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Vírus da dengue

Vírus da dengue geralmente alta (39° C a 40°C)


juntamente com cefaleia, adinamia,
mialgias, artralgias e dor retro
ESPECTRO CLÍNICO orbitária.

A infeção pelo vírus da dengue


(DENV) pode ser assintomática ou Outros sintomas presentes
sintomática. Quando sintomáticas seriam anorexia, vomito e náuseas
causa uma doença sistêmica e podem estar presente como também
dinâmica onde cria formas quadro de diarreia que vai de três a
oligossintomaticas até estado grave quatro evacuações pode dia com
podendo levar a óbito apresenta três fezes pastosas que facilitas o
fases críticas febril, critica e de diagnóstico.
recuperação. O exame ocorre em 50% dos
casos, é predominantemente do tipo
maculopaplular atingido a face,
tronco e membros de forma aditiva
incluindo plantas do pé e palmas da
mão, podem apresentar de forma com
prurido ou sem pruridos isso ocorre a
pôs a febre.

Fase febril

A primeira manifestação é febre Fase febril


que duração de dois a sete dias
Está presente em alguns Hepatomegalia > 2cm abaixo
pacientes que tem capacidade de do rebordo costal
evoluir para dengue grave, para tomar Sangramento de mucosa
conduta ou enviar surgir formas Letargia ou irritabilidade
graves é atrás da sematologia.
Tem início com defervencência
(declínio) da febre entre três e sete
dias do início da doença. Os sinais de
alarme quando presentes surgiram na
fase da doença.

DENGUE GRAVE

As formas graves da dengue


SINAIS DE ALARME
podem se manifestar com choque ou
Os sinais de alarme é resultado acumulo de líquidos com desconforto
do aumento da permeabilidade respiratório em função do severo
vascular que marca início da extravasamento plasmático.
deteriorarão clínica do paciente e sua O derrame pleural e a ascite
possível evolução para choque para o podem clinicamente detectáveis em
extravasamento plasmático. Os sinais função da intensidade. O
inclusos são: extravasamento plasmático também
Dor abdominal intensa pode ser percebido pelo aumento do
(referida ou palpação) w continua hematócrito (aumentado mais grave),
Vômitos persistentes pela redução dos níveis de albumina e
Acumulo de líquidos (ascite, por exames de imagem.
derrame pleural, derrame
pericárdio)
Hipotensão postural
Outra forma grave de dengue é
o sangramento vultoso e
comprimento de órgãos com o
coração, os pulmões, os rins, fígados
e sistema nervoso central.

CHOQUE

Ocorre quando um volume A hipotensão ocorre quando PA


critico de plasma é perdido por meio sistólica é menor que 90mmHg ou
do extravasamento ou sangramento PA media menor que 70mmHg em
que ocorre no quanto ou quinto dia da adultos ou diminuição da PA sistólica
doença com intervalo entre terceiro e maior ou menor que a divisão por 2.
sétimo dia juntos com sinais de Pressão do pulso <= 20 mmHg,
alarme. em adultos é muito significativo a
diminuição da PAM associado a
tarquecardia.

O período de extravasamento
plasmático e choque leva 24h a 48
horas devendo a equipe assistência
estar atenta as rápidas alterações
hemodinâmicos.
Em crianças até 10 anos de
idade, o quinto percentil para pressão
arterial sistólica (PAS) pode ser
determinado pela formula 70+ (idade
x 2) mmHg.
O choque da dengue é rápida
instalação duração que pode levar o
paciente ao óbito em intervalo de 12h
a 24h ou recuperação rápida após Outra consequência são
terapia antichoque apropriada. alteraçoes cardíacas graves que se
manifestam com quadros de
insuficiência cárdica e miocardite
9associado a depressão miocárdica),
redução da fração de ejeção e choque

Quando prolongado o choque cardiogênico.

leva a hipiperfusão de órgãos Síndrome da angústia

resultando no comprometimento respiratória aguda (SARA),

progressivos deste acidose metabólica pneumonites e sobrecarga do volume

e coagulação intravascular podendo ser causada do desconforto

disseminada (CIVD). respiratório.

