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ás pessoas mortas, cujo exercício do direito de ação será dos parentes mais
próximos.
Não é fácil distinguir intimidade de privacidade, ambas se confundem, mas
alertando que as mesmas estão garantidas e protegidas na Constituição Federal,
art. 5°, inciso X (que diz: “São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra
e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material
ou moral decorrente de sua violação;”).
A intimidade tem a ver com a vida interior das pessoas, sobre coisas de
família, da vida íntima, da vida amorosa, ou seja, segredos que a ninguém é
dado o direito de violar ou intrometer-se, sendo como aspectos íntimos da vida
das pessoas que hoje se encontram ameaçados constantemente principalmente
em face de desenvolvimento tecnológico, que permitem a invasão a intromissões
indesejadas, um exemplo dos “paparazzi”.
A vida privada das pessoas tem a ver com o recato no próprio lar, fatos e
hábitos, às comunicações, sigilos bancários e fiscal. Portanto, são aspectos da
vida da pessoa que que mesmo sendo notória e famosa, tem o direito de ficar só
e não ser importunada.
Mesmo as pessoas famosas ou notórias, bem como os artistas em geral, os
políticos, também tem o direito à intimidade e à vida privada, não podemos
confundir “interesse público’’, com “interesse do público”.
A Constituição Federal procura proteger todos esses aspectos de vida
íntima das pessoas, cabendo destacar o direito à inviolabilidade da vida privada,
do domicílio, da correspondência, das comunicações, do sigilo bancário, dentre
outros.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MELO, Nehemias Domingos de. Lições de direito civil: Teoria geral. Vol. 1.
São Paulo: Atlas, 2014.