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Fase febril
DENGUE GRAVE
CHOQUE
O período de extravasamento
plasmático e choque leva 24h a 48
horas devendo a equipe assistência
estar atenta as rápidas alterações
hemodinâmicos.
Em crianças até 10 anos de
idade, o quinto percentil para pressão
arterial sistólica (PAS) pode ser
determinado pela formula 70+ (idade
x 2) mmHg.
O choque da dengue é rápida
instalação duração que pode levar o
paciente ao óbito em intervalo de 12h
a 24h ou recuperação rápida após Outra consequência são
terapia antichoque apropriada. alteraçoes cardíacas graves que se
manifestam com quadros de
insuficiência cárdica e miocardite
9associado a depressão miocárdica),
redução da fração de ejeção e choque
A consequência é levar a
hemorragias graves, causando
diminuição de hematócrito e
agravando ainda mais o quadro, a
diferença entre choque dengue e
choque séptico é:
HEMORRAGIA
Outro é o fígado a elevação de
As vezes a hemorragia podem enzimas hepáticas de pequena mais
vim sem acompanhamento de pode agravar evoluindo para
choque, que se torna grave. É muito comprometimento severo da função
comum em pacientes e mais hepática.
frequente em paciente com ulceras
péptica ou gastrites, assim como a
ingestão de ácido acetilsalicílico
(AAS), anti-inflamatórios não
esteroides (ANINE) e
anticoagulantes. Esses casos são
associado trombocitopenia e a Alguns pacientes podem
hemoconcentração. apresentar manifestações
neurológicas como convulsões e
irritabilidade, esses acontecimento
pode ser no tempo febril ou
tardiamente, na convalescença e tem
DIFUNÇÕES GRAVES ÓRGÃOS sido relatados como diferentes formas
clinicas menigintes linfomonocitica,
O comprometimento pode encefálica, sodrome de Reye,
ocorrer sem comitente polirradiculoneurite, polineuropatias.
extravasamento, as miocardites são
expressivas na dengue por alteração
do ritmo cárdico (tarquecardidias e
bradicardias) inversão da onda T e do
FASE DE RECUPERAÇÂO
segmento ST com difusão ventricular
podendo ter enzimas cárdicas. Paciente que passaram da fase
crítica haverá reabsorção gradual do
conteúdo extravasado com inespecíficos como adinamia,
progressiva melhoro clínica, tem que sonolência, recusa de alimentos e
ter a hidratação pois nessa fase o líquidos, vômitos, diarreia ou fezes
debito urinário normaliza-se ou amolecidas.
aumenta, pode ocorrer ainda Em lactantes (ate 2 anos) pode
bracardia e mudanças no apresentar dor, choro persistente,
eletrocardiograma. adnamia e irritabilidade sendo
Alguns pacientes podem capazes de serem confundidos com
apresentar rash (exatema) cutâneo quadrados infecciosos e febris.
acompanhado ou não de prurido O começo é despercebido mais
generalizado, as infecções podem ou quando agrava ocorre diferente do
não ser percebidas nessa fase inicial adulto os sinais de alarme são mais
do curso clinico que determina se os fáceis de dectar
pacientes podem ou não evoluir para
óbito.
Atendimento paciente
DIAGNOSTICO
DIFERENCIAL:
Devido as características os
diagnósticos podem ser síndromes
clinicas::
Síndromes febris:
enterrovirosem influencia, covi-19,
hepatites virais, malária, febre tifoide,
chikungunya e outras como Zika.
Síndromes exatamente febris:
rubela, sarampo, escarlatina, eritema
infeccioso, exantema súbito,
parvovirose, Zika.
Síndromes hemorragias
febris: hantavirose, febre amarela,
leptospirose, febre maculosa e
purpurias.
Síndromes dolorosas
abdominais: apendicite, obstrução ANAMNESE
Febre: referida ou aferida,
incluindo dia anterior da consulta Sianis vitais
(data inicio da febre Escala de Glasgow
Investigar sinais de alarme Estado de hidratação
Investigar alteraçoes Estado hermodimanico por
gastrointestinais como náusea, meio do pulso e da pressão arterial
vomito, diarreia e oitras (determinar a PAM e pressão do
Investigar alterações do estado pulso diferencial e enchimento
da consciência como irritabilidade, capilar
solonencia, letargia e outros Precensa de dor abdominal :
Diurese investigar a respeito da ascite e hepatomegalia
frequência na ultimas 24horas do Onvestigar a presença de
volume e da ultima micção. exantema, petequias ou sinal de
Pesquisar a existência e Herman (mar vermelho com ilhas
familiares com dengue ou dengue na brancas)
comunidade
Condições preexistentes
lacatantes com <24 meses, adultos
acima de >65 anos, gestantes,
obsidadem asma, DM, hipertensão e
outras. Sendo assim com os sinais
verificados classificar se é dengue,
em fase se encontra (febril,
recuperação ou critica), há presença
de sinais de alarme, qual estado
hemodinâmico e hidratação, esta em
choque, em que grupo se encaixa,
EXAME FISICO
existe alguma condição de risco e
precisa de internação UTI
CLASSIFICAÇÂO DE RISCO
A classificação de risco do
GRUPOS E CONDULTAS
paciente com dengue é especifica
visando reduzir o tempo de espera no
GRUPO A
serviço de saúde e melhorar a
CATERIZAÇÃO: caso suspeito de
assistência prestada ao paciente, o
dengue, ausências de sinais de alarme
exame físico e anamnese são de suma
e sem comodidades, grupo de risco
importância para classificação e a
ou condições clinicas especiais
simatologia:
CONDULTAS: exames laboratoriais
critério do médico, prescrever
paracetamol ou dipirona, orientar
repouso e prescrever dita hidratação
oral conforme orientações. Em caso
O estadiamento do paciente em de sangramentos não medicar e ir
relação ao quadro clinico apresenta para UPA ou pronto socorro, agendar
determinada as decisões clinicas, retorno para uma reavaliação clínica
laboratórios e terapêutica, da febre e início da fase crítica.
hospitalização.
