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Oclusão: a oclusão estuda a relação que ocorre entre os dentes superiores e inferiores quando a
mandíbula se aproxima da maxila. Oclusão é a relação estática e dinâmica entre as superfícies
oclusais, que deve estar em equilíbrio com as demais estruturas do Sistema Estomatognático. As
funções do Sistema Estomatognático são a mastigação, deglutição, fonação, respiração e postura.
Para uma oclusão saudável, é necessário todos os dentes presentes, alinhados e funcionalmente
estáveis. Posições ruins somadas com hábitos deletérios podem acometer até em necrose do dente
por fratura.
1934 James Costen descreveu um grupo de sintomas ao redor da orelha e ATM, e não
apresentavam problemas otológicos. Quase todos apresentavam problemas oclusais (mordida aberta,
ausência de guia canino, etc). Chegou a conclusão de que “mudanças adversas na oclusão podem ter
um efeito sobre a ATM” Síndrome de Costen, ou DTM (expressão) coletiva que engloba vários
problemas que envolvem os músculos mastigatórios, ATM e estruturas associadas
Por muito tempo, qualquer tipo de oclusão que não fosse uma oclusão ideal (segundo a literatura) era
considerado fator etiológico das DTM’s. No entanto, não há provas que interferências oclusais estão
relacionadas com DTM articular ou muscular. Os problemas oclusais não estão associados a DTM’s,
mas sim a outros problemas, como na polpa, na coroa e no periodonto. Uma causa inconfundível e
universal para os sintomas de DTM ainda não foi encontrada!
Oclusão dentária não pode mais ser considerada fator primário na etiologia da DTM
Segundo a IASP (International Association for the Study of Pain, 2020), a dor é uma experiência
sensorial e emocional desagradável, associada a, ou semelhante àquela associada a, um dano real.
30% dos brasileiros tem dor crônica (dores contínuas por mais de 3 meses).
Sexo feminino é mais vulnerável a dor crônica. 3:1.
Locais que mais doem: pés, costas e cabeça.
Dor crônica é uma das principais causas de falta ao trabalho no Brasil
Notas relevantes que complementam a nova definição de dor:
1. A dor é uma experiência pessoal que é influenciada, em graus variáveis, por fatores biológicos,
psicológicos e sociais;
2. Dor e nocicepção são fenômenos diferentes. A dor não pode ser determinada exclusivamente pela
atividade dos neurônios sensitivos;
3. Através de suas experiências de vida, as pessoas aprendem o conceito de dor; (experiência de dor
fica guardada no córtex pré-frontal – memória)
4. O relato de uma pessoa sobre uma experiência de dor deve ser respeitado;
5. Embora a dor geralmente cumpra um papel adaptativo, ela pode ter efeitos adversos Na função e
no bem-estar social e psicológico;
6. A descrição verbal é apenas um dos vários comportamentos para expressar a dor. A incapacidade
de comunicação não invalida a possibilidade de um ser humano ou um animal sentir dor
PROCESSO DA DOR: Envolve eventos periféricos e centrais, ou seja, envolve o Sistema Nervoso
periférico (SNP), composto pelas fibras nervosas e gânglios nervosos espalhados por todo corpo e o
Sistema Nervoso Central (SNC), o qual é composto pelo cérebro e medula espinhal. O processo da
dor envolve a sua recepção através dos nociceptores. Os impulsos nervosos são transmitidos por
meio de fibras nervosas aferentes A delta (Mais rapidamente) e C até o SNC, onde ocorre uma
segunda sinapse com um neurônio secundário. Outras sinapses ocorrem para que o impulso nervoso
chegue até o córtex cerebral, onde nessa região é processado e interpretado como dor.
O estímulo doloroso libera mediadores inflamatórios que ativam nociceptores, que ativam neurônios
primários aferentes e leva estímulo ao SNC para ser reconhecido como dor. Vários processos
acontecem nesse meio do caminho, que fazem a modulação da dor, de modo que nem sempre o
estímulo periférico é reconhecido da mesma forma no SNC.
Modulação da dor: Impulsos sensoriais de dor podem ser alterados antes de chegar no córtex pelo
Sistema inibitório descendente. O Sistema inibitório descendente modula os estímulos sensoriais
recebidos constantemente, de modo que não seja percebido como dor (por exemplo, o sistema
endógeno opióide).
MECANISMO DA DOR
1. Transdução (periferia – lesão, agride células causando morte celular, iniciando uma inflamação,
que irá levar a uma ativação de cascata da fosfolipase, macrófagos e liberação de substâncias que
ativam os nociceptores)
2. Condução (nociceptores passam mensagem para neurônio aferente primário que vai ao SNC)
3. Transmissão (sinapse entre neurônio 1ario e 2ario, com liberação de neurotransmissores (como
por exemplo o glutamato – neurotransmissor importante na dor), que serão liberados na fenda
sináptica, abrem os canais de cálcio e impulso nervoso vai ser transmitido de um neurônio ao outro
4. Modulação (ex: sistema gaba e sistema inibitório descendente, neurônios liberam serotonina ou
noradrenalina, neurotransmissores que formam endorfina e são importantes para amenizar/modular a
dor. Pacientes com dificuldade na formação desses neurotransmissores produzem menos endorfina e
irão sentir a dor de forma diferente, mais intensamente
5. Percepção
CLASSIFICAÇÃO DA DOR
Aguda
Crônica: já existe alteração no cérebro e SNC. Os neurônios estão hiper irritados, há deficiência na
produção de serotonina, geralmente paciente apresenta distúrbios do sono, pode estar sob tratamento
para dormir, é um paciente que muitas vezes pode ter depressão.
