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Teoria Geral do Direito Constitucional

Iniciado em terça, 2 abr 2024, 12:07

Estado Finalizada

Concluída em terça, 2 abr 2024, 12:11

Tempo empregado 3 minutos 47 segundos

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Questão 1
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

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Texto da questão
Em função de uma grave crise no sistema de saúde do Município do Rio de Janeiro, a
União interveio em dois hospitais municipais: o Miguel Couto e o Souza Aguiar, após
decretar estado de calamidade pública. A justificativa utilizada pela União para tanto
baseou-se no fato de que foram suspensos os atendimentos emergenciais pelo Município
sob a alegação de que o repasse de recursos pelo governo federal era insuficiente para
que esses atendimentos continuassem sendo feitos. A partir de então, a União montou
dois hospitais de campanha, um da Marinha e outro da Aeronáutica, para suprir o
atendimento que os hospitais municipais estavam realizando. A intervenção federal no
Município do Rio de Janeiro deve ser julgada, no caso, como sendo:
Escolha uma:

a. Constitucional, por ser a saúde direito de todos e dever do Estado, nos termos do art.
196, da CF/88.

b. Inconstitucional, tendo em vista que à União somente compete intervir nos Estados e no
Distrito Federal, nas hipóteses previstas no art. 34, da CF/88, e somente nos
Municípios situados em seus Territórios, conforme art. 35, da CF/88, mas não diretamente
em Municípios situados em Estados.

c. Constitucional, por se fundamentar na hipótese de não aplicação do mínimo exigido da


receita municipal nas ações e serviços públicos de saúde, nos termos do art. 35, III, da
CF/88.

d. Constitucional, por se fundamentar na hipótese de violação ao princípio sensível relativo


aos direitos da pessoa humana, previsto no art. 34, VII, b, da CF.
e. Inconstitucional, tendo em vista que a intervenção, nesse caso, dependeria de
representação do Procurador-Geral do Estado no STF, para que fosse decretada, não
podendo os hospitais de campanha serem criados sem esse procedimento.

Questão 2
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00

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Texto da questão
A população do Município de Itu organizou abaixo-assinado, requerendo a intervenção
estadual, uma vez que fora determinado pela Justiça Estadual o fornecimento de água
potável para todos os bairros da cidade, com intervalo máximo de fornecimento de 48
horas. No entanto, a decisão judicial proferida em ação civil pública foi descumprida pelo
Município, que enfrenta uma gravíssima crise de abastecimento. A partir disso, julgue as
alternativas abaixo.

I. A intervenção estadual poderia ser requerida pelos moradores que estão sem água
potável, bem como pelo por meio do abaixo-assinado organizado pela população.

II. A crise de abastecimento de água na cidade é extremamente grave, configurando-se


como calamidade pública, a ensejar a intervenção para pôr termo a grave
comprometimento da ordem pública.

III. A intervenção estadual poderia ser determinada no caso de o Tribunal de Justiça dar
provimento à representação para prover a execução da decisão judicial que não foi
observada pelo Município.

É correto afirmar:
Escolha uma:

a. I, apenas.

b. III, apenas.

c. I e III, apenas.

d. II, apenas.

e. Todas as assertivas são falsas.

Questão 3
Correto

Atingiu 1,00 de 1,00


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Texto da questão
O Estado do Rio Grande do Sul, em função do aumento dos gastos públicos em
detrimento da receita, que não cresceu para acompanhá-lo, determinou o parcelamento
dos salários de seus servidores públicos. No entanto, o STF afirmou ser a medida
inconstitucional e determinou o pagamento integral dos salários. Caso a União entendesse
ser necessário intervir no Estado, qual seria o fundamento, entre aqueles elencados no art.
34, da CF/88, mais adequado para fazê-lo?
Escolha uma:

a. reorganizar as finanças da unidade da Federação que suspender o pagamento da


dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior

b. garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação

c. assegurar a observância do seguinte princípio constitucional sensível: prestação de


contas da administração pública, direta e indireta.

d. prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial

e. pôr termo a grave comprometimento da ordem pública

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