A consequência é levar a
hemorragias graves, causando
diminuição de hematócrito e
agravando ainda mais o quadro, a
diferença entre choque dengue e
choque séptico é:

HEMORRAGIA
Outro é o fígado a elevação de
As vezes a hemorragia podem enzimas hepáticas de pequena mais
vim sem acompanhamento de pode agravar evoluindo para
choque, que se torna grave. É muito comprometimento severo da função
comum em pacientes e mais hepática.
frequente em paciente com ulceras
péptica ou gastrites, assim como a
ingestão de ácido acetilsalicílico
(AAS), anti-inflamatórios não
esteroides (ANINE) e
anticoagulantes. Esses casos são
associado trombocitopenia e a Alguns pacientes podem
hemoconcentração. apresentar manifestações
neurológicas como convulsões e
irritabilidade, esses acontecimento
pode ser no tempo febril ou
tardiamente, na convalescença e tem
DIFUNÇÕES GRAVES ÓRGÃOS sido relatados como diferentes formas
clinicas menigintes linfomonocitica,
O comprometimento pode encefálica, sodrome de Reye,
ocorrer sem comitente polirradiculoneurite, polineuropatias.
extravasamento, as miocardites são
expressivas na dengue por alteração
do ritmo cárdico (tarquecardidias e
bradicardias) inversão da onda T e do
FASE DE RECUPERAÇÂO
segmento ST com difusão ventricular
podendo ter enzimas cárdicas. Paciente que passaram da fase
crítica haverá reabsorção gradual do
conteúdo extravasado com inespecíficos como adinamia,
progressiva melhoro clínica, tem que sonolência, recusa de alimentos e
ter a hidratação pois nessa fase o líquidos, vômitos, diarreia ou fezes
debito urinário normaliza-se ou amolecidas.
aumenta, pode ocorrer ainda Em lactantes (ate 2 anos) pode
bracardia e mudanças no apresentar dor, choro persistente,
eletrocardiograma. adnamia e irritabilidade sendo
Alguns pacientes podem capazes de serem confundidos com
apresentar rash (exatema) cutâneo quadrados infecciosos e febris.
acompanhado ou não de prurido O começo é despercebido mais
generalizado, as infecções podem ou quando agrava ocorre diferente do
não ser percebidas nessa fase inicial adulto os sinais de alarme são mais
do curso clinico que determina se os fáceis de dectar
pacientes podem ou não evoluir para
óbito.

ASP CLINICO GESTANTES

São tradadas de acordo com


estadiamento clinico da doença e
necessitam de vigilância,

ASPECTO CLINICO CRINÇA independente da gravidade.


Os ricos são diretos ao aumento
Paciente crianças a degue pode de sangramento obstétrico e
ser assitomatica aprsentado como alterações fisiológicas que pode
uma síndrome febril clássica viral ou interferir nas manifestações clinicas
ainda com sinais e sintomas da doença.
intestinal, absseso hepáticos,
abdômen agudo.
Síndrome de choque:
septicemia, febre purpúrica brasileira,
choque tóxicos e miocardites.
Síndrome meninge: meningites
virais, bacterina e encefalite.

