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Seminário - Tema de AI

IA na Angioplastia: Inovação Na Imagem Médica

Giovanna Rocha
Introdução
Boa noite. Iremos apresentar sobre IA na Angioplastia: Inovação Na Imagem Médica,
somos (nomes).

O que é angioplastia?
As doenças cardiovasculares são consideradas a principal causa de morte no Brasil e
no mundo, e a obstrução das veias do coração é uma condição muito comum que pode
levar ao ataque cardíaco.
Angioplastia coronariana é uma intervenção médica realizada para abrir artérias
bloqueadas, restaurando o fluxo sanguíneo. Geralmente, é inserido um pequeno tubo
metálico chamado stent, para manter a artéria aberta e prevenir futuras obstruções, é
um procedimento minucioso e que precisa de atenção.

Giovana Ramos
Visão Geral
Segundo Carlos Campos, um cardiologista da InCor, “A IA realiza uma análise
automática das características da placa que está entupindo a artéria e isso nos permite
planejar com muito mais precisão a estratégia e a qualidade do implante do stent. Para
nós é como ver a perspectiva interna da artéria, como uma visão de microscópio”, explica
ele.
A solução combina a Tomografia de Coerência Óptica Intravascular (IVOCT), radiologia
e a inteligência artificial para fornecer, em tempo real, dados e imagens mais
aprimoradas da artéria que precisa ser desobstruída. Com isso, o profissional médico
tem condições para tomar decisão sobre o melhor caminho para o tratamento, antecipar
riscos e diminuir as chances de um novo procedimento.

Bruna Morais
Funcionamento
O algoritmo funciona a partir de uma plataforma de imagem de tomografia de coerência
óptica, como mostrado na imagem, com o novo Software Ultreon 1.0, desenvolvido pela
Abbott, produzido por uma farmacêutica americana que recebeu registro da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado.
O algoritmo faz uma fusão das imagens de raio X e da tomografia, analisa conjuntamente
para oferecer informações mais precisas (1)
Identificando locais de maior gravidade da obstrução, características da placa, se há
calcificações, espessuras e o ângulo dessas calcificações (2).
A inteligência artificial também avalia, depois da colocação do stent, se está
corretamente expandido para auxílio dos profissionais. (3).

Giovanna Rocha
A Inteligência Artificial
A IA foi treinada para caracterizar placas coronárias calcificadas com grupos de imagens
de IVOCT – iremos abordá-lo no próximo tópico - tanto em pacientes vivos qto em
cadáveres. Uma das técnicas foi aplicar Modelo de Campo Aleatório (CRF), onde os
prováveis início e fim das calcificações são calculados pela fórmula abaixo.
IA utiliza SegNet, um modelo de aprendizagem profunda que segmenta placas
calcificadas nas principais lesões de calcificação, e tbm identifica grandes lesões de
calcificação através de uma rede neural convolucional, a CNN 3D.

O que é IVOCT?
A Tomografia de Coerência Óptica Intravascular (IVOCT) é uma técnica que obtém
imagens transversais das artérias coronárias utilizando luz infravermelha. A luz
infravermelha proporciona uma maior profundidade de penetração e é especialmente
eficaz na detecção de calcificações. Essas imagens oferecem uma visualização
detalhada das estruturas internas das artérias coronárias, auxiliando no diagnóstico e no
planejamento de procedimentos como a angioplastia coronária. Cada retrocesso de
imagem pode conter até 540 quadros de imagem.

Bruna Morais
Método de análise de imagem
Pré-processamento: Primeiro, o fio guia e a região de sombra correspondentes são
detectados usando programação dinâmica, quando o primeiro limite for identificado, uma
máscara de busca é utilizada para localizar o segundo limite, superior e inferior.

Etapa 1: Determina principais lesões de calcificação usando CNN 3D. O modelo foi
treinado para classificar cada quadro como “calcificação” ou “outro”.

Etapa 2: Ocorre a segmentação de placas calcificadas usando o modelo SegNet Deep


Learning, que é uma separação dos quadros através desses filtros, determinando as
principais calcificações.

Etapa final ou seguinte: O catéter avança sobre fio-guia até atingir o segmento de
interesse e a posição do cateter é confirmada por angiografia radiográfica.

Giovana Ramos
Métodos Experimentais
Para testes da IA, foram usadas aproximadamente 13 mil imagens clínicas e cadavéricas
de 68 pacientes. Essas imagens foram adquiridas com o ILUMIEN OCT de domínio de
frequência, que usa uma fonte de luz laser. O desempenho da rede foi avaliado de forma
quantitativa utilizando métricas tradicionais e usa a fórmula abaixo. (Explica fórmula
conforme legenda)

Resultados
O desempenho do modelo CNN 3D foi comparado com outros modelos 2D para
identificação de lesões de calcificação, onde modelos 3D demonstraram uma
sensibilidade superior, detectando com sucesso as principais lesões de calcificação em
todos os retrocessos do IVOCT. Adicionalmente, apresentaram um índice de falsos
positivos menor em comparação com os modelos 2D.
Bruna Morais
O software
No vídeo a seguir, estão dois cirurgiões em procedimento de angioplastia conversando
sobre o funcionamento do software e relação na IA com a análise.

Explicação do vídeo
No início, o cirurgião cita que é muito fácil entender o funcionamento do algoritmo para
acessar as calcificações da artéria, e o software automaticamente ajuda a identificar a
quantidade de cálcio presente na artéria, e explica a parte inferior da interface do
software, onde existe um plano de imagem de comprimento, e nele existem marcadores
na cor amarela, que identificam onde o cálcio está mais de 180 graus, ou seja, os lugares
onde o sangue está sendo bloqueador, e explica que é necessário saber o arco,
densidade e longitude para tomar decisões.
A análise da artéria conta com o stent, inicialmente uma área parece saudável, mas o
software indica que há rompimento em certa parte da artéria, onde o cálcio parece estar
em 272 graus e a densidade de 1,3mm, eles adentram a longitude apontada pelo
software, e encontram a calcificação em aproximadamente 272~360 graus, com
densidade 0.9mm, e concluem que na longitude demonstrada pela IA há uma boa
quantidade de calcificação circunferencial, com mais de 5mm de longitude na artéria.

Giovanna Rocha
O impacto da inovação
A IA em angioplastias é crucial para aprimorar os tratamentos cardiovasculares.
Tecnologias como a IA não só elevam a precisão dos procedimentos, mas permitem uma
maior compreensão das condições cardíacas e eliminam a necessidade de notação
manual da análise de imagens, que pode levar de meia hora a 2 horas. Com a IA, isso
pode ser feita em aproximadamente 0,3 segundos por quadro.
De acordo com um estudo anual da Abbott intitulado Beyond Intervention, 83,2% dos
médicos concordaram que os avanços em tecnologias como a OCT, apresentam
melhorias tangíveis no atendimento ao paciente.

Giovana Ramos
Uso real
Nesta reportagem, iremos mostrar um caso real da utilização do Ultreon, na InCor.

Conclusão e encerramento
Em resumo, a introdução da inteligência artificial na angioplastia, exemplificada pela
parceria InCor e Abbott, representa um avanço crucial na precisão dos tratamentos
cardíacos, sendo um método de segmentação de cálcio totalmente automatizado em
imagens IVOCT, usando uma abordagem de aprendizado profundo de duas etapas que
traz melhorias tanto na eficácia dos procedimentos quanto na experiência do paciente.

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