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FINALIDADE DA CIENCIA

Antes de Aristóteles - O problema antes de Aristóteles

As soluções clássicas da finalidade das ciências, sobre as quais


discutiam os filósofos, foram antes de Aristóteles compendiados por
Aristóteles da seguinte maneira:
A finalidade da artividade da inteligencia é intrnseca à inteligencia como
sua propria perfeição: assim os Físicos e Pitágoras.
a) O fim da atiuvidade da inteligencia é intriseca ao intelecto
servindo à perfeição de outra faculdade, a saber, a vontade cujo
objeto é o bem.: 1)o bem privado útil ou deleitavel: Os Sofistas
2)o bem honesto : Socrates.
3 )o bem político: Platão
b) A Soluçào de Pitagora e dos físicos: para eles a finalidade da
perquisa inteletiva é conhecer o verdedeiro que é a propria perfeição do
intelecto:

1) Os primeiros filósofos que se chama físicos ou naturais inquiriram


aquilo que permanece sempre sob várias transformações sensíveis,
depois negaram existir quer a substantia porque tudo fluia,quer porque do
nada, nada se pode fazer. Nestas inquisições não se vê outro ter presente,
outro fim do que o proprio conhecimento do problema do ser e do fazer
sobre o que se desenvove toda a especulação. Esta finalidade é ilustrada
pela resposta de Leôntio que perguntava quem seriam os filosofos dados
por Pitagora, como refere Cícero nas Disputas tusculanas( Liv. , c. 9 :

“ “similem sibi videri vitam hominum et mercaturum eum quem


haberetur maxime udorum aooaratu totius Graecia celebritate, nam ut
illic alii corporibus exercitatis glotiam et nobilitatem coronae peterent,
alii emendi aut vedendi quaetu et lucro ducerentur, ui cec
olausum,neclucrum quaererent, sed visendi causa venirent studioseque
perspicerent,quid ageretur, et quo modo, ita nos quasi in mercatus
quandam celebrtatem ex orbe aliqua sic in hanc vitamex aliavita et natura
proprctos, alios gloriae servire, alios pecuniae; raros esse quosdam Qui
caeteris omnibus pro nihilo habitis rerum naturam studiose tuerentur,hos
se aoelare sapientiae studiosos ( id est enin philophos) et ut illic
liberalissimum esset spectare nihil sibi adquirentem, sic in via longe
omnibus studiis contemplationem rerum cognitionemque praestare,”;

b) Finalidade prática do conhecimento.


Nos sofistas: Como a “Civitas”dos atenineses fossee regido
pelo forma do regme democrático. A todos estavam abertas os pesos
publicos e e todos tinha a faculdade de dar seu sufragio ao fazer-se leis.
Nas adunações populares pelos quais se escolhiam os magistrados
ou governadores, ou pelos quias se estabelecima leis tinha maximo
influxo exerciam os homens eloquente. O que exercia influxo também
junto aos tribunais nos quais populares juizes davam sententia. Par aobter
estesas finalidades é de muito proveito tr~es coisas:
1, Um conhecimento geral extenso das coisas a seremcondugidas e
experiencia política:
2 Da parte da forma dialética ou facudade de raciocinar.
3. Eloquencia ou facldade de falar demovo de mover os animos do
ouvintes. Os que eram preendados por esters tres pontos podia aspiram
para aa coisas mais altas,os que com gloria, riquezas e aqueles que
possuiam todas faculdades .

OS SOFISTAS propunham educar a razão dos homens que se tornasem


aptos neste conhecimento geral das cosias cojunta com a arte de
raciocinar e a arte de falar que é a retórica.
Aquilos obre o qual mais se jactavam é o conhecimento de tudo. Pois o
orador deve ser instruidos sobre todas as coisas Esta nota particular desta
conceoção retórica terá ótima explicação em Cícero na sua obra“De
Oratore”; pois toda doutrina das ciências é concebida como ordenada
para a arte de persuadir e por isso se deviam extender a todos as coisas
que é preciso ser tratadas,

