FLUIDOTERAPIA

O USO DE FLUIDOS NO PERÍDO PRÉ, TRANS E

PÓS-OPERATÓRIO

Prof. Diogo da Motta Ferreira

PROFESSOR DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
ANESTESIOLOGIA
FARMACOLOGIA
EMERGÊNCIAS VETERINÁRIAS
PONTOS CHAVES
» CORRIGIR DESIDRATAÇÃO

» FORNECER QUANTIDADE NECESSÁRIO DE

FLUIDO DIÁRIA

» REPOSIÇÃO ELETROLÍTICA

» REPOR PERDAS QUE ESTEJAM OCORRENDO

DISTRIBUIÇÃO DO LÍQUIDO

66 %
INTRACELULAR

EXTRAVASCULAR
34 % EXTRACELULAR
INTRAVASCULAR
DISTRIBUIÇÃO DO LÍQUIDO

66 %
INTRACELULAR

25,5 %
EXTRAVASCULAR

INTRAVASCULAR
8,5 %
MOVIMENTAÇÃO DO
LÍQUIDO
» PRESSÃO HIDROSTÁTICA

» PRESSÃO OSMÓTICA

» PRESSÃO ONCÓTICA

» OSMOLARIDADE

» PERMEABILIDADE VASCULAR
PRESSÃO HIDROSTÁTICA

CASO OCORRA AUMENTO DE

VOLUME VASCULAR
PRESSÃO OSMÓTICA
PROTEÍNA
PLASMÁTICA

RESULTANTE
PERMEABILIDADE VASCULAR

RESULTANTE
PERMEABILIDADE VASCULAR

• EXTRAVASAMENTO DE LÍQUIDO

• SAÍDA DE SUBSTÂNCIAS COLOIDOSMÓTICAS

• EDEMA INTERSTICIAL

• SEM DESLOCAMENTO ENTRE MIC E MEC

PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA

• 3 SUBSTÂNCIAS MANTÉM A PRESSÃO:

• ALBUMINA (75%)
• GLOBULINAS
• FIBRINOGÊNIO

• INFLUÊNCIA DA ALBUMINA
HIDRATAÇÃO
» NORMOHIDRATADO

» DESIDRATADO
EM DOENÇA
» AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR

» DIMINUIÇÃO DA FORÇA ONCÓTICA

» DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADE DE LÍQUIDO

INGERIDO

» AUMENTO DA PERDA DE LÍQUIDO

PLANO DE FLUIDOTERAPIA
» Necessidade de fluido = repos. des. + perdas +
manutenção

» administrada em um período de 4 a 24 horas.

AVALIAÇÃO DA DESIDRATAÇÃO
ACHADOS DE EXAMES FÍSICOS EM ANIMAIS DESIDRATADOS
PERCENTAGEM DE DESIDRATAÇÃO SINAL CLÍNICO
5% > SEM SINAIS CLÍNICOS PERCEPTÍVEIS
5 A 8% DIMINUIÇÃO DO TURGOR DE PELE /
MEMBRANAS MUCOSAS SECAS
8 A 10 % DIMINUIÇÃO DO TURGOR DE PELE /
MEMBRANAS MUCOSAS SECAS /
ENOFTALMIA / AUMENTO TPC

10 A 12 % DIMINUIÇÃO DO TURGOR DE PELE

SEVERA / MEMBRANAS MUCOSAS
SECAS / ENOFTALMIA / AUMENTO
TPC / SINAIS DE CHOQUE
> 12 % SINAIS DE AMEAÇA A VIDA
Desidratação ou déficit de fluido

• DF = peso do paciente x % desidratação

• Exemplo: 10 Kg x 5/100 = 0,5 L ou 500 mL

MANUTENÇÃO
» Manutenção = pode ser feita junto ou após a
correção da desidratação. Fórmula:

» 1.Volume = 70 x (peso Kg)0,75

» 2.Volume = (peso x 30) + 70
» 3.Volume = (peso x 60) + 140
» 4.Volume = 30 a 60 mL/Kg/dia
» 5.Volume = 2 a 4 mL/Kg/hora
REPOSIÇÃO DE PERDAS:
» ESTIMADO

» MEDIÇÃO
Como ficou a fluidoterapia
» Volume diário = manutenção + déficit de
fluidos + reposição de perdas
EXEMPLO
» Um cão da raça Rottweiler de 6 meses de idade
é encaminhado com histórico de infecção por
parvovirose. O paciente está apático, estima-se
o grau de desidratação em 8%. Considerando
que o paciente tem 15 Kg, calcule o volume
diário a ser infundido. Considere que o
paciente está apresentando êmese e diarreia
numa perda total de 400 mL/dia.
DESIDRATAÇÃO
» VOLUME = 15 x 8/100 = 1,2 L = 1200 mL
MANUTENÇÃO
» VOLUME = (15)0,75 x 70 = 533 mL
REPOSIÇÃO DE PERDAS
» No exemplo, estão estimadas em 400 mL/dia
VOLUME TOTAL
» VT= 1200 + 533 + 400
» VT = 2133 mL

» