOS
OS PROBLEMAS DA PI-JYSIS, DO SER E DO COSMO 1H. A fé piè’agórica: o
homem, a sua alma e o seu destino 87
IV. Aporias estruturais do Pita gorismo 90
Primeira seção / Prelúdio ao problema cosmológico 1. Aponas relativas a Deus e ao
Divino — 2. Aporias relativas
à alma
1. Os mitos teogônicos e cosmogônicos 41
Qaarta seção / Xenófanes e os eleatas
Segunda seção / Os milesianos e Heráclito
1. Xenófanes 97
1. Tales 47
1. A posição de Xenófanes com relação aos eleatas — 2. Cri-
1. As proposições filosóficas atribuídas a Tales — 2. O signi- tica da concepção dos
Deuses e destruição do pressuposto da
ficado de “princípio” — 3. A água é princípio — 4. As outras religião tradicional — 3.
O Deus e o Divino segundo Xenófa
proposições de Tales nes — 4. A física xenofanéia — 5. Idéias morais
II. Anwamandro 52 I Parmênides 106
1. O infinito como princípio e as suas características 2. 1. As três vias da
pesquisa — 2. A via da absoluta verdade —
Gênese de todas as coisas do infinjto — 3. Os infinitos cosmos 3. A via do erro—
4. A terceira via: a explicação plausível dos
e a gênese do nosso mundo fenômenos e a “doxa” parmenídiana — 5. A aporia estrutural
da filosofia parmenidiana
III. Anwdmenes 59
III. Zenão de Eléia 117
1. O princípio como ar — 2. Derivação das coisas do ar — 3.
1. Nascimento da demonstração dialética — 2. Os argumentos
Relação de Anaxímenes com os seus predecessores dialéticos contra o movimento — 3. Os
argumentos dialéticos
IV. Heráclito de Éfeso 63 contra a multiplicidade — 4. A importância de Zenão
1. O fluxo perpétuo de todas as coisas — 2. Os opostos nos IV. Me/isso de Samos
125
quais o devir se desdobra e a sua oculta harmonia (a síntese 1. A sistematização do
eleatismo — 2. Os atributos do ser e a
dos opostos) — 3. O fogo como princípio de todas as coisas sua dedução — 3.
Eliminação da esfera da experiência e da
— 4. A alma “doxa”
Terceira seção / O pitagorismo Quinta seção / Os pluralistas e os físicos ecléticos
1. Por que falamos de pitagóricos em geral e não de pitagóricos 1. Empédocles133
individuais — Características da escola pita górica 7 1. Os quatro “elementos” — 2.
O amor e ódio — 3. A esfera
II. Nova concepção do princípio 79 e o cosmo — 4. O conhecimento — 5. A alma e
o Divino —
6. As aporías empedoclianas
X SUMÁRIO
SUMARIO XIII
II. Anaxágoras de Clazômenas 143 da «virtude» e o sentido desse termo — 4.
Limitação do
1. As homeomerias — 2. A Inteligência divina — 3. Aporias alcance do princípio do
“homem-medida” — 5. Fundo utili
de Anaxágoras tarístico da filosofia protagoriana — 6. Atitude de Protágoras
com relação aos Deuses
III. Os atomistas 151
III. Górgias 210
1. A descoberta dos átomos como princípio — 2. Átomos,
movimento mecânico e necessidade — 3. O homem, a alma, l. A negação da verdade
— 2. Nada existe — 3. Mesmo que
divino — 4. O conhecimento — 5. A ética democritiana o ser existisse, permaneceria
incognoscível — 4. Mesmo que
fosse pensável, o ser permaneceria inexprimível — 5. Refú
IV. Os físicos ecléticos 164
gio no plano do empírico e da realidade da situação — 6. A
1. O fenômeno do ecletismo físico e a involução da filosofia da retórica e a onipotência
da palavra — 7. A palavra e o engano
natureza 2. Diógenes de Apolônia e o seu significado his- poético
tórico — 3. Arquelau de Atenas
IV. Pródico de Céos 221
Segunda parte
1. A invenção da sinonímica — 2. O utilitarismo ético e o
OS SOFISTAS: DA FILOSOFIA DA NATUREZA À mito de “1-féracles na
encruzilhada” — 3. Os Deuses como
FILOSOFIA MORAL
divinização do útil
Primeira seção / Gênese e natureza do problema moral V. Hípias e Antifonte 228
1. Por que o problema filosófico do homem não nasceu
1. A corrente naturalista da sofística — 2. O método da “po
conternporaneaniente ao problema do cosmo 177
limathia” de Hípias — 3. A oposição entre “fomos” e “phy
EI. Distinções terminológicas e conceituais essenciais à conipreen- sis” 4.
