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Ana Amado pediatria

O meu bebé já nasceu.

E agora?
eBook 1
O meu bebé já nasceu. E agora?
Ana Amado
pediatria

Índice
Sobre a Fisioterapeuta 3
Introdução 4
As Dicas 5
1. Sinais de Alerta na Amamentação
2. Má Sucção
3. Formato do Crânio do Bebé
4. Preferência do Bebé para rodar a cabeça
sempre para o mesmo lado
5. O bebé mantém a cabeça virada para cima
6. Torcicolo Congénito
7. Posição da Cabeça do Bebé em Extensão

© Ana Amado. Proibido qualquer cópia ou reprodução deste conteúdo


8. Disfunção Sistema Gastrointestinal (Refluxo, Bolçar,
Cólicas)
9. O meu bebé respira pela boca
10. Obstrução do Canal Naso-lacrimal
11. Lesão do Plexo Braquial
12. Displasia da Anca
13. Prematuridade
14. Partos Difíceis
15. Gravidez de Gémeos / Múltipla

Conclusão 16
O meu bebé já nasceu. E agora?
Ana Amado
pediatria

Sobre a
Fisioterapeuta
Ana Amado é sócia da Clínica Physioclem
Leiria e Fisioterapeuta desde 2006.
Licenciada pela Escola Superior de Saúde
do Alcoitão, especialista em Reabilitação
Neurológica, Reeducação Postural Global,
Terapia Crânio-Fascial e Fisioterapia
Pediátrica (especializada pela escola de
Terapia Manual Pediátrica Integrativa –
TMPI).

A paixão de aprender e de aprofundar


constantemente conhecimentos, para
fazer cada vez melhor, levou-a a tirar for-
mações em áreas distintas, que se com-
plementam entre si e permitem um

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trabalho diferenciado na área da Fisioterapia Pediátrica.

No último ano, tem vindo a protagonizar a área pediátrica no projeto


MommyCare, desenvolvido pela BabyGold, loja situada em Leiria, pela
sua mentora Sónia Rino. Neste, integra uma equipa multidisciplinar
juntamente com Susana Cordeiro (Enfermeira especialista em saúde
materna) e Joana Netto (Fisioterapeuta especialista em saúde
materno-infantil).

Para além de Fisioterapeuta Pediátrica, também é mãe de duas


crianças, grandes impulsionadoras para o despertar deste interesse
constante em explorar a área da pediatria, em toda a sua amplitude
(desde recém-nascido até adolescente).

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Ter um bebé... Ter um bebé é um sonho tornado realidade. Quantos


de nós imaginámos esta fase? Sonhamos com esse dia e queremos
que seja perfeito, que tudo corra bem com a mãe e com o bebé.
Conseguimos imaginar a reação do pai ao contemplar o seu bebé, e
por vezes, até chega a lágrima ao canto do olho só de imaginar!
Durante todo o período da gravidez,os pais e a família fazem inúme-
ros planos e partilham sonhos. Porém, também revelam preocupa-
ções, pois esperam que o seu bebé venha cheio de saúde, que dê
boas noites, que seja fácil de amamentar, que seja um bebé tranqui-
lo.

Chegado o dia do parto, as experiências são únicas e exclusivas


para cada mãe, para cada bebé e para cada família. Na verdade,
nem sempre tudo corre como imaginámos, nem sempre tudo é per-
feito para a mamã e para o bebé. São muitas as mães, e também
pais, que chegam às minhas consultas e dizem: “Não nos prepara-
ram, porque afinal não é assim tão fácil”, e eu muitas vezes respondo:
“Por muito que nos avisem, nomeadamente nos cursos de prepara-
ção para o parto, as grávidas e os pais, ainda não estão focados no
pós-nascimento, porque as dúvidas só surgem quando os nossos
bebés estão cá fora”.

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A criação deste ebook surge na sequência da minha experiência e
abordagem nas minhas consultas. Tem como intuito elucidar e ajudar
os pais a ficarem mais conscientes de como podem também eles
ajudar os seus bebés, e, particularmente, ensiná-los a observar
minuciosamente os seus filhos com “outros olhos”, para poderem de-
tetar e atuar mais precocemente, nos eventuais problemas de saúde.

Neste sentido, irão ser abordadas algumas “dicas-chave”, para per-


ceberem se existe alguma coisa errada com o vosso bebé, pois “ele
chora muito” e não conseguem entender qual a causa desse choro,
porque acreditam até que ele está a ser bem alimentado, que tem
dormido bem e tem tido muito colinho.

Assim, este ebook pretende ajudar os pais a perceber quais as possí-


veis causas para o choro, que tanto os incomoda e preocupa, por
não o conseguirem decifrar.
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As dicas chave
Para Auto-Avaliação do Recém-Nascido

1. Sinais de Alerta na Amamentação:


30% dos bebés apresentam dificuldades com a amamentação. Estas
dificuldades podem ter origem por diferentes fatores: imaturidade
neurológica, prematuridade, um problema ao nível do pescoço, falta
de força na musculatura da boca, um freio curto, reflexos inatos
pouco ativos, etc.

Quais os sinais que o bebé apresenta e nos podem alertar para que
algo não está a correr bem com a amamentação:
- o bebé mama pouco e adormece logo;
- o bebé parece que fica nervoso com o mamilo;
- o bebé atira-se para trás com força, irritado;
- ingere muito ar ao mamar e tem muitas cólicas (má sucção);
- não ganha peso.
- o bebé faz 2/3 sucções e desiste

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2. Má Sucção
Se o bebé não fecha a boca na sua totalidade, se deixa fugas na
pega, se tem má relação da sucção-deglutição engasgando-se
com muita facilidade, se o nariz está congestionado e o bebé precisa
interromper a sucção para respirar, se o bebé não tem mobilidade do
pescoço que permita ficar
rodado para a mama, se o bebé
tem freio curto ou tem uma língua
sempre a espreitar (“língua de
serpente”)...

Para ter noção da pega correta,


verifique a imagem ao lado:

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3. Formato do Crânio do Bebé


O crânio do bebé deve ter a forma semelhante a um “ovo”, mais
estreita à frente e mais larga atrás, tal como podemos perceber na
imagem com a legenda “Normal”. Para conseguir observar a cabeça
do seu bebé deve posicionar-se por detrás dele para conseguir
verificar o crânio tal como observa na imagem. As alterações no
formato do crânio, podem ter inúmeras causas, como: posicionamen-
to in utero, tensões no crânio durante a passagem na bacia da mãe
ou pela utilização de fórceps ou ventosas, presença de circular ou
dupla circular pelo cordão umbilical, etc.

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4. Preferência do Bebé para rodar a cabeça sempre
para o mesmo lado
Os bebés devem dormir sempre de barriga para cima, posição de
segurança recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde),
com a cabeça rodada para a direita, alternando com a rotação para
a esquerda, de uma sesta para a outra. Se se verificar que o bebé
mantém preferência para rodar a cabeça sempre para o mesmo
lado isso poderá significar que o bebé não consegue rodar a cabeça
para o lado contrário por alguma razão (deverá ser avaliado para
despistar torcicolo, que por vezes pode ser mínimo e ficar
despercebido até aos 3-4 meses).

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Contudo, se o bebé mantém uma preferência não resolve apenas


com a mudança da posição do berço, com uma fraldinha a forçar e
a contrariar esta tendência, porque se existe bloqueio estrutural,
precisamos corrigir a estrutura, para melhorar a função do pescoço.
As consequências do bebé manter sempre a mesma posição serão
mais complicadas de solucionar, quanto mais tarde se corrigir e
maior a probabilidade do bebé apresentar Plagiocefalia (assimetria
craniana, onde existe um “achatamento” de um dos lados da cabeça
do bebé, dando um aspeto de crânio oblíquo).

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5. O bebé mantém a cabeça virada para cima


Quando o seu bebé está acordado não deve estar demasiado
tempo de barriga para cima. A posição de barriga para baixo,
quando o bebé está acordado, desperto e vigiado, permite-lhe
explorar os brinquedos e desenvolver mais competências como
rastejar, gatinhar, ajoelhar e depois pôr-se de pé.

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O excesso de tempo de barriga para cima pode ter muitos inconve-


nientes, principalmente se não se estimula o bebé lateralmente. O
principal problema é o aplanamento da cabeça por pressão manti-
da (Braquicefalia) e um desenvolvimento da motricidade mais pobre.

6. Torcicolo Congénito
As causas do torcicolo congénito estão associadas ao posiciona-
mento in útero e às circulares cervicais.

O bebé com torcicolo congénito, apresenta também preferência para


ter a cabeça rodada para o mesmo lado (observar imagem que ilus-

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tra a posição da cabeça do bebé com torcicolo congénito) e se não
for detetado atempadamente, haverá maior tendência para desen-
volver plagiocefalia.

