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Luiz Rezende
Departamentalização funcional
Quando uma organização opta por uma departamentalização funcional, ela é permanente.
Departamentalização Matricial
Quando uma organização opta por uma departamentalização funcional, ela é temporária.
Departamentalização em redes.
Departamentalização Divisional
Gestão de Qualidade
Italo Eaden
As atuais demandas da administração pública, buscando adquirir vantagem competitiva,
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têm na gestão de qualidade um dos principais objetivos de todo gestor público alinhado
com a Nova Administração Pública.065.461.343-57
Em uma primeira análise, é possível definir a Gestão
de Qualidade como as atividades que têm por objetivo atingir os mais altos graus de
satisfação do cliente-cidadão com a prestação de serviços públicos, sempre atendendo a
expectativa desses quando buscam os serviços públicos.
• Missão;
• Visão;
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• Valores;
• Negócio;
• Matriz SWOT;
• Criação de cenários;
• Planejamento estratégico;
• Planejamento tático;
• Planejamento operacional;
• Balanced Scorecard.
Não é possível iniciar o planejamento estratégico sem a definição da visão, missão e negócio
de uma organização pública. Para que possa ser feita a análise ambiental, é necessário
estipular assim importâncias da organização e seu posicionamento no mercado ou sua função
social, e para isso é fundamental a definição da missão, visão e negócio da organização.
Matriz SWOT
Análise Ambiental
Para que uma organização possa ter todas as informações sobre o ambiente que o cerca, e com
estas informações desenvolver o planejamento estratégico, é necessário realizar a análise dos
ambientes.
• Ambiente externo – O ambiente externo não tem governabilidade por parte dos
gestores públicos, pois estão além de seu controle. Ao analisar o ambiente externo,
verificam-se situações políticas, econômicas e sociais, que tem relação direta ou
indireta no quadro em que a organização está inserida. Quando é feita esta análise,
são identificadas as OPORTUNIDADES que podem existir no ambiente externo, fatores
que podem ser um ponto de apoio para cumprimento de metas presentes no
planejamento a ser construído. Também devem ser identificados os RISCOS existentes
no ambiente externo, para que as ameaças que tais riscos apresentam sejam diminuí-
das e não superados, pois não existe controle sobre tais riscos. Influenciar o ambiente
externo, dentro das possibilidades do gestor, deve favorecer oportunidades e minimizar
tais riscos.
• Ambiente interno – O ambiente interno deve ser alvo de uma análise sistêmica e
metodológica, para que a organização tenha pleno conhecimento daquilo que tem
Italo do
governabilidade, pois ao contrário Eaden
ambiente externo, o gestor público tem controle
sobre o ambiente interno. Os aspectos analisados no ambiente interno são os recursos
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humanos, materiais, orçamentários e de cultura organizacional. Esta análise interna
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tem o objetivo de identificar FORÇAS na organização, e identificando-as combiná-la
para que haja sinergia entre as distintas forças de setores e departamentos da
organização. A análise ambiental interna também procura identificar FR AQUEZAS, e
quando estas existem, é necessário criar meios para superar tais fraquezas, ou com o
ingresso de novos servidores, educação corporativa, reestruturação orçamentária e
outros meios.
Cenários situacionais
O cenário situacional pode ser definido como oportunidades representarem sempre crescimento,
e neste sentido, pode-se definir.
A análise ambiental tem por objetivo a criação de cenários prospectivos, e são estes cenários
que servirão de base para o desenvolvimento do planejamento estratégico.
Italo Eaden
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Planejamento Estratégico
A definição da missão e visão da organização, assim como a utilização da matriz swot para a
análise ambiental e posterior criação de cenários, serão a base para o Planejamento
Estratégico, por esta razão podemos definir estas etapas e ferramentas, como os primeiros
passos do Planejamento ou pré planejamento. Com a definição do planejamento estratégico,
os departamentos desenvolvem o planejamento tático e para o desenvolvimento das funções
técnico-administrativas, o planejamento operacional.
