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O PENSAMENTO ÉTICO MEDIEVAL

O pensamento ético medieval tinha como base a natureza divina do mundo. Deus criou tudo o
que existe incluindo os homem, eis a razão de toda relação desenrolar-se no respeito a Deus e
ao próximo. E defendiam que o amor a Deus era a principal condição para o homem alcançar
a perfeição mora

O modelo ético medieval era claramente baseado na natureza divina do mundo. Deus,
criador, havia criado tudo o que existe, e, portanto, qualquer relação estava pautada no
respeito a este Deus e também no respeito ao próximo por ser imagem dEle

A ÉTICA DE SANTO AGOSTINHO

Como o próprio nome já diz, a ética de Santo Agostinho é teleológica e a sua ética assim
como filosofia visa a Felicidade na qual no contexto medieval é entendido como “beatitude”
e esta Felicidade não é aqui a satisfação corpórea, mas envolve a plenitude e esta plenitude
está unicamente em Deus, desta feita a felicidade ou a beatitude não podendo ser alcançada
neste mundo.

Portanto em Santo Agostinho a essência da Felicidade é a contemplação de Deus, através de


uma experiência interior, de vontade ou amor podemos encontrar Deus, em nós mesmos no
nosso interior, como afirma ele “eu Te procurava fora de mim, mas Tu estavas dentro de
mim”, “Deus é mais íntimo do que o meu íntimo”

Em Santo Agostinho a ideia do livre arbítrio é muito importante, pois Deus deu ao homem o
dom da liberdade, onde o homem pode escolher se aproximar ou se afastar de Deus. O
afastamento de Deus é, para Agostinho, o mal e este mal é visto como uma ação contrária à
vontade de Deus, que será definido como pecado e o pecador é aquela pessoa que a alma é
dominada pelo corpo(os prazeres).

No entanto, consubstanciando-se na ideia de Santo Agostinho, sem Deus não podemos ser
virtuosos para fazer o bem, precisamos de um Dom de Deus, a Graça e do livre arbítrio. Onde
a Graça é uma caridade divina cujo propósito é de auxiliar na escolha do bem.

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