Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pessoa escreve. Alguém assina. Toda vez que um outro assina, um heterônimo
surge. Quando um escritor morre deixa a obra. Uma pessoa quando morre: deixa o
nome. Todo heterônimo surge para escrever. Muitos escrevem, outros, apenas
personificam-se. Em ficções desassossegadas respondem-se. Existiram de pegar?
Alguns comunicam, outrem critica – outros partem cedo demais. Este é o caso do Barão
de Teive.
N´A educação do estóico, o trespasse surge como fato e ato. Neste caso,
interrupção é realização. O tempo do texto dura o tempo mesmo de tirar a própria vida –
delineia-se algo de socrático no estoicismo prosaico. Reverbera Sêneca, mas o
pressuposto deste ensaio é, ainda, socrático – naquilo que ele legou de oral, dialógico e
proto-romanesco. Em Teive, sua última e única obra sobrevive. Um minimalista na
Ibéria. Minimalismo de fins do Século XIX – típico do intelectual aristocrata – e de uma
aura minimalista vanguardista – típica do intelectual burguês. Minimalismo artístico e
nietzscheano com a ampliação desta ambigüidade, realizada por Thomas Mann em
Morte em Veneza e n´A Montanha mágica e seus desdobramentos expressionistas que
culminam com a obra de Kafka. Há algo de auto-minimalismo no conjunto
heteronímico: um mínimo (de um mundo) que escreve.
Dentre as obras queimadas por Teive, ou seja, de uma produção de escrita
matada, o heterónimo-suicida deixa uma obra de escrita morrida: o tempo da vida
editado no tempo do ato final (os verbos deste pensamento pertencem à João Cabral).
Esta forma autoral multíplice erige-se em tempos de Vanguardas circulando pela
Europa, reverberadas na geração d’Orpheu e, logo, transformadas em sensacionismo –
movimento literário (portanto, estético e ético) evocador de páginas em vida de um
poeta que, no cerne do projeto de uma poesia em gente, torna-se uma poética da
sensação.
Sua escrita, capaz de fazer do presente história – como o romance, desde sua
ascensão, com Rabelais, Cervantes e Sterne – expande-se em personagens. Ao se pensar
o gênero de maior expressão no campo da criação de personagens, posto que romance-
rio, é necessário evocar a pena de Balzac. Temos um conjunto de dois a três mil tipos
1
habitando o mesmo universo. A proposição, neste caso, é simples: pensar os
heterônimos como personagens que voltam, considerando uma criação em progresso e
nunca tão só se pautando nos proeminentes Reis, Caeiro, Campos e Soares. Todo o
conjunto de escritores, desta cidadela da escrita, significa. Parafraseando Saramago, n´O
ano da morte de Ricardo Reis (2010): escrever, na tanatografia, é significativo.
Poesia em gente porque poesia que tem personagens: personagens que vem e
voltam, como os habitantes próximos à Tabacaria e os outros heteronímicos – tão
personificados, tão presentes e evanescentes se respondendo em pequenos ensaios ou no
interior da própria obra. Os heterônimos, por outro lado, tem algo do Godot, de Beckett,
da suicida de Todos os nomes (romance de Saramago) e de Rosebud – que é uma forma
interina de um nome ser personagem (em Citizen Kane, de Orson Wells).
Um dos seres centrais da tanatografia pessoana, foi um outro defunto perdido
precocemente: Alberto Caeiro. Sobre este autor e mestre, o português José Gil faz
apontamentos instigantes:
2
suicídio. Se, contudo, for considerado no âmbito do criador central é morte assistida.
Ainda, se for considerado o homem de carne e biografia, que foi Fernando, é um ato de
matar o outro – seja lá o que este outro constitui (sem corpo). Ao passo que Teive se
mata, se pensarmos em Teive nele mesmo. Se partirmos do ortónimo, o próprio, alheio
e próprio, ele suicida o outro (este ato já está presente, entre personagens, em Os
Demônios, de Fiódor Dostoiévski).
No entanto, se tomamos a noção apresentada por Gil de que a mestria decisiva
consolida-se por meio da prática, da concretização de uma doutrina, via vivência e
experiência física, não se pode deixar de apontar, em Teive, que sua pretensa linhagem
estoica estaria, em parte, liberta da mestria caeiriana. Porém, como prosador filosófico
no conjunto criativo de escritores-fazedores congrega o mesmo passadismo de Caeiro e
de Reis. Mesmo que em obra única – nada muito diferente de Alberto Caeiro, que lega
apenas O Guardador de Rebanhos e o Pastor amoroso – este outro poeta do trespasse
pode ter sido basilar com seu ato, pois não deixa de reverberar na coletividade criativa.
Ainda nesse conjunto de escritas voltadas para o fim, certamente Ricardo Reis foi
aquele que mais se deteve no tema. A sua verdadeira musa – esta mulher ausente-
presente – é a morte, (A Morte, diria Reis ou o narrador de... As intermitências da
morte). Ele se volta para um passado pleno de cotidiano e um presente tomado de mal-
estar na civilização, na cultura, no Ocidente.
Já ressaltou o canônico crítico Massaud Moisés em seu Fernando Pessoa: o
espelho e a esfinge (1998) que os prosadores postos numa condição fingidora eram
carentes de um mestre – que não poderia ser Caeiro, já que este era “mestre de poetas,
sem dúvida, mas não de prosadores” (MOISÉS, 1998, p. 143). O professor intui que a
figura timoneira da variante prosaica seria Bernardo Soares. Há algo pertinaz neste
pensamento, embora consideremos que o narrador-alterónimo de Saramago (no já
citado Ano da morte de Ricardo Reis) seja um discípulo contumaz de Caeiro
(justamente pelo quase apagamento total que ele realiza do mestre – daí o realismo
orgânico sugerido em perspectiva auerbachiana). Passadistas e vanguardistas,
mundanos em suas fugas pasargadianas e confrontadores do porvir, habitantes de uma
memória do futuro que é toda pessoana.
Entendendo o conjunto vivo de criação poética e não apenas de heterônimos
principais, nota-se algo dos sentidos, da visão e da existência concreta, encorpada pela
poesia sensacionista – existência que se completa porque morre nesta escrita
tanatográfica. Pessoa apresenta em sua poética algo tão próximo de Freud e Bakhtin,
seus contemporâneos, também interessados na fragmentação/pluralização do indivíduo:
3
sensacionismo, desejo e inacabamento.
Por fim, ainda neste conjunto fúnebre, Saramago fez-se alterónimo e poeta
percorrendo os anos de 1935-1936 n´O ano da morte de Ricardo Reis. Aquele que
Pessoa deixou vivo, foi matado por outro escritor. Saramago, grande prosador e poeta
mediano, em confronto dialógico, realiza os melhores versos de sua produção e se
coloca à altura de Camões e do autor da Mensagem. Ana Medeiros, ao discutir o fato de
Saramago assassinar literariamente o heterônimo, diz o seguinte:
4
tem corpo, o nume não. Mas, em uma tanatografia autoconsciente, ambos sabem que
morrem.
A heteronímia não é um campo real ou lógico, mas é um campo em que os
elementos se dispõem, uma forma em que a posição de cada autoria torna cada coisa
possível. Neste labirinto da respondibilidade é possível afirmar que a autoria abriga a
sombra de um outro – seja ele, o ortónimo, ou um dos inumeráveis seres criados: “vivo
nas coisas [...] e percebo então que elas só vivem por um sujeito que as trace e as
suporte” (MERLEAU-PONTY, 1996, p. 328).
No espaço da condição heteronímica, cujo corpo é o corpo do outro, para ficar
com uma metáfora borgiana, as mãos que escrevem continuam a imaginação naquilo
que é chamado de livro. Quem assina, assume, tem obra, ainda que não haja corpo.