Exemplos: migrânea (enxaqueca), lesão por esforço repetitivo, dor do nervo trigêmeo;
Dor somática: Possui um estímulo nocivo evidente, causando dor mais precisa (de fácil localização),
sensação maçante, de localização definida que pode acometer os tecidos cutâneos e profundos. De
possível origem em ligamentos, ossos, tendões, vasos sanguíneos. Exemplos: dores
musculoesqueléticas (DTM), traumas (quebrar o braço ou torcer o tornozelo), cirurgias de implantes.
Dor visceral: Geralmente ativada pela inflamação; associada com desconforto difuso, inchaço.
Origem dentro dos órgãos e cavidades internas do corpo. Sensação dolorida e de maior duração que a
dor somática, muito difícil de localizar. Possui origem dentro dos órgãos e cavidades internas do
corpo, e acomete as vísceras torácicas, abdominais e pélvicas, polpa dentária. Muitas vezes associada
a partes do corpo totalmente diferentes do local da lesão. Exemplos: infarto agudo do miocárdio,
apendicite, pulpite.
Dor neuropática: Estímulo nocivo óbvio ausente; dor associada à lesão do nervo em pacientes com
alteração de sensibilidade, resultado de uma injúria ou doença do tecido nervoso, propriamente dito,
o que afeta a capacidade dos nervos sensoriais de transmitir informações corretas para o cérebro,
causando uma interpretação errada dos estímulos dolorosos. Exemplos: neuralgia trigeminal
herpética, dor do dente fantasma (dor dentoalveolar persistente ou odontalgia atípica)
CONCEITO DE DOR Dor Orofacial, por definição, é toda a dor associada a tecidos moles e
mineralizados (pele, vasos sanguíneos, ossos, dentes, glândulas ou músculos) da cavidade oral e da
face
PRINCIPAIS QUEIXAS
1. DESORDENS DENTOALVEOLARES
2. MUSCULARES
3. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
4. LESÕES DE NERVOS
6. IDIOPÁTICA
7. CONDIÇÕES PSICOSSOCIAIS
TIPOS DE DORES OROFACIAIS Neuralgia do trigêmeo, dor de dente (pulpite, abcesso
periapical agudo), sinusite, cefaleia, pericoronarite, afta, dor articular, dor muscular, ulceras
traumáticas, etc
• IMPORTANTE:
Ambas podem gerar dor referida ou seja, uma dor sentida em um local diferente da sua
origem. Algumas condições de dor orofacial mimetizam a dor dentária, e vice-versa.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Não é possível realizar um tratamento correto, se um diagnóstico preciso prévio não for realizado. O
diagnóstico diferencial é realizado através de uma boa anamnese (70% do diagnóstico), exame
clínico (25% do diagnóstico) e, se necessário, exames complementares (5% do diagnóstico).
Exame clínico: Dentes, oclusão, ATM, músculos, ligamentos, ossos, outras articulações
1.2 ETIOLOGIA DAS DTMS O que causa ou predispõe o indivíduo a apresentar sintomas de
DTM?
IMPORTANTE: NÃO EXISTE UMA ÚNICA CAUSA INCONFUNDÍVEL E UNIVERSAL
PARA AS DTMS.
As DTMs possuem causa complexa e multifatorial. Existem muitos fatores que podem contribuir
para a DTM. O controle bem-sucedido das DTMs depende da identificação e do controle desses
fatores.
b. Faixa etária: 20-50 anos: mas crianças e adolescentes também apresentam DTM. Em crianças,
varia de 16 a 68%;
c. Preferência por mulheres: Mulheres procuram mais tratamento, questão hormonal e hiperlassidão
dos ligamentos (tendência a terem hipermobilidade da ATM e terem condições como deslocamento
do disco articular).
1.5 CLASSIFICAÇÃO O método mundialmente mais aceito para classificação e diagnóstico de DTM é o
Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD) ou o Diagnostic Criteria (DC/TMD). A classificação tem o
propósito de permitir uma padronização e reprodução de resultados, classificando de maneira clara e objetiva
os pacientes de DTM em seus grupos e respectivos subgrupos, bem como os pacientes assintomáticos.
