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AULA PRÁTICA 12/03/2024

11 de março de 2024 19:33

1 - Neste caso concreto estamos perante uma compra e venda de objeto genérico, ou seja, pelo que
falta a determinação concreta do objeto da relação negocial, sendo ela efetuada através da
concentração
Este caso aborda o principio da especialidade, pelo qual tem como três subprincipios a
determinação, presente e autonomia. Dito isto, não podemos afirmar que não existiu propriamente
uma eficácia real, já que a mesma somente se dá quando a coisa está determinada, esta afirmação
consta do artigo 408.º/1 do CC, pelo que nas obrigações genéricas é necessária a concentração
exigida no artigo 541.º do Código Civil, só assim é que poderíamos ter a transmissão do direito real.

Não obstante a isto, e talvez esteja a sair um pouco dos Direitos Reais, mas é ainda possível o
cumprimento da obrigação através da responsabilidade obrigacional, mas cá está, não me quero
afastar do tema da conversa.

2 - Neste caso estamos perante um caso clássico de obrigações alternativas do artigo 543.º do
Código Civil, pelo qual o alienante dá duas prestações alternativas entre si, aqui ainda estamos no
âmbito de Direitos de Crédito assentes nas obrigações que podem ter casos de impossibilidade, já
que o próprio objeto não está determinado nunca conseguiríamos efetuar uma integração de
Direitos Reais, portanto ainda estamos no âmbito de contratação

2.1 - Bom, aqui o caso muda de figura, porque já existiu escolha e consequente concentração da
obrigação, neste momento existe a transferência através do efeito do contrato, e por isso, temos
Direitos Reais sobre o veículo, todavia, no caso de Maria também poderíamos ter um caso de
direitos reais, todavia, devido à prevalência do Direito Real (ou seja, o mais velho é o que vence),
teríamos uma venda de bens alheios no caso de Maria.

(FALAR NO MOMENTO DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE 1317.º/A)

3-

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Inerência:
- vertente externa é a sequela
- vertente interna é a inerência em sentido estrito, ou seja, a relação entre o direito e a coisa, o
único desvio a isto é relativamente à subrogação real, a manifestação mais óbvia são as vicissitudes
pelo qual temos uma

Prevalência:
- Já sei
- Relativamente entre direitos reais, temos o critério temporal.
- Relativamente entre direitos reais e privilégios (creditórios ou mobiliários)

No primeiro caso, estou totalmente correto, somente dizer que, nos casos em que estejamos
perante o caso do artigo 408/2, pelo que temos de remeter para o 539.º e seguintes do Código Civil

No segundo caso, estou totalmente correto, somente deveria dizer que segundo o artigo 408.º/2
exige o conhecimento de ambas as partes, no 2.1, poderia efetuar uma ação de reinvidicação

No terceiro caso:
A) Sobre as vacas é fácil, existe prevalência e etc.
B) Estamos perante bens futuros, e por isso, ele tem direitos reais sob as que já nasceram

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