• Nível. É sistêmico, porque diz respeito a toda organização e sinérgico, pois tem a
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• Prazo. Como o planejamento estratégico definido, ele tem uma abrangência de longo
prazo (5 ou 6 anos).
Planejamento Tático
Como fruto de todo o planejamento realizado que se inicia pela definição de visão e missão da
organização, e posterior análise do ambiente externo e interno com vistas a criação de cenários
prospectivos (Matriz Swot), a organização tem definido seu Planejamento Estratégico, que é de
longo prazo, e é sistêmico, diz respeito a toda organização, e decorre deste, que diz respeito a
organização em todos os seus níveis e setores, seu desdobramento para os respectivos
departamentos de uma organização. O Conceito da reengenharia na administração, também
chamado de método da folha em branco, é literalmente começar do zero, recomeçar um projeto
com a definição de novas metas, objetivos e métodos, não sendo apenas um refinamento ou
correção de rumos frente ao projeto que era desenvolvido. A Reengenharia é aplicada no
planejamento operacional e o tático, nas metas e projetos desenvolvidos dentro de uma
organização, mas não no planejamento estratégico. Como desdobramento do planejamento
estratégico temos em cada setor ou departamento de uma organização o Planejamento Tático,
que tem as seguintes características.
• Prazo. Como o planejamento tático é departamental, ele tem media duração, em geral
de 1 ou 2 anos, pois deve, inclusive, ser adequado para momentos distintos do
desenvolvimento do planejamento estratégico.
Planejamento Operacional
Dentro de uma organização, pública ou privada, existem as atividades que justificam a razão de
ser desta organização, aquelas atividades que o cliente-cidadão recebe como produto final e
que estabelece a relação com a organização. A atividade-fim de uma escola é a aula que é
ministrada, de uma fábrica é a produção final de seu produto, em um posto de atendimento da
receita federal é o próprio atendimento desenvolvido. A atividade-fim, portanto, pode ser a
produção de algum bem ou ainda a prestação de algum serviço. Na Administração pública, pode
até existir a produção de bens, de forma minoritária, porém é a prestação de serviços a atividade
principal. Consideramos atividade meio, aquela é serve de base de apoio para uma
organização. Se em uma escola a aula propriamente dita é a atividade-fim, a merenda escolar
segurança escolar, limpeza do espaço são consideradas atividades-meio. Como
desdobramento do planejamento estratégico temos em cada setor ou departamento de uma
organização o Planejamento Tático, e dentro dos departamentos temos atividades
desenvolvidas pelos componentes daquela determinada área, e a ação executada, as tarefas
concernidas são de responsabilidade do Planejamento Operacional que tem as seguintes
características.
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Ferramenta que nasceu nos anos 90 na Escola de Negócios da Universidade de Harvard e que
foi adotada inicialmente como uma ferramenta de gestão do desempenho, hoje em dia é
utilizada para vários fins dentro do serviço público como para apresentar resultado, metas e
objetivos do planejamento estratégico.
Perspectivas
Italo Eaden
Como a atual administração pública tem uma característica sistêmica entendendo a correlação
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do microambiente com o macroambiente assim como entendendo os elementos internos e
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externos de uma organização, centralizados pelos valores e estratégia da organização,
apresenta os seguintes aspectos:
Elementos do BSC
O BSC apresenta a criação de um único MAPA que apresenta para todos os departamentos,
níveis hierárquico e técnicos os objetivos e funções de cada membro da organização. Este
MAPA além de gerar a desburocratização também possibilita 3 aspectos abaixo apresentados:
• Ciclo PDCA – O ciclo PDCA é uma ferramenta de melhoria contínua, e que tem sido
adotada pela administração pública. Os passos do ciclo PDCA são PLAN
(Planejamento), DO (execução) CHECK (Verificação) e ACT (Ação de encerramento
ou refinamento)
• Envolvimento das pessoas: toda organização é formada por pessoas que, em ações
dos líderes (as lideranças), ao coordenarem as atuações de um grupo, sempre devem
gerar atos que visem o foco, o alinhamento da equipe com os objetivos do planejamento
e a motivação do coletivo como elementos que contribuem com a qualidade.