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7. Posição da Cabeça do Bebé em Extensão
Quando os bebés têm preferência por dormir com a cabeça rodada
para trás (em extensão), significa que na base do crânio existe muita
“tensão neural” e o bebé tenta posicionar-se desta forma para con-
seguir aliviar o seu desconforto.

Geralmente, associado a este posicionamento, os bebés apresentam


quadros de irritabilidade sem causa aparente, sono muito agitado e

com muitos despertares, muitos


não gostam de ir para o “ovo”, as
viagens de carro são
acompanhadas de choro.

Estas manifestações estão depen-


dentes do grau e da localização
da tensão neural.

8. Disfunção Sistema Gastrointestinal (Refluxo,

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Bolçar, Cólicas)
Quando os bebés apresentam refluxo recorrente, ou seja, bolçam
com muita frequência, têm muitas cólicas associadas à ingestão de
ar e só acalmam com o colinho e com a posição fetal (posição de
fecho), significa que em algum nível do sistema gastrointestinal
poderá existir uma disfunção, provocando desconforto constante ao
seu bebé. Muitas vezes, um problema a este nível está associado a
disfunções ao nível do pescoço.

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9. O meu bebé respira pela boca


Muitos são os bebés que têm dificuldades ao nível da respiração
nasal, pelas suas características faciais (os bebés têm faces planas
que se expandem com o crescimento, com o aparecimento dos
dentes e com o processo de mastigação).

Os seios perinasais vão crescendo e desenvolvendo com o


crescimento craniano, sendo que, no primeiro ano de vida, os seios
etmoidais são os orifícios onde o bebé acumula muitas secreções.
Varia de bebé para bebé, mas são muitos os que precisam de ajuda
para libertar as secreções que vão acumulando nestes orifícios, para
permitir/melhorar a respiração nasal.

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10. Obstrução do Canal Naso-lacrimal
Quando o bebé está sempre
com a lágrima no olho,
significa que tem uma má
drenagem da lágrima ou
obstrução do canal
naso-lacrimal.

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11. Lesão do Plexo Braquial


Esta lesão ocorre no momento do parto (imagem 1), e é diagnostica-
da pelo médico pediatra, ainda na maternidade. Estas lesões podem
ocorrer a vários níveis, podendo existir rotura parcial ou total do Plexo
Braquial acetabulo (parede do osso da anca (ilíaco), onde encaixa o
osso da coxa (fémur)

O bebé apresenta postura do Membro Superior em rotação interna


com a mão virada para baixo (tal como ilustra na imagem 2).
Situações como esta são logo encaminhadas para iniciar reabilita-
ção com Fisioterapia Pediátrica.

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Imagem 1. Estiramento do Imagem 2. Apresentação do
plexo braquial no nascimento Membro Superior com lesão do
Plexo Braquial

12. Displasia da Anca


A displasia da anca do desenvolvimento (DDH) é uma patologia con-
génita, que deverá ser diagnosticada o mais cedo possível após o
nascimento, de forma a evitar complicações mais graves no futuro.
Também conhecida como luxação congénita da anca, acontece
quando existe malformação do acetábulo.

A união entre a parte superior do fémur (cabeça do fémur) e a super-


fície do osso da bacia onde este articula (acetábulo do osso ilíaco)
está alterada.
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Se esta situação não for corrigida precocemente, o fémur irá articular


de forma incorreta e terá consequências na marcha e na estabilida-
de corporal.

A principal causa para a displasia da anca é o pouco espaço


uterino, normalmente no 3º trimestre da gestação. Muitas vezes, os
bebés com displasia da anca, não apresentam logo sinais, e apesar
de ser importante o diagnóstico precoce, este às vezes não aconte-
ce. Ao nascimento são logo feitos testes para despistar esta instabili-
dade, assim como, nas consultas de rotina, ao longo do primeiro ano
de vida, o pediatra examinará as articulações da anca para
confirmar ou não a presença deste problema.

O diagnóstico deverá ser confirmado antes da criança começar a


andar, para evitar sequelas mais graves. Existem diversos testes de
avaliação e diferentes formas de tratamento, em qualquer uma das
situações a Fisioterapia é preponderante quer a nível estrutural quer
a nível funcional, uma vez que o bebé com Displasia da Anca do
Desenvolvimento necessita de estimulação específica para
compensar o tempo de imobilização.

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13. Prematuridade
A função dos pais, após o nascimento dos seus bebés, é ajudá-lo a
regular-se fisiológica e emocionalmente. Essa regulação fisiológica,
que é conseguida através do funcionamento de estruturas profundas
do tronco cerebral, implica alcançar o equilíbrio interno em funções
tão vitais quanto o ritmo cardíaco, a respiração, a digestão ou a
regulação do sono e vigília, que proporcionam um estado de calma
emocional ao bebé.

