Positivismo (1889-1894): Influenciado por Auguste Comte, o positivismo foi a corrente
filosófica predominante no início da República, valorizando a ciência e a ordem social. Escolanovismo - Manifesto dos Pioneiros (1932): Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova buscava uma educação democrática, laica e voltada para as necessidades do país. Destacava a importância da escola pública e da formação integral. Reação Católica (1930-1945): Influência da Igreja Católica na educação, com ênfase em valores religiosos e tradicionais. Alternativas Anarquistas (início do século XX): Movimentos anarquistas defendiam uma educação libertária, com enfoque na autonomia e na não autoridade. Reforma Francisco Campos (1931): Foi uma tentativa de reorganizar o ensino, influenciada pelo ideal da "Escola Única", mas enfrentou resistência e não foi totalmente implementada. As Universidades (1931-1937): Expansão do ensino superior, com a criação de universidades e a consolidação de instituições como a Universidade de São Paulo (USP). Reforma Capanema (1942): Buscou a unificação e modernização do sistema educacional brasileiro, com a criação do Ensino Industrial, Comercial e Normal. Expansão do Ensino (1946-1961): Crescimento da oferta de vagas, com destaque para o aumento no ensino primário. Segunda República: Lei de Diretrizes e Bases (1961): A LDB de 1961 estabeleceu as diretrizes gerais da educação nacional, destacando a liberdade de ensino, a valorização do magistério, e a vinculação entre ensino e pesquisa. Contribuição de ISEB (1955-1964): O Instituto Superior de Estudos Brasileiros influenciou a formulação de políticas educacionais e culturais. Paulo Freire (década de 1960): Desenvolveu a Pedagogia do Oprimido, propondo um método educacional centrado na libertação e na conscientização. Movimentos da Educação Popular (década de 1960): Surgimento de movimentos como o Movimento de Educação de Base (MEB), buscando uma educação mais voltada para as necessidades locais. Algumas Inovações Educacionais (década de 1960): Experimentação de novos métodos e práticas pedagógicas. Ditadura Militar: Anos de Chumbo (1964-1985): Período marcado por repressão política e restrições às liberdades civis. Reflexos na Educação (1964-1985): Perseguição a professores, censura de conteúdo e controle ideológico nas instituições educacionais. Reforma Tecnicista (1971): Ênfase na formação técnica e científica, visando atender às demandas do mercado de trabalho. Reforma Universitária (1968): Centralização e controle das universidades federais, com a criação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação (Cedes). Reforma do 1º e 2º Graus (1971): Buscou a adequação dos currículos à realidade econômica, com ênfase nas disciplinas técnicas. Avaliação da Reforma da LDB (1971): A LDB de 1971 consolidou o modelo autoritário e tecnicista na educação, com centralização do poder e controle do Estado. Abertura "Lenta e Gradual" (abertura política a partir de 1974): Início do processo de redemocratização, com impactos na educação. Nova República: Transição Democrática (1980-1985): Processo de abertura política e redemocratização do país. Pedagogia Histórico-Crítica (década de 1980): Desenvolvimento de abordagens pedagógicas críticas, destacando-se a proposta de Dermeval Saviani. Iniciativas Sociais (década de 1980): Crescimento de movimentos sociais na educação, como os Grêmios Estudantis e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Constituição de 1988: Garantiu o direito à educação, estabeleceu a descentralização do ensino e a participação da sociedade na gestão educacional. A Nova LDB (Lei 9.394/96): Estabeleceu as diretrizes e bases da educação nacional, com ênfase na descentralização, flexibilidade curricular e valorização da diversidade cultural.