Você está na página 1de 4

CIPRIANO BATISMO

OS EFEITOS ESPIRTUAIS DO BATISMO SEGUNDO A EXPERI6ENCIA PESSOAL DE Cipriano.

No capítulo terceiro do “Ad Donatum” Cipriano revela a seu amigo a noite


na qual estava prostrado antes de se dicidir receber o batismo. Algumas
palavras exprimem já por contraste,os felizes efeitos que ele não ousa esperar:
veritatis(da verdade), lucis ( de luz), in salutem( para a salvação), divina
indulgência pollicebatur(a promessa da divna indulgência), renasci( renascer),
in nivaqm vitam( para uma nova vida), aquae salutaris( água salutar):
traduzindo chegar à verdade , à luz .à salvação , nascer de novo, ser renascido
para uma vida nova pela água que obtem a salvação.
Cipriano, enumra em seguida as dúvidas que o assamtavam a respeito da
eficacia do sacramento: Como vencer os vícios enruecidos, habitos
impantados, realizar uma completa transformação? O capítulo segionte mebra
emquatro linhas interminaveis hesitaçõs : Haec egomet saepe mecum...O
futuro bispode Cartago entre então no vivo do sujeito: Sed postquam undae
genitalis auxilio,,,.designando sucessivamentre : a água que lava as manchas
anteriores.
Conforme Cipriano este sacramento apaga os efeitos do pecado original, e no adulto as
outras faltas cometida depois de nascimento. No Novo Testamento,
João batiza para efetuar a remissão dos pecados1, utilizando
A água do Jordão que tinha purificado Naaman de sua lepra2. O batismo da Igreja é o banho
que nos lava os nosso pecados3. Pela sua imersão e sua emerssão o neófito evoca sepultação
com Cristo e sua ressurreeição. Sobre este efeito do batismo e sobre os aspectos seguintes
veremos mais adiante.
O batismo segundo Cipriano ilumina do alto na alma librtada , o Espírito
vindo do céu(70) que por um seguundo nascimento muda o batizano num
novo homem.. O batismo ‘um novo nascimento na água e no Espirito4.

O batismo faz de nós um filho adotivo5,filhos de Deus6, Para São Paulo trata-s de um selo
impresso para sempre na alma7,uma iluminação que nos faz passar das trevas para a Luz de
Cristo ressusitado8. Finalmente nos introduz do Reino9 e nos da os meios para a salvação10.

1
Mt 3,11.
2
IV Rs 5,9-14.
3
! Cor 6,11;Ef 5,26;Hb 10, 22; At 22,16.
4
1 Jo 27-29; 3,9; 4,7; Jo 3, 3-17;.
5
Gl
6
1 Jo 3,1.
7
Ef. I,13; 4,30.
8
Ef 5,8-14;Hb 6,4..
9
Jo 3,5
10
Mc 16,16.
A partir de então ele não conhece mais dúvidas, nem obstaculos, nem trevas;
tudo lhe torna facil. O papel da água e do Espírito coincide com a doutrina
constante de Igreja.
Este sacramento é ,por sua vez, obra da água e do Es’pirito. Efetivamente o batismo de
Jesus por João é acompanhado da descida do Espirito santo e da proclamação de sua
filiação divina. Esta investidura realiza os profetas11
; tendo recebido a plenitude do Espirito ele se torna “Espírito vivifucante” 12 et comunica o
Espíriot aos que crêem nele. É o anuncio pela Igreja13 e por aqueles que lhe farão parte14
do batismo no Espirito que os fazem entrar no Corpo de Cristo15. Então o batizadao possui
as arras do Espírito16 que lhe darão um dia a posse perfeita e definitiva17. A comunhão
com Cristo e o Pai no Dom do Espirito, que assegura a preswnça em nós da graça
santificante, constitui o efeito essencial do batismo.
Fazendo apelo ao testemunho de seu amigo, ele exalta o dom de Deus, que
nos comunica a vida,a energia sobrenatural, et o conhecimento antecipado das
relidades futuras18.

