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CURSO DE EXTENSÃO
NUTRIÇÃO
FUNCIONAL
SUMÁRIO
MÓDULO 1
Entendendo a Nutrição Funcional e Avaliação Inicial do Paciente.................................................5
Aula 1 - Estabelecendo as Prioridades no Tratamento pela Nutrição Funcional....................................... 5
Aula 2 - Anamnese Nutricional Funcional e a Aplicação da Matriz da Nutrição Funcional............... 6
Aula 3 - Descomplicando o Exame Nutrigenético........................................................................................................ 17
MÓDULO 2
Implementando o Cuidado Conforme a Pirâmide de Prioridades...................................................................22
Aula 8 – Inflamação..................................................................................................................................................................................................58
Aula 9 – Mitocôndria.................................................................................................................................................................................................66
MÓDULO 3
A Visão Funcional de Alguns Alimentos e Substâncias..........................................................................................93
Aula 13 – Arroz...............................................................................................................................................................................................................95
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Nutrição 2
Funcional
MÓDULO 4
A Visão Funcional de Algumas Situações de Saúde Especiais.........................................................................110
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3 Nutrição
Funcional
APOSTILA
CURSO DE EXTENSÃO
NUTRIÇÃO
FUNCIONAL
MÓDULO 1
4
Módulo 1 - Entendendo a Nutrição Funcional e
Avaliação Inicial do Paciente
Metilação; Complexo B;
Vit. A, D, E e K; outras
Vitaminas e Minerais;
Ácidos Graxos...
Inflamação; Suporte
Mitocondrial e Estresse
Oxidativo.
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5 Nutrição
Funcional
A base da pirâmide envolve cuidados prioritários e imprescindíveis para um resultado em
qualquer tratamento. Devem ser o enfoque inicial:
Cuidar da higiene do sono (8h/noite), dia circadiano ideal, controle no consumo de cafeína,
alimentação e exposição à luz. Jejum mínimo de 12h diárias;
Atividade física;
Estado emocional (amor) – emoções em todas as áreas da vida, ensinar vigília dos
pensamentos. Buscar afirmações positivas, pessoas que fazem bem, leituras e emoções
boas. Ter fé, espiritualidade e meditação como formas de trazer estabilidade.
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Nutrição 6
Funcional
A anamnese permite avaliar o objetivo do atendimento, compreender o processo em
andamento (fisio-patologia) e motivar o paciente para adesão ao tratamento. Na anamnese se
encaminha a resolução.
OBS: ≥10 pontos em única seção ou seções que tenham pontuações marcadas em “4” são
indicativas de hipersensibilidade
Passo 2: Investigar motivo da consulta – Iniciar construção da matriz da Nutrição Funcional.
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7 Nutrição
Funcional
Passo 6: Solicitação de avaliação bioquímica laboratorial – englobando o maior número de
parâmetros possíveis e necessários conforme dados levantados na consulta.
1. HISTÓRICO DO PACIENTE:
Juntos desenvolvem condições clínicas, gatilhos atuam sobre
antecedentes e disparam mediadores que acionam células e genes.
Gatilhos: história da doença, queixa principal, ocorrências dos últimos 6 meses da vida do
indivíduo – questões físicas, emocionais, alimentares, medicamentosas, profissionais, etc.
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Nutrição 8
Funcional
Biomarcadores
Nutricionais a avaliar
*outros parâmetros serão citados QUANDO ALTERADO É INDICATIVO DE:
na próxima tabela em conjunto
com sistemas da matriz
Baixo: falta.
Manganês
Alto: excesso de manganês.
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9 Nutrição
Funcional
Estresse e Resiliência: graduar nível de estresse, avaliar uso de técnicas de relaxamento –
ensinar quando necessário.
QUANDO ALTERADO É
SISTEMA SINAIS A AVALIAR
INDICATIVO DE:
Má mastigação, hipocloridria,
ASSIMILAÇÃO: Amido presente ingestão de água na refeição,
avalia sistema respiratório e insuficiência pancreática.
gastrointestinal
(frequência/forma/volume de
evacuação, distensão abdominal, Má mastigação, hipocloridria,
flatulência, ondulação nas unhas). Fibras musculares mal digeridas
insuficiência pancreática.
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Nutrição 10
Funcional
QUANDO ALTERADO É
SISTEMA SINAIS A AVALIAR
INDICATIVO DE:
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11 Nutrição
Funcional
SISTEMA SINAIS A AVALIAR QUANDO ALTERADO É INDICATIVO DE:
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Nutrição 12
Funcional
QUANDO ALTERADO É
SISTEMA SINAIS A AVALIAR
INDICATIVO DE:
Inflamação, disbiose e
Mucina e albuminas intactas e hiperpermeabilidade intestinal,
degradadas colón inflamado, colite, aumento de
protobactérias.
DEFESA E REPARO:
relacionado
Altas: inflamação e infecção.
com alergias e Lisozima e lactoferrina
Baixas: imunossupressão.
hipersensibilidades,
inflamação, infecção,
autoimunidade. Hiperpermeabilidade intestinal, doença
Zonulina alta celíaca, hipersensibilidade ao glúten
A avaliação não celíaca.
principal se baseia
no hemograma
completo com >20: alergias mediadas por IgE e
plaquetas, VSG, Triptase sérica
parasitoses.
PCR, ferritina,
fibrinogênio,
homocisteína, ácido Índice de razão de TGO /plaquetas
úrico, IgA sérica, IgG (APRI) cálculo: valor TGO ÷ valor
+ complemento. máximo de referência TGO (normal-
mente 40) ÷ nível de plaquetas x 100
(normal é <1,5)
APRI= x 100=
Contagem de plaquetas (109/L)
https://www.hepatitisc.uw.edu/page/clinical-calculators/apri
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13 Nutrição
Funcional
SISTEMA SINAIS A AVALIAR
QUANDO ALTERADO É
INDICATIVO DE:
COMUNICAÇÃO: Avalia
neurotransmissores e hormônios. Baixa: diabetes.
Insulina
Alto: resistência à insulina.
Avaliação hormonal saliva/sérica/urina.
3º bloco: ideal tratar com serotonina – RDW alto Estresse oxidativo, inflamação.
hábitos noturnos.
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Nutrição 14
Funcional
SISTEMA SINAIS A AVALIAR QUANDO ALTERADO É INDICATIVO DE:
T4 livre e T3 livre. Baixos: hipotireoidismo, falta de nutrientes, metais tóxicos, inflamação, hipó-
Relação T3L/T4L xia.
Relação T3/T3 reverso Alto: falta de micronutrientes, metais pesados, hipóxia, inflamação.
COMUNICAÇÃO:
Avalia
DHEA/cortisol salivar Estresse
neurotransmissores
e hormônios.
Progesterona (medir 21º dia), Baixo: Envelhecimento ovariano, disfunção mitocondrial, estresse oxidativo,
Estradiol (medir no 3º-5º) estresse. Alto: predominância estrogênica, aromatização, xenoestrógenos.
SDHEA (avaliar no 21º dia ciclo) Baixo: estresse crônico. Alto: suplementação, hiperandrogenismo, SOP.
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15 Nutrição
Funcional
SISTEMA SINAIS A AVALIAR QUANDO ALTERADO É INDICATIVO DE:
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Nutrição 16
Funcional
SISTEMA SINAIS A AVALIAR
QUANDO ALTERADO É
INDICATIVO DE:
Cores:
A cor vermelha mostra MAIOR risco ou necessidade e MENOR benefício que a população
em geral.
A cor laranja mostra ALTO risco ou necessidade e MENOR benefício.
A cor amarela mostra INTERMEDIÁRIO risco ou necessidade e INTERMEDIÁRIO benefício.
A cor verde mostra MENOR risco ou necessidade e MAIOR benefício.
A cor azul mostra BAIXO risco ou necessidade e MAIOR benefício que a população em geral.
Quando aparecer cinza é porque existem estudos na população referente ao gene, porém,
para os alelos de risco evidenciados no exame genético pessoal, não há estudos.
Cruzes:
0: MÍNIMO risco, necessidade ou benefício.
+: BAIXO risco, necessidade ou benefício.
++: INTERMEDIÁRIO risco, necessidade ou benefício.
+++: ALTO risco, necessidade ou benefício.
++++: MAIOR risco, necessidade ou benefício.
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17 Nutrição
Funcional
PARTE 2 - PRIORIDADES NO TRATAMENTO DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL:
NORTEIAM A CONDUTA DO NUTRICIONISTA TENDO COMO BASE A MATRIZ.
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Nutrição 18
Funcional
MENTAL E EMOCIONAL: refere-se à saúde cognitiva, à síntese e à degradação de
neurotransmissores e benefícios suplementares. Associado aos sinais e sintomas da prática
clínica, auxilia no entendimento do déficit ou excesso de neurotransmissores investigados,
podendo otimizar a síntese através de cofatores, como triptofano e tirosina ou inibindo sua
degradação (MAO - Monoamina oxidase e COMT - Catecol-O-Metil Transferase).
EXERCÍCIO: o exame genético norteia qual a modalidade em que podemos ter maior
performance e que seja ideal ao tipo de fibras musculares, além dos benefícios da atividade
física em nossa saúde.
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19 Nutrição
Funcional
INSIGHTS
Testes genéticos podem ser refeitos: embora nossos genes sejam únicos e polimorfismos
genéticos não se alterem, os exames genéticos se renovam diante da atualização de
estudos científicos voltados às áreas de nutrigenômica e nutrigenética.
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Nutrição 20
Funcional
APOSTILA
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NUTRIÇÃO
FUNCIONAL
MÓDULO 2
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Módulo 2 - Implementando o cuidado
conforme a pirâmide de prioridades
Aula 4 - Alergias Alimentares
TOLERÂNCIA: alimentos bem digeridos chegam ao lúmen intestinal, são absorvidos pelos
enterócitos, processados nas células M induzem a tolerância oral ao antígeno, induzindo a
diferenciação de linfócitos T virgens em T reguladores.
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22 Nutrição
Funcional
Somos o resultado da interação do genótipo com o ambiente em que vivemos
Tipo I Imediata, mediada por IgE (receptor de superfície do mastócito), tem seu início em
minutos até 4-8 horas após a exposição. Aumenta a permeabilidade vascular, a secreção de
muco, sensação de dor e contração do músculo liso.
CONSEQUÊNCIAS: Vasodilatação; contração músculo liso visceral; aumento secreção de
muco pelas glândulas; aumento da permeabilidade vascular.
Tipo II Citotóxica, mediada por IgG ou IgM. Ocorre em doenças como a Tireoidite de
Hashimoto, por exemplo.
CARACTERÍSTICAS: Depende de anticorpo e sistema complemento; antígeno adere-se à
célula alvo; ativação do complemento; destruição da célula.
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Nutrição 23
Funcional
TIPO III Mediada por imunocomplexos (IgG e IgM + antígenos)
CONSEQUÊNCIAS: Formação de imunocomplexos que se depositam sobre os tecidos, ativando
o sistema complemento e recrutando fagócitos, levando a dano tecidual. Exemplo: na artrite
reumatoide, imunocomplexos se depositam nas articulações levando a dano articular.
TIPO IV Tardia, mediada por células ou imunidade celular mediada por linfócitos T. Ocorre de 24
a 96 horas após o contato com alérgeno. Ocorre em diversas doenças, como na Doença Celíaca e
na reação de alergia às bijuterias, por exemplo.
1. Refluxo gastroesofágico;
2. Cólicas do lactente;
3. Esofagite eosinofílica alérgica;
4. Gastroenterite eosinofílica alérgica;
5. Proctocolite induzida por proteínas alimentares;
6. Enterocolite induzida por proteínas alimentares;
7. Síndrome do intestino irritável;
8. Constipação alérgica;
9. Sintomas variados: eructação, secreção na garganta, aftas, gastrite, muco nas fezes, diarreia,
distensão abdominal, flatulência e náuseas.
1. Rinite e sinusite;
2. Asma;
3. Tosse;
4. Secreção Nasal.
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24 Nutrição
Funcional
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS HIPERSENSIBILIDADES
1. Ansiedade;
2. Alterações cognitivas;
3. Cefaleia, enxaqueca;
4. Dor articular;
5. Doenças autoimunes (maior parte da população com FAN positivo tem níveis elevados de
IgG contra alimentos).
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Nutrição 25
Funcional
ACHADOS LABORATORIAIS:
Alergia imediata = IgE teste Elisa, teste cutâneo de punctura.
Alergia tardia não mediada por IgE =
IgA e IgG anti-gliadina + biópsia por endoscopia (para avaliar alergia ao glúten);
Teste cutâneo Patch;
Medição de IgG + complemento de alimentos;
Teste citotóxico de linfócitos;
Biorressonância;
Desafio alimentar - Dieta de exclusão (eliminação) e reintrodução: muito útil e de baixo custo.
DIETA DE ELIMINAÇÃO
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26 Nutrição
Funcional
Rotacionar Frango, gado, porco, peixe, peru, ovos, proteína de arroz, proteína de girassol, proteína de
carnes linhaça, aminoácidos essenciais, whey protein isolado.
Período de
eliminação 30 a 45 dias (2,5 vidas do IgG).
• O alimento testado que causou reação não será liberado para consumo, deverá se manter
eliminado até nova testagem.
• Após 3 meses tentar reintroduzir novamente. Se tiver reação alérgica, reintroduzir após 6 ou 9
Atenção
meses. Se continuar tendo reação é possível que não tolere esse alimento.
• Alimentos reintroduzidos após 3, 6 ou 9 meses: devem ser mantidos com consumo em menor
frequência e menor quantidade do que era habitualmente.
Suplementos • Probióticos, Enzimas digestivas (junto as refeições ou longe delas, também) e Ácido Clorídrico.
Auxiliares
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Nutrição 27
Funcional
Toxinas estão presentes em peixes (principalmente nos de vida mais longa e predadores),
agrotóxicos, na água, no ar, em alimentos contaminados por micotoxinas, em solventes
utilizados no café descafeinado, em garrafas e copos plásticos, em panelas de alumínio e teflon,
maquiagens, gorduras de origem animal, embalagens, inseticidas, pesticidas, antibióticos,
aminas heterocíclicas aromáticas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos resultantes
da queima, amálgamas dentárias, tabaco, álcool, tintas cerâmicas, alimentos enlatados,
medicamentos, entre outros que são fontes de contaminação.
Vimos na aula de forma detalhada que tais contaminantes levam a inibição de enzimas,
danos ao DNA, disbiose, aumento da permeabilidade intestinal, aumento de citocinas
inflamatórias, acúmulo de proteínas tau e beta-amiloides, danos à tireóide, disfunção
endotelial, agem como disruptores endócrinos, possuem ação mimética a estrógenos,
induzem a mutação do DNA, podem levar ao câncer, causam disfunção mitocondrial
e estresse de retículo endoplasmático, impedindo o emagrecimento e promovendo a
sarcopenia, inibem a metilação do DNA, desacoplam a fosforilação oxidativa, levam à perda
da integridade da membrana celular e mitocondrial.
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28 Nutrição
Funcional
FASE 1 (BIOTRANSFORMAÇÃO): ocorre em todas as células, fígado de 60 a 65% e intestino
20%. É responsável pela conversão de moléculas lipossolúveis em hidrossolúveis. O citocromo
P 450 produz metabólicos intermediários e espécies reativas, permite que o composto possa
ser eliminado na fase II. Polimorfismos genéticos determinam a velocidade e a eficiência da
enzima.
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Nutrição 29
Funcional
FASE 3 (SISTEMA ANTIPORT): não acontece necessariamente após a fase II, não é
necessariamente nessa ordem!!! Glicoproteína P, um transportador transmembrana,
bombeia as toxinas para o meio extracelular, contra o gradiente de absorção. Rins e vesícula
biliar, por exemplo, utilizam-se deste sistema para bombear toxinas pela urina e pelas fezes,
respectivamente. Células tumorais podem fazer com que este sistema seja super expresso
para eliminar quimioterápicos, por exemplo.
Exemplos:
Mulheres fumantes tem 3x mais riscos de desenvolver câncer de pulmão do que homens
devido a fatores genéticos.
Para crianças, veja tabela de diferenças de produção enzimáticas nos slides da aula.
Metilação (MT), sulfatação (SULT), acetilação (NAT), glicorunidação (UGT) no adulto e nas
crianças. Algumas sobem na adolescência e outras só na vida adulta. Por isso as crianças
são mais sensíveis a diversos poluentes!
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30 Nutrição
Funcional
NUTRIENTES PARA SUPORTE NA FASE 1: tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), ac.
pantotênico (B9), cianocobalamina (B12), biotina, aminoácidos de cadeia ramificada,
glutationa, NAC, fosfolipídios, carotenoides, ácido ascórbico (C), vitamina E, CoQ10, ac. Lipóico,
Se, Zn, Cu e Mn, enxofre (S), flavonóides, silimarina e antocianidinas.
Hipersensibilidade Químicas Múltiplas Reações a produtos de limpeza, maquiagens, metais, odores, fumaças,
perfumes, medicamentos e outros.
Reações paradoxais
a medicações e suplementos Passa mal com tudo
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Nutrição 31
Funcional
ANAMNESE: identificar sinais ao aplicar o seguinte questionário:
1- Ao beber café à tarde você perde o sono?
2- Acorda inchado?
3- Se sente mal com cheiros de tinta, gasolina e produtos de limpeza?
4- Apresenta dor de cabeça e fadiga?
5- Sente gosto metálico na boca?
Quando toma o medicamento apresenta muitos sintomas de efeito e tem que reduzir a dose?
Caso a resposta seja SIM para as questões, é sinal de detoxificação lenta.
GAMA GT alta, TGO e TGP altas, metais tóxicos (sangue e urina) elevados, anemia, leucopenia,
neutropenia, plaquetopenia, Colesterol LDL Peroxidada, Dialdeído Malônico alto (MDA). Na
tabela, alguns exames específicos:
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32 Nutrição
Funcional
EXAMES LABORATORIAIS (u) urina, (c) cabelo, (s) sangue OBSERVAÇÕES
HOMA-IR HOMA-IR = RI
MODULAÇÃO DA DETOXIFICAÇÃO
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Nutrição 33
Funcional
UTILIZAR ALIMENTOS OBSERVAÇÕES
Ação antioxidante
Aloe vera
Induz enzimas de fase 2
Inibição da mutagenicidade de
Alho diversos carcinógenos está
Alho cru e picado
intimamente relacionada a sua
capacidade de induzir as
enzimas de fase 2
Quercetina e Rutina Chá, cebola e algumas frutas cítricas frutas formação de oxidantes
vermelhas, brócolis e verduras. glutationa
Flavonóides alterações enzimáticas
Modificam a expressão de
diversas isoenzimas do Cit P450
resistência de depleção de
Limão Casca é muito boa para usar no suco verde
glutationa
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34 Nutrição
Funcional
UTILIZAR ALIMENTOS OBSERVAÇÕES
D-Glucarato Frutas e hortaliças como laranja, maçã, Melhor usar silimarina pelo custo
grapefruit e brássicas e faz o mesmo efeito
Antioxidante, Antimutagênico
Uvas, amoras, framboesa, morangos, Aumenta atividades de fase2
Elagitanina
Ácido elágico groselha preta e outros berries, nozes e Propriedades inibidoras contra a
noz-pecã replicação do vírus HIV.
Testar a qualidade da água usada em casa, saber de que são feitos os encanamentos: PVC,
cobre ou ferro?
Trocar embalagens e garrafas plásticas pelas de vidro. Usar filtros de água, pH 7 a 8, e utilizar
também no preparo dos alimentos.
Beber pelo menos 35 ml/kg ao dia (a desidratação diminui em 20% a produção energética).
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Nutrição 35
Funcional
11- Suporte adequado de vitaminas, minerais, aminoácidos e polifenóis que alterem a
biodisponibilidade/toxicidade dos metais tóxicos. Principais suplementos são: silimarina, extrato
de alcachofra, N-Acetilcisteína, extrato de boldo, taurina, DIM, extrato de uva, CactiN, complexo B;
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36 Nutrição
Funcional
12- Quânticos frequenciais e homeopáticos;
13- Atividade física;
14- Contato com a natureza (pés na grama, terra), saunas, infravermelho longo/exposição solar.
PERÍODO A PERÍODO B
Frutas Frutas
Tiamina 10 – 25 mg
Riboflavina 10 – 25 mg
Niacinamida 30 – 100 mg
Piridoxina 10 – 25 mg
Dividir em 2 ou 3 doses
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Nutrição 37
Funcional
Cálcio (ascorbato, aspartato, citrato) 200 a 300 mg
Zinco 15 a 40 mg
Cobre 0,5 a 3 mg
Manganês 1,5 a 3 mg
Dividir em 2 ou 3 doses
Riboflavina 7 mg Exselen 50 mg
Ascorbato de Mg 300 mg
FASE 2
Glicina 200-2000 mg
l-metionina 200 – 1000 mg
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38 Nutrição
Funcional
FASE 1 e 2
Piperina 10 mg
Brocolinol 25-50Mg
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Nutrição 39
Funcional
Aula 6 – Saúde Gastrointestinal
Nossa digestão se inicia na saliva pela ação da amilase e lipase lingual. A secreção de saliva chega
de 500 a 1000 ml/dia. É “um dos fluídos mais complexos, versáteis e importantes do corpo”.
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40 Nutrição
Funcional
A secreção de suco gástrico chega de 2000 a 2500 ml/dia. No estômago, temos lipases
estomacais e nossas células parietais que produzem muco, bicarbonato, fator intrínseco e
pepsinogênio. Em pH ácido, o pepsinogênio é convertido em pepsina digerindo proteínas,
chegando peptídeos e aminoácidos no intestino que induzem a liberação de CCK
(colecistoquinina) e secretina, estimulando as secreções pancreáticas e biliar, onde ocorre
toda a digestão no intestino.
Fisiologia gástrica:
• pH gástrico em jejum: 1 – 3
• pH gástrico no uso de prazóis e outros medicamentos redutores da acidez gástrica: >4
HIPOCLORIDRIA HIPERCLORIDRIA
• Azia • Azia
• Eructação • Eructação
• Dor e desconforto APÓS comer
• Dor e desconforto ANTES de comer e alivia com alimentação
• Digestão proteica lenta
• Se sente bem com ácidos* • Digestão proteica normal
*Se houver deficiência de muco, pode se sentir mal • Se sente mal com ácidos
com ácidos.
USAR: USAR:
• Cloridrato de betaína 750-1500mg • Aloe vera
• Solução de HCl (ácido clorídrico): 1 a 7 gotas, diluído
• Espinheira santa
em pouca água, no início das refeições
• Relaxamento • Guaçatonga
• Melhora da função mitocondrial: B1, B5, B6 • Alecrim
• Limão, gengibre, vinagre de maçã, alecrim
• Aloe vera: 2-3 (20 a 30ml) colheres de sopa 10
minutos antes das 3 refeições;
Curso Extensão
Nutrição 41
Funcional
O intestino secreta enzimas líticas, peptídeos antimicrobianos e muco. No intestino
delgado ocorre a absorção dos nutrientes.
Curso Extensão
42 Nutrição
Funcional
PROBLEMAS DE MÁ ABSORÇÃO: sintomas de má digestão; fezes excessivamente
volumosas; queda de cabelo e unhas fracas; ondulações nas unhas; pele excessivamente
envelhecida e ressecada; carência nutricional ampla.
Fazer avaliação laboratorial: vitamina B12, ácido fólico, zinco, cobre, manganês, cálcio,
magnésio...
Função de Excreção:
O intestino grosso reabsorve água e minerais, forma e elimina as fezes. As fezes devem ser
bem formadas, hidratadas, compridas, eliminadas com facilidade, de cor marrom. Como o
tipo 4 na Escala de Bristol.
Para otimizar a formação e excreção fecal devemos manter: ingestão ótima de água e
fibras, exercício físico, probióticos e prebióticos para microbioma ótimos, remover alérgenos e
ter horário para criar hábito.
Curso Extensão
Nutrição 43
Funcional
Função Imunológica:
Função Neuro:
Curso Extensão
44 Nutrição
Funcional
Nosso intestino comunica diretamente com o cérebro via nervo-vago comandado pela
acetilcolina (sistema nervoso parassimpático). Bactérias produzem serotonina, dopamina,
acetilcolina, glutamato e GABA (vimos isso em detalhes na vídeoaula, confere lá, ok?!).
Nas células enterocromafins, há produção de serotonina a partir do triptofano, otimizando
a motilidade. Ao ser convertida em melatonina, repara a mucosa. Nosso intestino secreta
inúmeros hormônios controlando as secreções endócrinas e motilidade.
Curso Extensão
Nutrição 45
Funcional
MICROBIOTA INTESTINAL - Somatório de todos os micro-organismos que colonizam
determinado local (bactérias, fungos, vírus e outros).
Como é avaliada?
Curso Extensão
46 Nutrição
Funcional
DESENVOLVIMENTO DA MICROBIOTA INTESTINAL HUMANA
1) Dieta da mãe durante a gestação e amamentação;
2) Parto normal vs. cesariana;
3) Amamentação vs fórmulas;
4) Alimentação;
5) Higiene;
6) Medicamentos - antibióticos;
7) Xenobióticos - emulsificantes, adoçantes (sacarina, aspartame, acessulfame K, sucralose);
8) Genética;
9) Alteração circadiana.
Microbioma
Bacterioma somatório dos microorganismos, …e pode incluir ainda a
combinação de dados da
Viroma seu genoma, e dos fatores
metabolômica, metagenômica
ambientais do seu habitat e/ou metatranscriptômica
Micobioma
Archea
Curso Extensão
Nutrição 47
Funcional
Disbiose
1- Falta de probióticos
2- Falta de diversidade microbiana
3- Supercrescimento bacteriano (SIBO)
4- Excesso de patógenos
Curso Extensão
48 Nutrição
Funcional
Assista agora à aula “Fatores que Predispõem à Disbiose no Intestino Delgado”.
Tratamento:
Curso Extensão
Nutrição 49
Funcional
Todos os R são feitos simultaneamente ao longo de dois meses. O único que pode ficar para
depois é o da reinoculação dos probióticos. Os demais todos são feitos simultaneamente.
Curso Extensão
50 Nutrição
Funcional
ETAPA ATENÇÃO O QUE FAZER?
2. Reparar Mucosa gástrica e Vitamina A - 5000 – 10000UI / dia - Meta 0,5 a 0,7 mg/L no exame laboratorial
L-Arginina: 1 a 5g/dia
Treonina, triptofano
Curso Extensão
Nutrição 51
Funcional
ETAPA ATENÇÃO O QUE FAZER?
6. Reavaliar Após 30, 60, 90 dias Reintroduzir alérgenos, reinocular probióticos, introduzir
jejum intermitente, alterar o exercício físico, modificar a
suplementação
Curso Extensão
52 Nutrição
Funcional
Exemplos de Tratamento:
Curso Extensão
Nutrição 53
Funcional
Assista agora à aula “Dieta Anti Cândida - Anti SBID”.
Curso Extensão
54 Nutrição
Funcional
Curso Extensão
Nutrição 55
Funcional
Curso Extensão
56 Nutrição
Funcional
Curso Extensão
Nutrição 57
Funcional
Aula 8 – Inflamação
Curso Extensão
58 Nutrição
Funcional
MAS COMO SURGE A INFLAMAÇÃO?
Curso Extensão
Nutrição 59
Funcional
A resolução da inflamação depende de mediadores advindos principalmente do ômega
3 (EPA e DHA): resolvinas, protectinas e maresinas. As lipoxinas advindas do ômega 6,
adenosina e acetilcolina (sistema nervoso parassimpático), gases como o ácido sulfídrico e
monóxido de carbono, lisofosfolipídeos e polifenóis também estão envolvidas na resolução
da inflamação.
Curso Extensão
60 Nutrição
Funcional
Quanto mais ômega 6 mais mediadores pró-inflamatórios. Quanto mais ômega 3 mais
mediadores anti-inflamatórios e resolutórios da inflamação.
• Gatilhos
Curso Extensão
Nutrição 61
Funcional
Assista agora à aula “Genesis Inflamatório”.
Curso Extensão
62 Nutrição
Funcional
É necessário ter um equilíbrio redox, isto é, um equilíbrio de antioxidantes exógenos como
polifenóis, vitaminas C e E, além de enzimas antioxidantes endógenas como glutationa,
catalase e superóxido dismutase em relação às moléculas reativas, visando sua neutralização.
Curso Extensão
Nutrição 63
Funcional
Assista agora à aula “Alergia e Sensibilidade Alimentar”.
9- Ácidos graxos trans industriais --> ativam receptores TLR4, ativando genes pró-
inflamatórios e oxidantes. Alteram a conformação das membranas celulares e sinalização
química.
10- AGES (produtos finais de glicação avançada) --> vão se ligar a receptores RAGES
induzindo a produção de radicais livres e citocinas inflamatórias. São formados em alimentos
submetidos a altas temperaturas ou formados no próprio organismo quando há uma
alimentação de alta carga glicêmica.
11- Cloreto de sódio --> além da correlação com hipertensão, aumenta a polarização de
linfócitos TH17 envolvidos com autoimunidade.
12- Ácidos graxos --> saturados ou os próprios ácidos graxos produzidos pelo fígado devido à
resistência à insulina ativam receptores TLR4 induzindo a resposta inflamatória.
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64 Nutrição
Funcional
“A apresentação clínica das doenças crônicas parece ser o resultante de fatores
iniciadores modulados por fatores genéticos e ambientais, que influenciam a expressão
gênica que influencia a ativação do processo inflamatório.”
Modulação da Inflamação
1. Remova os gatilhos
2. Cuidados alimentares: remova alérgenos, use alimentos orgânicos, reduza w6 e aumente w3,
aumente ingestão de alimentos “ricos em fibras” - frutas, verduras, sementes, reduza a ingestão
de AGEs oxidados, reduza a carga glicêmica, elimine AG trans industriais, reduza o excesso de sal
e aumente uso de especiarias
3. Conserte o intestino – Programa 6Rs
4. Detoxificar e reduzir a exposição a toxinas e metais tóxicos
5. Atividade física adequada
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Nutrição 65
Funcional
6. Sono adequado
7. Reduza os níveis de estresse/ansiedade/depressão - Introduza técnicas de meditação e
relaxamento, trabalhe emoções saudáveis
8. Manter níveis ótimos de micronutrientes
9. Dieta Mediterrânea, de Okinawa, DASH reduzem a inflamação - substituir duas porções
de carne vermelha por leguminosas (lentilha, grão de bico, ervilha - sem soja), 3x/semana, 8
semanas = ↓ marcadores inflamatórios, independente de emagrecimento.
Aula 9 – Mitocôndria
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66 Nutrição
Funcional
Como as Mitocôndrias Produzem Energia
As mitocôndrias possuem em seu interior cristas por onde são transportados os elétrons, que
resultam do metabolismo final das gorduras e carboidratos. É importante saber que esse
processo também produz radicais livres, como as espécies reativas de oxigênio (ROS), que
podem lesar as células e o DNA.
A velocidade com que nosso corpo envelhece depende do modo como as mitocôndrias
trabalham e do quanto os danos causados pelos radicais livres podem ser neutralizados
com uma alimentação adequada ou com uma suplementação com antioxidantes, como
as vitaminas, sais minerais e nutracêuticos. Se a produção de radicais livres é muito grande
(stress oxidativo), este excesso então passa a ser patogênico.
Curso Extensão
Nutrição 67
Funcional
Disfunção Mitocondrial
Outro fator é a insuficiência da síntese do hemo. Antes de faltar hemo para a síntese de
hemoglobina, já pode estar faltando para a síntese do citocromo mitocondrial, levando
ao aumento da produção de radicais livres e dano mitocondrial. Para síntese do hemo
precisamos de: ferro, biotina, cobre, B2, B5, B6, B12, ácido lipóico, vitaminas A, C, zinco,
magnésio, manganês, selênio.
Mitohormese
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68 Nutrição
Funcional
Através de um pequeno estresse gerado ao organismo é induzida uma adaptação
mitocondrial que acarreta biogênese mitocondrial, aumentando a capacidade de produção
energética. Isso pode ser feito através do consumo de fitoquímicos, como o resveratrol
presente nas frutas roxas e vermelhas, no hidroxitirosol das azeitonas e azeite de oliva,
no sulforafano do brócolis, no ácido ferúlico do farelo de arroz e feijão branco, no ácido
carnosóico da sálvia e alecrim, na quercetina da cebola roxa e da maçã, na curcumina da
cúrcuma, seja através da restrição calórica intermitente ou através do exercício físico.
DICA: TGO MAIOR QUE TGP PODE SER SINAL DE DISFUNÇÃO MITOCONDRIAL.
• Mitocôndria e Cérebro
O cérebro está sujeito à disfunção cognitiva nas situações de disfunção mitocondrial.
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Nutrição 69
Funcional
• Mitocôndria e Ouvidos
Perda auditiva neurossensorial -> Perda pela idade está associada a dano mitocondrial.
• Mitocôndria e Olhos
Carotenos são fundamentais para proteger os olhos da luz ultravioleta azul. Gema do ovo -
luteína e zeaxantina (biodisponibilidade) - fundamentais para saúde ocular.
• Mitocôndria e Coração
O papel da mitocôndria é muito importante no coração, pois é o músculo que não tem
repouso!
• Mitocôndria e Músculos
• Mitocôndria e Fígado
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70 Nutrição
Funcional
• Mitocôndria e Rins
• Mitocôndria e Pâncreas
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Nutrição 71
Funcional
• Outras situações... 6. Atrofia vilositária
1. Dificuldade no ganho de peso 7. Deficiência de GH
2. Baixa estatura 8. Cabelos secos e quebradiços
3. Problemas respiratórios e “fome por ar” 9. Envelhecimento e senescência
4. Diarreia 10. Redução de andrógenos, mineralo
5. Hipocorticismo hipotalâmico e glicocorticóides
1. AVALIAR
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72 Nutrição
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2. DETOXIFICAR
Assista agora à aula “Detox”.
1. Dieta: consumo de água de pelo menos 35ml/kg, alimentos orgânicos, alta ingestão de
frutas e verduras, ervas e temperos frescos ou secos, sementes oleaginosas – remolho de 24-
48h, leguminosas – germinadas, sucos verdes diariamente
2. Suplementos alimentares - clorella, spirulina e outros
3. Chás
4. Fitoterápicos
5. Homeopatia - Plumbum metallicum C30, Cadmium metallicum C30, Aluminum
metallicum C30 - 20ml – 7 gts sublinguais ao deitar
6. Frequenciais - Hepatodetox – 1 frasco, Renaldetox – 1 frasco, Linfodetox – 1 frasco,
Quellanthus – 1 frasco - 10 gts sublinguais de cada (reter 30 segundos) 3x/dia (Brisium
também pode ser usado)
7. Outros: Saunas de infravermelho longo
3. NUTRIR
Alimentos: brotos de brócolis, brócolis, repolho, farelo de arroz, feijão branco, linhaça,
cúrcuma, azeitona preta, azeite de oliva extravirgem, agrião, alcachofra, morango, açaí,
uvas, mirtilo, sálvia, alecrim, sardinha, castanha do pará.
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Nutrição 73
Funcional
Assista agora à aula “O Efeito do Extrato da Folha de Alcachofra”.
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74 Nutrição
Funcional
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Nutrição 75
Funcional
• Como otimizar as mitocôndrias
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76 Nutrição
Funcional
Aula 10 – Disfunção Adrenal
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Nutrição 77
Funcional
As manifestações da insuficiência adrenal podem ser divididas em três síndromes clínicas:
1. Insuficiência adrenal primária crônica (ou doença de Addison, nos casos extremos): ocorre
por destruição ou disfunção do córtex adrenal. A própria adrenal não responde aos estímulos
da hipófise e do hipotálamo. Apenas nesse caso ocorre deficiência de mineralocorticoide.
Geralmente, a adrenal produz bem os hormônios, o que geralmente ocorre é que ela produz
em horários errados. Os valores encontrados de ACTH são normais ou aumentados.
2. Crise adrenal (estado de insuficiência adrenal aguda que ocorre em pacientes expostos a
um estresse agudo como infecção, trauma, cirurgia ou desidratação intensa): problema na
hipófise. Exames: CRH alto e ACTH baixo e cortisol também abaixa. Mais frequente, porém mais
suave. ACTH sérico próximo do valor mínimo. Significa que hipófise não está atuando de forma
adequada.
É produzido a partir do colesterol. O LDL doa o colesterol, a enzima Star o transporta para
dentro da mitocôndria. Dentro da mitocôndria tem a enzima P450 que converte pregnolona. A
pregnolona sai da mitocôndria para o reticulo endoplasmático, lá é convertida em progesterona
e deoxycortisol, que volta para a mitocôndria e vira cortisol.
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78 Nutrição
Funcional
Assista agora à aula
“Quais as Causas dessa
Insuficiência”.
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Nutrição 79
Funcional
FATORES QUE GERAM DISFUNÇÃO ADRENAL: AMBIENTAIS, ESTRESSE, ALÉRGENOS
ALIMENTARES, MAIS DE 24H EM JEJUM, ELETROMAGNETISMO, GORDURA ABDOMINAL,
PARASITAS...
Ações do cortisol:
• Aumento da glicemia e resistência à insulina
• Degradação proteica e catabolismo ósseo e muscular
• Reduz absorção de cálcio e aumenta sua eliminação
• Aumento da permeabilidade intestinal
• Obesidade central
• Ansiedade, depressão e insônia
• Alteração na expressão gênica
• Atrofia do timo e imunossupressão
• Hipotireoidismo
• Ativa o sistema renina- angiotensina-aldosterona-hipertensão
• Infertilidade
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80 Nutrição
Funcional
CORTISOL: A concentração de cortisol no organismo sofre variações durante o dia.