Radicalização do contraste entre “nomos” e “phy
são do problema ético179 sis” em Antifonte — 5. Cosmopolitismo e igualitarismo na
turalista
III. A reflexão moral anterior ao surgimento da filosofia tnoral 181
VI. Os eristas e os sofistas políticos 234
Segunda seção / Os sofístas 1. Características da erística — 2. As teses sustentadas pelos
1. Origens, natureza e finalidade do movimento sofístico 189 sofístas políticos
1. Significado do termo “sofista” —2. As razões do surgimen- VII. Conclusões sobre a
sofistica 240
to da sofística — 3. O método indutivo da pesquisa sofística — Terceira parte
4. Finalidades práticas da sofística — 5. O pagamento em di nheiro pretendido pelos
sofistas — 6. Espírito pan-helênico da SÓCRATES E OS SOCRÁTICOS MENORES
sofística — 7. O iluminismo da sofística grega — 8. As difc- A FUNDAÇÃO DA
FILOSOFIA MORAL
rentes correntes da sofística
Primeira seção / Sócrates e a descoberta da essência do homem
II. Protágoras 200
E. A questão socrática e o problema das fontes 247
1. O princípio do “homem-medida” — 2. O princípio das du
plas razões contraditórias e a sua aplicação — 3. O ensinamen- II. A ético socrática
254
XIV
SUMÁRIO SUMÁRIO
XV
1. Sócrates diante da filosofia da “physis” — 2. A descoberta da essência do homem — 3.
Especificações e documentos re lativos à nova concepção socrática de “psyché” — 4. O
novo significado de “areté” e a revolução da tábua dos valores — 5. Os “paradoxos” da
ética socrática — 6. Autodomínio, liberda de interior e autarquia — 7. O prazer, o útil e a
felicidade — 8. A amizade — 9. A política — 10. A revolução da não- violência
III. A teologia socrática e o seu significado
1. A posição de Sócrates diante do problema teológico — 2.
Deus como Inteligência finalizadora e como Providência — 3.
O “daimonion” de Sócrates — 4. Relações entre a teologia e a
ética de Sócrates
IV. A dialética socrática
1. Função protrética do método dialógico — 2. O não-saber
socrático — 3. A ironia socrática — 4. Confutação (elenchos)
e maiêutica — 5. Sócrates fundador da lógica?
V. Aporias e limites estruturais do socratismo
Segunda seção / Os socráticos menores
1. O círculo dos socráticos e as escolas socráticas II. Antístenes e a fundação da escola
cínica
1. As relações de Antístenes com Sócrates — 2. A mensagem de liberdade e de libertação
— 3. A libertação dos apetites e do prazer — 4. Libertação das ilusões criadas pela
sociedade e exaltação da fadiga — 5. Antístenes, fundador do cinismo
III. Aristipo e a escola cirenaica
1. As relações de Aristipo com Sócrates — 2. Os pressupostos teóricos do cirenaísmo — 3.
O hedonismo cirenaico — 4. Ruptura com o “ethos” da polis
1V. Euclides e a escola megárica
1. A filosofia de Euclides como tentativa de síntese entre
eleatismo e socratismo — 2. A componente eleata — 3. A
componente socrática -— 4. A mediação entre eleatismo e
socratismo e o seu significado — 5. A erística megárica e
a dialética socrática
288
304
322
327
333
344
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V. Fédon e a escola de Élida
VI. Conclusões sobre os socráticos menores Primeiro apêndice
O orfismo e a novidade da sua mensagem
1. A literatura órfica que nos chegou e o seu valor — 2. As novidades de fundo do orfismo
— 3. O orfismo e a crença na metempsicose — 4. O fim último da alma segundo o orfismo
— 5. A teogonia órfica, o mito de Dionísio e os Titãs e a gênese da culpa original que a
alma deve expiar — 6. As iniciações e as purificações ói-ticas
Segundo apêndice
Especificações sobre as características fundamentais do conceito grego de filosofia
1. O objeto da filosofia como o”todo” do ser —2. A filosofia como necessidade primária do
espírito humano — 3. O escopo da filosofia como contemplação do ser — 4. As valências
prá tico-morais da filosofia: o “theorein” grego não é um pensar abstrato, mas um pensar
que incide profundamente sobre a vida ético-política — 5. A filosofia e a “eudaimonia” —
6. A radical confiança do filósofo grego na possibilidade de alcançar a verdade e viver na
verdade — 7. A propósito do método da filosofia antiga
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À memória de minha mãe, Giuseppina, e de meu pai, Ernesto.

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