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INTRODUÇÃO
Leitor voraz, desde sempre perambulando por bibliotecas públicas e
docente no componente de história há mais de 15 anos, assumi o desafio de
ensinar Xadrez em minha Unidade de Lotação, através do Projeto Mais
Educação.
No ano de 2023, em diálogo com a Professora de Apoio pedagógica
(PAP) de minha Unidade de lotação, elaborei a proposta de atender três turmas
do 3° ano que eram também atendidas no PAP que, predominantemente não
liam e/ou escreviam com autonomia, para que os estudantes pudessem
permanecer em continuidade na Unidade Escolar, garantindo assim que os não
precisassem se deslocar para casa e retornar para o PAP.
Como esta experiência se mostrou exitosa no primeiro semestre, decidi
oportunizar os estudantes de todo o ciclo de alfabetização. Passando a atender
as crianças do 1° ao 3° ano.
Enquanto eles se encantavam pelo Xadrez, eu me encantava pela
animação e curiosidade que eles sempre demostraram. Notei, então, que
desejava atuar mais intrinsecamente no Ciclo de Alfabetização.
Como acredito na indispensabilidade da leitura literária na formação do
cidadão crítico em todos os âmbitos, acredito que como POSL poderei
proporcionar às crianças, através da mediação de leituras literárias, o
encantamento pela literatura como arte, bem como favorecer as aprendizagens
em seus mais diversos níveis.
Assim, esta proposta de trabalho trará mais da minha trajetória
profissional e das ações que pretendo realizar na Unidade.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
FORMAÇÃO
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
SME-SP – Secretaria Municipal de Educação de São Paulo – 2010 até a
presente data
Professor de Ensino Fundamental II e Médio – História
DA JUSTIFICATIVA
Fundamentando-se nas legislações vigentes:
leitura começa antes do contato com o texto e vai para além dele;
específicos;
● Empréstimo de livros;
● Projeto Sarau;
● Festival Literário;
DOS OBJETIVOS
Segundo o art. 2º Instrução Normativa SME nº 49, de 14 de dezembro de
2022, o trabalho desenvolvido nas Salas de Leitura e Espaços de Leitura
objetiva:
I - oferecer atendimento aos estudantes de todas as turmas das Escolas
Municipais de Ensino Fundamental - EMEFs; Escolas Municipais de Ensino
Fundamental e Médio - EMEFMs e Escolas Municipais de Educação Bilíngue
para Surdos - EMEBSs;
II - despertar nos estudantes o interesse pela leitura literária, por meio da
vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário, e pela
interação com materiais publicados dos mais diversos gêneros literários e
suportes, potencializando o desenvolvimento do comportamento leitor;
III - promover o acesso à produção literária sem qualquer
hierarquização.
Bem como o art. 3º estabelece as diretrizes das ações pedagógicas
desenvolvidas nas Salas e Espaços de Leitura:
I - a literatura como direito inalienável do ser humano e como fonte das
várias leituras da realidade e do próprio desenvolvimento da história e das
culturas;
II - a leitura do mundo precedente à leitura da palavra, entendendo que a
leitura começa antes do contato com o texto e vai para além dele;
III - a garantia da bibliodiversidade de forma a atender toda a
comunidade educativa, tornando propício o trabalho com a leitura e
possibilitando ao leitor novas perspectivas sobre si, o outro e o mundo;
IV - o Currículo da Cidade como base para a consecução de três
conceitos orientadores que o fundamentam: educação integral, equidade e
educação inclusiva, tendo a dialogicidade como norteadora do trabalho
pedagógico e a leitura como um processo de compreensão mais abrangente da
realidade;
V - a leitura literária como aquela que promove aprendizagens múltiplas
e permite a interlocução com a Matriz de Saberes do Currículo da Cidade; VI -
a leitura literária como atividade principal das interações entre docentes, bebês,
crianças e estudantes;
VII - a promoção do contato qualificado com o livro, independentemente
de seu formato, como objeto simbólico de nossa sociedade que suporta o texto
literário em seus mais diversos gêneros, estilos e aspectos gráfico-editoriais
Além das atividades previstas nas legislações supracitadas, levar-se-á
em consideração:
cultura escrita;
livro-estudante, estudante-livro-professor;
Para além do disposto na legislação vigente, têm-se o objetivo de:
necessária(s);
livros;
tocante à leitura.
DAS ATIVIDADES
● Mediação de leitura;
● Roda de leitura;
Comunicação
Saber: Utilizar as múltiplas linguagens, como: verbal, verbo-visual,
corporal, multimodal, brincadeira, artística, matemática, científica, Libras,
tecnológica e digital para expressar-se, partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo;
Para: Exercitar-se como sujeito dialógico, criativo, sensível e
imaginativo, aprender corporalmente, compartilhar saberes, reorganizando o
que já sabe e criando novos significados, e compreender o mundo, situando-se
e vivenciando práticas em diferentes contextos socioculturais.
Abertura à Diversidade
Saber: Abrir-se ao novo, respeitar e valorizar diferenças e acolher a
diversidade;
Para: Agir com flexibilidade e sem preconceito de qualquer natureza,
conviver harmonicamente com os diferentes, apreciar, fruir e produzir bens
culturais diversos, valorizar as identidades e culturas locais, maximizando
ações promotoras da igualdade de gênero, de etnia e de cultura, brincar e
interagir/relacionar-se com a diversidade.
DA METODOLOGIA
Leitura em voz alta (pelo professor, monitores e estudantes), leitura
silenciosa, roda de leitura, roda de conversa, jogos e brincadeiras, exposição
de trabalhos, atividades em parceria com o Laboratório de Informática
Educativa, exploração do acervo, vídeos, empréstimo de livros e leitura livre.
AVALIAÇÃO
Tendo em vista as páginas 68 e 69 do Documento Orientador de Sala e
espaços de leitura: vivências, saberes e práticas, entende-se que a avaliação
de leitores na situação de mediação de leituras literárias é subjetiva.
Com isso, realizarei os registros a partir dos acompanhamentos dos
processos. Por exemplo, os registos das observações no SGP, também a
socialização das discussões sobre as obras nos murais da Sala de leitura e da
Escola, os registros de empréstimos de livros e os itinerários de leitura. A partir
do compilamento destes instrumentos estabelecerei junto à coordenação
pedagógica qual a melhor estratégia para atender as demandas pedagógicas e
documentais da Unidade, podendo ser o diário de bordo, portfólios, dossiês,
arquivos biográficos, entre outros.
COMPOSIÇÃO DE JORNADA
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
1°
2°
3°
Projeto de articulação e
promoção de leitura
4° HL literária (composição X HA HA
de carga)
5° X X X X X
6° X X X X X
JEIF
JEIF
1° X X X X X
2° X X X X X
Projeto de articulação e
promoção de leitura
3° HA literária (composição X Organização HL
de carga)
4°
5°
6°
REFERÊNCIAS
Professor requerente
(carimbo e assinatura)
(nome e assinatura)
Diretora da Escola
(carimbo e assinatura)