Normalmente, é alto de manhã e 8 ou 10x menor à noite. PESSOAS SAUDÁVEIS: acordam sem
DESPERTADOR, acordam no mesmo horário independente se é final de semana, não precisa
de nada externo para acordar. Deveríamos acordar no horário que o corpo PEDE e dormir
CEDO!
Paciente pode ter uma produção alta e depois uma produção baixa, por isso chamamos
de DISFUNÇÃO ADRENAL do ritmo circadiano ou seja, do ciclo biológico de 24h, que é
responsável pelo horário de sono, temperatura, digestão, renovação das células, etc.
Sangue: verifica se o corpo produz ou não. Cortisol sérico sobe naturalmente durante a noite
(entre 4h e 8h da madrugada) e uma hora após acordar ele tem seu pico. Cortisol sérico não
tem que ser 8h, só se acorda às 7h. Deve ser medido uma hora após acordar, nesse horário
será seu maior nível do dia.
Urina: identifica a produção diária sem analisar ritmo circadiano, não mostra momento do
dia em que há FALTA OU EXCESSO.
MUITAS VEZES TEMOS PRODUÇÃO TOTAL NORMAL, MAS EM HORAS ERRADAS – ISSO
NÃO É FADIGA ADRENAL, MAS DESREGULAÇÃO DO RITMO CIRCADIANO ADRENAL!
Curso Extensão
Nutrição 81
Funcional
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
• 24 horas: pode ser usado para diagnóstico de síndrome de Cushing e doença de Addisson.
• 1ª urina da manhã: mede a quantidade de cortisol livre na urina. Considerar insuficiência no
quartil inferior. Alguns laboratórios fazem com amostra de urina de 24 horas.
• 2ª urina da manhã: MENOS TESTADO. Medir para pegar pico ou pode fazer só a 1ª urina e, se
estiver baixo o cortisol, condiz com fadiga crônica que representa sua noite. O 17-hidroxicor-
ticoesteroides só ESTÁ BAIXO em deficiência severa (quartil inferior para demostrar fadiga
adrenal).
Saliva: avalia com precisão a quantidade de cortisol na saliva, a fração livre. Mostra o ritmo
circadiano. Ajuda a diagnosticar estresse crônico ou diabetes; Medir 1h após acordar, entre 7h
e 9h, e este deve ser o maior valor do dia.
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82 Nutrição
Funcional
O que faz ter menos cortisol - TRANSFORMA CORTISOL EM CORTISONA
(FORMA INATIVA DO CORTISOL)
• Boa sensibilidade à insulina
• Menos inflamação
• Hipertireoidismo
• Pouco sódio
• Hormônio do crescimento
• Estradiol
• Café (diminui cortisol e aumenta cortisona. Aumenta energia por aumentar AMP cíclico
através da cafeína, aumenta adrenalina no SNC, mas degrada o cortisol em cortisona e vai ter
que fazer você produzir mais com o tempo.)
• Musculação sem exercício aeróbico - melhora tônus, aumenta gh e reduz cortisol
• Sono muito relaxante
• Rosiglitazona - medicamento
• Cetoconazol – medicamento
DHEA: DHEA Livre (salivar, portanto) que determina se há sintomas ou não. DHEA gera
androsterona, que gera estradiol e testosterona. Quanto maior a idade, menor o DHEA.
FALTA DE DHEA: cansaço não tem hora como o do cortisol. Por exemplo, aquela pessoa que
trabalha e chega ACABADA EM CASA (resistência aos receptores de glicocorticóides e/ou não
consegue liberar cortisol).
SDHEA: prediz longevidade em homens. Quanto menor o quartil de SDHEA, maior mortalidade
total e risco cardiovascular.
SDHEA está na intersecção da fisiologia endócrina e vascular, metabolismo e função imune,
todos conhecidos mecanismos envolvidos no envelhecimento. Ele também está relacionado
com menor resistência à insulina, suprime os efeitos tóxicos do cortisol no sistema imunológico e
no sistema neurológico. Fumo, envelhecimento e obesidade são determinantes para diminui-lo.
Desejável = SDHEA sérico > 200 mcg-dl. SDHEA MELHOR NO QUARTIL SUPERIOR!
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Nutrição 83
Funcional
PRINCIPAIS SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE DHEA: Fadiga moderada que
dura o dia todo, piora da memória, baixa resistência ao barulho, ansiedade,
queda de libido, humor ruim, dores articulares.
Relação cortisol: DHEA | 2:1 até 3: | Alto: estresse, catabolismo, resistência à insulina
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84 Nutrição
Funcional
COMO TRATAR DISFUNÇÃO ADRENAL?
Trate a causa: Comece eliminando a sobrecarga do sistema simpático! (pensar: o que está
ativando a liberação do cortisol?)
Hidrocortisona: o último que deve ser reposto, primeiro repõe T3. Tem que corrigir higiene
do sono, adaptógenos, sol pela manhã, fontes de triptofano... para só depois REPOR
HIDROCORTISONA. Em muitos casos, nunca necessitará reposição (na maioria)!
Menor duração de sono é preditor de ganho de peso (para cada hora de sono a menos,
aumenta 0,35 kg o IMC) em adultos ou crianças. É também um fator de risco para resistência
à insulina, diabetes e doenças cardiovasculares.
Falta de sono = inflamação —> isso porque a melatonina inibe a interleucina 6, interleucina
1 beta, a COX 2, a PC1 e TGF-beta, e aumenta o BDNF que regenera o cérebro. A melatonina
inibe TNF-alfa, e o TNF-alfa inibe a produção de melatonina.
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Nutrição 85
Funcional
• ALIMENTAÇÃO ADEQUADA (carboidratos, fitoquímicos) - DESJEJUM com proteínas (carnes,
ovos e leguminosas ou shake proteico) + CARBOIDRATO. Comer mais triptofano, Mg e B6 no
desjejum.
• FAZER ATIVIDADE FÍSICA PELA MANHÃ.
• REGRA: NÃO BEBER CAFÉ AO ACORDAR! Não é aconselhável consumo de café pela manhã,
pois este é o horário que mais temos cortisol no corpo e o café o degrada.
• EVITAR CAFEÍNA, AÇÚCAR E ÁLCOOL.
• JANTAR: carboidrato de baixo índice glicêmico (sem excesso de proteína). Jantar 3h antes
de dormir.
• ROTACIONAR ovos, queijo de búfala, carne, grão de bico, sementes oleaginosas , tofu. Ex: 3
ovos em um dia, outro 50g de queijo de búfala, no outro 50g de amêndoas, no outro shake de
proteína vegana em pó!
• POUCO CARBOIDRATO: para levar triptofano para barreira hematoencefálica e não
competir com aminoácidos aromáticos.
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86 Nutrição
Funcional
• LUZ - “LUZ É O MAIS IMPORTANTE RESETADOR DO RITMO CIRCADIANO” - Exposição
solar pela manhã. OLHAR PARA A LUZ AO DESPERTAR, OLHAR PARA O CÉU PELA
MANHÃ por 5 minutos é muito importante para esses pacientes com disfunção adrenal. A
luminosidade solar é até 1000x maior do que em ambientes fechados! NÃO USAR ÓCULOS
ESCUROS PELA MANHÃ (só quando o sol for mais intenso, a partir das 10h da manhã).
• USAR LUZ DE BAIXA TEMPERATURA À NOITE! Luz vermelha, âmbar ou óculos blue blocker
à noite.
A LUZ AZUL (iluminação eletrônica) retarda o início do sono, diminui a duração do sono,
interfere com o ritmo circadiano natural dia e noite. Portanto, a luz azul noturna já é
considerada um fator de estresse para o organismo, e um fator para câncer, obesidade,
doença cardiovascular e síndrome metabólica. “Deveríamos evitar ou proibir a exposição a
luzes durante o sono, pelo bem da nossa saúde e da qualidade de nosso sono.”
• O que mais causa insônia, além da LUZ, é o estresse (ocorre um aumento do cortisol,
causando insônia).
• SUPLEMENTAÇÃO: fosfatidilserina, ômega 3, Melissa officinallis, magnésio, complexo B,
Passiflora Incarnata, GABA, taurina, 5HTP.
VITAMINAS DO COMPLEXO B AJUDAM A REDUZIR O ESTRESSE: B1, B3, B5, B6, B9, B12.
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Nutrição 87
Funcional
Assista agora à aula “Outros Tratamentos Nutricionais”.
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88 Nutrição
Funcional
Estresse aumenta CRH que aumenta ACTH que
aumenta adrenalina e cortisol. ADAPTÓGENO
REDUZ!
POOL ADAPTOGÊNICO:
Aumentar a dose pela manhã se houver necessidade. SEMPRE USAR DE 2ª A 6ª COM PAUSA
FINAL DE SEMANA PARA NÃO PERDER PODER DE INDUÇÃO DA PLANTA! Panax Ginseng
pode aumentar dose por ser barato e assim reduzir outros adaptógenos! Se já fizer uso de
fórmula de vitaminas em separado, somente usar pool adaptogênico!
Pool adaptógeno
Curso Extensão
Nutrição 89
Funcional
* ASHWAGANDHA: efeitos não antioxidantes. Equilibra eixo HPA e eixo gonadal -
AUMENTANDO FERTILIDADE MASCULINA E FEMININA.
* DOSE: 400 mg 2 a 3x ao dia já é suficiente se for usada sozinha!
MODULADORES DE CORTISOL:
• Fosfatidilserina (PS) 400-800 mg por dia - 2 semanas. Muito caro, mas tem efeito imediato
na primeira noite!! 400 mg/dia já faz efeito. MELHORA MEMÓRIA, COGNIÇÃO, REDUZ
CORTISOL, MELHORA SONO AO TOMAR AO DEITAR!
• Óleo de peixe 7g por dia - 3 semanas. NÃO PRECISA USAR ALTAS DOSES, é só associar com
outros nutrientes. Diminui pico de cortisol pós estresse!
ANSIOLÍTICOS E SEDATIVOS:
• L-Theanine 200-500 mg PARA FOCO E CONCENTRAÇÃO! Efeito relaxante, porém alerta: não
dá sono. CHÁ VERDE com pouco tempo de infusão: RELAXANTE, mas infusão deve ser feita
rápida por 2 a 3 minutos ou usar MATCHA, CHÁ BRANCO!
• GABA sublingual 100 a 200 mg.
GABA EM DOSES MAIORES - ATÉ 2MG/DIA + TAURINA: ÓTIMO PARA EPILEPSIA
• Valeriana officinalis - nutricionista não pode usar – (para distúrbios de sono, estresse e
ansiedade). Usar 50 a 400 mg por dia - 3x ao dia.
Curso Extensão
90 Nutrição
Funcional
* SUBLINGUAL: REDUZ CUSTO. VALE PARA ADAPTÓGENOS, AMINOÁCIDOS, VITAMINAS,
PLANTAS... VAI DIRETO PARA O CÉREBRO. Não passa pelo sistema digestivo ocorrendo
perdas! Por isso dose baixa!
* Melatonina: usada em último caso - melhor médico prescrever. Tem que medir melatonina
à noite ou cortisol à noite e precisa diferenciar se tem dificuldade para pegar no sono ou de
manter sono! SEMPRE SUBLINGUAL - NUNCA ACIMA DE 0,5 MG! MENOS É MAIS! Se usar
doses altas por cápsulas será usada pelo TGI e vai sobrar pouco para o cérebro.
FREQUENCIAIS
Curso Extensão
Nutrição 91
Funcional
APOSTILA
CURSO DE EXTENSÃO
NUTRIÇÃO
FUNCIONAL
MÓDULO 3
92
Módulo 3 - A visão funcional de alguns alimentos e
substâncias
O que é o glúten?
O glúten é uma proteína de tamanho grande, formada por
duas proteínas menores chamadas gliadina e glutenina. Ele
é encontrado junto ao amido, em cereais como trigo, centeio,
cevada, triticale e malte.
Curso Extensão
93 Nutrição
Funcional
A gliadina se liga a receptores CXCR3 nos enterócitos, levando à ativação da proteína
Myd88, induzindo a liberação da zonulina do meio intracelular para o meio extracelular,
ligando-se a receptores PAR2 e EGF, ativando a fosfolipase C, desencadando uma cascata
intracelular, promovendo o rompimento da ligação actina-miosina e das tight junctions.
Aumenta a permeabilidade intestinal, ativação de células apresentadoras de antígenos
que degradam os epítopos do glúten, apresenta aos linfócitos T que ativam
células imunológicas e linfócitos B, desencadenando todo processo
inflamatório e de autoimunidade.
Pessoas que sempre foram alérgicas, que possuem constipação crônica, triglicerídeos
baixos, anemia, déficit de inúmeros nutrientes, uma ou mais doenças autoimunes,
dermatite, distúrbios mentais, entre outros sinais e sintomas crônicos: suspeitem de
hipersensibilidade ao glúten não celíaca ou doença celíaca. Façam a investigação com
exames de sangue, no mínimo, para doença celíaca, antes de fazer a exclusão da dieta.
Doença Celíaca
A doença celíaca é uma condição autoimune causada pela intolerância ao glúten - proteína
encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados. Também chamada de
“enteropatia sensível ao glúten”, é um distúrbio crônico que afeta o intestino delgado de
adultos e crianças geneticamente predispostos.
É caracterizada pela presença de anticorpos anti-transglutaminase IgA ou IgG ou anticorpos
anti-endomísio IgA ou IgG, que demonstram a ocorrência do processo de autoimunidade.
Os principais sintomas da doença celíaca, na sua forma clássica, são dor abdominal,
diarreia e flatulência.
Curso Extensão
Nutrição 94
Funcional
As principais desordens relacionadas ao glúten são:
• Autoimune: dermatite epetiforme, doença celíaca, ataxia cerebelar pela presença de
anticorpos anti-transglutaminase.
• Alérgica (hipersensibilidade tipo I): urticária, obstrução das vias respiratórias, coceiras,
danos cerebrais, formação de muco, constipação, edema.
• Não autoimune e não alérgica: hipersensibilidade tardia com sinais e sintomas que
podem aparecer em qualquer região corporal de forma tardia, como: dor abdominal,
constipação, rinite, sinusite, dor articular, fadiga, cefaleia, enxaqueca, confusão mental,
refluxo, inchaço, hiperpermeabilidade intestinal, déficit de atenção, osteoporose,
esquizofrenia, infertilidade, autismo, etc.
Aula 13 – Arroz
ARROZ BRANCO: Contém carboidrato e sua principal função é fornecer energia. É o menos
nutritivo, pois, no processo de refinamento, a casca é removida, levando consigo grande parte
das proteínas, lipídeos, vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos. O arroz branco possui menor
concentração de amido resistente e maior carga e índice glicêmico que as versões integrais.
Curso Extensão
95 Nutrição
Funcional
minerais e óleos essenciais, estimula o intestino, aumenta a saciedade e reduz a absorção de
gordura pelo corpo.
ARROZ NEGRO: Possui ainda maior concentração de minerais e proteínas. O arroz negro é
rico em proantocianidinas e antocianinas, possuindo de 5 a 7 vezes mais compostos fenólicos
que o integral. Dentre os principais compostos fitoquímicos, caracterizam-se: ácido ferúlico,
catequinas, orizanol, isovitexina e pinoresinol. Por isso tem importantes propriedades
antioxidantes.
ARROZ VERMELHO: É rico em ferro e zinco. Contém monocolina, substância que ajuda na
digestão, na redução do colesterol e na prevenção de doenças do coração.
ARROZ SELVAGEM: Não é um arroz. Rico em fibras, proteínas, aminoácidos e ácido alfa-
linolênico, além de apresentar menor quantidade de gordura.
O óleo de arroz também é um óleo estável para cocção e rico nos nutrientes encontrados no
farelo de arroz.
Curso Extensão
Nutrição 96
Funcional
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL DO ARROZ INTEGRAL
COMPONENTES 100 G DE ARROZ INTEGRAL COZIDO 100 G DE ARROZ DE GRÃO LONGO COZIDO
Carboidratos 25,8 g 28 g
Fonte:http://www.nepa.unicamp.br/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.
Vitamina B1 0,08 mg 0,01 mg
pdf?arquivo=taco_4_versao_ampliada_e_revisada.pdf
Vitamina B9 4 mcg 5,8 mcg
Calcio 10 mg 7 mg
Magnesio 59 mg 15 mg
Fosforo 106 mg 33 mg
A Aloe vera, também conhecida como babosa, é uma planta natural do norte da África e
apresenta-se como um cacto de cor verde que possui vários benefícios para a saúde.
Curso Extensão
97 Nutrição
Funcional
Aloe Vera contém principalmente água (cerca de 95%) e é fonte de uma grande variedade
de produtos químicos úteis. É uma boa fonte de vitamina A, vitamina C, vitamina B1 e
vitamina B2, além dos minerais que atuam como eletrólitos no corpo. O aloe vera pode ser
considerado um “suplemento” nutricional na forma de alimento devido à alta VARIEDADE de
micronutrientes, enzimas, fitoquímicos, aminoácidos e prebióticos.
Contudo, deve-se tomar cuidado na sua compra, pela alta concentração de antaquinonas
presente na sua casca, como a aloína, entre outras. Um aloe vera de qualidade possui <10
ppm de aloína. A aloína possui ação purgativa e pode causar diarreia.
Ele regula a produção de ácido clorídrico (podendo ser utilizado tanto na hipocloridria quanto
hipercloridria), possui ação antibacteriana, melhora a digestão devido às enzimas presentes,
reduz o pH intestinal melhorando a absorção dos nutrientes e inibindo o crescimento de
bactérias patogênicas, possui ação prebiótica, antialérgica, combate H. Pylori e auxilia na
constipação.
Curso Extensão
Nutrição 98
Funcional
COMO FAZER UM GEL DE ALOE VERA EM CASA:
1. Corte uma das folhas mais externas da planta. Elas são mais propensas a estarem maduras e
conterão uma boa quantidade de gel fresco e saudável. Procure por folhas ao redor do exterior
da planta, com as bases crescendo perto do chão. Use uma faca afiada para fazer um corte limpo
perto da base. Se sua planta for jovem, tome cuidado para não cortar muito de uma vez só. Tirar
todas as folhas externas pode danificar a planta.
2. Como esse gel é perecível, é melhor não fazer grandes quantidades de uma única vez, a não
ser que planeje dar um pouco a outras pessoas. Cortar apenas uma folha ou duas, principalmente
se elas forem grandes, deverá ser suficiente para fazer de meia a uma xícara de gel.
3. Drene a resina por 10 minutos. Coloque as folhas de pé num copo para que a resina amarela
escorra. Ela contém látex, que pode ser um pouco irritante. É melhor deixar que ela escorra para
que não vá parar no gel.
4. Descasque as folhas. Use um descascador de vegetais (ou uma faca) para retirar com cuidado
a parte verde das folhas. Corte através da camada branca interna para chegar ao gel abaixo dela.
Retire toda a casca de um lado de cada folha, deixando uma metade em forma de canoa cheia
de gel. Se as folhas forem grandes, pode ser melhor cortá-las em pedaços menores antes de
descascar. Jogue a casca fora para não misturá-la com o gel.