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• Sinergia – A busca pela qualidade deve objetivar a capacidade de junção das forças
existentes em uma organização para que juntas conquistem objetivos que isoladas não
conseguiriam alcançar.
Outra importante ferramenta para a tomada de decisões na busca pela qualidade é a utilização
do Teorema de Pareto para a decisão de prioridades dentro de uma organização. Segundo o
estudo feito por Pareto, os elementos (produtos, ações, funcionários, etc.) de uma organização
são divididos em:
• Italo Eaden
Classificados como C – Correspondem aos elementos de importância menor e que
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atendem a 50% da quantidade e 5% da relevância em uma organização.
É função inerente do administrador o controle, segundo definiu Henri Fayol na teoria clássica da
administração. Controlar as ações públicas é atividade obrigatória no Estado brasileiro, tanto na
administração direta quanto na indireta.
Podemos definir que o controle é a vigilância, orientação e a correção das ações públicas. O
controle pode ser:
• Provocado
Quem é controlado?
O controle na administração pública pode ser exercido por diversos elementos, cada um com
seus objetivos e justificativas:
Tipos de controle
Escopo do controle
Toda ação de controle demanda uma abrangência sobre aquilo que é controlado e de quem é
controlado, existindo 3 escopos na administração pública.
• Interno
• Externo
Momento do controle
O controle pode ser exercido em todos os momentos da ação pública e ao longo da evolução
dos modelos administrativos. Italo Eaden
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• Prévio (a priori) – Aquele que é realizado antes da ação desenvolvida (modelo
burocrático). 065.461.343-57
Meios de controle
Os meios que a administração pública se utiliza para exercer o controle são diferenciados, e
podem ser combinados.
• Controle Orçamentário.
O ciclo de gestão deve observar o ciclo do mandato do chefe do executivo, que é de 4 anos,
pois o serviço público deve ter o efeito da continuidade, para que não exista prejuízo na
continuidade da administração, para que não exista efeito da descontinuidade, para que não
exista o prejuízo para o cidadão e a interrupção do serviço público.
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• Continuidade;
• Missão;
• Interesse público.
Princípios
Também tem relação com a Nova Administração pública e estreita afinidade com os elementosa
cima descritos, os chamados “3Es” da administração pública, que são a Eficiência, Eficácia e
Efetividade. Segue abaixo a descrição de cada um dos elementos:
• Eficácia – Tem direta relação com a concreta efetivação da ação que motiva a
existência da unidade pública Italo Eadendos servidores públicos, a capacidade de
ou função
atender aquilo que justifica a ação administrativa.
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a “atividade fim.
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• Efetividade – Tem relação com a entrega do “produto final” para os interessados, para
o cliente cidadão, fazendo esses agregarem valor e aceitarem a ação pública como
justificável. Portanto, efetividade tem relação com o “valor percebido” pelo cliente-
cidadão.
Mandato e PPA
Para que exista o efeito da continuidade, para que a troca de chefe do executivo não represente
a ruptura de políticas públicas, o plano plurianual tem duração de 4 anos mas não são os
mesmos 4 anos do mandato do chefe do executivo, pois no primeiro ano do mandato do chefe
do executivo, ele elabora o seu plano plurianual que terá duração até o primeiro no do sucessor.
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Controle
Planejamento
Gestão de Projetos
Uma organização que tem bem definido seu planejamento, tendo clareza quanto aos objetivos
traçados e deste planejamento sistêmico consegue desenvolver o planejamento tático e operacional,
está preparada para vincular projetos e metas ao planejamento.
Considerando que o planejamento estratégico é de longo prazo, ele é composto por projetos que são
desenvolvidos paralelamente. Italo Eaden
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A gestão pública tem esta característica que é inerente a suas ações, pois vários projetos são
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desenvolvidos por setores e ministérios distintos, e a junção destes forma o planejamento
estratégico. Para que um projeto possa ser de fato realizado é necessário que se apresenta sua
proposta, e nesta proposta de desenvolvimento de um projeto deve ser observados os seguintes
aspectos.
➢ Prazo. Todo projeto deve ter um prazo, que geralmente é de médio a longo prazo. O
prazo de um projeto nunca pode ser maior do que aquele que indica o final do
planejamento estratégico.
➢ Insumos. Todo projeto para ser executado demanda a definição de recursos, que
podem ser de pessoas, materiais e/ou orçamentários.
Cada projeto tem metas de curto prazo, que podem ser analisadas ao final de seu cumprimento, e
desta análise nos insumos podem ser destinados para o cumprimento da próxima meta.
De acordo com o PMBOK, o gerenciamento de projetos têm 5 fases (ou grupo de processos):
3. Execução: Execução dos planos do projeto, coordenação de pessoas e outros recursos para
executar o plano.
5. Finalização: Aceitação formal do projeto (com verificação de escopo) ou fase para a sua
finalização.
Exemplo:
O desvio padrão indica o quanto a duração calculada na fórmula PERT ainda poderá variar, para
mais e para menos. Seguindo nosso exemplo, o desvio padrão da atividade será:
• Estimativa Paramétrica – Deve ter muita precisão, pois analisa dados históricos e
consolidados. A estimativa paramétrica estabelece uma relação estatística entre dados
históricos.
Exemplo:
O Sistema possibilita uma avaliação da gestão prescritiva, por meio da identificação e análise das
práticas de gestão adotadas e dos resultados da organização. A avaliação dos resultados permite
um rápido diagnóstico, bem como a implantação de melhorias na governança que venham a
promover o alcance dos melhores resultados institucionais.
Uma Gestão Pública participativa e democrática induz a resultados mais positivos, levando- se em
conta que o processo de formação das normas administrativas e os mecanismos de ação e controle
estarão sempre mais adequados e ajustados à realidade social.
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O Programa GESPÚBLICA vem a ser um poderoso instrumento de cidadania, pois renova seu
compromisso de engajamento e valorização das pessoas por meio de estratégias de mobilização da
Administração Pública, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados
aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País”.
Gestão de Processos
A Gespública apresenta um guia de gestão de processos que apresenta, segundo o próprio guia, as
seguintes fases de processos desenvolvidos nas organizações públicas. (Fonte – gespública.gov.br)
➢ Processos - Uma visão inicial conceitua processos como um “conjunto de recursos e ativida-
des interrelacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em serviços/ produtos
(saídas), sendo realizado para agregar valor” [2]. Também no âmbito do Programa GesPública,
“um processo é um conjunto de decisões que transformam insumos em valores gerados ao
Nessa etapa são vistas as necessidades de alinhamento estratégico dos processos. Segundo o Guia
CBOK [4], devese desenvolver um plano e uma estratégia dirigida a processos para a organização,
onde sejam analisadas suas estratégias e metas, fornecendo uma estrutura e o direcionamento para
gerenciamento contínuo de processos centrados no cliente.
Italo Eaden
De acordo com o CBOK [4], a análise tem por objetivo entender os atuais processo organizacionais
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no contexto das metas e objetivos desejados. Ela reúne informações oriundas de planos estratégicos,
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modelos de processo, medições de desempenho, mudanças no ambiente externo e outros fatores,
a fim de compreender os processos no escopo da organização como um todo.
Segundo o Guia CBoK [4], o desenho de processo consiste na “criação de especificações para,
processos de negócio novos ou modificados dentro do contexto dos objetivos de negócio, objetivos
de desempenho de processo, fluxo de trabalho, aplicações de negócio, plataformas tecnológicas,
recursos de dados, controles financeiros e operacionais, e integração com outros processos
A etapa de implementação é definida pelo Guia CBOK [4] como a fase que tem por objetivo realizar
o desenho aprovado do processo de negócio na forma de procedimentos e fluxos de trabalho
documentados, testados e operacionais; prevendo também a elaboração e execução de políticas