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Pode-se dizer que o direito é contrafático pois muitas das vezes esse ramo
lida com situações hipotéticas, não aprendendo com frustrações, e cenários
que não ocorreram da mesma forma que na norma. Entendido isso, é
possível compreender o papel da ciência política nesse âmbito, pois ela
busca, resumidamente, superar as particularidades de casos isolados,
criando normas que previnam comportamentos futuros indesejáveis. Visto
essa análise, o Direito pode ser contrafactual pelo fato de tal conteúdo ser
uma ciência, e como toda ciência, é necessário que haja um estudo em
dados estatísticos e compreensão de testes empíricos (sendo nesse caso, a
análise de Estados e sociedades passadas) para se formular um código que
detenha e previna, através de padrões históricos, diversos cenários
hipotéticos dentro de um contexto só. Por exemplo, uma ação judicial de
natureza caluniosa pode originar de diversos “porquê”, seja feita
diretamente, indiretamente, através da internet ou etc. Se não houvesse uma
lei universal para isso, talvez essa denúncia não se encaixaria na lei, daí
seria necessária de diversas leis semelhantes para atender cada caso
particular. Uma lei precisa ser interpretativa (zetética) para o jurista
entender o caso de associar a ocorrência com a norma coerente com a o
todo da situação.