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Isso significa que, caso uma empresa deixe de funcionar em seu domicílio fiscal sem
comunicar aos órgãos competentes, presume-se que ela foi dissolvida de forma
irregular, permitindo que a execução fiscal seja redirecionada para o sócio-gerente, ou
seja, para a pessoa que atuou como responsável pela empresa.
Essa súmula tem o objetivo de coibir práticas fraudulentas, em que empresas encerram
suas atividades de forma irregular para evitar o pagamento de dívidas tributárias,
protegendo assim o interesse público e a garantia do pagamento dos tributos devidos.
O prazo para a cobrança de dívida tributária pode variar de acordo com a legislação de
cada país ou região.
No Brasil, por exemplo, o prazo para a cobrança de dívida ativa da União é de cinco
anos, contados a partir da data em que o crédito tributário se tornou exigível. Esse prazo
pode ser suspenso ou interrompido em casos específicos, como por exemplo, em caso
de parcelamento da dívida ou ajuizamento de ação judicial.
Já em relação aos Estados e Municípios, o prazo para a cobrança de dívida ativa pode
variar de acordo com a legislação de cada ente federativo.
É importante ressaltar que, mesmo após o término do prazo para a cobrança, a dívida
continua existindo e pode ser objeto de negociação entre o devedor e a administração
tributária. Além disso, a prescrição da dívida pode ser interrompida por diversos fatores,
como por exemplo, por iniciativa da própria administração tributária ou por meio de
ação judicial.
Sim, existem precedentes jurisprudenciais que aplicam a Súmula 435 do STJ, a qual
estabelece que presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixa de funcionar
no seu domicílio fiscal sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o
redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
A Súmula 435 do STJ estabelece uma presunção de dissolução irregular da empresa que
deixa de funcionar no seu domicílio fiscal sem comunicação aos órgãos competentes,
permitindo o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. No entanto, a
prescrição da dívida pode ser uma das limitações ao redirecionamento da execução
fiscal.
Além disso, é importante lembrar que a aplicação da Súmula 435 pode variar em função
das peculiaridades de cada caso concreto. Por isso, os sócios-gerentes devem estar
sempre atentos às suas obrigações fiscais e buscar orientação especializada em caso de
dúvidas ou situações adversas.
Existem diversos juristas que abordam as limitações da Súmula 435 do STJ. A seguir,
apresento alguns exemplos com referências bibliográficas:
(Processo nº XX)
1. Primeiramente, o requerente ressalta que não há prova nos autos de que tenha
agido com culpa ou dolo na administração da empresa, requisitos necessários
para a aplicação da Súmula 435 do STJ.
2. Ademais, cabe destacar que a inclusão do requerente no polo passivo da
demanda viola o princípio da separação patrimonial entre a pessoa jurídica e
seus sócios, garantido pelo ordenamento jurídico brasileiro.
3. Além disso, ressalta-se que a prescrição da dívida tributária pode ser uma das
limitações ao redirecionamento da execução fiscal, conforme já reconhecido por
diversos precedentes jurisprudenciais.
4. Por fim, destaca-se que a inclusão indevida do requerente no polo passivo da
demanda pode acarretar prejuízos irreparáveis ao seu patrimônio, sendo
necessário observar rigorosamente os princípios constitucionais do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Termos em que,
Pede deferimento.
(Local e data)
(Nome do advogado)
(OAB/UF nº XX)
Exmo. Sr. Juiz de Direito da ____ Vara da Fazenda Pública
(Processo nº XX)
1. Primeiramente, o requerente ressalta que não há prova nos autos de que tenha
agido com culpa ou dolo na administração da empresa, requisitos necessários
para a aplicação da Súmula 435 do STJ. Nesse sentido, vale citar a decisão do
STJ no REsp 1.270.320/RS, que entendeu que a responsabilidade tributária do
sócio deve estar fundamentada em prova de que agiu com excesso de poderes,
infração à lei ou contrato social ou ainda por inadimplemento de obrigações
tributárias.
2. Ademais, cabe destacar que a inclusão do requerente no polo passivo da
demanda viola o princípio da separação patrimonial entre a pessoa jurídica e
seus sócios, garantido pelo ordenamento jurídico brasileiro. Nesse sentido, a
doutrina de Hugo de Brito Machado (Curso de Direito Tributário, 2018) sustenta
que "a mera inadimplência da sociedade não pode ser suficiente para
responsabilizar os sócios por débitos fiscais, sem que se demonstre a ocorrência
de excesso de poderes ou infração à lei ou contrato social".
3. Além disso, ressalta-se que a prescrição da dívida tributária pode ser uma das
limitações ao redirecionamento da execução fiscal, conforme já reconhecido por
diversos precedentes jurisprudenciais. Nesse sentido, vale citar a decisão do STJ
no REsp 1.636.156/MG, que entendeu que "o redirecionamento da execução
fiscal contra o sócio-gerente ou o administrador da empresa depende da
comprovação de sua responsabilidade, sendo irrelevante a condição de sócio ou
de administrador para caracterizar a responsabilidade tributária. Ademais, a
prescrição da pretensão de cobrança do crédito tributário é causa extintiva da
ação de execução fiscal".
4. Por fim, destaca-se que a inclusão indevida do requerente no polo passivo da
demanda pode acarretar prejuízos irreparáveis ao seu patrimônio, sendo
necessário observar rigorosamente os princípios constitucionais do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, a doutrina de
Sacha Calmon Navarro Coelho (Curso de Direito Tributário
Outro autor que aborda o tema é o professor Roque Antônio Carrazza, em sua obra
"Curso de Direito Constitucional Tributário". Ele ressalta que a dissolução irregular da
empresa não é suficiente para responsabilizar o sócio pelas dívidas tributárias e que é
necessário comprovar sua conduta culposa ou dolosa. Além disso, ele afirma que a
responsabilização do sócio deve observar o prazo prescricional de cinco anos.
Dessa forma, é possível sustentar o pedido para o juiz indeferir a inclusão do sócio no
pagamento de dívidas tributárias com base em argumentos consistentes, como os
precedentes e doutrinas citados acima.
I – DOS FATOS
Diante disso, a Fazenda Pública incluiu o requerente no polo passivo da execução fiscal,
com base na Súmula 435 do Superior Tribunal de Justiça, que estabelece a
responsabilidade solidária do sócio-gerente pelos débitos tributários da empresa em caso
de dissolução irregular.
II – DO DIREITO
Contudo, é preciso destacar que a inclusão do requerente no polo passivo da execução
fiscal é indevida, por diversas razões.
III – DO PEDIDO
O Recorrente foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado (ou da Região) pela
prática do crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33, caput, da Lei nº
11.343/2006, e sua pena foi fixada em 7 (sete) anos de reclusão em regime fechado.
Assim, não se pode negar que a confissão espontânea é uma circunstância que
demonstra o arrependimento do agente, que pode ter uma pena reduzida em função
disso.
4. DA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL
DOS PEDIDOS
Pede deferimento.
(Local e data)
(Nome do advogado)
(OAB/UF)
Neste caso, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus para liberar um
veículo que havia sido apreendido em decorrência de crime ambiental. O tribunal
entendeu que a medida não poderia ser aplicada de forma automática e que era
necessário avaliar cada caso individualmente para verificar se a apreensão do veículo
era realmente necessária para a proteção do meio ambiente.
Neste caso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus para liberar
um caminhão que havia sido apreendido por transporte ilegal de madeira. O tribunal
entendeu que a medida era desproporcional, uma vez que o veículo havia sido alugado
por terceiros e não havia sido demonstrada a participação do proprietário na prática do
crime ambiental.