Precisa decisivamente de um outro para que sua obra nasça e rexista. Conclusão
inevitável é que, se morre o ortónimo – enquanto condição autoral, também morrem os
heterônimos. Fernando Pessoa enterra com ele fazedores de literatura, embora os
espólios fiquem para os fazedores de livros e suas máscaras (agora mortuárias) que
continuam em Agostinho da Silva, Saramago, Tabuchi, Mário Cláudio, dentre outros.
Não existem semi-heterónimos e/ou heterônimos definitivos. A questão é que
alguns se constituíram a ponto de ter obra, enquanto outros se constituíram apenas a
ponto de ter auto-nomia. Para o leitor de Balzac e Proust isto é simples. Contudo, no
corpo da multidão de nomes – diversão para a crítica genética. Cada assinatura, ou
melhor, cada ser, conta. Todos os nomes entram na conta (no sentido vieiriano,
machadiano e saramaguiano de desassossego).
Para o Barão de Teive, na sua escrita fúnebre, o suicídio é uma possibilidade de
existência. O seu destino no mundo, posto que heterónimo, instaura formas
fundamentais de suicidar-se. Ação de escritaria: contínua, gradativa, última. Nas formas
do seu discurso, os meta-problemas existenciais geram autoconsciência narrativa e as
formas basilares de auto-imolação, naquilo que elas abarcam de “memórias póstumas”,
entram em decomposição biográfica. Decomposição da sua condição aristocrata, forma
de estoicismo no mal-estar da cultura, que evoca pequenas biografias – que também têm
sua base no trespasse e na degradação do corpo. Destacam-se algumas passagens de
papel na biografia de Teive: morre a mãe, vão-se as ilusões perdidas (com camareiras
de quarto de hotel), perde-se uma perna amputada, toma-se de melancolia, busca a
poesia superior inalcancável, crava-se no peito o gládio que não mais serve para o
combate. À parte o risco mortal trazido por uma “sensação” reveladora de uma nova
nota de prazer, o suicídio é imanente à posição estética. Não só enquanto vontade de
5
buscar o ato, mas também como iminência de a ele se entregar quando é impossível
realizar a plenitude da existência no próprio existir. A condição de um heterónimo é,
contudo, inescapável. Fadado ao suicídio da alteridade, Teive enforma com os outros
um conjunto de seres condenados à roda de um ortónimo – que sabe o ano de
nascimento e da morte de seus autores, além de enterrá-los todos quando de seu próprio
trespasse. Enterro aqui é silêncio: quando o ortónimo pára de escrever, os outros
inevitavelmente silenciam. Exceto quando voltam na pena de outro, mas aí é outra
conversa. No jogo literário, porém, esta prisão autoral provoca obra individual – mesmo
em conjunto:
6
Póstumas de Brás Cubas (1880-1881), de Machado de Assis. Num exercício de teoria
brasileira da literatura, engendramos uma tradição de defuntos que falam e/ou que
voltam para dialogar, contar, assinar.
A escolha de Teive se dá pelo seu aparato prosaico e filosófico que implica a
aproximação com a posição dialógica da imagem confessional. Em diálogo com o
suicídio socrático, a imagem que vai de um para o outro coincide com suas últimas
palavras antes da morte matada, morte assistida, morte morrida. Há um jogo entre o fato
de Sócrates ter se deixado matar-condenado e o ato de tomar o veneno num momento
definido por ele e não pelos seus acusadores.
Barão de Teive foi um autor à beira do fim e, portanto, praticante da autocrítica
socrática, em sentido “criativo formal”, porque verbalizada em “objetivação verbal” de
sua vida – transformada em obra. A complexidade de seu auto-informe-confissão
adensa-se pelo amálgama filosófico de seus “pensamentos defuntos” (TEIVE, 2006, p.
18) que fazem dele uma figura sepulcral inacabada. A sua postura, em processo de
consolidação de uma ação definitiva e prática, gera uma maiêutica invertida, pois é o
suicídio – calar-se para sempre – que “dá a luz”.
