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Carolina Cavalcante

 25% das vítimas com lesão de coluna


Trauma da vertebral apresentam TCE
 Até 5% dos pacientes apresentam início
dos sintomas ou piora clínica após
Coluna estabilização: isso acontece por
consequência da evolução da isquemia; do
edema do paciente; em consequência de
Vertebral e manipulação excessiva da coluna vertebra

Avaliando a Radiografia
Raquimedular  Pedir em AP e PERFIL

Coluna Vertebral 1º. Visualizar as 7 vértebras cervicais

2º. Verificar o alinhamento


 Linha anterior ao corpo vertebral
 Posterior ao corpo vertebral
 Espinolaminar
 Supra espinhal

Principais Fraturas da
Coluna Vertebral

Luxação Atlanto-Occipital

Vértebra C1: Atlas

A coluna vertebral é formada por 33 Causa: síndrome do bebê sacudido “shaken


vértebras: baby syndrome”
 Flexão + distração
 7 cervicais
 C1: atlas Fratura de Jefferson
 C2: áxis
 12 torácicas Acometimento: vértebra C1 (atlas)
 5 lombares
 5 sacrais Fisiopatologia: é uma explosão (alta
 4 coccígeas energia) do atlas, de modo que a vértebra C1
fica em 4 partes, essa “explosão” rompe o
Em relação ao local de acometimento no arco anterior e posterior com consequente
trauma: afastamento das massas laterais

 55% na coluna cervical Causa: força axial  mergulho em águas


 15% na coluna torácica rasas, queda de objeto na cabeça
 15% na coluna toracolombar
 15% na coluna lombossacra
Fratura do Áxis (C2)
Outros dados:
Acometimento:
 5% das vítimas de TCE apresentam lesão vértebra C2 (áxis)
de coluna vertebral
Carolina Cavalcante
Fisiopatologia: descontinuidade do processo Zonas Cervicais
odontoide
 Zona 1: base do pescoço até o desfiladeiro
Causa: hiperextensão cervical torácico, ou seja, fúrcula esternal até a
OBS: também é conhecida como fratura do cartilagem cricoide
enforcado (“hangman”)  Acesso cirúrgico difícil: maior
mortalidade

 Zona 2: da cartilagem cricoide até o


ângulo da mandíbula
 Acesso cirúrgico mais fácil
 Estruturas: carótidas, vertebrais,
jugulares e conteúdo do trato
aerodigestivo
 Área de maior extensão

 Zona 3: do ângulo da mandíbula até a


base do crânio
Fratura de Chance (“do cinto de  Acesso cirúrgico difícil
segurança”)
Conduta no Trauma Cervical
Acometimento: vértebra torácica
 Lesão óbvia = cirurgia
Fisiopatologia: a fratura por distração-flexão  Instabilidade
vertebral causada por uma batida de carro  Sangramento ativo
com o passageiro usando o cinto de  Hematoma em expansão
segurança abdominal. As forças de distração-  Lesão do trato aerodigestivo (visualiza
flexão fraturam as três "colunas" da vértebra bolhas de ar)
em duas partes, superior e inferior, tal como
uma dobradiça, tendo o ligamento longitudinal  Paciente estável e sem indicação
anterior como fulcro. imediata = investigação
 Angio-TC
Causa: desaceleração (cinto de segurança  Arteriografia
de 2 pontas)  Doppler
 Larigoscopia
 Broncofibroscopia
 Eda e Esofagografia

 Não violou o Platisma = lesão


superficial
 Sutura

Trauma Raquimedular (TRM)


Trauma Cervical
Carolina Cavalcante
É possível delimitar a lesão raquimedular  S4-S5: esfíncter (perianal)
a partir dos dermátomos, avaliando o nível
sensitivo. Choque Neurogênico

Fisiopatologia
É um problema hemodinâmico. Provocado
por trauma medular. Com a lesão medular,
ocorre a diminuição da aferência simpática
para os vasos, sem isso, ocorre a
vasodilatação o que leva a hipotensão.
Quanto mais alta a lesão, pode perder a
aferência para o coração, causando
bradicardia.
 Lesão do simpático: perda do tônus
vasomotor

Clínica: hipotensão + bradicardia

 Hipotensão: “choque” mesmo


 Vasodilatação: as extremidades podem
estar quentes
 ⬇ PA
 ⬇ FC: se lesão medular alta (acima de T6
– ausência de taquicardia devido a lesão
do simpático)

Tratamento

Não responde muitas vezes ao volume (pois


o problema dele é vasodilatação e não
hipovolemia). Porém, faz uma etapa inicial de
volume (sem exagerar)

 Volume + vasopressores
 Se grave/refratário: atropina

Choque Medular

Não é choque propriamente dito, é uma


lesão medular que leva a um quadro
neurológico.

 “pancada” na medula
 NÃO TEM HIPOTENSÃO

Clínica
 C5: ombros e deltóide
 T2: axilas  Flacidez: perda do tônus muscular
 T4: mamilos  Arreflexia
 T8: xifóide  Abolição do reflexo bulbo cavernoso
 T10: umbigo
 T12: sínfise púbica
 L1-L5: MMII Fratura de Face
 L3: joelho
Carolina Cavalcante
 TC é o grande exame  face ou seios da
face
 Geralmente o reparo cirúrgico não é
imediato, na maioria das vezes não é a
prioridade no tratamento
 Indica cirurgia: perda de função e
prejuízo estético

Classificação de Le Fort

Tipo 1: Guérin ou Disjunção


dentoalveolar”

 Linha de fratura é transversa

Tipo 2

 Separa o osso maxilar e nasal do osso


frontal

Tipo 3

 Semelhante ao tipo 2, mas acomete a


órbita

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