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TEXTO 4: Trabalho escravo – perspectiva histórica – parte 1.

Escravidão moderna
Chamamos de escravidão moderna a que se desenvolveu nos períodos da história
conhecidos como Idade Moderna e Idade Contemporânea. Ela é, certamente, a forma
de trabalho escravo que mais conhecemos na atualidade.
A escravidão moderna foi parte f undamental da expansão marítima europeia ini-
ciada no século XV, integrando o primeiro movimento de mundialização do comércio,
pois o tráfico de escravizados pelo Atlântico era fundamental para as redes comerciais
que interligaram a Europa, a África e a América, bem como outras partes do g lobo.
A escravidão foi também a base para a formação das economias e sociedades colo-
niais na América, enriquecendo c omerciantes de seres humanos em vários locais ligados
pelo Oceano Atlântico. Isso significa que o comércio de escravizados foi essencia l para
a geração de lucro na etapa da economia mundial regida por um sistema que ficou
conhecido como capitalismo comercial ou mercantilismo.
Diferentemente da escravidlão antiga, a escravidão moderna foi racializada, isto é,
baseou-se na fa lsa ideia de que haveria desigualdades inerentes às "raças" humanas,
criando estereótipos e reforçando preconceitos a fim de justificar a sujeição de deter-
minados grupos humanos a outros. A construção desses argumentos em termos pseu-
docientíficos ocorreu sobretudo no século XIX. Antes disso, a escravidão era legitimada
principa lmente por argumentos de ordem teológica.
No século XV, com o apoio da Igreja Católica, os europeus alegavam que a escra-
vidão era uma forma de lutar contra os infiéis que viviam na África e convertê-los ao
cristianismo. Ao mesmo tempo, difundiu-se a ideia de que a escravização dos africanos
seria decorrência de uma maldição original. Amparando-se em textos bíblicos do Velho
Testamento, os europeus diziam que os africanos eram os descendentes de Cam, o filho
de Noé condenado a ser "servo dos servos• por ter surpreendido seu pai embriagado
e nu e revelado o fato aos irmãos. Por sécu los, tais argumentos foram utilizados para
legitimar o comércio de seres humanos e sua migração forçada à América, bem como sua
sujeição ao trabalho e a diversas formas de violência, livrando os europeus de qualquer
comprometimento moral relacionado a essas prát icas.
No Brasil, as consequências de mais de trezentos anos de escravidão são perceptí-
veis, por exemplo, nos índices q ue apontam a desigualdade econômica entre negros e
brancos e nas diversas manifest ações de racismo nas ruas e nas redes sociais.
A escravidão na África antes dos europeus
A África é um continente geográfica e culturalmente muito diverso. Antes da chegada
dos europeus, havia escravidão nesse continente, assim como em outras partes do mun-
do, como vimos neste capítulo. Contudo, é um erro dizer que os africanos escravizavam
uns aos outros. Isso porque naquela época não havia um sentimento de identidade
africana como conhecemos hoje. O texto a seguir ajuda a entender essa questão.
#Os africanos não escravizavam africanos, nem se reconheciam então como
africanos. Eles se viam como membros de uma aldeia, de um conjunto de al-
deias, de um reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha os mesmos
costumes e adoravam os mesmos deuses. Eram [... ] mandingas, fulas, bijagós,
axantes, daomeanos, vilis, iacas, caçanjes, Iundas, niamuézis, macuas, xonas -
e escravizavam os inimigos e os estranhos.n
SILVA, Alberto da Cosia e. A África explicada aos meus filhos.
Rio de Janeiro: Agir, 2008. p. 88-89.

Razia: conflito promovido com o Nas aldeias que se desenvolveram na região ao sul do Deserto do Saara, conheci-
objetÍIIO específico de obter cativos.
da como África Subsaariana, o trabalho escravo era reduzido, como no oikos grego.
Os escravizados, na maioria mulheres, atuavam principalmente nos serviços domésticos
e na agricultura, realizando tarefas como a busca de água, o corte de lenha e os cuida-
dos com o cultivo de produtos agrícolas. Havia também escravizadas que se tornavam
concubinas de seus senhores. Nesse caso, seus filhos não eram escravizados, embora
tivessem menos direitos que os nascidos de mães livres.

Nas cidades e reinos estabelecidos no Sahel, faixa de transição entre o Deserto


do Saara e a savana africana, o número de escravizados era maior. Além de reali-
zar tarefas domésticas, os escravizados
REINOS E IMPÉRIOS DO SAHEL - SÉCULOS X-XVI
atuavam nos exércitos, na produção de
alimentos nas fazendas reais e na extra-
ção mineral. As condições de vida dos
escravizados domésticos e daqueles que
serviam o exército eram superiores às
dos demais. Eles recebiam alimentação
e vestimentas melhores e, eventual-
mente, podiam conquistar a liberdade.
Ademais, o trabalho nas fazendas reais e
nas minas era mais pesado e submetido
à vigilância constante.
Até a expansão islâmica pelo conti-
nente africano, iniciada no século VII, os
principais meios para obtenção de escra-
OCEANO
vos eram a guerra contra povos rivais, as
ÍNDICO razias e os sequestros. A ocupação islâmica
no norte do continente, contudo, .ilterou
profundamente essa situação. As trocas
comerciais na região foram intensificadas
devido à presença de mercadores islâ-
micos, e os escravizados passaram a ser
- Divisão política atual
negociados para, depois, serem vendidos

1
...... • Região do Sahel N

•••• Deserto do Saara para o Oriente Médio, a Ásia e a Europa.


Áreas de influência islâmica Com a crescente demanda por escravi-
Impérios ou reinos I7
60k
mI zados, aumentaram as guerras entre as
Fontes: SILVA, Alberto da Costa e.A enxada e a lança a África antes dos portugueses. 2. ed.
sociedades africanas, com o objetivo de
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. p. 297; HERNANOEZ, Leila M. G. Leite.AÁfrica na sala de capturar cativos, que se transformaram
aula: visita à África contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 41.
em importante mercadoria.
Estima-se que, entre os séculos VIII e XIX. cerca de 10 milhões de africanos tenham sido escra\izados e
comercializados com os islâmicos. Mais informações sobre esse assunto podem ser obtidas em: SANTOS,
Ynaê Lopes do. História da Áfrca e do Brasll afrodescenc/ente. Aio de Jareiro: Palias. 2017. p. 125.
A escravidão na África moderna
Como já comentamos, a escravidão existia na África antiga. A partir do século VII,
os escravizados foram de fato transformados em mercadoria negociada com os co-
merciantes islâmicos. No entanto, a presença europeia no continente redimensionou
as redes comerciais existentes, transformando o comércio de seres humanos em uma
das atividades mais lucrativas da Idade Moderna.
A integração dos africanos escravizados aos circuitos comerciais europeus come-
çou com as primeiras incursões dos portugueses na costa da África, em meados do
século XV, e se ampliou a partir do século XVI, com o início da colonização da América.
Marcar esse momento é importante, porque reforça a especificidade histórica que o
escravismo assumiu com a expansão marítima europeia.
Quando os portugueses chegaram à África Subsaariana, em 1434, não conseguiram
dominar as populações locais. Assim, buscaram estabelecer trocas comerciais com as
elites africanas e construir feitorias que servissem de entreposto para esse comércio.
Inicialmente, as elites africanas trocaram os cativos que possuíam por armas de fogo
e outras mercadorias. Porém, o crescente interesse dos europeus pelos escravizados
transformou a dinâmica interna dessas sociedades, intensificando as guerras e as razias,
bem como os sequestros e a escravização como punição.
O uso das armas de fogo fornecidas pelos europeus dificultou a resistência das
aldeias e pequenas cidades aos exércitos que se formaram para a captura de cativos,
e os conflitos se alastraram pelo interior do continente africano. Nesse contexto, os
europeus e seus filhos nascidos na África atuaram como mercadores ao lado de afri-
canos. Após a captura, esses mercadores, chamados pombeiros, transportavam os
escravizados até as cidades costeiras, onde os vendiam às elites locais, que os comer-
cializavam com os europeus. Com o tempo, até as populações de grandes cidades e
reinos foram escravizadas.
Os conflitos pela busca de escravizados provocaram disputas internas e a fragmenta-
ção política de diversos estados africanos. Além disso, regiões do interior da África foram
despovoadas. Em contrapartida, houve um adensamento populacional nas regiões de
embarque de escravizados. Isso porque o tráfico atlântico privilegiava homens jovens,
de 14 a 30 anos, mas a escravização atingia também mulheres, crianças e adultos aci-
ma dessa idade. Esses grupos eram vendidos a preços mais baixos em outros circuitos
comerciais ou absorvidos pela população local.
Escravidão e trabalho compulsório
na América
A colonização da América foi assentada sobretudo na escravidão e em outras formas
de trabalho compulsório, como veremos a seguir. Diferentemente do que se pode pensar,
essas formas de trabalho, empregadas em múltiplas atividades, ocorreram, muitas vezes,
simultaneamente. Além disso, não foram empregadas apenas na produção de artigos
exportados e supostamente mais lucrativos. Elas também foram importantes para as
atividades agrícolas voltadas ao abastecimento da população local, para o comércio e
para os serviços urbanos.
Outra ideia equivocada, e que precisa ser desmentida, é a de que os indígenas não
seriam adaptados ao trabalho, o que justificaria a opção pelo emprego da mão de obra de
escravizados africanos. Durante a colonização, grupos indígenas foram sistematicamente
escravizados, especialmente entre o século XVI e o início do século XVIII, com as expe-
dições de captura lideradas pelos bandeirantes. O trabalho dos indígenas escravizados
foi usado nas lavouras e também na construção de obras públicas, como o Aqueduto da
Carioca (os famosos Arcos da Lapa), no Rio de Janeiro. Além disso, no norte da colônia,
os indígenas foram a principal mão de obra empregada nas expedições de coleta de pro-
dutos da floresta, como o cacau, o cravo e a canela, conhecidos como "drogas do sertão
A opção pelo trabalho de africanos escravizados estava relacionada aos lucros obtidos
pelo tráfico transatlântico, que era um importante negócio para os países europeus.Além
disso, os escravizados trazidos da África tinham uma série de conhecimentos técnicos
necessários às atividades agrícolas ou mineradoras desenvolvidas em diferentes partes
da América. Por exemplo, a cultura do arroz que se desenvolveu no sul dos Estados
Unidos desde o século XVIII foi possível porque os escravizados do oeste da África do-
minavam os conhecimentos sobre a produção desse grão. Do mesmo modo, nas Minas
Gerais dos século XVIII e XIX, foram empregados escravizados, vindos de uma região do
Golfo da Guiné conhecida como Costa da Mina, que dominavam técnicas de mineração.
Portanto, é importante saber que os conhecimentos dos escravizados, não somen-
te sua força física, foram empregados para o enriquecimento dos senhores. Embora
fossem chamados de "peças" e outros termos que indicavam sua "coisificação" pelos
colonizadores, homens e mulheres escravizados jamais foram coisas e, mesmo sob as
condições mais degradantes, empregaram sua inteligência para trabalhar, manter sua
cultura e alcançar a liberdade.
Escravidão indígena e outras formas de trabalho compulsório
Em toda a América, a colonização gerou conflitos entre os europeus, seus aliados ameríndios e
povos indígenas rivais. A escravização dos indígenas, nesse contexto, se ju stificava por motivos muito
semelhantes ao que costu meiramente tornava a escravidão do "outro" aceitável desde a Antiguidade:
a guerra. Na América portuguesa, por exemplo, era comum os colonizadores comprarem prisioneiros
de guerra, vencidos pelos povos aliados, com a j ustificativa de livrá-los de rituais antropofágicos.
Também era comum os europeus incentivarem as rivalidades entre os povos indígenas com o objetivo
de conseguir mais cativos.
Sobretudo nas áreas da América colonizadas por portugueses e espanhóis, ocorreram discussões
sobre a existência ou não de"alma" nos indígenas e a possibi lidade de catequizá-los. A existência de
"alma" e a possibilidade de eles se converterem ao cristianismo tornariam a escravidão impossível.
Em razão disso, diferentemente da decisão relacionada aos africanos, após muitos debates, a Igreja
Católica posicionou-se contra a escravização dos indígenas.
Apesar dessa condenação, muitos colonos continuaram a promover expedições de captura e a
realizar assaltos aos aldeamentos religiosos, que concentravam grande número de indígenas. Diante
desse cenário, a coroa portuguesa proibiu a escravização dos indígenas, exceto em caso de "guerra j usta';
ou seja, a guerra promovida contra povos hostis aos colonizadores ou que não aceitassem a religião católica.
Na prática,esse princípio foi utilizado pelos colonos para legitimar a escravização indiscriminada dos nativos.
Na América, tanto nos territórios colonizados pelos espanhóis como nos colonizados pelos in-
gleses, outras formas de traba lho compulsório foram empregadas. Em várias colônias, os espanhóis
recorreram à encomienda e à mita. A encamienda era uma instituição por meio da qual se concedia a
um fidalgo, chamado encomendero, o direito de cobrar tributos das comunidades indígenas de deter-
minado território. Em troca, ele devia catequizá-las. Os indígenas pagavam esses tributos na forma de
trabalho, que era arrendado pelo encomendero àqueles que se interessassem por essa mão de obra.
Como a exploração da prata na América espanhola demandava muitos trabalhadores, a solução
encontrada foi forçar os homens das comunidades mais ou menos próximas de Potosí, na atual
Bolívia, a trabalhar temporariamente, em troca de um pequeno pagamento, num regime conhe-
cido como mita. Esse trabalho era desgastante e exigia a migração temporária dos indígenas para
as áreas mineradoras. Em nenhum desses casos os traba lhadores eram considerados escravizados.
Porém, também não eram livres para escolher como e quando trabalhar.

Nas colónias inglesas na AmériCil, espc


rii'llmFntP no :-Jt.rulo XVII, nutril form~ dP trn-
!Jdll10 w rnµuh,óriu íoi ~n1µr~yd<ld:d }t=rviddo
por contrato (lnáemured servirude.em inglês).
Ela atingia qualquer europeu que se dispu
sessea migrar para a Amé1ica tendo su3sdes-
J)t."!::d~ FJd9d} µor U llld e lflµlt':~d <.o loniLdtlOld,
que controlava o transporte, o comércio e as
t Prrn~ nr1~ cnlôn1r1"i. Po r m P-io <iP contrf!to,
estabelecia-se um período de servidão limi-
l ado (tf~ u:1là <le tinto dl'IOS). dpÚ::. o 4 udl
os colonos ficavam livres de quaisquer obri
9ilÇÓP~ Durrmtf" F"i"if" pPn·odo, por~m, f"IP~
eram obrigados a t rabalh ar para seu empre-
gador, que também podia alugar seu traba-
lho a terceiros. Contudo. diferentemente da
Pnrom1t>nda, flllP "ill fitmhn il rPlilçF.o f"ntrf"
o yoverno <..ulonidl ·t ' u11ld t.omu11kJdJ~ in-
dlgena Inteira. a servidão por contrato era
um acordo entre individues e a empresa
colo nizadora, e envolv eu majo1itariamente
p~:>od~ Ura 11c..d!. vimfa~ dd lnyldll:'líd,

A imagem acima é uma representação do trabalho de indígenas nas minas de Potosí, na atual Bolívia, em gravura
de Theodore de Bry, 1597.
Escravizad os africanos na América Nas cidades, sobretudo do Brasil a partir do século XVIII,
foram implementadas outras formas de exploração do
Em algumas regiões da América, como no Brasil, trabalho escravo. Havia, por exemplo, o emprego dos
no Caribe (especialmente os territórios correspondente s escmvos de ganho e dos escravos de aluguel. Na primeira
aos atuais Haiti, Jamaica e Cuba) e nas colônias do sul do modalidade, o trabalho dos escravizados era utilizado no
que seriam os Estados Unidos, a escravidão de africanos comércio ambulante: aguadeiros, quituteiras e vendedores
prevaleceu sobre outras formas de trabal ho. Nessas áreas, de frutas, entre outros, saíam às ruas para comercializar
desenvolveu-se um sistema agrícola, conhecido como seus produtos ou serviços e assim ganhar algum dinheiro.
p/antation, que se baseava na monocultura, realizada em Alguns deles negociavam uma renda preestabelecida
grandes propriedades de terra, com a utilização de mão com seu senhor, podendo ficar com o dinheiro restante.
de obra escrava e com a produção voltada para o mercado Na segunda modalidade, escravizados especializados, como
externo. Entre os principais produtos cultivados destaca- barbeiros, marceneiros, carpinteiros, pedreiros e cozinhei-
ram-se a cana-de-açúcar e o tabaco, a partir do século XVI,
ros, eram arrendados por seus senhores a outras pessoas.
e o algodão e o café, a partir do século XVIII.
Em tese, os escravos de ganho e de aluguel podiam
Nessas propriedades, de dezenas a centenas de africanos
andar "livremente" pela cidade. No entanto, eles eram
escravizados trabalhavam cotidianamente em atividades
vigiados institucionalme nte (por meio do policiamento
que iam desde o trabalho na lavoura e serviços domésticos
e da punição a pequenos crimes) ou informalmente (por
até tarefas mais especializadas relacionadas à produção
meio de denúncias, por exemplo). De qualquer forma,
agrícola. Havia ainda escravizados empregados nas plan-
esses escravizados podiam juntar algum dinheiro e assim
tações de alimentos em propriedades menores, nas quais a
comprar sua liberdade, outra forma comum de estabelecer
produção era voltada para o consumo da população local.
brechas no sistema escravista.
O cotidiano dos escravizados era marcado pela vio-
lência, pelo trabalho exaustivo, pelos castigos físicos e
pela precariedade da alimentação, das vestimentas e das Nomenclaturas da escravidão
condições de morad ia. No entanto, também havia espaço No Brasil. criou-se o hábito de classificar os escravizados de
para negociações. Os escravizados algumas vezes conse- acordo com o tempo de chegada ou a identificação com a
nova terra. Na linguagem daquele tempo, os escravizados
guiam, por exemplo, negociar o plantio de roças para sua
nascidos aqui eram os "criolos"; os que haviam chegado da
subsistência e a eventual venda do que não consumissem.
Africa e já dominavam os códigos locais eram chamados
Tal prática era uma das formas de resistência à imposição "ladinos•; e aqueles recém-chegados, q ue mal dominavam
do trabalho e ajudou os escravizados a conquistar alguma a língua e os códigos locais, eram denominados "boçais".
autonomia no interior do sistema escravista.

ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO EM GRUPO:

a) Ler o texto coletivamente, responder as questões a seguir e apresentar ao professor no


final da aula;

b) Realizar pesquisas na internet ou outros materiais didáticos e paradidáticos para enriquecer a


apresentação do tema proposto, na próxima aula (as referências das pesquisas deverão estar
nos slides);

c) Preparar a apresentação em power-point (no máximo 10 slides, que deverão ser


encaminhados para o professor com antecedência);

d) No dia da apresentação, cada grupo deverá entregar um resumo sobre suas pesquisas,
com os principais tópicos da discussão (uma lauda, em pdf, enviada para o grupo de
WhatsApp da turma);

e) Serão sorteados dois membros de cada grupo para a apresentação, momentos antes da
apresentação;

f) ATENÇÃO: a criatividade nas apresentações será muito valorizada (abordar a temática


por meio de pequenos vídeos, animações, excertos de obras literárias/teatro, músicas,
apresentação/análise de obras de arte, entre outros recursos).
g) A atividade valerá 12,0 pontos que serão distribuídos entre a organização/produção do
trabalho, apresentação do trabalho e participação na apresentação dos demais grupos
(ver critérios de apresentação a seguir).
Questões norteadoras do texto:

1. O que pode ser entendido por escravidão moderna? Descreva suas principais características.
2. Destaque as principais características da escravidão na África, antes da chegada dos europeus
(analise o mapa Reinos e Impérios do Sahel – séc. X-XVI explorando a estrutura social da região
e a organização do trabalho).
3. Explique as principais mudanças na escravidão com a chegada dos europeus no continente
africano.
4. Descreva e diferencie as formas de trabalho tanto na América Portuguesa, quanto na América
Espanhola (elabore um quadro comparativo entre as duas áreas geográficas). Na apresentação
do grupo, procure demonstrar, por meio de imagens, os resultados dessas formas de
exploração do trabalho.

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