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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. ETIOLOGIA
3. TIPOS DE DTMs
4. DTMs MUSCULARES
5. DTMs ARTICULARES
6. TRATAMENTOS

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


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Disfunções Temporomandibulares - Pedro
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DTM

É um termo genérico que engloba as


disfunções que atingem os músculos
mastigatórios, a articulação
temporomandibular (ATM) e estruturas
associadas

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ETIOLOGIA
 Hábitos parafuncionais
 Desarmonias oclusais
 Estresse
 Ansiedade/Depressão
 Traumas/Microtraumas
 Instabilidade mandibular
 Desequilíbrios posturais
 Condições fisiológicas anormais

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TRATAMENTO

Deve-se ter uma abordagem


MULTIDISCIPLINAR

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INCIDÊNCIA
 Entre 50 e 75% das pessoas exibe pelo
menos 1 sintoma

 Cerca de 25% tem sintomas associados


às DTMs

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TRATAMENTOS IRREVERSÍVEIS

Profissionais que
atribuem as DTMs
primariamente às
desarmonias estruturais

Equilíbrio oclusal Cirurgia Tratamento ortodôntico

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TRATAMENTOS CONSERVADORES

Placas oclusais

Profissionais que
relacionam a dor e
Exercícios
a DTM às desordens
funcionais

Anti-inflamatórios

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CARACTERÍSTICAS
•Anormalidades e/ou dor músculo-
esquelética nos músculos
mastigatórios

•Dor é contínua ou ocasional e breve


durante a mastigação, frequentemente
associada a movimentos restritos da
mandíbula e estalidos

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SUCEPTIBILIDADE
Indivíduos não são igualmente suceptíveis
às DTMs

Mulheres em anos reprodutivos são a


maioria dos pacientes

Fatores genéticos e epigenéticos contribuem


para as DTMs

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SUCEPTIBILIDADE
Níveis hormonais se relacionam ao aumento
da vulnerabilidade genética a DTM, o que
explica a alta frequência em mulheres em
idade fértil

Hormônios femininos: FATOR DE RISCO –


forte prevalência em mulheres e pelos
efeitos das modificações terapêuticas e
fisiológicas dos níveis de estrógeno em
pacientes com DTM
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DOR DE CABEÇA
Pode ser resultado das
estruturas Nervo Trigêmeo é o
temporomandibulares caminho final tanto
ou a dor pode ser para a dor de cabeça
referida na ATM quanto para a DTM

Sugere-se que a DTM e


Tipo mais frequente é a
a dor de cabeça são
tensional, com
entidades distintas que
aumento na incidência
podem se associar de
de migrâneas
forma recíproca

Pacientes com migrânea tem alta


prevalência de DTM, com dores de cabeça
relacionadas com a oclusão e parafunções
que podem mimetizar a migrânea, onde o
tratamento da DTM pode melhorar a dor

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FATORES PSICOLÓGICOS
Não se sabe se causam
problemas funcionais ou se a
DTM leva a alterações
psicológicas e se DTM e fatores
psicológicos tem relação

Desempenham
importante papel
sobre a DTM

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SINAIS E SINTOMAS
Dor
muscular

Osteoartrite
e/ou Dor articular
osteoartrose

Limitações
Dor
de
miofascial
movimento

Desarranjos Estalidos ou
do disco ruídos

Radiografias
e TCFC

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ALTERAÇÕES POSTURAIS

Postuladas como influenciadoras no


desenvolvimento e persistência da
DTM

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SISTEMA POSTURAL

O sistema mastigatório é o
elo entre as cadeias Desequilíbrios do sistema
musculares anterior e mastigatório
posterior e tem duas descompensam o sistema
exterocepções (uma arcada postural e vice-versa
em função da outra)

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 Complexidade em compreender a etiologia

 Sinais e sintomas: não explicados por uma


única causa

 Nenhum único tipo de tratamento afeta


todas elas

 Podem haver outros problemas além da


Desordem

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 Sistema mastigatório pode ser afetado por
uma variedade de condições

 De acordo comas estruturas envolvidas,


várias Desordens podem ocorrer

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Função Normal
 Funções do Sistema Mastigatório:
mastigar, deglutir e falar → Vitais

 Ação muscular é regulada pelo Tronco


Encefálico (gerador de padrão central)
através de engramas musculares, de
acordo com o estímulo

 Estímulo inesperado → ativação de


mecanismos reflexos de proteção →
diminuição da atividade muscular na área
do estímulo (reflexo nociceptivo)
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Mudança no estímulo sensorial ou
proprioceptivo

Funções musculares normais podem ser


alteradas por dor nas estruturas
mastigatórias ou associadas pelos efeitos
excitatórios centrais

Para controlar a dor deve-se entender essa


relação

Esse efeito pode ser produzido por qualquer


dor

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Eventos Sistêmicos
 Terapias odontológicas não terão
efetividade

 Importância da MULTIDISCIPLINARIDADE

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Tolerância Fisiológica

Isso é a tolerância
Os indivíduos respondem de fisiológica individual,
maneiras diferentes a um que é influenciada
mesmo evento por fatores locais e
sistêmicos

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Fatores Locais

A resposta do Sistema Mastigatório aos


Fatores Locais tem influência com sua
estabilidade ortopédica

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Mandíbula fechando com os côndilos na sua
posição mais anterossuperior, apoiados
na superfície posterior da eminência
articular, com os discos adequadamente
interpostos

Contato simultâneo de todos os dentes


possíveis, dirigindo as forças para o longo
eixo dos mesmos (nesta posição, se a
mandíbula fizer movimentos excêntricos,
os dentes anteriores se tocam e
desocluem os posteriores)

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Essas condições fazem o Sistema
Mastigatório suportar mais eventos locais
ou sistêmicos

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Estabilidade ortopédica
Pode resultar de
pobre: eventos
condições oclusais,
insignificantes podem
articulares ou de
romper a função do
ambas
sistema

Provável forma de como a oclusão


influencia os sintomas de DTM

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Fatores Locais
o Alterações anatômicas também podem
provocar a instabilidade da ATM, como o
deslocamento do disco ou condições
artríticas

o Da mesma forma pode surgir desarmonia


entre a MIH e a posição ME

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Fatores Sistêmicos
 Cada um possui suas características de
constituição (influenciadas pela genética,
personalidade e dieta)

 Doenças agudas ou crônicas as


influenciam (até o condicionamento físico
geral do paciente pode influenciar)

 A resposta de um indivíduo a um evento


pode ser influenciado pelos sistemas de
modulação da dor
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Sintomas Temporomandibulares

Quando um evento ultrapassar a tolerância


fisiológica desse indivíduo, o Sistema
começará a apresentar mudanças, sendo
que cada estrutura tem sua tolerância

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Sintomas Temporomandibulares

Quando a mudança
ultrapassa um nível crítico:
alterações teciduais

Tolerâncias estruturais:
relacionadas com a
anatomia, traumas
anteriores e condições dos
tecidos

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Sintomas Temporomandibulares
 Se um evento exceder a tolerância,a
estrutura mais fraca do Sistema
Mastigatório mostraráos primeiros
sintomas

 Locais potenciais: músculos; ATMs;


estruturas de suporte dos dentes e dentes

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Sintomas Temporomandibulares
 ATMs: presença de dor e sensibilidade
articular; podem produzir sons (estalidos
ou creptações)

 Músculos e ATMs toleram mais as


mudanças: elo mais fraco pode ser o
periodonto e os dentes → mobilidade ou
desgaste

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Considerações Etiológicas
•Causa: complexa e multifatorial

•Fatores predisponentes aumentam o risco


das DTMs

•Fatores desencadeantes causam o início


das DTMs

•Fatores perpetuantes interferem na cura e


progressão das DTMs

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Considerações Etiológicas

Um único fator pode desempenhar um ou


todos os papeis

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Considerações Etiológicas
 Identificação e controle desses fatores:
controle bem-sucedido das DTM
 Terapia efetiva e adequada: relacionada
aos fatores etiológicos principais
 Fatores principais: oclusão; trauma;
estresse; fontes de estímulo de dor
profunda e hábitos parafuncionais
 A oclusão pode não ser a causa principal

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Condição Oclusal
• Debate a respeito de seu papel não reflete
sua importância

• Função mastigatória adequada:


necessidade de relações oclusais sólidas
e estabilidade

• Papel da oclusão não é o mesmo em


todos os pacientes

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Condição Oclusal
• Não são a única etiologia para as DTMs

• Deve ser considerada estatica e


dinamicamente

• Nenhum único fator oclusal teve


capacidade de diferenciar pacientes de
indivíduos saudáveis

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Condição Oclusal
• Quatro condições ocorreram
principalmente em pacientes com DTM:
mordida aberta anterior
esquelética/discrepância PCR-MIH maior
que 2 mm/trespasse horizontal maior que
4 mm/cinco ou mais dentes posteriores
perdidos e não substituídos
• Esses sinais são raros em quem é
saudável e na população de pacientes:
limitação dessas características como
diagnóstico
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Condição Oclusal
• Pouca contribuição de fatores oclusais
que tradicionalmente se acreditava
influenciar na análise de múltiplos fatores

• Definição clara do grupo de pacientes


evidente apenas nas variações extremas e
em apenas alguns indivíduos: dedução de
que a oclusão nãopode ser considerada o
fator mais importante
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Condição Oclusal
Exceto por algumas condições oclusais
definidas, há pouca relação entre oclusão
e DTM

Resultados baseados nas relações


estáticas dos dentes e de seus padrões de
contato durante movimentos excêntricos:
podem fornecer apenas uma percepção
limitada do papel da oclusão

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Considerando a relação funcional dinâmica entre a
mandíbula e o crânio

Condição Oclusal pode afetar as DTM

Modo como a condição Como mudanças agudas na


oclusal afeta a estabilidade condição oclusal influenciam a
ortopédica da mandíbula função mandibular, levando
quando esta exerce carga à DTM
contra o crânio

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Estabilidade ortopédica:
existe quando a MIH está em
harmonia coma posição ME
dos côndilos

Forças funcionais podem ser


aplicadas aos dentes e às
ATMs sem danos teciduais

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Instabilidade ortopédica e
dentes não estão em oclusão

Côndilos mantidos em ME
pelos músculos elevadores

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Dentes levados em Posição oclusal
contato: somente um instável, mesmo com
dente pode estar em os côndilos em posição
contato articular estável

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Indivíduo vai manter a
posição articular estável e
ocluir apenas um dente

Levar os dentes para uma


posição oclusal mais
estável, comprometendo
a estabilidade articular

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Estabilidade oclusal é básica
para as funções

Prioridade: obter estabilidade


oclusal e levar a mandíbula em
MIH

Mudança pode forçar um ou


ambos os côndilos:
instabilidade ortopédica

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Com instabilidade, O problema aparece
apenas levar os dentes quando esta condição
em oclusão pode não é sobrecarregada pelos
causar problema músculos elevadores
(forças mínimas) ou por traumas

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MIH: posição mais
estável para os Côndilos em ME:
dentes: carga aceita sem efeito nas ATMs
sem problema

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Tensão nos ligamentos
Se a carga ocorrer discais, até um
quando as ATMs não alongamento dos
estiverem estáveis: ligamentos e redução de
movimento não usual espessura do disco:
buscando estabilidade desordens
intracapsulares

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Grau de instabilidade
ortopédica (tolerável: 1
Fatores determinantes a 2 mm)
para a ocorrência de
uma desordem
intracapsular
Quantidade de carga

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Má oclusão dentária

Relação específica dos dentes entre si

Não necessariamente reflete qualquer fator


de risco para o desenvolvimento de DTM

Não se relaciona bem com as DTM

Importantes quando vistas em relação à


posição articular

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Instabilidade ortopédica: fator crítico para
avaliar os fatores de risco para as DTMs

Discrepâncias de 1 à 3 mm não são um


risco

Bem toleradas pela tolerância fisiológica

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 Maneira pela qual a oclusão pode afetar
os sintomas

 A introdução de um leve contato


prematuro entre os dentes pode induzir
dor na musculatura mastigatória

 Deve-se distinguir os tipos de atividades


dos músculos

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Henrique Feres Reis 69
Atividades do Sistema Mastigatório
 Tipos básicos: funcional e parafuncional

 Hiperatividade muscular: usado para


descrever qualquer aumento na atividade
muscular

 Algumas hiperatividades podem sequer


estar envolvidas com contato de dente ou
movimento mandibular

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Henrique Feres Reis 70
Diretamente
Atividades funcionais influenciadas pela
oclusão

Atividades controladas Contatos de


cm mínimos danos interferência tem
para as estruturas efeitos inibitórios na
atividade funcional

Reflexos protetores:
constantemente
presentes, protegendo
contra danos
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Controladas por Podem ser
Atividades um mecanismo estimuladas por
parafuncionais completamente certos contatos
diferente oclusais

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Henrique Feres Reis 72
Contatos Oclusais e Hiperatividade Muscular

Hiperatividade muscular: qualquer aumento


do nível de atividade muscular que não
está associada à atividade funcional. Isto
não só inclui o bruxismo e apertamento
dentário, mas também qualquer aumento
na tonicidade muscular relacionada a
hábitos, postura ou estresse

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Henrique Feres Reis 73
Padrões específicos de contatos oclusais podem influenciar grupos musculares específicos
quando os indivíduos voluntariamente apertam e movem para posições excêntricas

Tem sido demonstrado também que o padrão de contato oclusal dos dentes não influencia o
bruxismo noturno

Alteração da condição oclusal, entretanto, afeta a função muscular, e a introdução de uma


interferência experimental pode levar até a sintomas dolorosos

Apesar disso, a introdução de uma interferência experimental não aumenta o bruxismo e, do


mesmo modo, eliminar as interferências oclusais não parece alterar os sintomas da DTM

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 74
 A ideia de que um contato prematuro
poderia aumentar a atividade muscular
como o bruxismo deve ser questionada
em vista dos princípios ortopédicos

 Quando um ligamento é alongado, o


reflexo nociceptivo é ativado, causando
parada dos músculos que agem na
articulação envolvida (na boca é o
ligamento periodontal)

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 75
 Quando o dente é contactado fortemente,
o ligamento periodontal é sobrecarregado,
causando um reflexo nociceptivo e
interrompendo os músculos que agem na
articulação – temporal, masseter e
pterigoideo medial

 Seria então uma violação direta dos


princípios ortopédicos assumir que um
contato pesado de um dente causaria
bruxismo e/ou apertamento (pode criar
sintomas de dor muscular)

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Henrique Feres Reis 76
• O efeito preciso da condição
oclusal na hiperatividade muscular
não está claramente estabelecido

• A condição oclusal parece estar


relacionada a alguns tipos de
hiperatividade e não a outros

• Essência de como a terapia oclusal


se encaixa ou não no controle das
desordens mastigatórias dolorosas

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Disfunções Temporomandibulares - Pedro
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 Básica para a Odontologia

 A atividade funcional é amplamente


influenciada por estímulos
periféricos(inibitório) e a atividade
parafuncional é influenciada por estímulos
centrais (excitatório)

 Uma mudança aguda na condição oclusal


precipitará a cocontração protetora,
podendo gerar sintomas musculares com
efeito inibitório na atividade parafuncional

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Interferências Oclusais Crônicas

Podem alterar o engrama


muscular para evitar um
contato potencialmente
prejudicial e executar a função.
Maneira mais comum que o Outra forma de adaptação se
corpo se adapta relaciona ao movimento dentário
para acomodar a sobrecarga

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 80
Estudos mostraram que Um deslize significativo
Tipos de interferências que se esses contatos estão da relação cêntrica
acreditava serem responsáveis pelos presentes em pacientes
(maior que 2 mm) pode
sintomas: mediotrusivos (não trabalho), com DTM e em indivíduos
laterotrusivo posterior (trabalho) e saudáveis, não estando se relacionar com a DTM
protrusivo posterior fortemente relacionados se afetar, adversamente,
às DTMs a estabilidde ortopédica

Contatos que mais tem impacto sobre a função muscular:


aqueles que alteram a MIH

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Henrique Feres Reis 81
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 82
Traumas
 Tipos: macrotrauma e microtrauma
 Parece ter um impacto maior na desordem
intracapsular do que nas musculares
 Macrotrauma: qualquer força súbita que
possa resultar em alterações estruturais
(golpe na face)
 Microtrauma: qualquer força pequena que
é aplicada repentinamente às estruturas
por um longo período (bruxismo e
apertamento)
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 83
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 84
Centros emocionais do
cérebro influenciam a
função muscular

Hipotálamo, sistema
reticular e sistema
límbico

Impulsos aferentes
gama

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Henrique Feres Reis 85
O estresse emocional deve ser
compreendido e avaliado pelo profissional
da saúde, por representar, comumente,
um papel importante nas DTM. O estado
emocional do paciente é amplamente
dependente do estresse psicológico que
ele vivencia

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Henrique Feres Reis 86
Níveis elevados de estresse aumentam não somente a tonicidade
muscular como também os níveis de atividade parafuncional

Outro fator que pode influenciar a tolerância fisiológica individual é a


atividade simpática ou tônus do paciente

Sugere-se que a atividade simpática pode aumentar o tônus


muscular, produzindo dor

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Henrique Feres Reis 87
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 88
 Pode causar alteração na função
muscular

 Pode excitar centralmente o tronco


encefálico, produzindo uma cocontração
protetora

 Dor dentária, dor sinusal e dor de ouvido


podem limitar a abertura da boca, levando
a acharmos que é uma DTM

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 89
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 90
Atividade Diurna

Apertar ou ranger Ocorrem de


Apenas questionar
os dentes e outros maneira
o paciente não é
hábitos orais subconsciente,
um tratamento
(morder a língua, ligadas à tarefas do
confiável
objetos, onicofagia) dia-a-dia

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 91
Atividade Noturna

Contração dos
músculos das
Sono Sono REM
extremidades e
faciais

Alterações das
Movimentos
Descanso frequências
rápidos dos olhos
psíquico respiratória e
sob as pálpebras
cardíaca

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Henrique Feres Reis 92
Atividade Noturna

Alterações no sono REM (descanso psíquico)


e no sono não-REM (descanso físico) pode
levar a dores musculares, através de
estímulos do SNC ou da fadiga muscular

Relação com o estresse emocional, que pode causar


dificuldade para dormir ou amento da intensidade e da
frequência dos eventos de bruxismo noturnos

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


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Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 94
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 95
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 96
• Resposta inicial de um músculo a um estímulo
sensitivo ou proprioceptivo alterado ou injúria

• Na presença de dor ou estímulo sensitivo alterado,


grupos de músculos antagonistas parecem disparar
durante o movimento numa tentativa de proteger a
área afetada

• Clinicamente: aumento da atividade dos músculos


depressores da mandíbula durante o fechamento e
dos elevadores na abertura

• Não é uma condição patológica e sim uma resposta


fisiológica

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 97
Causas
Estímulo
Estímulo
sensitivo ou
constante de dor
proprioceptivo
profunda
alterado

Aumento do
estresse
emocional

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 98
Histórico
Alteração recente
nas estruturas locais

Fonte recente de dor


profunda constante

Aumento recente no
estresse emocional

A cocontração ocorre imediatamente após um evento e


permanece por poucos dias. Se não for resolvida causará
sensibilidade dolorosa muscular local
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 99
Características Clínicas
Disfunção estrutural:
diminuição da
Sensação de fraqueza
amplitude de
muscular
movimento (continua
relativamente normal)

Dor mínima em Aumento da dor com a


repouso função

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 100
Tratamento Definitivo
 Deve-se saber se é uma resposta normal
do SNC, não havendo então indicação
para tratar

 O tratamento deve ser direcionado para a


razão da cocontração

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 101
Tratamento Definitivo
 Se for resultado de um trauma, o
tratamento definitivo não é indicado
porque a causa não mais está presente
 Se for resultado de uma restauração mal
adaptada, o ajuste será o tratamento
 Se for por conta de uma fonte de dor
profunda, deve-se controlá-la
 Se a causa for o estresse, deve-se
controlar o estresse

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 102
Terapia de Suporte
Quando a causa da cocontração é uma
injúria tecidual, a terapia de suporte é o
único tipo de tratamento disponível. Ela
inicia com a orientação do paciente para
restringir o uso da mandíbula e a ter uma
dieta pastosa até a dor diminuir. Pode ser
indicado analgésico e ARF. Exercícios
musculares e terapias físicas não são
indicadas

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 103
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 104
 Primeira resposta do tecido muscular a
uma cocontração protetora contínua

 Representa uma alteração no meio local


dos tecidos musculares

 Resposta inicial ao uso exagerado (fadiga)

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 105
Causa

Cocontração
prolongada secundária
a uma alteração
recente nas estruturas
locais ou a uma fonte
de dor profunda

Níveis Trauma tecidual


aumentados de local ou uso
estresse nãorotineiro do
emocional músculo

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 106
Histórico

Dor começar várias


Dor começar associada à
horas/dias após um evento injúria tecidual
associado à cocontração

Dor secundária a outra Episódio recente de


fonte de dor profunda aumento do estresse
emocional

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 107
Características Clínicas

Disfunção estrutural:
diminuição acentuada
Dor mínima em Aumento da dor em
na velocidade e
repouso função
amplitude do
movimento mandibular

Sensibilidade local à
Fraqueza muscular real
palpação

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 108
Tratamento Definitivo
Eliminar qualquer
Eliminar qualquer fonte
estímulo sensitivo ou
de dor profunda
proprioceptivo alterado
(dentária ou outra)
presente

Fornecer ao paciente Confecção de uma


educação e informação placa oclusal no caso
sobre o autotratamento de suspeita de contatos
(ARF) dentários noturnos

Caso as terapias anteriores fracassem, poderá ser


utilizado analgésicos e/ou relaxantes musculares

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 109
Terapia de Suporte
 Deve ser direcionada para a redução da
dor e restauração da função muscular
normal

 Uso de analgésicos (a cada 4/6h por 5/7


dias)

 Fisioterapia manual coo alongamento


muscular passivo e massagem leve (deve
apresentar resultados em 1/3 semanas)

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 110
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 111
 Contração muscular tônica, involuntária,
induzida pelo SNC, frequentemente
associado a condições metabólicas locais
dentro dos músculos

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 112
Causa
 Estímulo continuado de dor profunda

 Fatores metabólicos locais dentro dos


tecidos musculares associados à fadiga
ou uso demasiado

 Mecanismos idiopáticos de mioespasmo

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Henrique Feres Reis 113
Histórico

Paciente relata um início súbito de restrição


do movimento mandibular, geralmente
acompanhado de rigidez

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 114
Características Clínicas
Disfunção
estrutural: restrição
acentuada do
movimento
mandibular

Sensação
generalizada de Dor em repouso
rigidez muscular

Músculo afetado
Aumento da dor em
firme e doloroso
função
quando palpado

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 115
Tratamento Definitivo

Redução da dor e então pelo


alongamento ou estiramento Eliminação dos fatores
passivo do músculo afetado. obviamente presentes
Massagem manual, spray de (estímulo de dor profunda) e
vapor frio, gelo e até mesmo descanso dos músculos
injeção de anestésico local

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Henrique Feres Reis 116
Terapia de Suporte
 Mobilização dos tecidos moles,tal como
massagem profunda e estiramento
passivo

 Exercícios de condicionamento muscular e


técnicas de relaxamento (após redução
dos mioespasmos)

 Terapia farmacológica não é indicada no


estado agudo
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Henrique Feres Reis 117
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 118
Condição dolorosa regional, caracterizada
por áreas locais de faixas de tecido
muscular firme e hipersensível
conhecidas como pontos de gatilho. O
efeito mais comum é a dor referida

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Henrique Feres Reis 119
Causa
Fonte contínua de estímulo Mecanismos de ponto de
doloroso profundo gatilho idiopático

Fatores sistêmicos (nutrição


Níveis aumentados de estresse inadequada, condicionamento
emocional físico deficiente, fadiga e
infecções virais)

Fatores locais que influenciam


a atividade muscular (hábitos,
Presença de distúrbios do sono
postura, tensão muscular e
friagem)

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Henrique Feres Reis 120
Histórico
A queixa principal do paciente é
frequentemente a dor heterotópica e não
a fonte real de dor (os pontos gatilhos).
Deve-se ter conhecimento e habilidade
para identificar a fonte primária da dor

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Características Clínicas
Disfunção estrutural: leve
diminuição na velocidade e
amplitude do movimento
Dor heterotópica sentida
mandibular dependendo da
mesmo em repouso
localização. Secundária aos
efeitos inibitórios da dor
(cocontração)

Quando provocadas, faixas


Dor pode aumentar em
tensas aumentam a dor
função
heterotópica

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Henrique Feres Reis 122
Tratamento Definitivo/Terapia de Suporte
I. Eliminar qualquer fonte de estímulo de
dor profunda de acordo com a causa
II. Reduzir os fatores locais e sistêmicos
que contribuem para a dor
miofascial.Individualizado para cada
paciente
III. Em caso de suspeita de distúrbio do
sono, deve-se realizar uma avaliação
adequada e correto encaminhamento
IV. Tratamento e eliminação dos pontos
gatilho (spray e estiramento; pressão e
massagem; ultrassom e estimulação EG
e injeção e estiramento
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Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 124
 Desordem dolorosa crônica, contínua, que
se origina principalmente a partir dos
efeitos do SNC

 Se apresenta clinicamente com sintomas


similares a uma condição inflamatória e
por isso às vezes é chamada de miosite

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Henrique Feres Reis 125
Causa
• À medida que o SNC se torna exposto a um estímulo
nociceptivo prolongado, as vias do tronco cerebral podem
se alterar funcionalmente

• Pode resultar num efeito antidrômico nos neurônios


periféricos aferentes, ou seja, os neurônios que
normalmente só conduzem informação da periferia para
o SNC passam a conduzir também no sentido inverso

• Podem então liberar neurotransmissores nociceptivos


(como a substância P e a bradicinina) que causam dor
tecidual periférica. Processo chamado de inflamação
neurogênica

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Henrique Feres Reis 126
Histórico
O paciente relata uma condição de dor
miogênica constante, primária,
geralmente associada a um histórico
prolongado de queixas musculares

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Henrique Feres Reis 127
Características Clínicas
1. Disfunção estrutural: diminuição
significativa na velocidade e amplitude do
movimento mandibular
2. Dor significativa em repouso
3. Aumento da dor em função
4. Sensação generalizada de rigidez
muscular
5. Dor significativa à palpação
6. À medida que se prolonga, pode levar a
uma atrofia muscular e/ou contratura
miostática ou miofibrótica
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Henrique Feres Reis 128
Tratamento Definitivo
Restringir o uso da mandíbula a
limites indolores para não agravar
a situação. Iniciar uma dieta Evitar exercícios e/ou injeções
pastosa associada a uma pois qualquer movimento inicia a
mastigação lenta e em pequenas dor
porções (uma dieta líquida pode
ser necessária)

Desoclusão dos dentes (voluntária


Administração de uma
através da ARF e involuntária pela
medicação anti-inflamatória
placa estabilizadora)

