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Apontamentos nº 04
* O Código estabelece uma lista (rol) dos legitimados para propor ação, mas
não há uma ordem a ser seguida. A lei fala em cônjuge, mas deve se fazer
uma interpretação extensiva onde se chega à conclusão de que o
companheiro também é legitimado.
Regra: Toda pessoa tem direito a dispor do próprio corpo. Quando para
fins de transplantes, rege-se por lei especial. Se não for para esse fim
segue a regra geral. Disposição do próprio corpo do morto (forma gratuita
e com finalidade científica ou altruística).
A venda de órgãos é vedada pela CF (art 199, par. 4º). O ato de disposição
do próprio corpo não pode contrariar os bons costumes. Quando
conveniente por disposição médica poderá dispor (ex. tirar um rim
necrosado).
Aspectos
a) individual: direito que todas as pessoas têm ao nome;
b) público: interesse que o Estado tem de que as pessoas possam se
distinguir uma das outras (LRP, arts. 54 a 58; CC arts. 16 a 19)
Trata-se de direito inalienável, imprescritível e irrenunciável, essencial para
o exercício regular dos direitos e do cumprimento das obrigações.
Elementos do nome
a) prenome ou nome:- identificação do indivíduo - simples ou composto;
b) sobrenome - agora é juridicamente assim denominado, mas antes do
NCC era denominação vulgar de apelido de família ou nome patronímico -
procedência familiar do indivíduo- também chamado apelido de família ou
patronímico – mãe + pai – nada impede o contrário.
c) agnome: Junior, neto, sobrinho, terceiro, quarto, filho.
Axiônimo:- designação que se dá à forma cortês de tratamento. Ex. Exmo
Sr.; Vossa Santidade; Dr.; etc.
Suzana Ferreira
Pós Doutora em Direito- Itália
+55 17 99603 7542
suzanadagloria@uol.com.br
O prenome pode ser livremente escolhido pelos pais, desde que não
exponha o filho ao ridículo (LRP, art 55, par. único) a regra é que o prenome
é definitivo (LRP, art. 58).
CC, art. 17- a lei proíbe a usurpação do nome alheio e garante a indenização
dos danos que a usurpação possa ter provocado.
CC, art. 18- sem autorização não se pode usar o nome alheio em propaganda
comercial.
O pseudônimo é o nome suposto que alguém usa para esconder o seu próprio
nome, ocultar o nome. Ex. Mano, Veio, Doquinha, Kaká, Robinho, etc. Na
época da ditadura, Chico Buarque assinava suas composições como Julinho
da Adelaide.
Consta do art. 58 da Lei 6015/73 que o prenome será definitivo, portanto não
pode ser alterado, em regra, livremente (não é modificado só porque a pessoa
quer) Interpretação jurisprudencial - o nome não é livremente mutável como é o
sobrenome até 1 ano após a maioridade.
TÉRMINO DO CASAMENTO:
CC/2002, art 20- parte interessada, sem prejuízo da indenização que couber
pode requerer a proibição da divulgação de escritos; transmissão da palavra
ou publicação, exposição ou utilização da imagem que atingirem a honra, boa
fama ou respeitabilidade ou que destinarem a fins comerciais.
O lesado poderá pleitear reparação por dano moral e patrimonial provocado por
violação do uso da imagem-retrato ou imagem-atributo e pela divulgação não
autorizada de escritos ou de declarações feitas.