O documento discute a intoxicação por estricnina em animais. A estricnina é um alcalóide tóxico obtido da árvore Strychnos nux vomica e usado em iscas de roedores. Ela causa convulsões tônicas ao se ligar competitivamente aos receptores de glicina na medula espinhal. O diagnóstico é feito por análises químicas e o tratamento envolve desintoxicação, suporte e sedação para relaxar os músculos.
O documento discute a intoxicação por estricnina em animais. A estricnina é um alcalóide tóxico obtido da árvore Strychnos nux vomica e usado em iscas de roedores. Ela causa convulsões tônicas ao se ligar competitivamente aos receptores de glicina na medula espinhal. O diagnóstico é feito por análises químicas e o tratamento envolve desintoxicação, suporte e sedação para relaxar os músculos.
O documento discute a intoxicação por estricnina em animais. A estricnina é um alcalóide tóxico obtido da árvore Strychnos nux vomica e usado em iscas de roedores. Ela causa convulsões tônicas ao se ligar competitivamente aos receptores de glicina na medula espinhal. O diagnóstico é feito por análises químicas e o tratamento envolve desintoxicação, suporte e sedação para relaxar os músculos.
Centro Universitário Vila Velha – UVV Toxicologia Veterinária Introdução e Fontes Não é utilizada somente para roedores, MAS coelhos,carnívoros silvestres, esquilos. Fonte bruta: “noz vômica” (alcalóide obtido das sementes da árvore Strychnos nux vomica---utilizada como ingrediente em medicamentos GI (tônico ou estomacal amargo). Fonte comercial: sulfato de estricnina---pesticidas na concentração de 0,5 a 1% em em iscas granuladas coloridas ou peletizadas, e até mesmo pó. Cães, gatos e aves silvestres ---------envenenados por ingestão de roedores ou aves envenenadas por estricnina, ou iscas de outros animais ou proposital. Toxicologia Sementes da árvore Strychnos nux vomica É amarga ► disfarce=sulfato (pó branco insolúvel em éter, solúvel em álcool, clorofórmio, glicerol) Alcalóide se liga a membranas celulares ► dificuldade em análises. Toxicidade Dose letal oral aguda nas diversas espécies Podem provocar emese Variação individual à estricnina Patogenia Rapidamente absorvida no TGI ► toxicidade=pequenas quantidades, pequeno efeito ou nenhum------rapidamente eliminado do organismo. Rapidamente absorvida no TGI ► todo corpo Mais fígado e rim Metabolizado no fig. e excretado inalterado na urina (dentro de 24h) ► Base da terapia!!! A estricnina causa convulsões tônicas (tetânicas) ► competição com a glicina espinhal por receptores de glicina em neurônios motores, desregulando os impulsos motores espinhais ► antagonismo competitivo e reversível. Sintomatologia supra-espinhal: inibição de receptores supra- espinais de GABA. Sinais Clínicos Premonitórios: Nervosismo, intranquilidade, tremores e abalos musculares---- resposta à ruídos e luz súbita. Sinais precoces: Convulsões tônicos (tetânicas) agudas (15min a 2h da ingestão) Sensibilidade a estímulos externos Vômito pode ser difícil Sinais avançados: Convulsões tetânicas contínuas (posição de cavalete), fácies repuxadas Temperatura pode estar elevada Conscientes até próximo da morte Mioglobinúria Diagnóstico Laboratorial Hematologia e bioquímico (CK e mioglobinúria): pela asfixia e trauma ► acidose Análise química: facilmente obtidas (urina, conteúdo gástrico ou líquidos da lavagem, tecido hepático) Necropsia: lesões específicas ausentes ou mínimas Diagnóstico Laboratorial Necropsia: lesões específicas ausentes ou mínimas Hemorragias suct., IM Unhas quebradas ---violência convulsões Alimento ou iscas no estômago Cianose -----asfixia Rigor mortis rápido Tratamento Terapia múltipla Desintoxicação: sedar e relaxar o animal antes desta fase Lavagem gástrica seguida de carvão ativado Diurese líquida: ↑ excreção Se com hipóxia acidificar urina: cloreto de amônio (ioniza estric e excreção rápida) Suporte: Sedativos (Diazepan); anestésicos (Pentobarbital) e relaxantes musculares (Metocarbamol:150mg/Kg e depois 90mg/Kg) Respiração mecânica Ambiente sem estímulos externos Específica: não há!!!!!!!!!!!!! Prognóstico