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Apelação Cível/Reexame Necessário - Turma Espec.

III - Administrativo e Cível


Nº CNJ : 0074377-40.2018.4.02.5101 (2018.51.01.074377-9)
RELATOR : Desembargador Federal JOSÉ ANTONIO NEIVA
APELANTE : UNIAO FEDERAL
PROCURADOR : ADVOGADO DA UNIÃO
APELADO : ELLIZ REGINA MARIA DOS SANTOS
ADVOGADO : RJ074784 - CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS E OUTRO
ORIGEM : 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro (00743774020184025101)
EMENTA

CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PENSÃO MILITAR. ACUMULAÇÃO


COM VENCIMENTOS DE DOIS CARGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS
DA SAÚDE. POSSIBILIDADE. INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 29 DA LEI Nº
3.765/60 CONFORME ART. 37, XVI, E § 10, DA CONSTITUIÇÃO. MANUTENÇÃO
DA SENTENÇA.
1. Trata-se de mandado de segurança por meio do qual a impetrante objetiva ter
reconhecido o direito em continuar recebendo pensão por morte instituída por seu pai,
servidor público militar, sem prejuízo dos vencimentos dos cargos de assistente social no
Estado do Rio de Janeiro e no Município do Rio de Janeiro.
2. É cabível a percepção cumulativa do benefício da pensão militar com os vencimentos de
dois cargos privativos de profissionais da saúde. A peculiaridade com que é tratada
constitucionalmente a cumulação de cargos públicos remunerados pelo artigo 37, inciso
XVI, alínea "c", deve nortear a interpretação do artigo 29 da Lei nº 3.765/60, de molde a
permitir a percepção simultânea de pensão militar com os vencimentos decorrentes de dois
cargos privativos de profissionais da saúde.
3. Inexiste dúvida de que o cargo de assistente social exercido pela autora enquadra-se no
rol dos privativos de profissionais de saúde.
4. Apelação e remessa necessária conhecidas e desprovidas.

1
ACÓRDÃO

Vistos e relatados os presentes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Sétima Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2a Região, por unanimidade,
negar provimento ao recurso e à remessa necessária, na forma do Relatório e do Voto, que
ficam fazendo parte do presente julgado.

Rio de Janeiro, 20 de maio de 2020. (data do julgamento).

JOSÉ ANTONIO LISBÔA NEIVA


Desembargador Federal
Relator

(T211897-RDA)

2
Apelação Cível/Reexame Necessário - Turma Espec. III - Administrativo e Cível
Nº CNJ : 0074377-40.2018.4.02.5101 (2018.51.01.074377-9)
RELATOR : Desembargador Federal JOSÉ ANTONIO NEIVA
APELANTE : UNIAO FEDERAL
PROCURADOR : ADVOGADO DA UNIÃO
APELADO : ELLIZ REGINA MARIA DOS SANTOS
ADVOGADO : RJ074784 - CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS E OUTRO
ORIGEM : 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro (00743774020184025101)
RELATÓRIO

Trata-se de mandado de segurança impetrado por Elliz Regina Maria dos Santos
contra ato do Comandante Geral do Serviço de Inativos e Pensionistas da Aeronáutica, por
meio do qual objetiva ter reconhecido o direito em continuar recebendo pensão por morte
instituída por seu pai, servidor público militar, sem prejuízo dos vencimentos dos cargos de
assistente social no Estado do Rio de Janeiro e no Município do Rio de Janeiro.

Sentença de fls. 97/101 concedeu parcialmente a pretendida segurança “para que a


autoridade impetrada se abstenha de suspender a pensão recebida pela impetrante,
instituída pelo Sr. Silvério dos Santos, afastando-se o óbice da acumulação do benefício
com os vencimentos de dois cargos de assistente social, bem como para que restitua os
valores que tiveram o pagamento suspenso desde 09/06/2018”. Ressalvou que é
“autorizada a compensação do montante da condenação com eventual pagamento
administrativo, desde que devidamente comprovado”.

De acordo com o MM. Juízo sentenciante, “O cerne da questão a ser decidida nos
presentes autos consiste em verificar se a impetrante faz jus ao recebimento da pensão por
morte instituída pelo Sr. Silvério dos Santos cumulativamente com a percepção de seus
vencimentos dos cargos de assistente social no Estado do Rio de Janeiro e no Município do
Rio de Janeiro”.

