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CERTIFICAÇÃO ISO

 O que é ISO?

 É a Organização Internacional de Normalização (International Organization for


Standardization), com sede em Genebra, na Suíça. Foi criada em 1946 e tem como
associados organismos de normalização de cerca de 160 países.

 A ISO tem como objetivo criar normas que facilitem o comércio e promovam boas práticas de
gestão e o avanço tecnológico, além de disseminar conhecimentos.

 Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000, para gestão da qualidade, e a ISO 14000, para
gestão do meio ambiente.

 A ISO 45000 trata sobre gestão de saúde e segurança do trabalho


CERTIFICAÇÃO ISO

 A primeira etapa para conseguir obter a Certificação ISO na empresa é


conhecer quais são as normas. Essa questão diz respeito aos protocolos e
padrões que precisam ser respeitados para avançar com o processo.

 Para conhecer o regulamento e entender o que se pede, basta acessar o


site da ABNT. Nele, é possível baixar o arquivo completo com as regras
que lhe competem.
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 DIAGNÓSTICO
 A segunda etapa consiste em realizar um diagnóstico interno. Essa prática
vai detalhar quais falhas devem ser corrigidas dentro da empresa. O
documento também estuda quais são as melhorias que a organização
deve fazer para uma implementação bem-sucedida dos protocolos do
certificado de qualidade.

 A partir dessa análise, são definidas estratégias, etapas e prazos para


realizar a implementação. Geralmente, as organizações contratam
consultores especializados para auxiliar nessa etapa, a fim de que eles
direcionem os caminhos certos para estruturar corretamente os processos.
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 IMPLEMENTAÇÃO
 Após essas fases, a empresa pode dar início ao processo de certificação de
qualidade. No entanto, essa pode ser uma tarefa um pouco mais complexa e
que, consequentemente, exige maior atenção.
 Para executá-la, a empresa deve colocar em prática todas as pendências.
 As normas especificam o que será cobrado de uma organização para poder
obter a certificação. No entanto, não estabelecem como o método de
implantação deve ser posto em prática. Sendo assim, tal decisão fica a cargo
de cada gestor ou do consultor contratado.
 Por isso, algo que pode ser interessante é montar uma equipe para esse
processo. Contar com profissionais que, além de entenderem as normas,
estejam familiarizados com a cultura organizacional da empresa.
 Além disso, é importante que eles possuam algumas habilidades, como
organização, capacidade de planejamento, análise crítica e, principalmente,
iniciativa.
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 AUDITORIA INTERNA
 Após a implementação, é interessante realizar uma auditoria interna —
também chamada de pré-auditoria. Assim, é possível verificar se existem
erros nos processos e, a partir daí, realizar melhorias.

 Essa análise é importante para identificar não conformidades antes da


avaliação oficial.
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 ÓRGÃO CERTIFICADOR
 Por fim, se os resultados da auditoria interna forem satisfatórios, bem como a
certeza que a organização opera dentro dos moldes estabelecidos pelas
normas, é possível avançar para a última etapa.
 Assim, é necessário que um órgão independente audite e garanta que ela
realmente pode obter uma certificação. Um auditor competente — certificado
pela ABNT e pela ISO — vai verificar o funcionamento da empresa, a fim de
garantir que ela segue os parâmetros exigidos pela norma.
 Tal confirmação é feita em uma visita, em que os documentos que registram
esses dados são comparados com as rotinas da empresa.
 Ao final da avaliação, caso a empresa esteja dentro dos requisitos, o órgão
expede um certificado. A partir daí, a empresa passa a operar como uma
organização que possui a Certificação ISO.
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 OBTER A CERTIFICAÇÃO
 O check list é uma ferramenta essencial para garantir o cumprimento das
normas, a fim de obter o certificado de qualidade.
 Com a solução, é possível criar um sistema de verificação que lista as
principais tarefas que devem ser realizadas. Além disso, os gestores
também conseguem incluir os itens que precisam ser inspecionados para
garantir o bom desenvolvimento das operações — além da qualidade na
entrega final.
 Assim, o objetivo do checklist é reduzir a incidência de erros. Desse modo,
minimiza os custos com reparos e horas extras de trabalho. Além disso, a
ferramenta também ajuda a identificar gargalos de produção e é
essencial para a otimização de processos na empresa.
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 Seus principais benefícios são:


 Ajuda a padronizar processos, resultando em uma entrega positiva de ordem
quantitativa e qualitativa;
 Aumenta a produtividade, pois facilita a rotina de trabalho;
 Ajuda no controle das operações, graças à emissão de relatórios;
 Reduz custos, já que a padronização de processos contribui para a otimização
de recursos;
 Facilita a integração dos funcionários nos processos operacionais, pois
possibilita a visualização do status de cada operação.
 Além disso, com o checklist, a empresa pode otimizar os seus processos e
promover melhorias, fundamentais para a obtenção do certificado de
qualidade.
 Dessa forma, a ferramenta será essencial para a implementação adequada e,
também, no cumprimento dos requisitos da normas do ISO. Outrossim, ela será
fundamental para que a empresa realize a auditoria interna e, então, contrate
a auditoria de certificação.
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 ESTRUTURA GERAL
 As três primeiras são introdutórias, com as sete últimas contendo os
requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). As sete seções
principais são:

 Seção 4: Contexto da organização – Esta seção fala sobre os requisitos


para entender a organização para implementar um SGQ. Ela inclui os
requisitos para identificar assuntos internos e externos, identificar as partes
interessadas e suas expectativas, definir o escopo (os alvos ou objetivos)
do SGQ e identificar seus processos e como eles interagem.
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 Seção 5: Liderança – Os requisitos de liderança cobrem a necessidade de
que a alta gerência seja um instrumento na implementação do SGQ. A
alta gerência precisa demonstrar comprometimento com o SGQ
garantindo o foco no cliente, definindo e comunicando a política de
qualidade e atribuindo papéis e responsabilidades a toda a organização.

 Seção 6: Planejamento – A alta gerência também deve planejar o


funcionamento contínuo do SGQ. Os riscos e as oportunidades do SGQ na
organização precisam ser avaliados, e os objetivos de qualidade para
melhoria precisam ser identificados e planos precisam ser feitos para
alcançar esses objetivos.
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 Seção 7: Suporte – A seção de suporte lida com o gerenciamento de todos


os recursos para o SGQ, cobrindo a necessidade de controlar todos os
recursos, incluindo recursos humanos, edifícios e infraestrutura, o ambiente
de trabalho, recursos de monitoramento e medição e conhecimento
organizacional. A seção também inclui requisitos sobre competência,
conscientização, comunicação e controle de informações documentadas
(os documentos e registros necessários para seus processos).

 Seção 8: Operação – Os requisitos de operação lidam com todos os


aspectos do planejamento e criação do produto ou serviço. Esta seção
inclui requisitos de planejamento, revisão de requisitos de produtos, design,
controle de fornecedores externos, criação e liberação do produto ou
serviço e controle de saídas de processos não conformes.
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 Seção 9: Avaliação de desempenho – Esta seção inclui os requisitos
necessários para garantir o monitoramento do SGQ. Inclui monitoramento
e medição de processos, avaliação da satisfação do cliente, auditorias
internas e análise crítica contínua do SGQ pela direção.

 Seção 10: Melhoria – Esta última seção inclui os requisitos necessários para
melhorar o SGQ ao longo do tempo. Isso inclui a necessidade de avaliar a
não-conformidade do processo e tomar ações corretivas para os
processos.
Estas ações são baseada no ciclo PDCA, o qual usas estes
elementos para implementar mudança dentro dos
processos da organização de forma a direcionar e manter
melhorias dentro dos processos.
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act)
 a) Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos do Sistema de Gestão, as
oportunidades, outros riscos e outras oportunidades, estabelecer os
objetivos e os processos de gestão necessários para assegurar resultados
de acordo com a política de gestão da organização;
 b) Do (Fazer): implementar os processos conforme planejado;
 c) Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em
relação à política e objetivos da gestão, e relatar os resultados;
 d) Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho do
sistema, para alcançar os resultados pretendidos.
CONCLUSÃO BENEFÍCIOS DAS
CERTIFICAÇÕES
 Melhoria da sua imagem e credibilidade
 Melhoria da satisfação do cliente
 Processos totalmente integrados
 Uso de tomada de decisão baseada em evidência
 Criar uma cultura de melhoria contínua
 Engajar todo o pessoal da empresa

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