O RDC/TMD foi desenvolvido em 1992 e permite classificar cada caso conforme suas condições físicas
(Eixo I) e psicológicas (Eixo II). O DC/TMD é a versão atualizada do RDC/TMD e também compreende
dois eixos:
um físico I (diagnóstico)
um psicossocial II (avaliação psicossocial)
A. DTM MUSCULAR : Segunda queixa de dor mais frequente no consultório; Dor difusa, a fonte de dor
pode ser diferente do local onde o paciente relata, pode ter pontos gatilhos e pode haver limitação do
movimento mandibular. 80% das DTMS são de origem muscular.
a. MIALGIA
b. DOR MIOFASCIAL
B. DTM ARTICULAR: Dói com a função. Não muda de lugar. Paciente identifica pontualmente o local da
dor. Difícil aumentar a abertura bucal quando o paciente tem limitação de abertura bucal
a. DORES ARTICULARES
b.DESORDENS ARTICULARES
c.DOENÇAS ARTICULARES
d.FRATURAS
e.DESORDENS CONGÊNITAS
1.6 DIAGNÓSTICO Como não existem marcadores fisiológicos mensuráveis que indiquem se uma pessoa
é portadora ou não de DTM, seu diagnóstico é baseado no conjunto de sinais e sintomas clínicos. Mas com
tantos sinais e sintomas, muitas vezes o diagnóstico da DTM é complexo. No entanto, é o diagnóstico
correto que vai permitir o tratamento adequado e consequentemente o sucesso no tratamento. E é a
SEMIOLOGIA que estuda os sinais e sintomas das doenças humanas. Muito importante para o correto
diagnóstico de patologias e afins.
Para a ANAMNESE, será utilizado uma ficha clínica bem estrutura para contemplar todas as queixas e
informações relevantes para o diagnóstico. Esta ficha será estudada detalhadamente no próximo módulo.
⇨ Início: Quando (há quanto tempo) e como começou a dor? Coincidiu com algum evento?
⇨ Localização: apontar com o dedo onde dói. Observar se é mais precisa (localizada) ou difusa.
⇨ Frequência: dói todo os dias? Quantas vezes por dia? Quantas vezes na semana?
⇨ Duração: quanto tempo dura a dor? Dói o dia todo? Segundos? Horas?
⇨ Intensidade: qual é a intensidade da dor? Leve, moderada, forte, insuportável
⇨ Qualidade: -Peso, Pressão, Apertamento, Fadiga: lembra dor de músculo -Pulsátil, lateja: lembra dor de
inflamação -Queimação, Ardência, Formigamento, Coceira, Choque: lembra dor de nervo
⇨ Fatores de melhora ou piora: O que alivia esta dor? (tomar banho com água quente, remédio,
massagem, etc) o que piora esta dor? (mastigar, mascar chiclete, falar, cantar, etc)
O EXAME FÍSICO (músculos, ATM – força de 1kg, outras articulações, ouvidos, dentes, oclusão,
movimentos mandibulares, padrão de abertura bucal, manobra de Farrar, membranas mucosas e língua):
Para uma avaliação de excelência, é necessário conhecer profundamente o Sistema Estomatognático (SE), o
qual é a base de atuação do cirurgião dentista (CD).
SE: Sistema de órgãos e tecidos interdependentes, anteriormente conhecido por sistema mastigatório.
Unidade complexa, composta por vários componentes e desenhada para desempenhar as seguintes vitais:
mastigar, deglutir, falar, respirar e postura. Estas funções vitais são realizadas por um complexo sistema
neuromuscular. Todos os movimentos e estruturas funcionam como uma engrenagem, quando um deles tem
problema na execução, outros são sobrecarregados, gerando uma série de consequências. O papel do CD é
encontrar o equilíbrio adequado e/ou prevenir o desequilíbrio.
o Radiografias
o Tomografias: Padrão ouro para visualização de tecido ósseo
o Ressonância Magnética: Padrão ouro para visualização de tecido mole (ex: disco articular)
o Eletromiografia: É método não invasivo de avaliação muscular que é comumente utilizado para
mensuração dos potenciais elétricos dos músculos da mastigação.
o Polissonografia: É o padrão-ouro para o diagnóstico dos distúrbios do sono. O exame exige que o
paciente passe a noite em laboratório do sono.
1.7 TRATAMENTO
1.7.1 GERAL Sempre tratar o paciente da forma mais conservadora possível. Tratamentos conservadores
fornecem resultados semelhantes aos mais agressivos.
1.7.2 OBJETIVOS
• Redução da dor
• Reduzir a sobrecarga adversa
• Restaurar a função
• Retomar as atividades normais
• Analgésicos
• Anti-inflamatórios não esteroides
• Corticosteroides
• Benzodiazepínicos
• Relaxantes musculares
• Antidepressivos
c. PLACAS OCLUSAIS Devem ser realizadas em resina acrílica, ter consistência dura, aproximadamente 2
mm de afastamento nos últimos molares, sem presença de báscula, contatos bilaterais e acompanhando a
linha equatorial dentária.
d. TERAPIA OCLUSAL Não deve ser empregada como propósito de tratar DTM Com base nas evidências
atuais a intervenção na má oclusão para tratar as DTMs não tem fundamento
f. LASER
g. ACUPUNTURA Aplicação de estímulos através da pele, com a inserção de agulhas em pontos específicos
(acupontos); Ações da acupuntura são a indução da analgesia, proteção do corpo contra infecções e
regulação várias funções fisiológicas.
h. OZONIOTERAPIA É o uso do gás ozônio para fins medicinais. O ozônio medicinal é sempre uma mistura
de ozônio e de oxigênio puro. Melhor na DTM articular
j. TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA:
l. FISIOTERAPIA
n) CANABIDIOL
o) CIRURGIA: Técnica complexa. Chance de complicações. Prevalência de fatores contribuintes. Saber que
existe a disponibilidade de abordagens não cirúrgicas que devem ser tentadas antes.
Músculos:
Temporal: origem fossa temporal / inserção processo coronoide
Masseter (superficial e profundo): origem arco zigomático / inserção ramo da mandíbula
Digástrico: posterior – eminência do processo mastóide / anterior: fossa digástrica da mandíbula
Pterigoideo lateral: superior – origem: fossa pterigóide / inserção: cápsula, disco e côndilo /
inferior – origem: superfície externa da lâmina lateral pterigoidea / inserção: colo do côndilo
Pterigoideo medial: origem fossa pterigóide /inserção superfície interna do ângulo da mandíbula
Esternocleidomastoideo
Trapézio
Cervicais
Sub-occipitais
Dor Muscular:
Segunda queixa de dor mais frequente no consultório. Afeta: Mastigação, Fonação, Deglutição, Abertura
bucal
Diagnóstico:
Anamnese: História Prévia, Escalas de Dor, Questionários
Exame Físico: ATM, músculos mastigatórios.
Característica da Dor Muscular
SINTOMAS: Fadiga, tensão, rigidez, cansaço muscular, limitação abertura de boca, cefaleia.
QUALIDADE: Chata, dolorida, sensível, profunda, indefinida, em pressão ou apertamento;
INTENSIDADE: Variável;
LOCALIZAÇÃO: Difusa e bilateral;
Perfil do Paciente
São pacientes que apresentam altos níveis de stress, ansiedade, somatizaçao e depressão que acentuam a
sintomatologia dolorosa.
1. Mialgia
Dor de origem muscular que é afetada pelo movimento, função ou parafunção da mandíbula, e a replicação
dessa dor ocorre com o teste de provocação dos músculos mastigatórios.
Diagnóstico Positivo:
Dor na mandíbula, têmpora, na orelha ou na frente da orelha;
Dor modificada com movimento, função ou parafunção da mandíbula.
Características:
Causas Mialgia:
Bruxismo
Dano muscular pós exercício
Fadiga muscular.
2. Dor miofascial
Características:
Sensação de rigidez muscular
Sintomas otológicos
Dor referida
Cefaleia tensional
Limitação na abertura de boca
Trapézio/ECM
Temporal
Masseter
✦Têmpora e Sobrancelha
✦Mandíbula
✦Dor pré-auricular
✦Molares Superiores
✦Dor Profunda na Orelha
✦Zumbido
Temporal
◆ Caninos e Pré-molares Superiores
3. Contratura
4. Mioespasmo
Condição rara
Contração muscular tônica repentina, involuntária, induzido pelo SNC;
Cada episódio tem curta duração (+- 1 min);
Músculo encurtado -> movimento limitado na direção de alongamento do músculo (<40mm)
Dor espontânea bilateral;
Parecido com a câimbra no músculo da perna;
Maloclusão aguda.
Palpação Muscular
Temporal anterior médio e posterior – 2kg
Masseter
Digástrico anterior e posterior – 1,5kg
Esternocleidomastoideo – 1kg
Suboccipitais
Cervicais
Trapézio
Tratamento
Preferência por tratamentos conservadores que fornecem resultados semelhantes aos mais invasivos.
Objetivos do Tratamento
Redução da dor;
Redução da sobrecarga;
Restaurar a função;
Retomar as atividade cotidianas;
Melhorar a qualidade de vida.
Opções de Tratamento
• Limitação voluntária da função mandibular
• Consciência e modificação de hábitos
• Fisioterapia
• Fonoaudióloga
• Termoterapia
• Laser
• Acupuntura
• Homeopatia
• Agulhamento – vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo, redução de substâncias algogênicas
• Dispositivos interoclusais
• Farmacoterapia.
Educação do Paciente
• Orientar e Motivar
• Consciência de hábitos
• Alimentação
• Fisioterapia Caseira
• Lembretes
Intervenção Cognitiva
• Programa de reversão de hábitos
• Terapias de relaxamento
• Hipnose
• Biofeedback.
As mudanças comportamentais são eficazes no tratamento da dor em pacientes com dor miofascial. No
entanto, a utilização simultânea de dispositivos interoclusais parece produzir uma melhora mais rápida.
Fisioterapia
• Alívio da dor músculo-esquelética;
• Alterações dos impulsos sensoriais;
• Redução da inflamação;
• Coordenação e reforço da atividade muscular.
Auto-conhecimento
Advertir para que o paciente mantenha seus dentes desencostados e a mandíbula relaxada,
Acupuntura
Laser Terapia
• Eficácia limitada,
• Semelhantes ao placebo
• Melhora dos padrões funcionais (mobilidade mandibular).
Termoterapia
Terapia Oclusal
Com base nas evidências atuais a intervenção na má oclusão para tratar as DTMs não tem fundamento.
Farmacoterapia
• Analgésicos;
• AINEs;
• Corticosteróides;
• Benzodiazepínicos;
• Relaxantes musculares;
• Antidepressivos.
Toxina Botulínica
1. CONCEITO
As DTMs articulares afetam a Articulação Temporomandibular (ATM). Dor articular afeta: Mastigação,
Fonação, Deglutição, Abertura bucal
2. SINAIS E SINTOMAS
Os sinais e sintomas frequentes das disfunções articulares são dores na ATM, ruídos articulares, limitação na
abertura de boca, assimetria nos movimentos mandibulares, sintomas otológicos e desconforto na
mastigação.
3. ANATOMIA DA ATM
Osso Temporal
Cabeça da mandíbula
Disco articular
Ligamentos (discais, posteriores, cápsula articular, ligamentos temporomandibulares oblíquos e
ligamentos temporomandibulares horizontal.
ATM
Área onde a mandíbula se articula com o crânio
Formada pela cavidade articular /eminência articular, cabeça da mandíbula e disco articular.
Disco articular é uma estrutura bicôncava oval que está situado entre a cabeça da mandíbula e o tubérculo
articular do temporal (eminencia articular) e dá estabilidade entre estas duas estruturas que são convexas.
Formada por tecido conjuntivo fibroso denso, avascular. Tem um formato de gravata de borboleta sendo
mais fina na região intermediária.
Interdependente: qualquer movimento ou alteração funcional em uma ATM afetara a outra. Revestimento
articulação: fibrocartilagem
Inervação e vascularização: nervo trigêmeo e uma variedade de vasos. Disco articular é pouco inervado e
vascularizado. Os ligamentos que sustentam o disco são ricamente inervados e vascularizados.
4. DIAGNÓSTICO
Exame Complementar:
Tomografia: tecidos ósseos
Ressonância magnética: tecidos moles
Etiologia: traumas, estiramentos, abertura prolongada, parafunção, trauma compressivo da ATM (ex: ficar
com a mão no queixo), mastigação dura, infecções
CLASSIFICAÇÃO
ARTRALGIA
DESORDENS INFLAMATÓRIAS
ARTRITE
ADESÃO
DESORDENS CÔNDILO-DISCO
DESLOCAMENTO DO DISCO
PERFURAÇÃO DO DISCO
SUBLUXAÇÃO
DESLOCAMENTO DO COMPLEXO DISCO-CÔNDILO
LUXAÇÃO
OSTEOARTROSE
DOENÇAS DEGENERATIVAS
OSTEOARTRITE
ARTRITE SISTÊMICA
APLASIA
HIPOPLASIA
DISPLASIA
NEOPLASIA
CARACTERÍSTICAS:
CAUSAS:
Macrotraumas e Microtraumas
Sinovite: Inflamação do revestimento sinovial da ATM. Dor constante que aumenta com a função.
Capsulite: Inflamação da cápsula relacionada ao deslocamento do ligamento capsular. Dor constante
que aumenta com a função.
Retrodiscite: Inflamação nos tecidos retrodiscais. Paciente sente dor constante acentuada com a
função.
TRATAMENTO: por tentativas, sempre partindo do tratamento mais simples
1ª tentativa:
Dieta pastosa
AINE: MELOXICAN 15mg (1x ao dia, 10 dias)
Crioterapia (10 min 3x ao dia)
Outras modalidades terapêuticas (ultrasson, laser, ozonioterapia)
Placa de reposicionamento anterior para retrodiscite/estabilizadora
2ª tentativa:
Dieta pastosa
AINE: FLANAX 550 mg (7 a 10 dias)
Crioterapia (10 min 3x ao dia)
Outras modalidades terapêuticas (ultrasson)
Placa de reposicionamento anterior/estabilizadora
3ª tentativa:
Injeção de corticóide (casos mais complexos) (infiltração na ATM) (anestésico com antiinflamatório)
4ª tentativa:
Artrocentese: lavar ATM com soro
CAUSAS:
Microtraumas (Sobrecargas na ATM)
Pressões excessivas na articulação, perda da lubrificação
TRATAMENTO:
Orientações
Diminuir sobrecarga na ATM
Placas oclusais
Exercícios
5.3 Deslocamento do Disco: Relação anormal entre disco, cabeça da mandíbula e tubérculo articular
No momento da abertura, o disco retorna a posição mais estável em relação ao côndilo e ocorre um estalo ou
clique. Estalido recíproco: durante abertura e fechamento. Estalido do fechamento é mais suave
CARACTERÍSTICAS:
Pode ocorrer:
Dor
Desvio no movimento
Travamento episódico e momentâneo na abertura
TRATAMENTO:
5.3.1.2 COM DOR: macrotrauma: AINES, crio e termoterapia, injeção de corticóide microtrauma: placa
estabilizadora ou de reposicionamento
ESTÁGIO AGUDO:
Limitação repentina da abertura bucal
Deflexão para o lado afetado
Afeta abertura, protrusão e excursão contralateral
Ausência de estalido
Dor na abertura bucal
ESTÁGIO CRÔNICO
TRATAMENTO:
Hiperlassidão: comum em mulheres, permite que o côndilo ultrapasse a eminência articular. Paciente
com hipermobilidade articular, o côndilo pode ultrapassar a eminência articular na abertura bucal.
Abertura normal – 40mm. Hipermobilidade vai abrir muito além disso (frouxidão dos ligamentos)
SUB LUXAÇÃO: o côndilo ultrapassa a eminência articular, mas retorna quando o paciente fecha a
boca.
TRATAMENTO DA SUBLUXAÇÃO:
Orientações gerais
Limitar a abertura da boca (bocejos, rir, comer)
Cuidar com tempo em consultas
Fortalecer os músculos da mastigação
Placa estabilizadora se o paciente tiver parafunção
CARACTERÍSTICAS LUXAÇÃO:
Travamento mandibular
Espasmo muscular
Má oclusão aguda
Depressão na área pré auricular
Dor
TRATAMENTO DA LUXAÇÃO:
Orientações gerais
Manobra redutiva
Analgésico e Antiinflamatório
Crioterapia
Fortalecer músculos
Orientações
Cirurgia (última opção)
Orientações: prevenir maiores danos a ATM e oclusão dentária. Placa oclusal. Acompanhamento por
imagem. Tratamento: protocolo de viscossuplementação.
Exercícios para abrir a boca: exercicios para hipomobilidade, palito nos dentes de trás, calor
úmido, palito nos dentes da frente.
Formação de pseudocisto, ou cirurgia
PLACAS OCLUSAIS
Dispositivo oclusal: qualquer superfície oclusal atificial removível que afeta a relação da mandíbula
com a maxila
1960: placa total lisa com guias – placa de Michigan (usada hoje em dia)
Indicações:
Classificação
• Parcial anterior: urgência em DTM muscular (relaxamento muscular inicial): baixo custo,
possibilidade de uso na Atenção Primária (SUS). Não PE indicado para DTM articular, não se deve
usar por mais de 3 meses (pode causar mordida aberta anterior)
Características: confeccionada em RAAQ; rígida e lisa (13 ao 23); desoclusão dos posteriores de
1.5mm; estabilidade e retenção (testar se paciente consegue remover a placa com a língua): linha
equatorial do dente; sem báscula; em RC; superior ou inferior
I.Isolar os dentes (gel hidrossolúvel, pode usar papel alumínio em dentes anteriores restauradados)
II.Manipulação da resina acrílica: colocar o liquido e depois o pó em pote dappen, saturar todo o
líquido com pó, misturar e tampar até atingir a fase plástica. Evitar evaporação do monômero e
utilizar em fase correta da manipulação (não gruda na luva).
III.Colocar palito na região posterior enquanto resina está em boca
IV.Cuidar com a reação exotérmica do material e sua contração de polimerização – levar placa ao grau
para esfriar rapidamente e leva a boca do paciente, repetindo esse processo até a resina polimerizar
V.Marcar com grafite os pontos de contato
VI.Planificar a região oclusal (utilizando o giro da peça reta no sentido oposto ao seu corpo, para ela
jogar o farelo para longe de você)
VII.Ajuste oclusal com pinça Miller e fita de carbono
VIII.Polimento (da parte externa da placa apenas) – primeiro ajustar a placa inteira utilizando a fresa de
maneira uniforme, seguida pelas etapas do polimento de maneira uniforme
Limpeza:
Sono: O sono é um estado essencial para o organismo, ocupando cerca de um terço do tempo de
vida. Diversos sistemas do corpo humano são regulados pelo sono, assim como diferentes
mecanismos neurofisiológicos estão diretamente relacionados ao padrão e à ritmicidade do ciclo
vigília-sono. Consequentemente, perturbações tanto na qualidade quanto na quantidade de sono estão
associadas a disfunções no sistema nervoso central e a alterações cardiovasculares e metabólicas em
curto e longo prazos.
Estagiamento do sono:
Antes de iniciar o sono estamos em vigília, depois entramos na primeira fase do sono não-REM.
Dividimos o sono em NREM (estágios N1, N2 e N3) e REM
N1 (NREM) – transição entre a vigília e o sono. Metade dos pacientes relatam ainda ter
consciência, sendo capaz de repetir o que foi dito no ambiente. Caracteriza-se por ondas de baixa
voltagem e baixa frequência (4 a 7Hz – ondas teta). Movimentos oculares lentos e intermitentes e
paciente já apresenta redução da tônus muscular no eletromiograma (EMG). 5% total do sono
N2 (NREM) – sincronização da atividade elétrica cerebral e ocorrência de grafoelementos típicos
desse estágio, como os fusos do sono (12 a 14hz - ondas próximas entre si) e os complexos K
(amplitude maior que 75 μV). Essa sincronização da atividade elétrica cerebral reflete o decréscimo
do grau de atividade dos neurônios corticais, além da cessação quase completa dos movimentos dos
olhos. A partir do surgimento dos fusos é mais difícil acordar o indivíduo e ele já admite que dormiu.
O estágio 2 pode durar 5 a 15 minutos e ocorre ao longo da noite ocupando 45 a 55% do tempo total
de sono
N3 (NREM) – O estágio 3 caracteriza-se por ondas delta de alta amplitude (maior que 75μV) e
baixa frequência (1 a 2 Hz). Os movimentos oculares são raros e o tônus muscular diminui
progressivamente. Comumente denomina-se essa fase de sono de ondas lentas ou sono. É o momento
em que temos a maior dificuldade de acordar o paciente. Nessa fase ocorre síntese do GH (hormônio
de crescimento), reparo tecidual e síntese de colágeno.
REM (rapid eye movement) – O sono R.E.M concentra-se especialmente no último 1/3 da noite.
A característica eletroencefalográfica do sono R.E.M de nota de sincronização cortical e apresenta
ondas theta com baixa voltagem é frequência mista (2 a 7 Hz), semelhantes ao estágio 1. Essas
ondas, em alguns momentos do traçado formam ondas em dentes de serra. A presença dessas ondas
auxilia o reconhecimento do sono REM. Com isso, o sono REM assemelha-se ao estado da vigília
(sono paradoxal), pois, apesar de ser um estágio de sono profundo, observa se um
eletroencefalograma (EEG) análogo ao da vigília, porém, como desaparecimento do tônus muscular
(atonia muscular). Pode-se afirmar que durante o sono REM há ausência de sincronização neural,
apesar da atividade cerebral ser muito significativa. A presença de sonhos é a principal característica
do sono REM (só lembramos quando estamos despertos) e os movimentos oculares rápidos ocorrem
em intervalos irregulares: esse padrão de sono corresponde a 20 a 25% do total do sono. Do REM
podemos passar pro N1 ou pra vigília. Nesse estágio consolidamos a memória.
Cronotipo matutino X cronotipo vespertino (não consegue acordar de manhã cedo, inicia o dia
com disposição a partir de 11/12h, essa pessoa necessita de sono pela manhã) – isso é determinado
geneticamente!
Diferenças individuais: pequeno dormidor (satisfaz com 4h de sono) e grande dormidor (necessita
dormir mais, mais de 9h de sono por dia)
Funções do sono
Restauração do metabolismo energético cerebral
Conservação e restauração da energia
Proteção
Consolidação da memória
Distúrbios do sono:
Insônias
Distúrbios respiratórios relacionados ao sono
o Distúrbios da apneia obstrutiva do sono
o Sindrome da apneia central do sono
o Distúrbio da hipoventilação relacionada ao sono
o Distúrbio da hipoxemia relacionada ao sono
o Sintomas isolados e variantes normais
o Ronco e catatrenia (ruído expiratório)
Hipersonias
Distúrbios de ritmo circadiano
Parassonias
Distúrbios de movimento relacionado ao sono
o Síndrome das pernas inquietas
o Distúrbio dos movimentos periódicos de membros inferiores
o Câimbras de pernas relacionadas ao sono
o Distúrbio movimento rítmico relacionado ao sono
o Mioclonia benigna do sono da infância
o Mioclonia proprioespinhal do início do sono
o BRUXISMO RELACIONADO AO SONO
o Distúrbios do movimento relacionados ao sono causados por doenças médicas
o Distúrbios do movimento causados por medicações ou substâncias
o Distúrbios do movimento relacionados ao sono inespecíficos
o Sintomas isolados e variantes do normal (mioclonia fragmentar excessiva; tremor
hipnagógico dos pés e ativação alternante de pernas; mioclonia noturna (início do sono))
OBS: os canais de sinal são as variáveis fisiológicas avaliadas durante o sono pelo exame de
polissonografia como: oximetria de pulso, fluxo aéreo, esforço respiratório... paciente usa cânula,
termistor (registram fluxo aéreo – só cânula poderia dar falso positivo. Termistor detecta respiração
oral) e sensor de esforço torácico e abdominal (sensor de inspiração e expiração)
Ronco: O ronco primário é definido como o ruído emitido durante o sono pelo turbilhonamento do
ar como consequência da vibração dos tecidos moles faríngeos sem prejuízo na saturação da
oxihemoglobina ou na arquitetura do sono
Hipopneia: eventos respiratórios que levam a redução >30% fluxo aéreo na cânula, duração mínima
de 10 segundos e está associado ao despertar ou dessaturação de >3% da oxihemoglobina
Apneia:
Época: tela do exame em que se observa todas as análises realizadas. Corresponde a 30s
Fisiopatologia - A faringe é um tubo flexível que se mantêm pérvio à custa de um balanço existente
entre a pressão exercida pelos músculos dilatadores da faringe (pressão extrínseca ou extraluminal e
a pressão negativa no lúmen da faringe (pressão intrínseca ou intraluminal). Esse balanço existente
entre essas duas pressões, que faz manter pérvia a faringe, gera a pressão transmural. As apneias e as
hipopneias apresentadas pelos pacientes portadores da Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) ocorrem
por provável desbalanço entre essas pressões, que é favorecida pela hipotonia característica do sono
⇢ Leve: sonolência diurna ou episódios de sono involuntários ocorrem durante atividades que
exigem pouca atenção, como assistir à televisão, ler ou andar de veículo como passageiro. Na PSG, o
IAH está entre 5 e 15 eventos por hora.