“ Assim, é todo o campo imenso que o orador tem o dever percorrer


livremente , e que, em todo lugar onde ele detem é sobre um terreno que
lhe pertence, e encontrará largamente tudo o que ele pode comunicar à
aparato magnifico e brilhante. A abundância de coisas produz, com efeito,
a abundancia das palavras1”. Portanto, rejeitavam as distinções e divisões
das ciências 2 pois todas para eles convinham no mesmo fim,isto é
mostrar uma abundancia de falar. Se se objetar a dificuldade de saber
tudo,Cícero responde
‘ “Todas as artes, com efeito, quaisquer que sejam, não são cultivadas de
mesmo modo por aqueles que as fazem passar na pratica e para aqueles
que se contentam em amprendelas e fazer a unica ocupação da vida 3
1
M. TULLI CICERONIS, De Oratione,. Liber III c. XXXI, 125. ( HENRI BORNECQUE-
EDMONDCPUBAUD),Ed. Sociéte ‘éditions “Les belles Lettres”, Paris, 1961,p 49.
2
Cfr De Oratoe, L.III,c. XXXI , n.125, p 49..
3
“Omnes enim artes aliter ab iis tractentur Qui eas ad usum transferunt, aliter ab iis Qui ipsarum artium
tractatu delectati nihil in vita sunt aliud acturi... Ista duscuntur facile, et si et tantum sumas quantum opus
sit, et habeas Qui docere fideliter possit , et scias etiam ipse discere; sed si totaq vitam nihil aliud
agere,ipsatractatio et quaestio cotidie ex se gignit aliquid , quod cum desidiosa delectatione vestiges. Ita
fit ut agitatio rerum sit infunitam cognitio facilis, si usus doctrinamconfirmet” De Oratore, L. III,XX
“in hoc tantto tam immensuoque campo cum liceat oratori vagari
libere,atque ubicumque consisterit. Cosistere in suo, facilr supeditat omnis
apparat us ornatusque dicendi. Rerum enim copia verborum copiam
gignit: ( De Or, L. III c. XXXI n.125, p. 49). “Pois todas as artes de
outro modo serão tratadas por aqueles se deleitam pelo tratados das artes
não fazendo outra coisas na vida...Estas cosias se apredem facilmenre , se
também assumas tanto quanto for necesario, e tenhas o que ensinar
fielmente os quais as tranferem par ao uso; de outro modo por são tratdos
por aqueles que deleitados pelo tratado das artes não fazem nada na vida.
... Estas coisas são ditas fáceis, se assumires tanto quanto é necessario, e
tenhas um mestre seguro,e que saibas também ele mesmo estudar. Mas
quer fazer deste estudo a única ocupação de sua? O próprio trabalho e a
perquisa fazem nascer cada dia algum problema novo.do qual se procura
a solução com um prazer que de resto desgosta. Portanto ,dar-se a todas
estas questões é uma tarefa infinita, conhecimento facil,se o uso cnfieme
a doutrina.

1)Portanto o primeiro elemento caracteírtico deste gênero de cultura é um


conhecimento geral de todas cosias ordenada para falar,não para saciar a
vontade de saber.
2 A segnda nota caracteritica é o uso da dialética que éordenada toda
conforme esta consepção para produzir a fé, isto é para peruadir ou mover
os animos. Assim depois que a capebeça dessta concepção de cultura(
“ Ut inveniat quem ad modum fidem faciat eis quibus volet persuadere,
et quem ad modum motum eorum animis adferat”( Part. Or.II,5).

Estas duas diferem nisto que a fé( convictio) é firme e estável estado da
mente , o movimento porem é inciração do animo para o medo a cupidez,
ou para alguma outra coisa.

O Argumento provável encontrado para gerar a fe possui como principios


aquelas coisas que são certas junto ao ouvinte,ou saus disposições 4Pois a
finalidade desta argumentação e conduzir o ouvinte a tal opinião ou
III,n.86 –89. .
4
“Est ergo, ut supra dictum est, explicatio argumentorum srgumentatio; sed ea conficitur cum
sumpseris aut não dubia aut probabilia; ex quibus id efficias quod aut dubium, aut minus probabile per
se videtur” ... Nihil snim in dicendum...Majus est quam ut faveat oratori is Qui audiet,utique,magis quan
judicio aut consilio regatur. Plua eneim multo homines judicant odio aut amore aut cupiditate aut
iracundia, aut dolore aut laetitia aut ape aut timore aut errore aut aliqua perotine mentis quam veritatis aut
praescripto aut juris noma aliqua aut judicii formula aut legibus”(L.II, XLII,1780)
decisão. Portanto a aprtir daques coiss que são certas ; ou muito caras se
deve proceder. Não são excluids meios afetivos , porque os homens não se
movem somente pelas coisas conhecidas , mas também pelas amadas ou
odiadas (4)
.
3. O Terceito elemento da concepção desta cultura é a arte de falar: Sobre
o orador Cicero prescreve o seguinte, “assim diz para que prove, para que
agrade,para que mova”5. Este modo de falar assim é explicado “para que
provemos que são verdadeiras as que defendemos, para que conciliemos
aqueels que nos ouvem, para que os seus animos para movimento
movemos6

Os Sofistas ordenavam isso para um mau fim,a saber para adquirir


comodos temprarios desta vida. Mas, porém, seu trabalho não deixou de
Ter um fruto porque assim s rornaram inventores da Retórica. Que pode
servir para fins mmais nobres, e de fato serviram no dewcorrer dos
séculos. Quintiliano fala de modo mais elevado alto seguindo o mesmo
método7 e Santo Agostinho assume em Cícero o a ideia aplicandoa a
teologia na sua obra De Doctrina Christiana.

SóCRAT ES.

Socrates esta de acordo com os sofistas para ordenar a ciencia par o


bem do homem, mas difere deles nisto que o Bem( bonum) conforme ele
não é mais aquilo que satifaz à paixões e dessejos de cada individuo,
mas o bem do homem racional e universale pela qual a naureza humana
chega à perferição Pa ra obter esta perfeição é necesario que o hoem em
sduas açoes seja dirigido pelas cousas verdadeira e universais do inteleto
medianteos quais o homem conhece o bem conveniente para si e ele
como fundamento de todas coisas ( Cognoscere te ipsum) Desta maneira
a filosofia é ordenada para a perfeição moral. Conforme Cicero Socrates
é o pai da filosofia porque se ocupa não tanto, como os antigos com o
conhecer a natureza, mas o que é bom e mau o homem ou para os
homens8).
Para conseguir a filosofia que se oredena para a pefeição moral é
necessario chegar à propria ciencia do homem universal e também das
virtudes e de seju papel Isto se fez :

5
“ita dicet ut probet,ut delectet,ut flectat( De orat. XX,69é o pai da filosofia porque par ele
6
“ut probemus vera esse quae defendimus, ut conciliemus eos nobis Qui audint, ut animos eorum ad
quemcimque causa postulabit motum vocemus”( De Or.II, XXVII,115).
7
“Vir bonus dicendi peritus “
1. Removendo as falsas opiniões pelas quais o homens contentes já não
mais vão inquriram 8;
2. Inquiendo uma definição univrsal que possa ser por todos aceita e
qual se adquire pelo exame de cada um que nsemanifesta pela
expeiencia sensivel e assmindo uma definição universal. Assim
tmbém Atistótles decreve sua importancia na história da filosofia 9.
Ae le são atribuidos a indução e a definição.

Deste chegou à ciência por ele identificada com a virtude: saber é o


que se deve fazer confume a natureza universal dos homens, e o
aquele s\que sabe isto não pode agir difeente. Desta forma toda a
cultura das mente que versa, antes de mais nada, a respeito do que é
ordeanda para a vida do homem para a perfeição moral do homem
que é sua ulitma perfeição.
Ste concepção a incontrmos depois nos Estóicos os que tinahma
como condenadacvem aprocura especulativa. Assim Chrysippo diz-se
que teria dito: “ A vida deicada à especulaçào aparece ,qoe que
considerea diligentmente, como uma (voluptas A Pecula
Ção deve ser procúrada a não enquanto serve para viver etamene
Dest e modo convem ao filosofo insistir nas especulaçoes . Seneca
não fala de outro modo; A filosofia não é mais do que uma razão de
viver retamente ou a ciencia de viver honestamente , ou a arte de agir
retamente . Esta Concepção cultural da mente não se raliza sem
conseuencias em noss quesstão sobre o metodo de ensinar atreologia
ou a doutrina cristã.