Atendimento paciente

DIAGNOSTICO
DIFERENCIAL:
Devido as características os
diagnósticos podem ser síndromes
clinicas::
Síndromes febris:
enterrovirosem influencia, covi-19,
hepatites virais, malária, febre tifoide,
chikungunya e outras como Zika.
Síndromes exatamente febris:
rubela, sarampo, escarlatina, eritema
infeccioso, exantema súbito,
parvovirose, Zika.
Síndromes hemorragias
febris: hantavirose, febre amarela,
leptospirose, febre maculosa e
purpurias.
Síndromes dolorosas
abdominais: apendicite, obstrução ANAMNESE
Febre: referida ou aferida,
incluindo dia anterior da consulta Sianis vitais
(data inicio da febre Escala de Glasgow
Investigar sinais de alarme Estado de hidratação
Investigar alteraçoes Estado hermodimanico por
gastrointestinais como náusea, meio do pulso e da pressão arterial
vomito, diarreia e oitras (determinar a PAM e pressão do
Investigar alterações do estado pulso diferencial e enchimento
da consciência como irritabilidade, capilar
solonencia, letargia e outros Precensa de dor abdominal :
Diurese investigar a respeito da ascite e hepatomegalia
frequência na ultimas 24horas do Onvestigar a presença de
volume e da ultima micção. exantema, petequias ou sinal de
Pesquisar a existência e Herman (mar vermelho com ilhas
familiares com dengue ou dengue na brancas)
comunidade
Condições preexistentes
lacatantes com <24 meses, adultos
acima de >65 anos, gestantes,
obsidadem asma, DM, hipertensão e
outras. Sendo assim com os sinais
verificados classificar se é dengue,
em fase se encontra (febril,
recuperação ou critica), há presença
de sinais de alarme, qual estado
hemodinâmico e hidratação, esta em
choque, em que grupo se encaixa,

EXAME FISICO
existe alguma condição de risco e
precisa de internação UTI

CLASSIFICAÇÂO DE RISCO

A classificação de risco do
GRUPOS E CONDULTAS
paciente com dengue é especifica
visando reduzir o tempo de espera no
GRUPO A
serviço de saúde e melhorar a
CATERIZAÇÃO: caso suspeito de
assistência prestada ao paciente, o
dengue, ausências de sinais de alarme
exame físico e anamnese são de suma
e sem comodidades, grupo de risco
importância para classificação e a
ou condições clinicas especiais
simatologia:
CONDULTAS: exames laboratoriais
critério do médico, prescrever
paracetamol ou dipirona, orientar
repouso e prescrever dita hidratação
oral conforme orientações. Em caso
O estadiamento do paciente em de sangramentos não medicar e ir
relação ao quadro clinico apresenta para UPA ou pronto socorro, agendar
determinada as decisões clinicas, retorno para uma reavaliação clínica
laboratórios e terapêutica, da febre e início da fase crítica.
hospitalização.
Estagia depende de o paciente
reconhecer os sinais de alarme e
continuar acompanhado pois pode se
tornar grave em períodos curtos de
dia.
até os resultados dos exames,
prescrever paracetamol e dipirona.
Caso o paciente aparecesse com
alterações no hemograma ou
surgimentos de sinais de alarme
conduzir o paciente ao grupo C.
Hematócritos normais o
tratamento é ambulatorial com
reavaliação diária reagendar com no
máximo 48h para retornar após a
queda da febre ou imediata
consequentemente se aparecer sinais
de alarme

GRUPO B
CATERIZAÇÃO: mesma coisa que
A só que com sangramento
espontâneo ou induzido.
CONDULTA: solicitar exames
complementares, hemograma
GRUPO C
completo e obrigatório, em paciente
CATERIZAÇÃO: sinal de alarme
com comodidades realizar exames
presente como já dito anteriormente
físicos mais específicos, colher
CONDUTA: iniciar a reposição
amostra e liberar o resultado 4 horas
volêmica imedita em qualquer
no máximo, o paciente dever fica
situação independe do nível da
sendo monitorado ate resultados dos
complexidade ate trasfeencia, inicia
exames, prescrever a hidratação oral
com 10ml/kg de soro fisiológico a Se houver melhoras clinicas e
0,9% na primeira hora, paciente deve laboratoriais seguir para manutenção
ser observado em leito de internação Primeira fase: 25ml/kg em horas e
por 48h. Realizar exames depois Segunda fase 25ml/kg em 8
complementares hemograma horas com soro fisiológico.
completo, dosagem de albumina Caso não houver melhora entra
sérica e transaminase. com a condulta do grupo D, a coleta
de sangue requer 10 ml de adulto e 5
Outros exames são raio-X do ml de criança, o exame deve ser
tórax (PA, perfil e incidência de realizado coleta para detecção viral e
Hjelm-Laurell) e ultrassom de RT-PCR antígenos NSI ou
abdômen (derrames cavitorios) isolamento viral e parti do sexto dia
Nas primeiras horas verificar os sorologia.
sinais vitais e avaliar a diurese
desejável (1ml/kg/hora) , manter a
hidratação de 10 ml/kg/hora e na
GRUPO D
senguda etapa verificar o hematócrito
CATERIZAÇÃO: presença de
depois de duas horas da reposição
sinais de choque, sangramento graves
volêmica, dando o total 20 kg/hora
ou disfunção graves de órgãos.