⇢ Moderada: associada com a sonolência diurna excessiva durante as atividades que exigem alguma
atenção, como em eventos sociais (reuniões), e com um IAH na PSG entre 15 e 30 eventos por hora.
⇢ Grave: sonolência diurna excessiva durante as atividades que exigem maior atenção, como comer,
caminhar, conversar ou dirigir, e com um IAH superior a 30 eventos por hora.
Sintomas
Os sintomas mais comuns apresentados pelos pacientes com AOS são: ronco, pausas respiratórias
testemunhadas pelo acompanhante, sonolência diurna excessiva, alterações cognitivas (déficit de
concentração e memória) e alterações do humor.
Diagnóstico
A polissonografia (PSG) de noite inteira é o exame de escolha para realizar o diagnóstico dos
distúrbios respiratórios do sono e inclui registros como o eletroencefalograma, o eletro-oculograma
(EOG), a eletromiografia (EMG) não invasiva do mento e dos membros, as medidas do fluxo aéreo
oronasal, do movimento toracoabdominal, do eletrocardiograma (ECG), da oximetria de pulso, da
posição corporal e da intensidade do ronco.
Anamnese detalhada:
Fatores de risco: idade mais avançada, o gênero masculino, o índice de massa corpórea (IMC)
aumentado, a medida da circunferência cervical aumentada e as alterações craniofaciais e de VAS.
Há vários trabalhos na literatura que correlacionam o grau de obesidade com a gravidade da AOS.
Além disso, a circunferência cervical é um dos principais preditores para a AOS, sendo considerados
valores de normalidade 38 cm para as mulheres e 43 cm para os homens.
A AOS é uma doença multifatorial e evolutiva. A adequada avaliação dos pacientes e o diagnóstico
preciso são a chave para o sucesso terapêutico.
A hipoxemia (redução da saturação de oxihemoglobina ou diminuição de oxigênio no sangue)
provocada pelos eventos de apneia, propicia o aumento do estresse oxidativo, inflamação sistêmica e
vascular com disfunção endotelial, aumento da ativação simpática e elevação da pressão arterial,
sendo fatores de risco para o desenvolvimento de comorbidades. Níveis de saturação de O2 quando
abaixo de 90% associados a apneia, devem ser avaliados dentro do contexto de cada paciente, e se
necessário o tratamento mais adequado deverá ser empregado.
o Apneia moderada a grave – CPAP: evita a ocorrência dos eventos obstrutivos. Não tem boa
aceitação dos pacientes
Indicações cirúrgicas:
⇢ Comorbidades médicas
⇢ Gravidade dos sintomas
⇢ Gravidade (moderada/grave)
⇢ Sonolencia excessiva diurna (IAH maior ou igual a 20h)
⇢ Consequências sistêmicas (arritmias, HAS)
⇢ Anomalias da cavidade nasal (desvio de septo, pólipos, hipertrofias das conchas nasais, colapsos
das válvulas nasais, adenoide e estenose da nasofaringe, tonsilas palatinas hipertróficas, úvula
alongada, palato posicionado inferiormnte, palato web, base da língua larga)
Efeitos colaterais do AIO – papel do CD: conhecer os principais efeitos colaterais dos AIO-am.
Planejar o tratamento odontológico do sono, com objetivo de impedir ou minimizar ou efeitos
colaterais. Detectar de maneira precoce os efeitos colaterais. Impedir, controlar e tratar os efeitos
colaterais
Salivação excessiva
Xerostomia
Alteração oclusal pela manhã
Dor ou desconforto na ATM
Dor ou desconforto na musculatura
Dor ou desconforto nos tecidos moles
Dor ou desconforto nos dentes de apoio
LONGO PRAZO
Retroinclinação dos IS
Projeção dos II
Inclinação mesial dos MI
Inclinação distal dos MS
Extrusão dos molares
Aumento do comprimento do arco
Apinhamento/diastemas
Mudança na relação molar e caninos
Diminuição do overjet
Movimentação dos dentes inferiores para mesial e superiores para distal
Classe I Classe III
Classe II Classe I e III
Tendência mordida cruzada anterior
Mordida aberta posterior (região de PM)
Inclinação do plano oclusal (mudança na relação das arcadas – vertical)
Redução do numero de dentes em contato
Redução dos contatos
Assimetria dos contatos oclusais
Processo inflamatório crônico (LP, MM e ATM – causa desconforto)
Higiene do sono: