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Indivíduos saudáveis
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Classificação
As reações de hipersensibilidade aos alimentos podem ser classificadas de acordo com o
mecanismo imunológico envolvido em:
Mediadas por IgE
Exemplos: reações cutâneas (urticaria, angioedema), gastrintestinais (edema e prurido de
lábios, língua ou palato, vômitos e diarreia), respiratórias (broncoespasmo, coriza) e
reações sistêmicas (anafilaxia e choque anafilático).
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Epidemiologia
Epidemiologia
A prevalência de alergia alimentar, ao redor do mundo, são
conflitantes e variáveis a depender de: idade e características da
população avaliada (cultura, hábitos alimentares, clima), mecanismo
imunológico envolvido, método de diagnóstico, tipo de alimento,
regiões geográficas, entre outros. É mais comum em crianças e a
sua prevalência parece ter aumentado nas últimas décadas em
todo o mundo. Estima-se que a prevalência seja aproximadamente
de 6% em menores de três anos, e de 3,5% em adultos
IMUNIDADE DE MUCOSA
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ØINTESTINAL
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ALÉRGENO ALIMENTAR
Glicoproteínas
PM 10-70 kDa
termoestáveis e resistentes à ação de
ácidos e proteases
alérgeno composto por carboidrato
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FATORES DE RISCO
A predisposição genética, associada a fatores de risco ambientais, culturais e
comportamentais, formam a base para o desencadeamento das alergias alimentares
em termos de frequência, gravidade e expressão clinica.
Herança genética
Estima-se que os fatores genéticos exerçam papel fundamental na expressão da
doença alérgica, especialmente nas formas mediadas pela IgE.
o risco de alergia alimentar foi aumentado para 40% se um membro da família nuclear
apresentasse qualquer doença alérgica, e em 80% quando isto aconteceu em dois
familiares próximos.
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
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FATORES DE RISCO
Fatores dietéticos
FATORES DE RISCO
Insuficiência de vitamina D
A insuficiência de vitamina D (abaixo de 15 ng/mL) foi associada a risco aumentado para
a sensibilização ao amendoim.
FATORES DE RISCO
Comorbidades alérgicas
Comorbidades alérgicas são fatores de risco para o desenvolvimento
de alergia alimentar. Estudos indicam que a alergia alimentar pode
predispor a asma, e, da mesma forma, a asma pode predispor a
alergia alimentar.
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FATORES DE RISCO
FATORES DE RISCO
Disbiose intestinal
uso materno de antibiótico, condições excessivas de higiene e o uso de formula complementar
oferecida a criança. O leite materno e rico em oligossacarídeos, responsáveis pelo efeito
bifidogenico, o que faz com que lactentes em aleitamento materno tenham aumento de
bifidobacterias em seu trato gastrintestinal. Já as crianças que recebem formulas infantis ou leite
de vaca integral desenvolvem uma microbiota
intestinal com predomínio de enterobacterias e bacteroides, tornando o sistema imunológico mais
vulnerável a quebra de tolerância.
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Sequência de Eventos
- Fase de Sensibilização
- Fase de Ativação
- Fase Efetora
Hipersensibilidade tipo I
- Fase de Sensibilização
•Primeiro contato com o alérgeno
•Apresentação de Ag
•Indução de Resposta Th2 (IL-4, IL-5, IL-13)
•Produção de IgE
•Sensibilização dos mastócitos
FASE DE SENSIBILIZAÇÃO
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FASE DE
SENSIBILIZAÇÃO
ATIVAÇÃO DE
LINFÓCITOS Th2
INTERAÇÃO CD40-CD40L
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IL-4
FASE DE SENSIBILIZAÇÃO
FASE DE
SENSIBILIZAÇÃO
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Mastócitos
• Precursores formados na
medula óssea – maturação
final nos tecidos
• Tecidos conjuntivos (pele
e mucosas)
Basófilos
• Presentes na circulação
sanguínea (0.5 – 1% das
células brancas
circulantes)
Hipersensibilidade tipo I
- Fase de Sensibilização
•Primeiro contato com o alérgeno
•Apresentação de Ag
•Indução de Resposta Th2 (IL-4, IL-5,IL-13)
•Produção de IgE
•Sensibilização dos mastócitos
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Seqüência de Eventos
- Fase de Sensibilização
- Fase de Ativação
- Fase Efetora
FASE DE ATIVAÇÃO
Ligação cruzada
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FASE DE ATIVAÇÃO
FASE DE
ATIVAÇÃO DE
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Hipersensibilidade tipo I
- Fase
Efetora
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HISTAMINA
• Halo eritematoso
Leucotrieno
q Contração do mm liso
q Constrição das vias aéreas
q Aumento de PV
q Secreção de muco
q 100X mais potente do
que a histamina
Prostaglandina
q Vasodilatação
q Aumento de PV
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ASMA
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A pele é o principal órgão acometido nas manifestações agudas de alergia alimentar, IgE
mediadas, sendo a urticária (pápulas eritematosas pruriginosas) e o angioedema
(semelhante, porém acomete camadas mais profundas) os sintomas mais prevalentes
cerca de 90% dos pacientes que desenvolvem anafilaxia apresentam a urticária como o
sintoma inicial.
Cutâneas: urticária
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• Mastócitos da pele
• Resposta
inflamatória que
causa exantema
crônico
pruriginoso, com
erupções cutâneas
Manifestações gastrintestinais
Tipos de alimentos
frutas (banana, cereja, kiwi, maçã, nozes, pera),
castanhas e vegetais (aipo, batata e cenoura).
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
PELE
SISTEMA
GASTRINTESTINAL
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DIAGNÓSTICO
História clínica
Diagnóstico laboratorial:
Hipersensibilidade tipo I
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Hipersensibilidade tipo I
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TRATAMENTO
ANAFILAXIA: adrenalina
PREVENÇÃO
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PREVENÇÃO
Perspectivas futuras:
Imunomoduladores : Th1 xTh2 e ativação de células T regulatórias.
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•Identificar o alérgeno
•Oferta alimentar qualitativa e quantitativamente adequada.
•Evitar dietas desnecessárias muito restritivas
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