Caso não houver melhoras do


hematócrito ou sinas hemodinâmicas
repetir a expansão três vezes, ou seja,
sinais vitais a cada 1hora e
hematócrito a cada duas horas após a
CONDUTA: iniciar:
conclusão de cada etapa.
Reposição volêmica: iniciar de albumina a 5% para cada 100ml
com soro fisiológico expansão dessa solução usar 25ml de albumina
parental 20 ml/Kg ate 20 min em 20% e 75ml de soro fisiológico e na
qualquer nível de expansibilidade falta dela usar 10ml/kg/hora coloides
Reavaliação clinica deve ser sintéticos.
feita a cada 15 a 30 mim e de Se o hematócrito estive na
hematócritos a cada 2 horas queda e houver persistência de
monitoramento continuo choque investigar hemorragias e
Repetir a fase expansão 3 vezes avaliar coagulação. Na presença de
se ouve melhoras retornar ao grupo C hemorragias transfundir concentrado
e seguir condutas dele. Paciente deve de hemácia (10 a 15mlKg/dia)
ficar na UTI no mínimo 48horas até
estabilização e depois da
estabilização para o leito internação

Na coagulopatia: avaliar a
necessidade de usar plasma fresco

Algumas condutas se repetem (10ml/kg) e vitamina K endovenosa e

do grupo C exames laboratoriais e de crioprecipitada (1U para cada 5kg a

imagens, como deve ser feito como 10 kg).

atividade enzimática e Transfusão de plaquetas: nas

eletrocardiograma. condições de sangramento não

No caso de resposta errada controlado após a correção do estado

caracterizado pela persistência de de choque e trombocitopenia e INR

choque avaliar o hematócrito se >1,5 vez valor normal.

estiver em ascensão após a reposição


volêmica adequada, preparar solução
Oferecer O2 em toda situação de
choque (cateter, mascara, ventilação
mecânica) pela função de gravidade e

Outra o hematócrito pode tolerância

continuar a cair sem a prensa de Pode apresentar edema

choque ou sangramento porem outros subcutâneo generalizado e derrames

sinais graves: sinais de desconfortos, cavitários pela perda capilar, ocorre

sinais de insuficiência cardíaca devido a aumento após a hidratação

congestiva e investigar hiper- satisfatório. O acompanhamento

hidratação e deve tratar com redução reposição volêmica é feita pelas sinas

de infusão liquida e uso de diuréticos vitais, hematócrito e diurese.

e drogas inotrópicas quando Evitar procedimentos invasivos

necessário. desnecessários como toracocentese,

A infusão de líquidos só pode paracentese e pericadiocentese. No

ser reduzida ou retirada quando choque pode usar catetes mais

houver termino do extravasamento calibro-os e reanimações o acesso

plasmático, normalização dos sinais venoso rapidamente.

vitais, diminuição dos hematócritos


na ausência sangramento, diurese
normalizadas e resolução dos
sintomas abdominais.
A via intraóssea em crianças
pode ser uma escolha caso o tenha
dificuldade com acesso, para
resposição de casos de RCP ou
tratamento de choque
FATOS IMPORTANTE C/D Em parada cárdica e respiratória
com presença de muito sangue nas
vias aeres a intubação pode ser
orotraqueal ou uso de máscara
laríngea pode ser alternativa.
Monitoramento de saturação
com hemodinâmica não invasiva
(oximetria de pulso), porem as vezes
na diculdade melhor usar PAM
DISTUBIOS COMUNS
(pressão arterial media), pressão
venosa (PVC), saturação central.
HIPONATREMIA: corrigir
após tratar desidratação ou choque
quando o sódio NA <120 mEq/L ou
na presença de sintomas neurológicos
graves.
(130- Na atual) x peso x 0,6= mEq de
Os choques com difusão NaCl a 3% a repor em ml (1 ml de
miocárdica podem necessitar de NaCl possui 0,51 mEq de Na).
administração de medicamentos Solução pratica 100ml de NaCl a
inotrópicos nas fases de 3% são utilizados 85ml de agua
extravasamento como na fase de destilada + 15 ml de NaCl a 20%
reabsorção plasmática podendo ser A velocidade de correção varia
dopamina (5 a 10 de 0,5 a 2mEq/Kg/dia ou 1 a
microgramas/kg/mim), dobutamia (5 2ml/kg/h após a correção dosar sódio
a 20 mocrogramas/kg/mim) e sérico.
milrinona (0,5 a HIPOCALEMIA: corrigir a
0,8microgramas/kg/mim). via endovenosa em casos graves e
com potássio sérico <2,5 mEq/L, usar
a formula de correção: 0,2 a 0,4
mEq/kg/h na concentração máxima plaquetometria, produtos de
de 4 mEq/100 ml de solução. degradação da fibrina (PDF),
ACIDOSE METABOLICA: fibrinogênio e exame de dímeros-D.
corrir o choque e desisdratação. So O estado prolongado de
administrar bicarbonato em valores hipovolemia esta associado com
<10 ou pH <7,20 usando a formula frequência aos sangramentos
Bic desejado (15 a 22) – Bic importantes e reposição volêmica
encontrado x 0,4 x peso. precoce e adequada para prevenção
Em caso de paciente não de fenômenos hemorrágicos.
responder o tratamento ou faltar
gasometria, acidose pode ser
corrigida com infusão de 40ml de
bicarbonato 8,4% durante a terceira
tentativa expansão.
ÓBTOS DENGUE

Só considera óbitos todos os


casos que morrem com a confirmação
diagnosticam de dengue até quando
tem comorbidades junto a causa
DISTUBIOS COAGULAÇÃO básica foi a dengue.
Os choques refratários graves,
As hemorragias são causadas coagulação intravascular
por alterações vasculares, disseminadas (CIVID), síndrome do
plaquetopenia e coagulopatia de desconforto respiratório agudo
consumo. Deve investigar atividades insuficiência hepática, insuficiência
de protrombina (TAP), tempo de cárdica, encefalite, meningite,
tromboplastina parcial (TTpa),
síndrome de disfunção múltiplas de murmúrios vesiculares ou outros
órgãos pode levar a óbito da dengue. sinais graves, diminuição de
murmúrios vesiculares ou sinais
graves
Impossibilidades de seguimento
ou retorno a unidade por condições
clinicas ou sociais.
Comorbidades descompensadas
A mais importante é síndrome
ou difícil controle com DM,
hemofagocítica que uma complicação
hipertensão, insuficiência cardíaca,
de falência multiorgânicas causada
uso de anticoagulantes
por reação hiperimune e progressiva
(dicumarínicos), crise asmática e
citopenia. O tratamento recomenda
anemia falciforme.
inclui imunomodulação (corticoides,
imunoglobulina) e plasmaférese.

ALTA HOSPITALAR
Estabiliza hemodinâmica
durante 48h

INDICAÇOES INTERNAÇAO Ausência de febre 24h

Presença de sinais de alarme ou Melhora visual do quadro

choque, sangramento grave ou órgãos clinico

comprometidos Hematócritos normais e estáveis

Recusa a ingestão de alimentos no mínimo 24h

líquidos Plaquetas em elevações

Comprometimento respiratório
dor torácica dificuldades
respiratórias, diminuição de
paciente com dengue grave com
extravasamento plasmático.