Estagia depende de o paciente
reconhecer os sinais de alarme e
continuar acompanhado pois pode se
tornar grave em períodos curtos de
dia.
até os resultados dos exames,
prescrever paracetamol e dipirona.
Caso o paciente aparecesse com
alterações no hemograma ou
surgimentos de sinais de alarme
conduzir o paciente ao grupo C.
Hematócritos normais o
tratamento é ambulatorial com
reavaliação diária reagendar com no
máximo 48h para retornar após a
queda da febre ou imediata
consequentemente se aparecer sinais
de alarme
GRUPO B
CATERIZAÇÃO: mesma coisa que
A só que com sangramento
espontâneo ou induzido.
CONDULTA: solicitar exames
complementares, hemograma
GRUPO C
completo e obrigatório, em paciente
CATERIZAÇÃO: sinal de alarme
com comodidades realizar exames
presente como já dito anteriormente
físicos mais específicos, colher
CONDUTA: iniciar a reposição
amostra e liberar o resultado 4 horas
volêmica imedita em qualquer
no máximo, o paciente dever fica
situação independe do nível da
sendo monitorado ate resultados dos
complexidade ate trasfeencia, inicia
exames, prescrever a hidratação oral
com 10ml/kg de soro fisiológico a Se houver melhoras clinicas e
0,9% na primeira hora, paciente deve laboratoriais seguir para manutenção
ser observado em leito de internação Primeira fase: 25ml/kg em horas e
por 48h. Realizar exames depois Segunda fase 25ml/kg em 8
complementares hemograma horas com soro fisiológico.
completo, dosagem de albumina Caso não houver melhora entra
sérica e transaminase. com a condulta do grupo D, a coleta
de sangue requer 10 ml de adulto e 5
Outros exames são raio-X do ml de criança, o exame deve ser
tórax (PA, perfil e incidência de realizado coleta para detecção viral e
Hjelm-Laurell) e ultrassom de RT-PCR antígenos NSI ou
abdômen (derrames cavitorios) isolamento viral e parti do sexto dia
Nas primeiras horas verificar os sorologia.
sinais vitais e avaliar a diurese
desejável (1ml/kg/hora) , manter a
hidratação de 10 ml/kg/hora e na
GRUPO D
senguda etapa verificar o hematócrito
CATERIZAÇÃO: presença de
depois de duas horas da reposição
sinais de choque, sangramento graves
volêmica, dando o total 20 kg/hora
ou disfunção graves de órgãos.
Na coagulopatia: avaliar a
necessidade de usar plasma fresco
hidratação e deve tratar com redução reposição volêmica é feita pelas sinas
ALTA HOSPITALAR
Estabiliza hemodinâmica
durante 48h
Comprometimento respiratório
dor torácica dificuldades
respiratórias, diminuição de
paciente com dengue grave com
extravasamento plasmático.
Hipertensão/ dengue
O diagnóstico diferencial de
dengue grave na gestação pré-
ecamplisia, síndrome do HELLP e
A mãe pode sofrer com graves
sepse. Casos de RCP deve ser feita
hemorragias tanto no aborto quanto
realizando o deslocamento do útero
no pós-parto, não importa o tipo
para esquerda, para descompressão da
porem a cessaria é mais grave por ter
veia cava inferior 20°semana.
mais chances de complicação.
Realização de cessaria depois
de 4 a 5 mim da RCP se não houver
revisão da parada com finalidade
principal de aliviar os efeitos da
compreensão do útero sobre a veia
cava.
A gestantes que precisarem de
reposição volêmica deverá receber os
mesmos volumes que igual ao demais
pacientes e evitar a hiper-hidratação.
Gestantes devem ficar em decúbito
lateral esquerdo por conta da TROMBOSE E DENGUE
compressão leve da veia cava.
ANTIGREGANTES
PLAQUETARIOS
O uso do medicamento AAS e admissão e contagem de plaquetas
DAPT é discutida, entretanto tem será avaliado no grupo B.
paciente que precisam da droga pois Plaquetas 30x109/L e
o risco de complicações trombolíticas 50x109/L: em leitos de observação
é maior que o risco de sangramento com controle diário de plaquetas
mesmo com trombocitopenia sendo Plaquetas abaixo de 30x109/L:
necessário manutenção. suspender a medicação e seriam
admitidos em leitos até chegar a
50x109/L para tomar a conduta
anterior.
Em casos sangramentos é
indicado a transfusão de plaquetas
além dos limites para interrupção da
hemorragia
DAPT: AAS E
CLOPIDOGREL
Pacientes angioplastia
coronariana recente com implantes ACIDO ACETISALICÍLICO
farmacológicos em períodos de seis AAS
meses ou convencionais até um mês e Pacientes angioplastia coronariana
uso de DAPT devem manter durante recente com implantes
infeção. farmacológicos em períodos de seis
meses ou convencionais ou as
secundarias de doença arterial
coronárias ou cerebrovascular
deveram ser usados AAS quando
tiver acima de Plaquetas 30x109/L
Plaquetas maior que
50x109/L: não é necessário de
Em abaixo desses valores dever Entretanto os problemas de
ser suspenso o medicamento e as parar a uso da varina são
mesmas condutas dos anteriores. indispensáveis para casos de
fibrilação atrial com alto risco de
fenômenos tromboembolísticos na
embolia pulmonar e nas síndromes
trombolíticas.