5. Tire o gel com uma colher, sem raspar a parte interna da folha O gel, macio e transparente, é
fácil de retirar. Coloque-o numa tigela limpa até que não sobre nada na metade da folha.
6. Misture o gel com um conservante natural. Se tiver bastante gel e quiser guardá-lo por um
mês ou dois, misture com 500 mg de vitamina C em pó ou 400 UI de vitamina E para cada 1/4
de xícara de gel que tiver. Coloque os ingredientes num liquidificador e bata bem. O gel ficará
espumoso no começo.
7. Coloque o gel num pote de vidro esterilizado. Se usar um conservante, ele pode durar vários
meses na geladeira. Sem isso, durará por uma semana ou duas.
Curso Extensão
99 Nutrição
Funcional
Aula 15 – Cacau: Um Alimento Funcional
O cacau e seus derivados, como o chocolate rico em cacau e cacau em pó concentrado, são
importantes fontes de compostos fenólicos, que formam entre 12 e 18% do total do peso
seco dos nibs de cacau. Os flavonoides que predominam em sua composição pertencem à
classe dos flavanóis, em sua maioria, na forma de catequinas (35%): formas monoméricas de
epicatequina e catequina e oligômeros de procianidinas. A concentração de epicatequinas
do cacau é aproximadamente duas vezes superior às concentrações do vinho tinto e,
praticamente, o triplo das encontradas no chá verde.
Após um processo que inclui fermentação e desidratação, entre outras etapas, a parte sólida
é transformada em pó para ser utilizada na indústria. O cacau em pó natural não sofre
acréscimo de outros ingredientes em sua composição, como açúcar e aditivos, aromatizantes,
solubilizantes e corantes, o que faz com que traga mais benefícios à saúde do que outros
produtos à base de cacau, como o chocolate ao leite (que possui menos sólidos de cacau e
mais manteiga).
Curso Extensão
Nutrição 100
Funcional
Assista agora à aula “Cacau”.
Beneficia diabéticos: O cacau pode auxiliar pessoas com diabetes, pois está relacionado com
melhora na ação da insulina. Vale ressaltar que esse benefício se deve ao consumo da fruta ‘in
natura’ ou em apresentações que não tenham adição de açúcar.
Curso Extensão
101 Nutrição
Funcional
Auxilia no emagrecimento: O cacau é rico em polifenóis, substância relacionada à queima
de gordura. Por isso, pode ser um aliado de quem deseja perder peso, quando consumido de
forma moderada.
Ação como estimulante do sistema nervoso central: Esse benefício é devido à presença
de xantinas na sua composição, aumentando o estado de alerta. O cacau pode ser utilizado
para melhora da cognição. Seus flavonoides otimizam o fluxo sanguíneo cerebral, induzem
a expressão do Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF), potencializando as sinapses
neuronais. Inibe a neuroinflamação, disfunção mitocondrial e estresse oxidativo e nitrosativo
no cérebro, impedindo a deposição de proteínas beta-amilóides e proteínas envolvidas com a
doença de Alzheimer.
Ação sobre a pele: Os flavonóis do cacau protegem a pele contra os raios UV, aumentam a
circulação cutânea e subcutânea, melhoram a densidade e hidratação da pele e diminuem a
aspereza e descamação. Protegem contra queimaduras e câncer de pele.
Aumenta a libido: Nosso corpo produz feniletilamina quando sentimos desejo por alguém
ou nos apaixonamos. Por isso, o cacau, que contém a substância em sua composição, é
considerado um alimento afrodisíaco.
Auxilia no combate à anemia: O cacau é um alimento rico em ferro e, assim, indicado para
quem sofre de anemia ferropriva.
Auxilia o intestino: O cacau ajuda a regular a flora intestinal, pois contém flavonoides
que servem como alimento para as bactérias probióticas que são importantes para o
funcionamento do intestino.
Curso Extensão
Nutrição 102
Funcional
O bom chocolate é aquele composto por, no mínimo, 50% a 70% de cacau. De igual
importância é conferir o rótulo deste alimento para saber sobre o restante da composição,
como açúcares e gorduras que são adicionados no processo de fabricação.
Alguns chocolates têm castanhas, frutas, gengibre ou pimenta na sua composição, o que
só agrega valor nutricional. Terá os benefícios das boas gorduras e também a ação anti-
inflamatória e antioxidante destes alimentos.
Quanto mais claro o chocolate, menor o teor de cacau e maior será a proporção de açúcar e
gorduras em sua composição, tornando este alimento muito calórico e gorduroso e, portanto,
prejudicial à saúde. O chocolate branco não possui os benefícios citados, pois é feito a partir
da manteiga de cacau e não contém as sementes do cacau.
Curso Extensão
103 Nutrição
Funcional
Estudos mostram que o consumo de ovos não causa danos às artérias. Pelo contrário,
ovos auxiliam na elevação de adiponectina, que melhora a sensibilidade à insulina e reduz
hipertensão, reduzem proteína C reativa (PCRus) e moléculas de adesão.
A luteína e zeaxantina são substâncias que combatem e impedem danos à visão, pois
também atuam como um filtro solar natural, absorvendo o excesso de energia luminosa.
Elas compõem a região macular dos olhos, protegendo contra a luz azul e os rádios UV. Sabe-
se também que são capazes de retardar a formação de cataratas. Além disso, seus efeitos
antioxidantes permitem proteger a pele dos raios ultra-violeta (UV) nocivos do sol.
A gema do ovo possui maior biodisponibilidade de luteína e zeaxantina que os vegetais (onde
os carotenoides estão presos dentro dos cloroplastos). Nos vegetais, a cocção e a utilização de
gordura melhoram a absorção dessas substâncias.
Curso Extensão
Nutrição 104
Funcional
A colina não é uma vitamina, nem é um mineral, mas uma substância orgânica que é
muito importante para o nosso corpo. O consumo de uma única unidade de ovo contribui
com aproximadamente 20 a 25% da sua necessidade diária, o que significa que duas
grandes unidades de ovos forneceriam quase metade.
A colina melhora também a qualidade das membranas celulares, participa do ciclo de metilação
reduzindo a homocisteína em metionina, que irá formar S-Adenosil-homocisteína, potencializando
a detoxificação, a modulação da expressão gênica e a formação de fosfolipídeos de membrana.
Por reduzir homocisteína, evita o risco de tromboses e doenças cardiovasculares. A colina é
fundamental para a formação do cérebro do feto, integridade placentária e protege contra defeitos
do tubo neural.
Sabe-se também que uma maior ingestão de colina está associada a um menor risco de
doença cardíaca. Informações científicas disponíveis a esse respeito mostraram que o
consumo adequado de colina diminui os riscos de câncer de mama. No entanto, é importante
mencionar que uma ingestão excessiva de colina pode estar relacionada ao aparecimento
do câncer de próstata e cólon. A ingestão excessiva de ovos (mais de uma unidade por dia,
em média, em seguimentos de mais de uma década) foi correlacionada à maior incidência
de diabetes na população norte americana, o que, provavelmente, se deve à técnica dietética
empregada em seu preparo ou outros fatores de confusão.
Curso Extensão
105 Nutrição
Funcional
Aula 17 – Agrotóxicos – Impacto para a Saúde
Os alimentos com maior teor de agrotóxicos são: pimentão, morango, tomate, alface,
cenoura, pepino, abacaxi, entre outros. Portanto, esses são alimentos que devem ser evitados
se não forem orgânicos. Ou, pelo menos, devemos remover a casca.
As principais fontes de glifosatos são: aveia preta, óleo de algodão, ameixa, açúcar, cacau,
banana, coco, café, feijão, milho, maçã, pêssego, mamão, trigo, soja e uva.
Curso Extensão
Nutrição 106
Funcional
COMO OS AGROTÓXICOS CAUSAM DANOS?
Inibem a síntese hormonal e sua ação nos devidos receptores. Podem causar um aumento
da aromatase e predominância estrogênica.
• Retirar a casca.
• Lavar com água corrente.
• Nunca secar ao forno (aumenta a concentração).
• Deixar de molho por 10 minutos em solução salina (10 gramas de sal para 1 litro de água).
• Após remover a solução salina, fazer a solução ácida com 25 ml de vinagre em 1 litro de água.
• Outra opção é o uso de bicarbonato de sódio usando 1g por litro de água.
• Outras opções: água ozonizada, permanganato de potássio.
Curso Extensão
107 Nutrição
Funcional
CUIDADO COM PRODUTOS ANIMAIS!
RESUMO
Estresse oxidativo
e disfunção
mitocondrial
Alteração
epigenética AGROTÓXICOS Inflamação
Disfunção
Hormonal e
Imunológica
Curso Extensão
Nutrição 108
Funcional
APOSTILA
CURSO DE EXTENSÃO
NUTRIÇÃO
FUNCIONAL
MÓDULO 4
109
Módulo 4 - A visão funcional de algumas
situações de saúde especiais
Sinais e sintomas na prática clínica: presença de muco, obstrução das vias aéreas, asma,
rinite, sinusite, otite, dor de cabeça, fadiga.
Percepções: pessoas que passam a ingerir de 3 a 5 frutas ao dia e ingerem mais saladas e
legumes deixam de ficar gripadas, principalmente no inverno quando chega a época das
infecções.
Exames laboratoriais ideais para proteção a gripes e resfriados: vitamina C >1; zinco 95 a
120; cobre 90 a 120; magnésio >2,1; selênio 120 a 150; vitamina A >0,6; 25-OH-D3 e 1,25-OH-D3 40
a 60; linfócitos 25 a 35%; leucócitos 4500 a 6500; manganês 18 a 23.
PREVENÇÃO
2º PASSO: aumentar o consumo de especiarias (cúrcuma, gengibre, canela, hortelã, salsa, cebolinha, tomilho, etc).