Acrescentou que “após a vigência da Constituição Federal de 1988, a legislação


infraconstitucional vigente deve ser observada à luz do Texto Maior, que, em seu art. 37,
XVI, e § 10, não obstante vedar a acumulação remunerada de cargos públicos e a
percepção simultânea de aposentadorias decorrentes de cargos públicos, excepciona
expressamente os seguintes casos de acumulação de remuneração e de aposentadoria: a) a
de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
e c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas”.

1
Concluiu que “inexiste impedimento legal para que a impetrante cumule a pensão
militar com outros dois vencimentos provenientes dos cargos de assistente social já
acumulados com amparo no texto constitucional”.

Apelação da União Federal às fls. 118/121, por meio da qual alega que “O óbito do
instituidor se deu em 27/03/2017, aplicam-se as disposições contidas no art. 29 da Lei nº
3.765/60, com as alterações promovidas pela Medida Provisória nº 2.215- 10/2001, que
assim disciplina a acumulação de pensão militar, in verbis: “Art. 29. É permitida a
acumulação: I - de uma pensão militar com proventos de disponibilidade, reforma,
vencimentos ou aposentadoria; II - de uma pensão militar com a de outro regime,
observado o disposto no art. 37, inciso XI, da Constituição Federal. Por sua vez o art. 37,
XI e XVI nada aduzem acerca dos cargos da autora, quais sejam, assistente social”.

Contrarrazões às fls. 127/129.

Manifestação do Ministério Público Federal às fls. 137/138, em que informa não


possuir interesse no feito.

É o relatório. Peço dia para julgamento.

Rio de Janeiro, 27 de abril de 2020.

JOSÉ ANTONIO LISBÔA NEIVA


Desembargador Federal
Relator

(T211897-RDA)

2
Apelação Cível/Reexame Necessário - Turma Espec. III - Administrativo e Cível
Nº CNJ : 0074377-40.2018.4.02.5101 (2018.51.01.074377-9)
RELATOR : Desembargador Federal JOSÉ ANTONIO NEIVA
APELANTE : UNIAO FEDERAL
PROCURADOR : ADVOGADO DA UNIÃO
APELADO : ELLIZ REGINA MARIA DOS SANTOS
ADVOGADO : RJ074784 - CARLOS HENRIQUE DOS SANTOS E OUTRO
ORIGEM : 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro (00743774020184025101)
VOTO

Conheço da apelação e da remessa necessária porque presentes os pressupostos de


admissibilidade.

A autora impetrou o presente mandado de segurança com o intuito de ter reconhecido


o direito em continuar recebendo pensão por morte instituída por seu pai, servidor público
militar, falecido em 27/03/2017 (fl. 20), sem prejuízo dos vencimentos dos cargos de
assistente social no Estado do Rio de Janeiro e no Município do Rio de Janeiro.

Isso porque a Administração Pública determinou a suspensão da cota-parte da pensão


militar cabível à autora “até que a pensionista apresente o comprovante de renúncia a um
dos rendimentos que vem percebendo dos cofres públicos” (fl. 16).

O art. 29 da Lei nº 3.765/60, em sua redação originária, assim dispunha:

“Art. 29. É permitida a acumulação:

a) de duas pensões militares;

b) de uma pensão militar com proventos de disponibilidade, reforma, vencimentos,


aposentadoria ou pensão proveniente de um único cargo civil”.

Por sua vez, a Constituição Federal de 1988 é explícita em admitir a acumulação


remunerada de dois cargos públicos de profissionais de saúde, desde que haja
compatibilidade de horários, a teor do disposto no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, in verbis:

“XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver


compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

1
(...)

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas”.

Assim, mesmo havendo na redação originária do art. 29 da Lei nº 3.765/60 vedação


expressa à acumulação da pensão militar com vencimentos provenientes de mais de um
cargo civil, não se poderia ter por legítima tal proibição, porquanto aqueles que
regularmente cumulam cargos privativos de profissionais de saúde precisariam optar por
um deles para que pudessem receber o benefício de pensão militar.

Caso se concebesse tal possibilidade, se estaria convalidando o desrespeito


hierárquico de norma constitucional por norma infraconstitucional, ao se admitir haver na
lei ordinária uma limitação à permissão constitucional.

Com o advento da Medida Provisória nº 2215-10/2001, o referido dispositivo legal


passou a ter a seguinte redação:

“Art. 29. É permitida a acumulação:

I - de uma pensão militar com proventos de disponibilidade, reforma, vencimentos ou


aposentadoria”.