Para analisar a escrita confessional do Barão de Teive, sua forma de interagir e
praticar esta filosofia estoica e prosaica no século XX, é necessário perceber sua
conformação a partir de um fingimento autoconsciente de cunho socrático: “refugia-te
em ti mesmo”. Seu fingimento é prático e movimenta a poética do suicídio literário
numa espécie de querer e não querer: “Ponho fim a uma vida que me pareceu poder
conter todas as grandezas, e não vi conter senão a incapacidade de as querer” (TEIVE,
2006, p. 25). A apologia à morte, diferente daquela, por exemplo, erigida e praticada por
Sêneca. No âmbito da heteronímia, dialogiza-se e não comunga com a axiologia do
poder tão inerente ao filósofo romano, daí a insistência nesta pedagogia de um barão
estoico – vivendo em tempos modernos, escrevendo em mal-estar na decadência, e se
matando em desassossego – mesmo na respondibilidade e alteridade que reside nas
últimas palavras de um suicida. O heterônimo Teive se mata, o ortônimo, não: “o
suicídio resolveria a morte de fora por simples meio de si mesma” (TEIVE, p. 34). Para
o Barão autor, matar-se seria livrar-se da condição de prisioneiro da alteridade e, ao
mesmo tempo, resolver a morte por dentro – do outro, o ortónimo, à espreita.
Habitando, contudo, a condição de ser de papel, nem a própria condição
póstuma lhe permite a solidão. A ortonímia liga-se ao ato dele e, de alguma maneira, na
história da tanatografia, pela primeira vez, um autor criador (Pessoa) “suicida” o outro –
n´Os demônios, de Dostoiévski, um personagem suicida o outro. Esse ato de morrer o
7
outro não é exatamente assassinar – como o fez Cervantes, por exemplo, no Livro II do
Quixote. Ao antecipar leitores, autores apócrifos e editores oportunistas, o espanhol
enfatiza que seu personagem estava eternamente defunto. Na abertura e no final do
volume – duas vezes um personagem matado. (Somente Borges, séculos depois,
conseguiu realizar uma imensa peripécia literária com o mote da apocrifia – Pierre
Menard, autor del Quijote).
Trazendo alguns nomes de leitores de Fernando Pessoa, de antes e de hoje, aos
quais respondemos neste instante, Richard Zenith, Leyla Perrone-Moisés, Jacinto do
Prado Coelho, Jerónimo Pizarro, José Gil, pode-se sintetizar (limitadamente) a mesma
postulação desses leitores (de Estados Unidos ao Brasil, passando-se por Colômbia e
Portugal): a produção pessoana ainda esbanja uma diversidade inacabada, que se
estende para além da imagem de um eu poético tradicional e que se auto-explica na
sentença-livro “eu sou uma antologia” (PIZARRO, 2013). Além disso, o trabalho mais
recente de José Gil tem trazido contribuições impactantes nesta história da recepção
pessoana. Ainda, trazendo teorias para este universo da crítica polifônica: sendo um
nome, um pretenso homem, um heterônimo está em processo de formação no tempo
(WATT, 1990) e no espaço (MERLEAU-PONTY, 1996), como um todo presente e que
constrói-se e se constrói à base de categorias estéticas (BAKHTIN, 2011).
Para continuar com Bakhtin, agora em momento de digressão sobre o ato do
suicídio, em relação estreita com as confissões, destacamos:
8
o romance e o tratado de astrologia são romances sobre assuntos
diversos, que entre si diferem menos que o romance de capa e espada
do romance de costumes ou o conto policial da novela amorosa
(TEIVE, 2006, p. 48).
9
aquele tempo. É a velha solidão na multidão deflagrada por Edgar Alan Poe na prosa,
por Baudelaire na poesia, por Walter Benjamin no ensaio.
A narração da solidão que escreve deflagra o início do fim: “dessa hora suave e
triste” desponta a criatividade do autor-suicida que elege como gesto derradeiro a escrita
de sua única obra remanescente. O minimalismo neste instante é com o próprio corpo e
não com a obra artística. Persistem os remorsos, a inutilidade, a repugnância e a
falibilidade: o narrador-confessional priva-se do “poder querer” – uma espécie de olhar
ao estilo Álvaro de Campos nos primeiros versos da “Tabacaria”.