TRATAMENTO
6º PASSO: otimizar a vitamina C (350 a 500 mg 3x ao dia). Durante o resfriado pode-se utilizar 500 mg a cada hora ou mais!
7º PASSO: lavagem com Lota - 1g de sal em 100 ml de água morna, lavando ambas as narinas, pela manhã
(ou soro fisiológico em spray nasal – 1 a 2 jatos em cada narina = 2x ao dia – conforme o volume de secreção)
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110 Nutrição
Funcional
8º PASSO: N- Acetilcisteína 600 mg - 2 a 4 x ao dia (crianças 200 mg).
10º PASSO: : Óleo de alho 500 mg - até 6x ao dia quando houver infecção.
11º PASSO: : Respflan e Respirium 7 gotas de cada (reter embaixo da língua por 30 minutos)
3x ao dia. Durante a gripe / resfriado pode ser usado usar a cada 2h.
Além disso, as enzimas digestivas só atuam na superfície do alimento. Quanto mais partes
expostas dele através da mastigação, melhor será a digestão. Esta ativação mecânica ocorre
apenas na boca, a partir da boa mastigação.
Curso Extensão
Nutrição 111
Funcional
A PRODUÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO É ESTIMULADA POR:
Acetilcolina: neurotransmissor regulado pelo nervo vago quando não estamos estressados.
Acetilcolina só é estimulada quando há relaxamento (Sistema Nervoso Parassimpático).
Por isso, quem faz meditação aumenta acetilcolina e melhora digestão. Sob estresse, reduz
acetilcolina prejudicando a produção de ácido clorídrico e a digestibilidade!
Histamina: produzida por células enterocromafins like sob estímulo de gastrina e alérgenos.
O sistema nervoso entérico produz acetilcolina que também estimula gastrina, produzindo
ácido clorídrico, digerindo proteínas em peptídeos, ativando CCK (colecistoquinina) e secretina,
induzindo as secreções pancreáticas e biliares, melhorando a digestão no intestino delgado.
SECREÇÕES GÁSTRICAS
Curso Extensão
112 Nutrição
Funcional
DEFESA DE MUCOSA:
Ácido sulfídrico (H2S): mitocôndrias usam H2S para produzir ATP! Células da mucosa
conseguem produzir energia a partir de H2S através do aminoácido cisteína. O H2S inibe
a adesão leucocitária, possui ação antioxidante, inibe a mieloperoxidase em neutrófilos e
estimula a cicloxigenase tipo 2.
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Nutrição 113
Funcional
COMO IDENTIFICAR HIPOCLORIDRIA X HIPERCLORIDRIA?
HIPOCLORIDRIA HIPERCLORIDRIA
FATORES DE RISCO
Curso Extensão
114 Nutrição
Funcional
PROTETORES DE MUCOSA
• Triptofano: essencial à síntese de melatonina que atua na regeneração gástrica.
• Arginina: por aumentar óxido nítrico, melhorando a angiogênese.
• Cisteína: estimula a produção de ácido sulfídrico.
• Gergelim ou óleo de gergelim: aumenta prostaglandinas E2, protegendo a mucosa e
estimulando a produção de muco.
• Retinol, vitamina B2, B9, B12: replicação celular.
• Glutamina: detoxificação de amônia e proliferação celular.
• Manjerona: reduz os níveis de malonaldeído, altamente antioxidante.
• Aloe vera: estimula proliferação dos fibroblastos, aumenta a produção de muco, modula a
produção de ácido clorídrico, cicatriza úlceras gástricas e possui ação antioxidante.
• Opuntia fícus indica: reduz os níveis de TNF-a e ativação de mieloperoxidase.
• Gengibre: aumenta a expressão de enzimas antioxidantes como superóxido dismutase e
catalase.
• Morangos: possui taninos antioxidantes, anti H. pylori e vaso-relaxante.
• Zinco: aumenta a produção de ácido clorídrico, a replicação celular, a expressão de
hemoxigenase e superóxido dismutase.
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Nutrição 115
Funcional
Aula 20 – Saúde Tireoidiana
A tireoide produz mais T4 do que o T3, em uma proporção aproximada de 80% para 20%. No
entanto, quando o T4 entra na corrente sanguínea e chega em outros órgãos e tecidos, ele é
transformado em T3 para dar energia às células. Dessa forma, o T3 é realmente o hormônio
responsável por controlar nosso metabolismo a partir do T4 circulante.
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116 Nutrição
Funcional
Alguns sinais e sintomas também podem indicar alterações na tireoide:
Desiodases:
Desiodase tipo 2: converte T4 em T3 livre e T3 em T2. Ativada por sais biliares e inibida por
citocinas inflamatórias, falta de ATP e metais tóxicos.
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Nutrição 117
Funcional
Alostase tireoidiana - processo de alcançar a estabilidade, ou homeostase.
CITOCINAS INFLAMATÓRIAS:
Ativam a desiodase tipo 2 no hipotálamo reduzindo TRH→TSH→ T4 e T3.
Inibem a desiodase tipo 1 reduzindo T3 livre, aumentando T3 reverso. Inibem a tireoglobulina.
LEPTINA:
Estimula TRH→ TSH→ T4 e T3 como tentativa do organismo não engordar. Contudo, citocinas
inflamatórias aumentam a resistência à leptina.
Metais tóxicos: competem com zinco e selênio, reduzindo T3 livre, aumentando T3 reverso.
Jejum (>24h) e restrição calórica drástica: reduzem produção de ATP, impedindo a função
das desiodases tipo 1 e 2. Ativam a desiodase tipo 2 no hipotálamo reduzindo TRH→ TSH→ T4 e T3.
IMPORTÂNCIA DO T3:
• Quem atua no receptor é o T3. Somente a fração livre é capaz de atuar na célula.
• Ativa PGC1a → biogênese mitocondrial.
• Aumenta a expressão do receptor de LDL: reduz LDL.
• Aumenta o clearance da insulina.
• Ativa PPARa→ betaoxidação.
• Ativa NRF2 → enzimas antioxidantes.
• Ativa AMPK → translocação do GLUT4 aumentando a captação de glicose.
• Aumenta a lipólise e termogênese.
• Diferenciação celular e produção energética.
• Formação fetal.
• Síntese hormonal: ativa as enzimas STAR e proteína reguladora aguda de esteroides e TSPO - proteína
translocadora.
• Ativa CYP7a1 auxiliando na digestão de gorduras.
• Reduz triglicerídeos, LDL e apoB, diminuindo o risco arterial.
• Reduz fibromialgia e alterações cognitivas, epilepsia e depressão.
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118 Nutrição
Funcional
ASPECTOS A SE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO:
• Produção: saúde da glândula, autoimunidade, nutrientes.
• Conversão: inflamação, metais tóxicos, hipóxia e nutrientes.
• Ação no receptor: metais tóxicos, citocinas inflamatórias, falta de ferro e vitamina A.
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Nutrição 119
Funcional
DIAGNÓSTICO DE HIPOTIREOIDISMO
• T3 livre baixo
• TSH alto
• Anticorpos anti-tireoglobulina e anti-TPO (Hashimoto)
• Cansaço, dor de cabeça, mãos e pés frios, dorme de meia no verão, quando caminha as
mãos suam, danos cognitivos, digestão lenta de gorduras, dificuldade em perder peso,
constipação, pele seca, unha fraca, queda de cabelo, betacarotemia, colesterol elevado,
fibromialgia, retenção de líquido
• Temperatura basal inferior a 36,2ºC ao acordar.
DIAGNÓSTICO DE HIPERTIREOIDISMO
• T3 livre alto
• TSH baixo
• Anticorpos Trab (Graves)
• Calorões, irritabilidade, taquicardia, suor, osteoporose, perda de peso, intolerância ao calor,
ansiedade, diarreia, perda de peso, olhos saltados
Retinol: aumenta a síntese de TSH, a captação de iodo pela Nis e a ligação do T3 no receptor
TER que está acoplado ao RXR (receptor de ácido retinóico).
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120 Nutrição
Funcional
Iodo: fundamental para a produção do T4 e T3. Excesso aumenta a produção de peróxido de
hidrogênio, danos à tireóide e autoimunidade. A deficiência de iodo leva ao hipotireoidismo e
bócio.
BOCIOGÊNICOS
FONTES ALIMENTARES:
Alguns alimentos como couve-flor, couve-manteiga, brócolis, repolho, couve de bruxelas (prefira cozinhar
no vapor), semente de mostarda, nabo, rabanete, broto de bambu, amêndoas, soja, beterraba, mandioca,
glúten (aveia, cevada e trigo), alho, abacaxi, ginkgo biloba, alcaçuz, valeriana e gengibre.
Curso Extensão
Nutrição 121
Funcional
DISRUPTORES ENDÓCRINOS (DEs)
Os disruptores endócrinos (DEs) (endocrine disruptors chemicals, em inglês) são uma gama
de substâncias químicas que interferem no sistema hormonal, alterando a forma natural de
comunicação do sistema endócrino, causando distúrbios na saúde.
Os DEs atuam no organismo humano por meio de imitação dos hormônios naturais (como o
estrógeno). Dessa forma, ocorre um bloqueio da ação hormonal natural e uma alteração dos
níveis de hormônios endógenos.
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122 Nutrição
Funcional
Tireóide Sinais/sintomas Polimorfismos Estratégias
Curso Extensão
Nutrição 123
Funcional
Tireóide Sinais/sintomas Polimorfismos Estratégias
Curso Extensão
124 Nutrição
Funcional
Tireóide Sinais/sintomas Polimorfismos Estratégias
Curso Extensão
Nutrição 125
Funcional