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Henrique Feres Reis 129
Terapia de Suporte
 As modalidades de fisioterapia devem ser
usadas com cautela
 Para alguns pacientes o calor úmido
poderá ser útil e para outros o gelo
 Como início da diminuição dos sintomas, a
terapia ultrassônica e o estiramento
podem ser iniciados
 Alguns exercícios isométricos e leves dos
maxilares serão eficazes para aumentar a
força e a movimentação dos músculos,
evitando assim alterações hipotróficas e
contraturas miostáticas
Disfunções Temporomandibulares - Pedro
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Disfunções Temporomandibulares - Pedro
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Disfunções Temporomandibulares - Pedro
Henrique Feres Reis 132
Causa
 Resultam do alongamento dos ligamentos
capsular e discal, juntamente com o
afinamento do disco articular

 Comumente resultam de micro ou


macrotraumas

 A instabilidade ortopédica mais a carga


sobre a articulação parecem estar
associadas como fatores causais

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Henrique Feres Reis 133
Histórico
Quando a causa é o macrotrauma, o
paciente irá frequentemente relatar um
evento que precipitou a desordem. A
obtenção de um bom histórico d paciente
pode frequentemente revelar achados
sutis de bruxismo. O paciente também irá
relatar a presença de ruídos nas
articulações e pode até reatar travamento
durante a abertura. A presença de dor é
importante

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Henrique Feres Reis 134
Características Clínicas

Movimento
discal pode
Amplitude
ser sentido
relativamente Desvios de
através da
normal abertura são
palpação
somente com comuns
durante
restrição à dor
abertura e
fechamento

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


Henrique Feres Reis 135
Tratamento Definitivo
 Objetivo: redução da dor intracapsular e
não a recaptura do disco

 Sempre que possível utilizar a placa


estabilizadora (se não for possível, utilizar
a placa de posicionamento anterior)

 Se uma instabilidade ortopédica estiver


presente um ajuste dentário pode ser
realizado

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Henrique Feres Reis 136
Terapia de suporte
Paciente deve ser informado
e educado sobre o Precisa ser encorajado a
Dieta mais macia,
mecanismo da desordem e diminuir a carga sobre a
mastigação mais lenta e em
do processo adaptativo que articulação sempre que
pequenas porções
é essencial para o possível
tratamento

Se houver suspeita de
Pedir ao paciente que não Calor úmido ou gelo podem
inflamação, deve-se receitar
estale a articulação ser usados
um anti-inflamatório

Exercícios ativos não são


úteis porque causam
movimentos articulares que Deve-se ensinar técnicas de
aumentam a ARF para reduzir a carga
dor(movimentos sobre a articulação
mandibulares passivos são
indicados)
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Disfunções Temporomandibulares - Pedro
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Causa

 Macro e microtrauma são as causas mais


comuns

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Histórico
O paciente frequentemente relata o início
exato dessa desordem.Ocorre uma
alteração repentina da extensão do
movimento mandibular. Pode revelar um
aumento gradativo nos sintomas
intracapsulares (estalos ou travamentos)
antes do deslocamento

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Características Clínicas

O exame revela abertura de boca limitada (25/30


mm) com movimento excêntrico normal para o lado
ipsilateral e restrição para o lado contralateral

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Tratamento Definitivo

 Terapia inicial deve incluir uma tentativa


de reduzir ou recapturar o disco através
da manipulação manual

 Quanto mais antigo o relato de


travamento menor a chance de sucesso

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Henrique Feres Reis 142
Terapia de Suporte
Orientar o paciente quanto à
sua condição

Orientar a não abrir muito a


boca

Exercícios leves e moderados

Diminuição das mordidas fortes

Calor, gelo, AINES, tração


articular e fonoforese são úteis

Disfunções Temporomandibulares - Pedro


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Referência
OKESON, J. P. Tratamento das
Desordens Temporomandibulares e
Oclusão, Elsevier, 6ª edição, 2008

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