É um Dom de Deus, e um Dom gratuito: Paulo insiste muito sobre o este aspecto. Ele não é
dado,mesmo que se observe fielmente a Lei19 ele é a revelação da generosidade do Pai que
fz superabundar a graça, lá onde o pecado se multiplicou20. Somente a fé pode acolher esta
graça, mas aprópria fé é fruto da graça21

A Infusão em nós da graça nos dá a impressão de segurança, mas é preciso


estar vigilante, e conserva-la por obras de justiça .

A regeneração batimal não opera automaticamente . Para que se trone efetiva é preciso ter
“confessado sua fé” em Jesus Cristo22, em Jesus Cristo ressuscitado23. Esta fé exigida não
é uma simples adesão, mas uma conversão total, uma entreega total a cristo que deve
tranformar nossa vida ; poi nos restará,o batismo recebido, responder com o ajuda da
graça24 ao apelo divio para concerver a pureza da do batismo, par nos fortificar n`nossa

11
Is 11,2; 42,1; 61,1.
12
1 COR 15,45.
13
At 1,5; 2,16.
14
Ef 5,25-42; Tit, 3,5s..
15
At 2,38-41; 1 Cor 12,13.
16
2 Cor 1,22;5,5.
17
1 Jo 3,2; Aoc . 3,12; Ef 1,14.,
18
Rm 4,4-5;2,,6.
19
GL 2,21;Rm 4,16.
20
Rm 5, 15-20.
21
Ef. 2,8
22
At 16,30s.
23
Rm10,9; Ef 2,17-21.
24
2 Pd 1,10.
nova existência. Também importa desenvolver em nós a fé 25, conservar firme a
esperança26. Mesmo aqui Ciprinao esta de acordo com os textos do Novo Testamento.

Este convite à perseverança, Ciprino o renova ainda a seu amigo no começo


do 5 capítulo : sejas fiel ao que começaste ser27. Depois ele torna aos temas
essenciais e associados da graça e de Espírito. A graça aumenta a nossa
liberdade 28. O Dom é recebido sem limites . O Espírito não será retido , ele
transborda; ele corre a vontade de noss sede e na proporção da abertura de
nossa alma29.É conforme a capacidade de nossa fé eu nos extraimos a graça 30.
Ela nos dá poder sobre a doença, o veneno, o demónio. O Espíriot continua
aqueilo que nos começamos ser31. E Ciprino termina este capítulo admirando o
poder da alma assim penetrada pela graça pelo Espirito: ela pode dominar
todas as forças do mal.
Este tres capítulos, o primeira evocndo a vida pagã e as hesitações de escitor
diante receber o sacramento, os outros dois apresentando saus impressões de
jovem batizado, constituem, sob o aspecto de uma rrealidade concrerta e
vivida, como o resumo de um pequeno tratado de catequese sobre o batismo e
sobre a graça32. Admirou-se que uma tal exposição não comporta nenhuma
citação da Escritura. Mas seria isto útil? Donato não tinha sido aos acramento
sem uma boa formação escrituristica, também a intenção de Ciprinao era
menso de completer sua educação relihiosa do que de lhe mostrar, para
aquece-llhe sua tibieza, a obra extraordinaria realizada nele pla recepção do
batismo. É nas Cartas em seus outros tratad que retomara estes pontos na
ocasião e à medida das ocasiõesa - e pode ser também de desenvolvimeto e
de seus conhecimentos- ,completando suaexposição doutrinal e de apois com
textos numerossos, mas sem fazer nunca a sintese. Nos trsaamos esta st