Com efeito, a peculiaridade com que é tratada constitucionalmente a cumulação de


cargos públicos remunerados deve nortear a interpretação do aludido dispositivo, de forma
a se concluir que a alteração do artigo 29 da Lei nº 3.765/60, introduzida pela Medida
Provisória nº 2215-10/2001, ao suprimir a referência a “um único cargo civil”, teve por fim
amoldá-lo ao texto constitucional hodierno, que permite o recebimento de vencimentos em
dois cargos nas profissões lá abrangidas, taxativamente.

Ademais, caso o Constituinte pretendesse obstar a percepção de pensão por morte


concomitantemente com remuneração de cargos públicos acumuláveis, o teria feito
expressamente.

Por conseguinte, é de se reconhecer plenamente cabível a percepção cumulativa pela


autora do benefício da pensão militar com os vencimentos de seus dois cargos públicos
derivados do cargo de assistente social, sendo esse o entendimento deste Tribunal e do STF

2
sobre a matéria:

“AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.


ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO DE DOIS CARGOS PÚBLICOS DE MÉDICO
COM PENSÃO MILITAR. ARTIGO 37, INCISO XVI, ALÍNEA C, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTE. AGRAVO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE
DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS DE
SUCUMBÊNCIA. ARTIGO 85, § 11, DO CPC/2015. REITERADA REJEIÇÃO DOS
ARGUMENTOS EXPENDIDOS PELA PARTE NAS SEDES RECURSAIS ANTERIORES.
MANIFESTO INTUITO PROTELATÓRIO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO
CPC/2015. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO”.
(STF, ARE 1117555 AgR/RJ, Primeira Turma, Relator Ministro LUIZ FUX, DJE 13/06/2018)

“ADMINISTRATIVO. MILITAR. ACUMULAÇÃO DE PENSÃO MILITAR COM DUAS


APOSENTADORIAS PROVENIENTES DO EXERCÍCIO DO CARGO DE MÉDICA.
POSSIBILIDADE. INTERPRETAÇÃO DO ART. 29 DA LEI N° 3.765/60 CONFORME O
ART. 37, XVI E § 10, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. 1. Apelação contra sentença que julgou improcedente o pedido de
acumulação da pensão militar, que a demandante faz jus em razão do óbito de seu pai, que era
militar das Forças Armadas, com duas aposentadorias provenientes de cargos de médica. 2. O
direito à pensão por morte deverá ser examinado à luz da legislação que se encontrava vigente
ao tempo do óbito do militar instituidor do benefício, por força do princípio tempus regit
actum (STF, 1ª Turma, ARE 773.690, Rel. Min. ROSA WEBER, DJE 18.12.2014; STJ, 5ª
Turma, AgRg no REsp 1.179.897, Rel. Min. JORGE MUSSI, DJE 18.11.2014). Em razão da
data do óbito do militar (16.6.2000), aplica-se ao caso a Lei n° 3.765/60, em sua redação
original. 3.O art. 29, "b", da Lei n° 3.765/60 dispõe que é permitida a acumulação da pensão
militar com proventos de disponibilidade, reforma, vencimentos, aposentadoria ou pensão
proveniente de um único cargo civil. 4. No entanto, a Constituição Federal, apesar de vedar a
acumulação remunerada de cargos públicos e aposentadorias, excepciona essa regra para
alguns casos, como o de acumulação de dois cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde (art. 37, XVI e § 10, da Constituição Federal). Precedentes: TRF2, 8ª Turma,
ApelReex 201351010445382, Rel. Des. Fed. MARCELO PEREIRA DA SILVA, E- DJF2R
11.9.2015; TRF2, 5ª Turma, ApelReex 201151010132486, Rel. Des. Fed. ALUISIO
GONÇALVES DE CASTRO MENDES, E-DJF2R 6.2.2014. 5. Desta forma, é possível a
tríplice acumulação pretendida, uma vez que a presente hipótese versa sobre duas
remunerações relativas ao cargo de médica e uma pensão militar, razão pela qual, tendo em
vista a supremacia das normas constitucionais sobre as demais normas de inferior hierarquia,
não há que se falar em prevalência de legislação ordinária (art. 29, "b", da Lei nº 3.765/60). 6.
Os atrasados devem ser pagos desde a data do requerimento administrativo (3.8.2015),
ressalvados eventuais montantes pagos administrativamente. 7. Com relação à correção
monetária, a partir de 30.6.2009, aplicam-se os percentuais dos índices oficiais de
remuneração básica da caderneta de poupança, em virtude da recente decisão do E. STF, no
RE 870.947, Rel. Min. LUIZ FUX, DJE 27.4.2015, que, ao reconhecer a existência de
repercussão geral sobre o tema, embora pendente de julgamento final, consignou em seus
fundamentos que, na parte em que rege a atualização monetária das condenações imposta à

3
Fazenda Pública, o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/2009,
continua em pleno vigor. No período anterior devem ser observados os índices previstos no
Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução nº 267, de 2.12.2013, do E.CJF). 1 8. Os
juros de mora devem ser fixados, desde a citação, no mesmo percentual dos juros aplicados à
caderneta de poupança, a partir da vigência da Lei nº 11.960/2009, que alterou o disposto no
art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 (STJ, Corte Especial, REsp Representativo de Controvérsia
1.205.946, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, DJE 2.2.2012; AgRg no REsp 1.086.740,
Rel. Min. ASSUSETE MAGALHÃES, DJE 10.2.2014; AgRg no REsp 1.382.625, Rel. Min.
HERMAN BENJAMIN, DJE 7.3.2014; TRF2, ApelReex 200051010111096, Rel. Des. Fed.
MARCUS ABRAHAM, E-DJF2R 26.6.2014; AC 200551010246662, Rel. Des. Fed.
ALUISIO MENDES, E-DJF2R 24.6.2014), com a ressalva da Súmula 56 do TRF2. 9.
Inversão dos ônus sucumbenciais. Causa de pouca complexidade e que não apresenta
singularidade em relação aos fatos e direitos alegados, sopesando o tempo transcorrido (1
ano), a instrução dos autos e a existência de apelação, razoável a fixação dos honorários em
R$ 5.000,00. 5. Apelação provida”.
(TRF 2, Apelação nº 0022996-61.2016.4.02.5101, Quinta Turma, Relator Desembargador
Federal RICARDO PERLINGEIRO, DJE 12/05/2017)

Deve, portanto, prevalecer o entendimento exarado pelo Juízo a quo, no sentido de


que “inexiste impedimento legal para que a impetrante cumule a pensão militar com outros
dois vencimentos provenientes dos cargos de assistente social já acumulados com amparo
no texto constitucional” (fl. 100).

Finalmente, não merece prosperar a alegação exposta em apelação, no sentido de que


“o art. 37, XI e XVI nada aduzem acerca dos cargos da autora, quais sejam, assistente
social” (fl. 120).

Inexiste dúvida de que o cargo de assistente social exercido pela autora enquadra-se
no rol dos privativos de profissionais de saúde. Confira-se jurisprudência desta Turma no
mesmo sentido:

“CONSTITUCIONAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - ACUMULAÇÃO DE


PROVENTOS DE APOSENTADORIA COM VENCIMENTOS - POSSIBILIDADE -
CARGOS ACUMULÁVEIS.
I - "A Constituição Federal prevê a possibilidade da acumulação de cargos privativos de
profissionais da saúde, em que se incluem os assistentes sociais. Precedentes. 2. Agravo
regimental improvido." (RE 553670 AgR, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda
Turma, julgado em 14/09/2010, DJe-185 DIVULG 30-09-2010 PUBLIC 01-10-2010 EMENT
VOL-02417- 05 PP-01076).
II - A agravada foi redistribuída da extinta Fundação Centro Brasileiro para a Infância e
Adolescência para o Arquivo Nacional, tendo, em razão disso, sido deslocada com o seu cargo

4
de Técnico de Nível Superior/Função Assistente Social.
III - Sendo um dos requisitos legais para a redistribuição "a correlação entre as atribuições" e
tendo a autora se aposentado no mesmo cargo, deve ser mantida a decisão que reconheceu a
existência de fundamento relevante, admitindo a acumulação dos respectivos proventos com
os vencimentos do cargo de Psicólogo. IV - Recurso não provido”.
(TRF 2, Agravo de Instrumento nº 0005362-92.2017.4.02.0000, Sétima Turma, Relator
Desembargador Federal SERGIO SCHWAITZER, DJE 08/08/2017)

Deve-se, portanto, prestigiar a sentença recorrida que concedeu parcialmente a


pretendida segurança.

Isto posto,

Conheço da apelação e da remessa necessária e nego-lhes provimento.

É como voto.

JOSÉ ANTONIO LISBÔA NEIVA


Desembargador Federal
Relator

(T211897-RDA)

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