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O exame de cálcio é simples, porém bastante importante para medir o nível do mineral no
sangue.Manter bons níveis de cálcio é essencial para a saúde dos ossos, dos rins e do coração.
Por isso entenda o que é, para que serve, como é feito e quais são os resultados a serem
analisados após um exame de cálcio.
Acompanhe até o final para conferir também como a suplementação correta pode te ajudar a
manter níveis saudáveis do mineral no organismo, sem faltas ou excessos.
Como vimos, o cálcio total no sangue é composto pelo cálcio livre (ou iônico) e pelo cálcio
ligado a proteínas.
Portanto o exame de cálcio total mede a soma dessas duas formas, enquanto o exame de
cálcio iônico mede apenas a forma livre e ativa do mineral.
Normalmente, em check ups de rotina, é feito o exame de cálcio total pois é mais simples e
dá um panorama geral dos níveis.
No entanto, esse exame pode sofrer influência de vários fatores, sendo menos preciso, e
nesse caso, o exame de cálcio ionizado é mais adequado para avaliar os níveis ativos do
mineral no funcionamento do organismo.
O exame de cálcio deve ser solicitado pelo médico quando há suspeita ou confirmação de
alguma doença ou condição que afete os níveis do mineral no sangue.
Os sintomas são o primeiro passo para que o exame seja solicitado, e dentre eles,
destacamos os mais comuns que são:
Fraqueza muscular;
Cãibras;
Formigamento nas mãos, nos pés ou na boca;
Dor nos ossos ou nas articulações;
Fraturas frequentes ou espontâneas;
Alterações no ritmo cardíaco;
Náuseas, vômitos ou perda de apetite;
Confusão mental, depressão ou alucinações;
Pedras nos rins ou infecções urinárias recorrentes.
Também é um exame muito comum em check-ups de rotina, especialmente para pessoas
que têm maior risco de desenvolver problemas relacionados ao cálcio.
Mulheres na pós-menopausa, por exemplo, têm maior perda de cálcio dos ossos devido à
diminuição dos níveis de estrogênio, bem como idosos, que têm menor capacidade de
absorver o cálcio no intestino e de ativar a vitamina D nos rins.
O histórico familiar de osteoporose e doenças crônicas nos ossos, rins, glândulas entre
outras, também demanda um acompanhamento mais frequente dos níveis de cálcio.
O que costuma ocorrer é que a coleta do sangue para esse exame pode estar acompanhada
de outros testes, que podem demandar jejum ou algo preparatório.
Além disso, é aconselhável evitar a ingestão de alimentos ricos em cálcionas 24 horas que
antecedem o exame, como leite e derivados, sardinha, espinafre, brócolis e tofu, pois
podem alterar os resultados.
A hipocalcemia oriunda dos baixos níveis de cálcio no sangue pode ser causada pelos
seguintes fatores:
O que é?
O magnésio está presente nos nossos ossos, dentro das células e no sangue. Ele participa de
reações químicas que fornecem energia para o corpo, principalmente nos músculos e no
sistema nervoso.
Suas principais fontes são alimentos como amendoim, castanhas e espinafre.
Por que fazer esse exame?
O consumo frequente de álcool é uma das principais causas de diminuição do nível
sanguíneo de magnésio. Sendo assim, pessoas que têm esse hábito de bebida devem fazer o
exame para investigar se há deficiência de magnésio.
Como esse exame é feito?
Esse exame é feito com amostra de sangue, que pode ser coletado no laboratório ou por um
técnico em visita. O sangue é colhido de uma veia, geralmente no braço. Antes do
procedimento, a área escolhida será limpa com algodão embebido em álcool. Acima do
local limpo o braço será garroteado, para pressionar a circulação e a veia fica mais
evidente. A seguir uma agulha fina é delicadamente introduzida na veia para que o sangue
seja coletado. Depois de coletado o sangue nos tubos, de acordo com os exames a serem
realizados, a amostra é encaminhada ao laboratório para a realização das análises.
Este processo é simples e breve, mas pode causar um certo desconforto, como a dor no
momento da introdução da agulha , porém os técnicos estão preparados para auxiliar em
qualquer dificuldade. Algumas vezes o local da punção pode ficar ligeiramente roxo, que
regride em poucos dias, se isto acontecer e causar algum desconforto, procure orientação.
Vale lembrar que os benefícios do exame superam os pequenos incômodos.
Quais são os resultados possíveis?
Resultados menores que 1,6 mg/dL são considerados baixos. Eles podem ser causados por
uma alimentação pobre em magnésio, por doenças intestinais, doenças renais e diabetes.
Os valores entre 1,6 mg/dL e 2,6 mg/dL estão dentro da faixa normal.
Resultados maior que 2,6 mg/dL são altos. Podem acontecer por doenças renais, doenças
da tireoide, desidratação ou pelo uso de remédios que contêm magnésio. Sintomas de
magnésio alto incluem tonteira, suor frio, escurecimento da vista, fraqueza muscular e
dificuldade para respirar. Tanto os resultados altos quanto baixos precisam de
acompanhamento médico.
Hipermagnesemia (níveis altos de
magnésio no sangue)
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J am es L. Lew i s I I I
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HIPERMAGNESEMIA
A elevação dos níveis séricos de magnésio é geralmente
encontrada em pacientes com insuficiência renal aguda ou
crônica, durante a administração de doses farmacológicas de
magnésio, em recém-nascidos, após a administração de
magnésio às mães por eclâmpsia e, finalmente, com o uso de
laxativos orais ou enemas retais contendo magnésio em sua
composição. Hipermagnesemia leve também pode estar
presente na insuficiência adrenal, na acromegalia ou na
hipercalcemia hipocalciúrica familiar.
Diminuição da
Insuficiência renal aguda e crônica
excreção
Acromegalia, hipercalcemia hipocalciúrica
Endocrinopatias
familiar, insuficiência adrenal
Tratamento com compostos contendo
magnésio, Uso farmacológico de magnésio,
Aumento da
purgantes à base de magnésio, recém-
ingestão
nascidos de mães tratadas com magnésio
por eclâmpsia.
Quadro Clínico
Tratamento
Algoritmo 1: Hipermagnesemia.
* Ver Tabela 2.
HIPOMAGNESEMIA
A deficiência de magnésio é definida como uma redução no
conteúdo corpóreo total de magnésio. A dieta pobre em
magnésio em geral não ocasiona essa deficiência, devido à
capacidade do rim normal de conservar o magnésio. Muito
raramente, uma restrição dietética grave e prolongada pode
gerar deficiência de magnésio em humanos. A hipomagnesemia
grave está habitualmente associada à deficiência de magnésio.
Cerca de 10% dos pacientes que chegam aos hospitais de
referência estão hipomagnesêmicos e esta incidência pode
chegar a 60% nas unidades de terapia intensiva.
Quadro Clínico
Tratamento
A deficiência de magnésio é tratada com a administração de
sais de magnésio. Na terapia parenteral, em geral utiliza-se o
sulfato de magnésio (1.500 a 3.000 mg de sulfato de
magnésio/150 a 300 mg de magnésio elementar/dia). Há uma
variedade de sais de magnésio para a administração oral,
sendo, no entanto, pouco tolerados por ocasionar diarreia e
cólicas abdominais. O óxido de magnésio costuma ser melhor
tolerado que os outros sais disponíveis.
Algoritmo 2: Hipomagnesemia.
* Ver Tabela 2.
TÓPICOS IMPORTANTES
O magnésio é, após o potássio, o segundo cátion mais
abundante no fluido intracelular dos organismos vivos, sendo
envolvido na maioria dos processos metabólicos.
Bibliografia
https://calcitran.com.br/blog/exame-de-calcio/
https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/calcio-urina-
24-horas
https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/revisoes/2337/disturbios_do_magnesio.htm