PATÃO; Para Platão a finalidad deé politica. Ptatão nào encontrada


nada de estavel nas coisas inferiores sensiveis voltou para a scodis
inteligíveis. Para Platãos seres inteligiveis existem separados e são
funamento d toda certeza e também como norma suprema de agir
virtuosamente. Desta forma a cultura da mente se ordena para
confemplação das idéias pela dialetica que se exelta dos sentidos até
às cosias inteligiceis e exige ao mesmo tempo purifiação da mente
pelas virudades. Aque; que assim chega para a conemplação das
ideias se torna capaz de dirigir os hoemns conforme as normas da
virtude e oreganixar a sociedade civil vconforme as normas
supremas. Portanto o filosofo platonico é dondutor e reitor da cidade
a ciencia é rodenada para sua formação,que claramente se disitngue

8
“Nihil se scire se ditingicebant,nisi id ipsum,eoque praetate caeteris, quod illi quae nescireente scire
se putatrent,ipse se nihil scire, id ipsum sciret; ob eamquer rem se arbitrari ab Apolone omnium
sapientisismum esse judicatum: non arbitrari se sciree quos nesciret”.
9
ARISTÓTELES, “Quorum vero Socrates de moralibus quidem tractaret, de tota vero natura hihil, in his
tamen universale quaereret, et primus mentem ad definitionem aplicaret’ Met. 987; 1078b 17)
da retórica, ou a artede prsudir. O mesmo fex Caugusto COMtre entre
os modernos.

A SOLUÇÃO DE ARIATÓTELES
Aristóteles disitngue entre asa ciencias e a retórica. Com Platão
disitinguiu clamente a ciencia “conhecimentos pela causa por
porque a cosa é wee não existir de outra forma” da retórica que é a
ärte d eprsuadir”10. Assim Aristoteles a disitngueiu a rettórica das
ciencias particulares11
Assim Aristóteles ensina em vários lugares. Em se tratando de
necessidade de usar na retórica argumentos comuns Aristoteles
afirma:

“ Alem disso para alguns nem se tivessimos uma ciencia exquisita,


facil é por ela falando persuadir.; da instituição é pois a oração que
procede da ciencia( o ato pelo que se ensin: gera no outro a ciencia)
porem isto nõde acontecer,mas é necesario dos comuns dirar as
provas e os arguentos; Como também também diziamos,da conversa
com imperita multidão dos homens.( Ret 1355a,24)
Na retroria claramene são distintos os argumentos tirados das
próprias da coisa que pertence a várias ciência especiais e
argumentos tirados dede coisas comuns ao qaúa peetencem à retórica
por isso”outra coisas são na retórica. Como também na dialética pelo
metodos dos silogismos, outra ,porém nas outras artes et faculdades
em parte que estão por si,em parte ainda cobertos e descritos. Por
isso estas também estão escondidos aos estudiosos da retorica e os
que com mais reidião a tratam

10
ARISTOTELES, , Analit.,I,10)é pois a oração partir da ciencia( o ato pelo que se ensina.gerano oútro a
ciencia)
11
ARISTOTELES : Sit ergo rhetorica facultas in quaqcumque re videndi quo este idoneum ad
faciendam findem. Hos enim nullius anterius artis este munus; nam ex ceteris unaquaeque excercet in re
sibi subjecta vim docendi et persuadendi; quemadmodum ars medica in sanabili et morboso, et geometra
in affecctionibus quae accidunt mafnitudinibus, et arithmetica in numero similiter vero etiam reliquae
artes et scientiae. At Rhetorica in re sivi data,ut ita dicam, videtur posse intueri idoeneum ad faciendam
fidem;quaobrem etiam contendimus ipsam non circa aliquid genus proprium definitum vim artificii
exercere” Anal.Retórica, c.2, 1355b.25 Aqui se distingue a retóriaca das outras artes e ciências : a) pela
materia: as outras ci6encias possuem matarias especiais,a retorica como a dilaetica se extende a
ttudo( 13,54q);b) pelo fim”as outras tem como finalidade a conhecimento perfeito do seu gênero de
Subjeto, a retorica procura fazer fé ao ouvinte: o ouvinte é o fim( 1358b); 3) em razão dos meios: os
argumento que usa aciência são somente argumentos objetivos que são tomaos dos prprios principios da
coisa, pois cada um é cognoscível por sua natureza,ou por saus causas. Os argumento susados pelo
retorico não são como argúmentos próprios porque muitas vezes são ignorados os principios próprios da
coisas pelo ouvintes,mas são argumentos comuns que são acomodada a todos, nem somente o retórico
usa argumentos inteletuais,mas também afetivos por os homens são movidos tambémpelas paixões. .

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