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4º Grupo Turma: A
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Índice
Introdução........................................................................................................................................2
"Biografia de Montesquieu..............................................................................................................3
O Iluminismo...................................................................................................................................7
Principais Ideias...............................................................................................................................8
Conclusão......................................................................................................................................11
Referência bibliográfica.................................................................................................................12
Introdução
Neste presente trabalho abordaremos com o tema Filosofia da politica de Charles de
Montesquieu Charles-Louis Secondat, conhecido pelo seu título de Barão de Montesquieu,
nasceu em Bordeaux, França, em 18 de janeiro de 1689 e faleceu em 10 de fevereiro de 1755 em
Paris. Nascido em uma família aristocrática, teve, desde muito jovem, acesso Às melhores
escolas e educadores.
Na Juventude Montesquieu estudou Direito em Paris, foi quando tomou contato com vários
intelectuais franceses críticos À Monarquia Absolutista. Durante o tempo que passou em Paris,
Montesquieu também entrou em contato com os ideais iluministas.
As fortes críticas ao clero, aos governos Absolutistas e os ideais iluministas, a observação sobre
o funcionamento da sociedade, as relações sociais, os costumes e as relações políticas foram
primordiais para o desenvolvimento dos escritos críticos sobre o Absolutismo.
"Charles-Louis de Secondat, mais conhecido por Barão de Montesquieu ou simplesmente
Montesquieu, foi um filósofo, escritor e político iluminista francês. Viveu o glorioso século
XVIII, tido como período de grande crescimento intelectual europeu, sobretudo francês, em
razão da ascensão do movimento iluminista.
"Biografia de Montesquieu
Charles de Secondat nasceu no Castelo de La Brède, propriedade próxima à cidade de Bordeaux,
França, no ano de 1689, numa família nobre, mas não tão tradicional. Obteve a primeira
educação em casa e partiu para a educação formal colegial aos 11 anos de idade no Colégio de
Juilly, instituição frequentada por filhos da elite local. Os padres que dirigiam o colégio eram da
Congregação do Oratório, tendo uma orientação bastante intelectualizada e pautada pelo que o
espírito iluminista considerava como um bom princípio educativo: as luzes e a razão advindas da
filosofia moderna e da ciência.
"Em 1715, o pensador casou-se com Jeanne de Lartigue, tendo com a esposa três filhos. Apenas
um ano após o seu casamento, Charles herdou, em razão do falecimento de sua mãe, o título que
havia sido de seu pai, o Barão de Montesquieu, o que lhe rendeu também o direito sobre as terras
equivalentes ao baronato e um cargo no Parlamento de Bordeaux.
Era fato que Montesquieu não precisaria mais trabalhar. Então ele passou a administrar sua
fortuna e a estudar ciências da natureza, filosofia e direito. Com os escritos de seus estudos,
vieram também escritos literários. Em 1721, Montesquieu concluiu a escrita das Cartas Persas.
Por trás do humor satírico das Cartas Persas, encontra-se um polêmico crítico, que aparece
depois, por diversas vezes, para estabelecer uma crítica política, muitas das vezes com igual tom
satírico. Com as Cartas Persas, Montesquieu conseguiu o estrelato e logo passou a frequentar os
círculos sociais reais e o Salão Literário da Madame Lambert."
"Em 1728, após Montesquieu deixar a Câmara de Bordeuax por vontade própria e partir rumo a
Paris, ele ingressou na Academia Francesa|1|. Um dos acadêmicos, o Cardeal André-Hercule de
Fleury, clérigo influente política e intelectualmente na França, colocou-se duramente contra a
eleição de Montesquieu para a cátedra na Academia por conta de sátiras contra a Igreja Católica
postadas em Cartas Persas. No entanto, Montesquieu foi eleito e se tornou um dos imortais da
instituição.
A partir de 1728, o filósofo passou a viajar pela Europa a fim de aprimorar-se intelectualmente,
conhecendo novos filósofos, escritos, pensamentos e lugares. É certo que essas viagens
influenciaram a visão política liberal do pensador. O pensador passou pela Áustria, pela Hungria,
pela Itália e pela Inglaterra. Na Inglaterra estabeleceu-se por um tempo, até 1731, onde se tornou
membro da Academia Real e entrou para a maçonaria. Ele retornou ao Castelo de La Brède e
ficou recluso até 1734, escrevendo diariamente. Esse retiro intelectual deu origem a três escritos
e é considerado pelos estudiosos o período de maturidade intelectual de Montesquieu.