Hipertensão/ dengue

A doença comum no brasil


então pode de fato muitos paciente Os paciente sem sinais de
com dengue são hipertensos e podem alarme ou dengue grave deve mantar
apresentar o tratamento de anti- as medicações habituais porem com
hipertensivos. uma atenção ao betabloqueadores e a
A medicação deve ser adequada clonidina na qual deve ser retirado
nos casos de paciente com dengue caso ocorra o risco de hipertensão
sem sinais de choque, principalmente rebote.
períodos críticos e extravasamento Nas condições de hipovolemia e
vascular. desidratação principalmente em sinais
de alarme precisa que ressuscitação
venosa sendo assim retire os
diuréticos e vasodilatadores, mais
Os pacientes hipertensos podem
cuidado com o efeito rebote de
sofrer sinais de choque com os níveis
hipertensão.
pressóricos mais elevados, neceasses
casos fica atento à perfusão periférica
e oligúria.
Em consequência pode
demostrar uma hipotensão sendo
necessário a suspensão de
medicamento principalmente em
valor total indexidado por hora e pelo
peso ideal.
HIDRATAÇÃO VENOSA Em pacientes de dengue grave
devem ter sonda vesical de demora,
Em adultos cardiopatas com ou seja, casos de hematócrito em
dengue, que se trata da insuficiência queda ou choque, insuficiência
cardíaca congestiva no transcorrer da respiratória, edema agudo de pulmão.
hidratação devem ser acompanhados:
PRESSÃO ARTERIAL: em
quatro em quatro conforme a
gravidades do paciente para
hipotensão arterial e pressão sistólica
PA< 100mmHg
PERFUSÃO PERIFERICA:
pulso rápido e fino, extremidades
frias, sudorese frias, redução do
enchimento capilar >2 seg e mais
A hidratação é administrada
graves alteração do nível de
rápida de volume cristaloide ou
consciência.
coloide em períodos que variam 30 a
CONGESTÃO PULMONAR:
60minuitos, a ressuscitação volêmica
dispneia, ortopneia e uso musculatura
é administrada em períodos de 12h a
respiratória acessórias com alteração
24h que vira manutenção, é pela
na ausculta de estertores pulmonares
classe do estágio da insuficiência
crepitantes e no raio-X são
cárdica.
visualizados infiltrados pulmonar
(intersticial ou alveolar).
DEBITO URINARIO: pode
ser mesurado quatro a seis horas e o
Essa medicação é usada para
essa paciente devido a presença de
noradrenalina e dopamina para que
ocorra hiper-hidratação e evitar a
congestão.
É feita de uma forma que a
melhora do debito urinário PA,
depois feito a restauração por meiao
Classe I: hidratados de 15ml a 25ml por kg de soro
Classe II: soro fisiológico a 0,9% ou fisiológico/Riger a cada 12horas e
ringer simples na dose 15ml/kg peso atentos aos sinais de congestão
em 30 mim ate três vezes pulmonar.
Classe III: soro fisiológico a 0,9% ou
riger simples na dose 10 ml/kg em 30
mim até três vezes. Paciente
oliguricos sem congestão pulmonar e
paciente perfusão periférica precisam
de expansão volêmica.. GESTAÇÃO/ dengue
Nas condições hipotensão e
congestão pulmonar e na presença de O comportamento
perfusão periférica (PA <100mmHg), fisiopatológico porem no primeiro
oligúricos hipotensos e trimestre a risco de abortamento e de
congestionados (dobutamina) utiliza- trabalho de parto prematuro quando
se aminas vasoativas. for adquirido no último trimestre,
risco de baixo peso para o bebe de
mulheres com dengue.
Quanto maior a data do parto e
a mãe adquirir dengue o bebe ode
nascer infectado, mais grave se a mãe
for sintomática onde nenê pode
morrer ou nascer prematuro.

O diagnóstico diferencial de
dengue grave na gestação pré-
ecamplisia, síndrome do HELLP e
A mãe pode sofrer com graves
sepse. Casos de RCP deve ser feita
hemorragias tanto no aborto quanto
realizando o deslocamento do útero
no pós-parto, não importa o tipo
para esquerda, para descompressão da
porem a cessaria é mais grave por ter
veia cava inferior 20°semana.
mais chances de complicação.
Realização de cessaria depois
de 4 a 5 mim da RCP se não houver
revisão da parada com finalidade
principal de aliviar os efeitos da
compreensão do útero sobre a veia
cava.
A gestantes que precisarem de
reposição volêmica deverá receber os
mesmos volumes que igual ao demais
pacientes e evitar a hiper-hidratação.
Gestantes devem ficar em decúbito
lateral esquerdo por conta da TROMBOSE E DENGUE
compressão leve da veia cava.
ANTIGREGANTES
PLAQUETARIOS
O uso do medicamento AAS e admissão e contagem de plaquetas
DAPT é discutida, entretanto tem será avaliado no grupo B.
paciente que precisam da droga pois Plaquetas 30x109/L e
o risco de complicações trombolíticas 50x109/L: em leitos de observação
é maior que o risco de sangramento com controle diário de plaquetas
mesmo com trombocitopenia sendo Plaquetas abaixo de 30x109/L:
necessário manutenção. suspender a medicação e seriam
admitidos em leitos até chegar a
50x109/L para tomar a conduta
anterior.
Em casos sangramentos é
indicado a transfusão de plaquetas
além dos limites para interrupção da
hemorragia
DAPT: AAS E
CLOPIDOGREL
Pacientes angioplastia
coronariana recente com implantes ACIDO ACETISALICÍLICO
farmacológicos em períodos de seis AAS
meses ou convencionais até um mês e Pacientes angioplastia coronariana
uso de DAPT devem manter durante recente com implantes
infeção. farmacológicos em períodos de seis
meses ou convencionais ou as
secundarias de doença arterial
coronárias ou cerebrovascular
deveram ser usados AAS quando
tiver acima de Plaquetas 30x109/L
Plaquetas maior que
50x109/L: não é necessário de
Em abaixo desses valores dever Entretanto os problemas de
ser suspenso o medicamento e as parar a uso da varina são
mesmas condutas dos anteriores. indispensáveis para casos de
fibrilação atrial com alto risco de
fenômenos tromboembolísticos na
embolia pulmonar e nas síndromes
trombolíticas.

Nos casos Plaquetas maior


que 50x109/L devem ser feita em
dosagem ambulatorial do TAP e
números de plaquetas.
Plaquetas 30x109/L e
ANTICOAGULANTES 50x109/L: trocar o anticoagulante
oral por intravenoso não fracionado
VAFARINA SODICA assim que TAP atinja os níveis
A maior complicação é o subterapeuticos ou seja INR abaixo 2.
sangramento em diversos graus, os Abaixo de Plaquetas 30x109/L
pacientes com dengue e é necessário a suspensão da varina e
plaquetopenia quando usam admissão para acompanhamento da
alterações em etapas da coagulação coagulação com medidas de TAP e
sanguínea porque ora de risco contagem de plaquetas
aumentado de sangramentos.
Plaquetas maior que 50x109/L
devem acompanhar e manter a
medicação se não for possível
remover.
Plaquetas menores que
50x109/L devem substituir para o
anticoagulante para heparina não
INIBIDORES DE fracionadas vamos após 24horas da
TROMBINA última dose ou no segundo perdido
Outro é antifiador Xa que são do tempo de meia vida.
classes de medicamento que não
permite perceber a eficácia da
anticoagulação e assim fica difícil de
determinado a conduta com dengue.
Determinou a suspensão por
alguns dias para ser analisado com
cautela. Pacientes com altos riscos de
tromboembolísticos como as próteses
metálicas ou síndrome de anticorpo SUSPENSÂO AAS, DAPT E VAS

antifosfolipídeo (SAF) não devem


usar esses medicamentos. Em casos de sangramentos
moderado a graves as medicações
devem ser suspensas, seguindo
abordagens.
Em pacientes com
antiagregação é indicado a transfusão
de plaquetas na dose de 1 UNI para
cada 10Kg de peso.
Já nos anticoagulantes com
sangramento graves devem ser
administrados um frasco plasma
fresco congelado na dose 15ml/kg
(até que INR esteja inferior 1,5) e
vitamina K dose 10mg via oral ou
endovenosa.
Nos inibidores e com
sangramento grave não tem
especificidade pelo SUS, desse jeito
deve ser usado medidas de acordo
com os casos específicos.

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