O nível de calma e autorregulação, com o qual os progenitores se


aproximam do bebé, exercerá um efeito direto sobre o seu bem-estar
e desenvolvimento. O que os pais podem fazer para ajudar o bebé?
Interagir com ele através de estimulação fisiológica e emocional,
como: olhar para ele, acariciar, embalar, falar com ele calmamente e
com amor, tentando sincronizar-se com ele.

Após um nascimento/parto complicado, é também importante que


se faça uma avaliação com Fisioterapeuta Pediátrico para ajudar o
bebé a recuperar o seu desenvolvimento, melhorar a sua regulação
fisiológica e também ajudar os pais a atuar com o seu bebé sem o
proteger demasiado e dessa forma, permitir que o seu bebé recupere

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o seu desenvolvimento fisiológico.

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14. Partos Difíceis


O que acontece quando vivemos partos com complicações?

Muitos partos não são fáceis, alguns terminam em cesariana e outros


até podem não terminar, mas foram demorados e tremendamente
difíceis, em que os nascimentos exigiram um profundo esforço de
sobrevivência da parte dos bebés. Pode ter havido sofrimento fetal,
eles podem ter ficado encaixados, ou alguns dos seus ossos podem
ter sido deformados no esforço de nascer.

Certas vezes, após este tipo de partos, constam danos físicos nos
recém-nascidos, como: plagiocefalia, torcicolo congénito, hipoxia ou
tensão dural. Estes danos físicos no bebé acarretam profundo des-
conforto, que se traduz em inquietude, choro, dificuldade na alimen-
tação ou no sono, e inclusive numa maior indisponibilidade do bebé
para estabelecer vínculos afetivos positivos e prazerosos com a
mãe/pai.

Muitas vezes, os pais experimentam todas a estratégias para acal-


mar e confortar o bebé, sem sucesso. É surpreendente descobrir o
esforço e a criatividade dos pais e mães, quando vêm às consultas,

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para tentarem acalmar os bebés. Nestas situações, a Fisioterapia irá
ajudar a desvendar a causa dessa irritabilidade do bebé e orienta os
pais de como agir perante os diversos quadros.

15. Gravidez de Gémeos/ Múltipla


A gravidez e o parto de múltiplos bebés, poderá ser um desafio para
os pais. Até metade das gestações múltiplas terminam antes das 37
semanas, porque um dos mecanismos que desencadeia o trabalho
de parto é o volume do útero e, com o peso de dois, ele se distende
mais rápido. Se os bebés nascerem mais cedo e forem de baixo peso,
poderão necessitar de ir para as UCI (Unidade de Cuidados Intensi-
vos) porque alguns órgãos estão imaturos.

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Eles necessitam de ganhar peso e, principalmente, aprender a respi-


rar sozinhos. O facto de os bebés partilharem a barriga da mãe,
também pode levar a algumas alterações estruturais, por falta de
espaço ao longo do tempo de gestação. Se está grávida ou teve
gémeos, deverá realizar avaliação com Fisioterapeuta Pediátrico,
afim de despistar se existe alguma limitação ao nível da cervical,
bacia, pezinhos, etc.

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Conclusão
Termino este e-book da mesma forma que comecei a sua apresenta-
ção: ter um filho é uma sensação indescritível! A partir do momento
que o entregam nos vossos braços, tão indefeso, irão ser despertadas
emoções profundas e intensas, que o acompanharão o resto da vida.
A vida para os pais não voltará a ser a mesma.

Os nossos filhos e as suas vivências, multiplicam a intensidade das


nossas emoções de uma forma incrível, onde todos os momentos
serão maravilhosos mas também existirão aqueles de grande preo-
cupação e até de algum sofrimento, pois nenhum bebé traz um livro
de instruções. Se o trouxesse, facilitaria muito a vossa vida, uma vez
que ser mãe ou pai, é um processo natural.

Espero com este e-book ajudar-vos a olhar para o vosso bebé de


uma forma mais específica e diferenciada, tranquila e conhecedora,
pois se detetarem algum dos sinais que foram descritos, poderão
ajudar o vosso bebé mais precocemente, e, com isso, minimizarem o
seu sofrimento e também o vosso, muitas vezes por sentimento de

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incompetência.

Ter um filho não é fácil,


mas vale muito a pena!
A Fisioterapeuta Pediátrica TMPI

Ana Amado
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