Entre 1739 e 1746, Montesquieu esteve ocupado com a escrita e revisão de sua obra-prima, o
livro Do Espírito das Leis, que foi publicado em 1748. Esse tratado tornou Montesquieu um
notável filósofo e pensador da política. A recepção de uma obra que defendia o liberalismo
político e ideais republicanos não ecoou bem entre grande parte da nobreza francesa e do clero.
Até mesmo intelectuais e acadêmicos se colocaram contra o polêmico (e sensato) escrito.
Montesquieu escreveu Defesa do Espírito das Leis em 1750 e, em 1751, o livro foi oficialmente
proibido ao ser incluído no Index Proibitorium. Toda a repercussão do livro aumentou a fama de
Montesquieu, que o fez se envolver ainda mais com os círculos intelectuais e salões literários de
Paris. D’Alembert, um dos editores e fundadores da Encyclopédie, encomendou a Montesquieu
verbetes sobre política no grande compilado do conhecimento universal fundado junto a Denis
Diderot. No entanto, Montesquieu preferiu escrever sobre o gosto e a estética.
Apesar de nobre, Montesquieu era completamente contrário ao absolutismo. Ele era a favor de
um Estado politicamente liberal, onde houvesse um corpo de leis que regesse a atuação daqueles
que cuidam do Estado e dos cidadãos em geral. Para que não houvesse abusos, o Estado deveria
ser repartido em três esferas de poder. Ele era completamente contra o poder despótico (o poder
absoluto concentrado nas mãos de um tirano). Seu modelo defendia o respeito à liberdade e à
vida, além dos direitos políticos dos cidadãos. Havia, para Montesquieu, três formas de governo
centrais, sendo duas legítimas e uma ilegítima.
Monarquia legítima: são regidas por um monarca (um rei), mas o poder desse rei não é irrestrito
e absoluto. O monarca está submetido ao poder das leis e existe um corpo legislativo (um
Parlamento) que cria as leis. Esse corpo, apesar de atuar em conjunto com o monarca, não pode
ser por ele destituído, corrompido, dissolvido ou atacado, a menos que por justa causa.
"Tripartição do poder
Para Montesquieu, um governo legítimo e bem estruturado deveria ter um corpo de leis, e o
poder estatal deveria ser separado em três esferas. A defesa da separação dos poderes estava
assentada na necessidade de um poder vigiar o outro (verificar se a Constituição é cumprida) e
garantir que não haja abusos de poder. Um poder é complementar ao outro e nenhum pode se
sobrepor ao outro. Para fazer uma analogia didática, a tripartição do poder é como um triângulo
equilátero, onde não há um lado maior que o outro e os três pontos de ligação entre as arestas do
triângulo têm tamanho igual e igual distância entre si
Judiciário: é composto pelo corpo de magistrados. O Poder Judiciário deve julgar aqueles que
atentam contra a lei e fiscalizar a atuação dos outros dois poderes."
Cartas Persas: nessa obra literária epistolar, Montesquieu criou dois personagens persas, Usbek e
Rica, que viajam pela Europa e chegam a Paris. Vivem aventuras e desventuras e trocam cartas
com conterrâneos contando seus feitos. Cartas Persas foi escrito em tom cômico e satírico. É
uma forte sátira política, social e religiosa da França dos séculos XVII e XVIII e tornou o
filósofo Montesquieu conhecido na França.
Do Espírito das Leis: o título dessa obra é um pouco maior do que essa redução. O título
completo é “O Espírito das Leis: Ou das Relações que as Leis devem ter com a Constituição de
cada Governo, com os Costumes, o Clima, a Religião, o Comércio etc.”. Esse livro condensa
toda a teoria política de Montesquieu. Ele fala das leis e da necessidade de criação de um corpo
de leis para garantir, inclusive, a liberdade. Fala também da importância do governo e do Estado,
além de expor a teoria da tripartição do poder."
"Frases de Montesquieu
“Não há mais cruel tirania do que aquela que exerce à sombra das leis e com as
cores da justiça.”
“A liberdade, esse bem que nos permite desfrutar dos outros bens.”
“É uma infelicidade que existam tão poucos intervalos entre o tempo em que somos
O Iluminismo
O Iluminismo, do qual Montesquieu fez parte, foi um movimento intelectual surgido na França
no século XVII. A principal característica do movimento é o uso da razão no lugar da fé, para
assim resolver os problemas sociais.
A partir do uso da razão, os iluministas acreditavam ser possível transformar a sociedade, ainda
muito marcada pela tradição e religiosidade medieval. O uso do conhecimento racional
juntamente com o conhecimento filosófico, social, político e econômico seriam as bases para a
reestruturação da sociedade.
Os iluministas também se posicionaram criticamente contra o poder e influência da igreja, as
Monarquias Absolutistas, os privilégios econômicos, políticos e sociais do clero e da nobreza. As
ideias iluministas foram bem aceitas pela burguesia, no decorrer do século XVII.
Principais Ideias
As obras políticas de Montesquieu são as mais significativas para a filosofia política. O francês
criticou assim como os demais Iluministas determinados grupos e situações, os principais pontos
abordados em suas obras foram:
Fim da escravidão;
A obra mais significativa de Montesquieu, O Espírito das Leis, de 1748, apresenta as visões
políticas de Montesquieu e tem como destaque a proposta de separação do poder Estatal em três,
o poder legislativo, o executivo e o judiciário.
Diante da separação Montesquieu afirma também que os recém criados poderes precisam,
necessariamente, tomar decisões que variam entre a autonomia e a intervenção dos outros
poderes. Cada poder deve ser autônomo e suas decisões devem respeitadas pelos outros. Da
mesma maneira, quando um dos poderes age de forma autoritária, pode ter a intervenção dos
demais.
No sistema tripartite, o legislativo tem a função de criar as leis, tornando-se porta vozes dos
cidadãos que os elegeram. O judiciário garante que as leis serão cumpridas de maneira igual para
todos. Por fim, o poder executivo observa as demandas públicas e garante que as necessidades
dos cidadãos serão atendidas dentro da lei que rege o país.
Boa parte das nações democráticas utiliza a divisão tripartite do poder. Até mesmo a Monarquia
Inglesa tem em sua organização política representantes legislativos e judiciários. a organização é
de Monarquia Parlamentarista.
Despótico
Monárquico
Republicano
Os regimes monárquicos absolutistas são alvo de duras críticas de Montesquieu. O poder está
concentrado na mão de uma única pessoa, o monarca, que detém também os poderes econômicos
e religiosos. Montesquieu critica os altos gastos governamentais, os privilégios e a forte
influência da igreja nas decisões políticas. O autor defendia o afastamento de práticas ligadas a
religião e as tradições medievais.
Para Montesquieu, as diferentes formas de república tendem a variar ao longo do tempo e das
características sociais, econômicas e políticas em que a forma de governo está implementada.
Nos regimes despóticos, o poder está centrado nas mãos de apenas um governante. No geral, o
despotismo está presente nos regimes monárquicos, mas pode aparecer em regimes republicanos
em que não existam o poder legislativo ou o judiciário.
Em cada forma de governo seria possível conhecer aspectos importantes da sociedade, economia
e política, princípios regras e leis que regem a vida e as dinâmicas sociais de cada povo. Por isso,
a importância de analisar os regimes políticos juntamente com as características de cada
sociedade.
Conclusão
Com a finalização do trabalho podemos concluir que na obra de 1748, Montesquieu propõe a
reformulação das instituições políticas através da divisão tripartite dos poderes. A divisão em
poder legislativo, executivo e judiciário, de acordo com o pensador, seria a solução para conter
as ações políticas econômicas e sociais das Monarquias Absolutistas.
Diante da separação Montesquieu afirma também que os recém criados poderes precisam,
necessariamente, tomar decisões que variam entre a autonomia e a intervenção dos outros
poderes. Cada poder deve ser autônomo e suas decisões devem respeitadas pelos outros. Da
mesma maneira, quando um dos poderes age de forma autoritária, pode ter a intervenção dos
demais.
Referência bibliográfica
Uso de internet
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/montesquieu.htm