Personas encontradas na área limítrofe da escrita que conserva “tantos desejos,
tantas esperanças” e todos os sonhos do mundo:
10
exemplo de beleza e consciência estética, talvez, sejam as “Notas para recordação do
meu Mestre Caeiro”) para enformar este conjunto de obra.
A existência do Barão, pela palavra, revela razões do início do século XX e
agrega elementos histórico-sociais junto a uma fantasia livre da máscara estoica – que
desde o título do manuscrito é evocada. O encontro entre o ortónimo e um heterônimo
sempre emociona a imaginação. Na confluência de uma nota, a palavra liga os seres
dispersos entre vida e obra:
Para não deixar o livro em cima da mesa do meu quarto, sujeito assim
ao exame das mãos suspeitamente limpas dos criados do hotel, abri,
com certo esforço, a gaveta, e meti-o lá, empurrando-o para trás.
Esbarrou em qualquer coisa, pois a própria gaveta não era tão funda
(TEIVE, 2006, p. 16).
11
Sinto próximo, porque eu mesmo o quero próximo, o fim da minha
vida. Nos dias passados ocupei o meu tempo em queimar, um a um – e
tardou dois dias, porque às vezes reli – os meus manuscritos todos, as
notas para os meus pensamentos defuntos, os apontamentos, às vezes
trechos já completos, para as obras que nunca escreveria. Fiz sem
hesitar, porém com mágoa lenta, esse sacrifício, pelo qual quis me
despedir, como um queimar de ponte, da margem da vida de que me
vou afastar (TEIVE, 2006, p. 18).
12
vacuidade moral em que a dor assenta”, “vácuo próprio da consciência do mundo”, o
Barão confessa que sempre teve “mais medo da morte do que de morrer” (TEIVE, 2006,
p. 20). Sentença pouco espantosa visto que proferida por alguém que prefere precipitar
o morrer a aguardar inocente a chegada da morte.
Pessoa, na dor alheia, lida, sente bem.
Dessa maneira, a existência se altera no tempo e está a cada momento sucedendo
a si mesma. Como sujeito, cambiante a cada parágrafo, é aquele que foi e está
perecendo, dando vida àquele que está, no presente, como cousa ausente no futuro – que
é o presente do texto. Neste jogo, coabita o arranjador Fernando Pessoa, autor
multiplicado entre a imposição do real, a vivência do fictício, a espera da morte tão real
e tão elaborada. Barão de Teive ensina que tanatografia é sempre escrever com o outro
para com ele aprender a viver. Na partida, em plenitude, cabe enterrar consigo aquilo
que levamos do outro, aquilo que aprendemos ao morrer. Ponto final.
no ano
dos cem anos
da morte de
Alberto Caeiro
Brasília-Braga
2014
REFERÊNCIAS
ASSIS, Machado de.Obra completa. Afrânio Coutinho (Org.). Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1992. 3v.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. ed. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo:
Martins Fontes, 2006.
BEZERRA, Paulo. Dostoiévski: “Bobók”. Tradução e análise do conto. São Paulo: Ed.
34, 2005.
13
______. Álvaro de Campos. “Ode Marítima”. Posfácio. Lisboa: Relógio d’água, 2013.
MEDEIROS, Ana. O que tem de ser tem de ser e tem muita força: história, tanatografia
e poesia n´O ano da morte de Ricardo Reis. 2014. 138 f. Dissertação (Mestrado em
Literatura e Práticas Sociais) – Programa de Pós-Graduação em Literatura.
Universidade de Brasília, Brasília (DF).
MOISÉS, Massaud. Fernando Pessoa: o espelho e a esfinge. 2. ed. São Paulo: Cultrix,
1998.
PLATÃO. Fédon. In: Os Pensadores: Platão. São Paulo: Abril Cultural, 1972.
PIZARRO, J.; FERRARI, P. Eu sou uma antologia – 136 autores fictícios. Lisboa:
Tinta-da-China, 2013.
______. A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy. Trad. José Paulo Paes. 2.
ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
14