25
Hb 10,38-39.
26
Hb 3,6; 6,18-19. Ver também Rm 6, 12 e Cipriano ,Ep. 79,2 comparação com a parábola do grão de trigo
tpmbado me rerrenos mais ou menos fésteis.
27
Ad Donatum, (95)
28
Ad Donatum ( 91s)
29
Ad Donatun (99s)
30
Ad Donatum,102.
31
Ad Donatum 114s.
32
Todas estas páginas não devem nada ao tratado de Tertuliano sobre o batismo. Não prrecisando os diverso
ritos do sacramento , o autor evita aludir ao erro cometido por por este último qundo ele declara qu a
absovição prepara para rfeceber o Espírio Santo de uma maneira negativa lavando nosso pecados, e que é a
imposição das mãos(a confirmação) que comunica os dons positivos do Espirito, iluminação, Na época de
Cipriano,a cerimonia batismal era consiederada como um ato único: Ver J. COPPENS, L rite de límposition
des mains et les rites connexes, Louvain,1923,p. 355.,
questão33. Nos trataremos esta questão em anexo34 Eis, finalmente duas
observações para terminar.
. Não é preciso confundir-se quando Cipriano nos diz , no caoítulo 4 do Ad
Donatum, que tudo vem de repente fácil. Isto foi verdade para ele `à facor da
graça. Isto é para cada um de nós à medida d nosso fé e de nossa oração para
pedir benefícios. O Autor quer mostrar a Donato que é possovel obtyer esta
facilidde que ele próprio conheceu e no fim do tratado convidra a solicitar
sem cessar de Deus.
Num só ponto Cipriano se afstará da teologia cristã do sacrmento do batismo.
Ele quer quese rebatize os hereticos e os cismaticos já batizados na sua seita.
Se ele se vonvertessem para o cristianismo. Esta era uma atiude espelhadsa na
Africa e mesmo na Asia. Mas em Roma o papa Estiveão julgou inutil um
segundo batismo. No “De bono patientiae” Cipriano também se afastgará da
teologia cristã. Ele quer que os hereticos e cismáticos já batizados na sua
seita, se eles se convertem par a o cristrianismo sejam rebatizados. Era uma
atirude espahada em toa a Afria e at;e a Asia menos. Cipriano defende uma
tese defendido pelos seus pre4decessores muito espalhado pela Africa no
começo de século IIIo. Ciprino consiera a sua dourrina como uma herança
intengível. Tertulinao que bispod e Cartago considera como seu mestre o
havia colocado uma conexão necesaria entre e os atos do minério cristão e a
sanntidade pessol do minsitro. Alem diso,no De Bono patientiae O bispod e
Cartago,no seu tratado “De Pudicicia”nega ao corpo episcopal o poder de
perdoar os pecados””A Igreja, sim, perdoará os pecados, mas a Igreja Par
Áclito pelo homem espirual,não a Igreja corpo dos bispos”35
Sobre o batimso veja tembém “De Virginibus velandis”.

33
Ver infra CYPRIEN DE CARTAGE,Ad Donatum,SOURCES CHRÉTIENNES, Ed. Cerf, Paris 1982
Introduction, traduction et notes de Jean MOLAGER, p. 121 s.
34
Ver Ad Donatum op. cit.,
121s
35
Cfr Ep., 70 ,3 : “ Si baptizare potuit( haereticus sive schismaticus) potuit et Spiritum Danctum dasde. Si
autem Sanctum Spiritum dade non potst, quia foris constitutus cum Sancto Spirito non est, nec baptizare
venientem potest, quando et baptisma unum sit et Spiritus Sanctus unus et una Ecclesia a Christo nostro super
Petrum origine unitatis et ratione fnadata”. Também se no De Unitate Eccleisãe, escrito contra Novaciano, é
um ahomengem à catedra de São pedro, fonte e fundamento de toda a Igreja, o autor possuilda no entato uma
idéia bastante imprecisa da unidade e das prerrogativas do primeior bispo de Roms. Ele não vê nos bipos
um corpo fortmente hierarquisado, mas uma massa sem governo central: em,ele escreve: O episcopado é
um,cada bispo detem uma parte na indivisão. Para resalizar sta unidad e no colegio episcopal ele conta coma
graça de Deus assegurndo p acordo espont6aneo de todas as vontades.
Não devemos mais nos assunstar se a eficacidade do sacrewmnto não depende da santidade do minsitro. O
rito sacramental se realiza “no nome de Cristo”; msmo com um minsitro indigno é Cristo que o torna eficaz.
Na epoca de Ciprino, a teologia sacramental e a concepção do governo da Igreja estava nas fraldas. Ela se
elabora um século meio depois sob a influência de um ouro africano, Santo Agostinho de Hipona.. Sobre est
assunto cof A D’ALÈS, “La question baptismale... Veja tabém H. GUELZOW, Cyprian und Novatian..

Você também pode gostar