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Exame de Cálcio

O exame de cálcio é simples, porém bastante importante para medir o nível do mineral no
sangue.Manter bons níveis de cálcio é essencial para a saúde dos ossos, dos rins e do coração.
Por isso entenda o que é, para que serve, como é feito e quais são os resultados a serem
analisados após um exame de cálcio.
Acompanhe até o final para conferir também como a suplementação correta pode te ajudar a
manter níveis saudáveis do mineral no organismo, sem faltas ou excessos.

O que é o exame de cálcio?

O exame de cálcio é um teste laboratorial que mede a quantidade de cálcio no sangue.


O cálcio é um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo que desempenha
diversas funções, como:
 Formação e manutenção dos ossos e dos dentes;
 Contração e relaxamento dos músculos;
 Transmissão dos impulsos nervosos;
 Coagulação do sangue;
 Regulação dos batimentos cardíacos.
No sangue, aparece ou ligado a proteínas, em especial à albumina, ou livre, sendo o cálcio livre
conhecido tecnicamente como cálcio iônico que é a forma ativa do mineral.
Quando ligado às proteínas, forma uma reserva para as células, sem função direta no corpo,
enquanto no formato ionizado compõe 50% do mineral presente no sangue, que é o que vai ter os
efeitos no organismo.

Para que serve o exame de cálcio?

O principal objetivo do exame de cálcio é entender os níveis do mineral no organismo, que


pode indicar ou detectar previamente possíveis doenças relacionadas tanto à baixa
quanto à alta.

Em geral, é um exame que seu médico solicita para:

 Investigar doenças que afetam os ossos, como osteoporose, osteomalácia, raquitismo e


câncer ósseo;
 Detectar enfermidades nas glândulas paratireoides, que são responsáveis pela produção do
hormônio que regula o cálcio no sangue (paratormônio ou PTH);
 Verificar a saúde dos rins, que são responsáveis pela eliminação do excesso de cálcio na
urina e pela ativação da vitamina D, que é essencial para a absorção do cálcio no intestino;
 Monitorar o tratamento de condições que alteram os níveis de cálcio no sangue, como
hipocalcemia (baixo nível de cálcio), hipercalcemia (alto nível de cálcio),
hiperparatireoidismo (excesso de PTH), hipoparatireoidismo (falta de PTH), deficiência ou
excesso de vitamina D, entre outras.

Cálcio total e cálcio iônico: qual é a diferença?

Como vimos, o cálcio total no sangue é composto pelo cálcio livre (ou iônico) e pelo cálcio
ligado a proteínas.

Portanto o exame de cálcio total mede a soma dessas duas formas, enquanto o exame de
cálcio iônico mede apenas a forma livre e ativa do mineral.
Normalmente, em check ups de rotina, é feito o exame de cálcio total pois é mais simples e
dá um panorama geral dos níveis.

No entanto, esse exame pode sofrer influência de vários fatores, sendo menos preciso, e
nesse caso, o exame de cálcio ionizado é mais adequado para avaliar os níveis ativos do
mineral no funcionamento do organismo.

Quando um exame de cálcio deve ser solicitado?

O exame de cálcio deve ser solicitado pelo médico quando há suspeita ou confirmação de
alguma doença ou condição que afete os níveis do mineral no sangue.

Os sintomas são o primeiro passo para que o exame seja solicitado, e dentre eles,
destacamos os mais comuns que são:

 Fraqueza muscular;
 Cãibras;
 Formigamento nas mãos, nos pés ou na boca;
 Dor nos ossos ou nas articulações;
 Fraturas frequentes ou espontâneas;
 Alterações no ritmo cardíaco;
 Náuseas, vômitos ou perda de apetite;
 Confusão mental, depressão ou alucinações;
 Pedras nos rins ou infecções urinárias recorrentes.
Também é um exame muito comum em check-ups de rotina, especialmente para pessoas
que têm maior risco de desenvolver problemas relacionados ao cálcio.

Mulheres na pós-menopausa, por exemplo, têm maior perda de cálcio dos ossos devido à
diminuição dos níveis de estrogênio, bem como idosos, que têm menor capacidade de
absorver o cálcio no intestino e de ativar a vitamina D nos rins.

O histórico familiar de osteoporose e doenças crônicas nos ossos, rins, glândulas entre
outras, também demanda um acompanhamento mais frequente dos níveis de cálcio.

Como é feito o exame de cálcio?

O exame de cálcio é feito a partir de uma amostra de sangue venoso, coletada em um


laboratório ou em um posto de saúde.

O que costuma ocorrer é que a coleta do sangue para esse exame pode estar acompanhada
de outros testes, que podem demandar jejum ou algo preparatório.

Além disso, é aconselhável evitar a ingestão de alimentos ricos em cálcionas 24 horas que
antecedem o exame, como leite e derivados, sardinha, espinafre, brócolis e tofu, pois
podem alterar os resultados.

Quais são os valores normais de cálcio no organismo?


Os valores normais de cálcio no organismo podem variar de acordo com o método
utilizado pelo laboratório e com a idade e o sexo do indivíduio.

Contudo, a média da maioria dos laboratórios são:

 Cálcio total: entre 8,5 e 10,5 mg/dL;


 Cálcio iônico: entre 4 e 5 mg/dL.

Baixo nível de cálcio no sangue

A hipocalcemia oriunda dos baixos níveis de cálcio no sangue pode ser causada pelos
seguintes fatores:

 Deficiência de vitamina D, que dificulta a absorção do cálcio no intestino;


 Hipoparatireoidismo, que é a diminuição da produção do hormônio que regula o cálcio no
sangue pelas glândulas paratireoides;
 Pseudo-hipoparatireoidismo, que é a resistência do organismo à ação do hormônio das
paratireóides;
 Doenças renais, que aumentam a eliminação do cálcio na urina e reduzem a ativação da
vitamina D;
 Doenças inflamatórias ou autoimunes, que afetam os ossos ou as glândulas paratireoides;
 Uso de medicamentos que diminuem os níveis de cálcio no sangue, como bifosfonatos,
calcitonina, cetoconazol, rifampicina e anticonvulsivantes.
A falta de cálcio pode ser sentida na forma de fraqueza muscular, cãibras, formigamentos,
espasmos, entre outros sintomas.

Alto nível de cálcio no sangue

A hipercalcemia é justamente o contrário, ou seja, é uma alta de cálcio no organismo que


também pode ser prejudicial.

As principais causas são:

 Hiperparatireoidismo, que é o aumento da produção do hormônio que regula o cálcio no


sangue pelas glândulas paratireoides;
 Câncer, especialmente os que afetam os ossos, os pulmões, as mamas, os rins ou a tireoide;
 Uso excessivo de suplementos de cálcio ou de vitamina D;
 Imobilização prolongada, que favorece a perda de cálcio dos ossos;
 Doenças granulomatosas, como sarcoidose, tuberculose e histoplasmose, que aumentam a
produção de vitamina D pelo organismo;
 Doenças endócrinas, como hipertireoidismo, feocromocitoma e síndrome de Cushing,
alteram o metabolismo do cálcio.
Pode gerar náuseas, vômitos, dores abdominais, dores nas articulações entre outros
sintomas físicos.

Dicas para melhorar a absorção de cálcio

Para manter os níveis adequados de cálcio no organismo e prevenir problemas relacionados


à falta ou ao excesso desse mineral, temos algumas dicas:
 Consumir alimentos ricos em cálcio diariamente, como leite e derivados (queijo, iogurte,
requeijão), sardinha, salmão, tofu, brócolis, couve, espinafre, amêndoas, gergelim, entre
outros;
 Inserir ingredientes ricos em vitamina D na dieta como peixes de água salgada (salmão,
atum, sardinha), óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, cogumelos e alimentos
fortificados com essa vitamina para melhorar a absorção pelo intestino;
 Tomar sol com moderação e proteção, pois os raios ultravioletas estimulam a produção de
vitamina D pela pele;
 Praticar atividade física regularmente, pois o exercício estimula a formação e a
manutenção dos ossos e previne a perda de cálcio;
 Evitar o consumo excessivo de álcool, cafeína, sal e refrigerantes que são substâncias que
aumentam a eliminação do cálcio na urina e prejudicam a saúde dos ossos;
 Evitar o fumo, pois o tabaco reduz a produção de vitamina D e interfere no metabolização
do cálcio;
 Usar suplementos de cálcio ou de vitamina D com orientação médica, como
o Calcitran que é um suplemento alimentar que contém cálcio, magnésio e vitamina D em
sua composição. O Calcitran é indicado para pessoas que têm maior necessidade de cálcio
ou que apresentam dificuldade para absorver esse mineral.
Lembrando que apesar de ser um suplemento natural e seguro, sempre informe ao seu
médico para entender a real necessidade e a dosagem para uso adequado.

O que é Cálcio Urina, 24 horas?


Cálcio Urina, 24 horas é o nome clínico do exame laboratorial feito para analisar a
quantidade de cálcio e outras substâncias no organismo no organismo. O número é
descoberto a partir da coleta de urina durante 24 horas.

Para que serve o Exame Cálcio Urina, 24 horas?


O Exame Cálcio Urina, 24 horas, geralmente é solicitado por um médico de confiança ,
para avaliar o funcionamento dos rins. A partir da quantidade de substâncias como cálcio,
potássio e ácido úrico, é possível identificar patologias como: Insuficiência renal,
Inflamações e Cálculos.
O procedimento também pode ser feito em mulheres que estão grávidas para identificar
problemas como a pré-eclâmpsia, muito grave para essas pacientes e seus bebês.

Como é feito o exame Cálcio Urina, 24 horas?


O Exame Cálcio Urina, 24 horas pode ser feito em casa. O paciente vai até um laboratório
de confiança, retira frascos específicos e as orientações de como fazer a coleta.
É preciso anotar o horário de todas as amostras de urina que foram feitas. A primeira
amostra deve ser feita na primeira urina da manhã e todas as outras do dia e da noite
posterior. Ao longo de 24 horas, o paciente precisa anotar e guardar todas as vezes que
urinar.
A urina coletada deve ser mantida refrigerada e levada logo após as 24h no laboratório
onde os frascos foram retirados.
Para as pacientes que estão em período menstrual, é recomendado fazer o Exame Cálcio
Urina, 24 horas, quando o sangramento estiver cessado.

O que é magnésio urina, 24 horas?


O magnésio é um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo humano, e a
análise clínica de magnésio busca estudar como estão os níveis desse mineral no corpo do
indivíduo.
Feito por meio do estudo da urina do paciente, coletada durante um período de 24 horas, o
exame de magnésio urina 24 horas permite avaliar de forma concreta os níveis de
magnésio do corpo do paciente, que são excretados por meio da urina.

O que é?
O magnésio está presente nos nossos ossos, dentro das células e no sangue. Ele participa de
reações químicas que fornecem energia para o corpo, principalmente nos músculos e no
sistema nervoso.
Suas principais fontes são alimentos como amendoim, castanhas e espinafre.
Por que fazer esse exame?
O consumo frequente de álcool é uma das principais causas de diminuição do nível
sanguíneo de magnésio. Sendo assim, pessoas que têm esse hábito de bebida devem fazer o
exame para investigar se há deficiência de magnésio.
Como esse exame é feito?
Esse exame é feito com amostra de sangue, que pode ser coletado no laboratório ou por um
técnico em visita. O sangue é colhido de uma veia, geralmente no braço. Antes do
procedimento, a área escolhida será limpa com algodão embebido em álcool. Acima do
local limpo o braço será garroteado, para pressionar a circulação e a veia fica mais
evidente. A seguir uma agulha fina é delicadamente introduzida na veia para que o sangue
seja coletado. Depois de coletado o sangue nos tubos, de acordo com os exames a serem
realizados, a amostra é encaminhada ao laboratório para a realização das análises.
Este processo é simples e breve, mas pode causar um certo desconforto, como a dor no
momento da introdução da agulha , porém os técnicos estão preparados para auxiliar em
qualquer dificuldade. Algumas vezes o local da punção pode ficar ligeiramente roxo, que
regride em poucos dias, se isto acontecer e causar algum desconforto, procure orientação.
Vale lembrar que os benefícios do exame superam os pequenos incômodos.
Quais são os resultados possíveis?
Resultados menores que 1,6 mg/dL são considerados baixos. Eles podem ser causados por
uma alimentação pobre em magnésio, por doenças intestinais, doenças renais e diabetes.
Os valores entre 1,6 mg/dL e 2,6 mg/dL estão dentro da faixa normal.
Resultados maior que 2,6 mg/dL são altos. Podem acontecer por doenças renais, doenças
da tireoide, desidratação ou pelo uso de remédios que contêm magnésio. Sintomas de
magnésio alto incluem tonteira, suor frio, escurecimento da vista, fraqueza muscular e
dificuldade para respirar. Tanto os resultados altos quanto baixos precisam de
acompanhamento médico.
Hipermagnesemia (níveis altos de
magnésio no sangue)
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Revisa do/Cor r igido: set 20

HIPERMAGNESEMIA
A elevação dos níveis séricos de magnésio é geralmente
encontrada em pacientes com insuficiência renal aguda ou
crônica, durante a administração de doses farmacológicas de
magnésio, em recém-nascidos, após a administração de
magnésio às mães por eclâmpsia e, finalmente, com o uso de
laxativos orais ou enemas retais contendo magnésio em sua
composição. Hipermagnesemia leve também pode estar
presente na insuficiência adrenal, na acromegalia ou na
hipercalcemia hipocalciúrica familiar.

Tabela 1: Causas de hipermagnesemia

Diminuição da
Insuficiência renal aguda e crônica
excreção
Acromegalia, hipercalcemia hipocalciúrica
Endocrinopatias
familiar, insuficiência adrenal
Tratamento com compostos contendo
magnésio, Uso farmacológico de magnésio,
Aumento da
purgantes à base de magnésio, recém-
ingestão
nascidos de mães tratadas com magnésio
por eclâmpsia.

Quadro Clínico

Os sinais e sintomas relativos à hipermagnesemia são


resultantes dos efeitos farmacológicos do aumento da
concentração de magnésio nos sistemas nervoso e
cardiovascular. Em concentrações até 3,6 mg/dL, a
hipermagnesemia é assintomática. Subsequentemente, pode
ocorrer perda dos reflexos tendíneos musculares profundos,
quando a concentração sérica de magnésio encontra-se em
torno de 7,2 mg/dL. Concentrações acima deste nível podem
ocasionar paralisia respiratória, hipotensão, anormalidades de
condução cardíaca e perda de consciência.

Achados Laboratoriais e Demais Exames


Complementares

A dosagem do magnésio sérico é a principal ferramenta


diagnóstica inicial, embora, na maioria dos laboratórios, seja
dosado o magnésio total, que é mais sujeito a variações na
concentração das proteínas plasmáticas do que o magnésio
ionizado. Exames adicionais incluem um perfil bioquímico
completo com a dosagem dos demais íons (sódio, potássio,
cálcio, fósforo e cloro).

Tratamento

O tratamento consiste na interrupção da administração de


magnésio ou das drogas potencialmente envolvidas e reversão
dos efeitos neurais da hipermagnesemia por meio da
administração intravenosa de sais de cálcio (10 mL de
gluconato de cálcio a 10% durante 5 a 10 minutos).

Algoritmo 1: Hipermagnesemia.

* Ver Tabela 2.

HIPOMAGNESEMIA
A deficiência de magnésio é definida como uma redução no
conteúdo corpóreo total de magnésio. A dieta pobre em
magnésio em geral não ocasiona essa deficiência, devido à
capacidade do rim normal de conservar o magnésio. Muito
raramente, uma restrição dietética grave e prolongada pode
gerar deficiência de magnésio em humanos. A hipomagnesemia
grave está habitualmente associada à deficiência de magnésio.
Cerca de 10% dos pacientes que chegam aos hospitais de
referência estão hipomagnesêmicos e esta incidência pode
chegar a 60% nas unidades de terapia intensiva.

As causas em geral são as doenças do trato gastrintestinal,


como síndromes disabsortivas e pós-ressecções de intestino
delgado. A hipomagnesemia também pode ser induzida por
alimentação enteral prolongada sem suplementação de
magnésio e pelo uso excessivo de laxativos. A hipomagnesemia
é encontrada em cerca de 25 a 35% dos pacientes com
pancreatite aguda e é frequentemente encontrada em pacientes
com alcoolismo crônico, podendo ocorrer também nos
pacientes com controle inadequado do diabetes.

A hipomagnesemia por excesso de perda urinária pode decorrer


do uso de diuréticos. O uso de outras drogas, como
gentamicina, cisplatina, ciclosporina e tacrolimo, pode induzir
hipomagnesemia. Outras causas incluem o hiperaldosteronismo
primário e doenças de fundo genético, como a síndrome de
Bartter e a de Gitelman.

Tabela 2: Causas de hipomagnesemia

Diminuição da Desnutrição, jejum prolongado, nutrição


ingestão parenteral sem aporte de magnésio.
Aminoglicosídeos, anfotericina B, cisplatina,
Drogas
ciclosporina, pentamidina, tiazídicos.
Síndromes de malabsorção intestinal,
ressecção mássica de intestino delgado,
Doenças
malabsorção neonatal seletiva de magnésio,
gastrintestinais
fístula intestinal e biliar, uso excessivo de
purgativos.
Perda urinária Tiazídicos, estados de poliúria, estados
excessiva hipercalcêmicos, aldosteronismo primário,
acidose metabólica, diabetes,
hipertireoidismo, depleção de fósforo,
síndrome de Gilteman.
Pancreatite aguda, alcoolismo crônico,
Outras
síndrome de Bartter, idiopática

Quadro Clínico

As principais manifestações clínicas da hipomagnesemia


moderada ou grave incluem fraqueza generalizada e
hiperexcitabilidade neuromuscular com hiper-reflexia, espasmo
carpopedal, tremores e, raramente, tetania. Achados
eletrocardiográficos incluem o aumento do intervalo QT e a
depressão do segmento ST. Há uma predisposição a arritmias
ventriculares e potencialização da toxicidade digitálica.

Achados Laboratoriais e Demais Exames


Complementares

Assim como no caso da hipermagnesemia, o principal exame


laboratorial é a dosagem sérica de magnésio, cabendo as
mesmas ressalvas quanto à dosagem da fração total e iônica. A
hipomagnesemia pode estar associada à hipocalcemia por
diminuição do PTH ou da resposta a esse, e à hipocalemia, nos
casos de perda urinária aumentada. A partir de dosagens
urinárias do íon, pode ser calculada sua fração de excreção
urinária. Investigações adicionais devem ser solicitadas,
dependendo da suspeita clínica inicial.

O diagnóstico de graus moderados de deficiência de magnésio


não é fácil, uma vez que as manifestações clínicas podem estar
ausentes e os níveis séricos de magnésio não refletem o
conteúdo corpóreo total do íon. Em contraste, uma deficiência
grave de magnésio é acompanhada, habitualmente, de nível
sérico baixo do íon.

Tratamento
A deficiência de magnésio é tratada com a administração de
sais de magnésio. Na terapia parenteral, em geral utiliza-se o
sulfato de magnésio (1.500 a 3.000 mg de sulfato de
magnésio/150 a 300 mg de magnésio elementar/dia). Há uma
variedade de sais de magnésio para a administração oral,
sendo, no entanto, pouco tolerados por ocasionar diarreia e
cólicas abdominais. O óxido de magnésio costuma ser melhor
tolerado que os outros sais disponíveis.

Algoritmo 2: Hipomagnesemia.

* Ver Tabela 2.

Tabela 3: Sinais e sintomas

Abolição de reflexos tendíneos profundos,


paralisia respiratória, hipotensão,
Hipermagnesemia
anormalidades da condução cardíaca,
perda de consciência.
Fraqueza muscular, hiper-reflexia, tremor,
Hipomagnesemia tetania, prolongamento de intervalo QT,
depressão de segmento ST.

TÓPICOS IMPORTANTES
O magnésio é, após o potássio, o segundo cátion mais
abundante no fluido intracelular dos organismos vivos, sendo
envolvido na maioria dos processos metabólicos.

Os sinais e sintomas das alterações na concentração


sérica de magnésio são o resultado dos efeitos farmacológicos
do aumento ou redução deste íon nos sistemas nervoso e
cardiovascular.
A dosagem do magnésio total reflete pouco o conteúdo
corpóreo total do íon. A deficiência de magnésio é definida
como uma redução no conteúdo corpóreo total do magnésio,
enquanto a hipomagnesemia é um redução na concentração
sérica deste. O diagnóstico de graus moderados de deficiência
de magnésio é bastante difícil, uma vez que as manifestações
clínicas podem estar ausentes e os níveis séricos podem ser
normais. Em contraste, uma deficiência grave cursa
habitualmente com a presença de nível sérico baixo.

O tratamento da hipermagnesemia consiste na


interrupção da administração de potenciais agentes envolvidos
e uso de sais de cálcio por via endovenosa. A hipomagnesemia
é tratada com reposição venosa ou oral nos casos crônicos.

Bibliografia
https://calcitran.com.br/blog/exame-de-calcio/
https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/calcio-urina-
24-horas
https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/revisoes/2337/disturbios_do_magnesio.htm

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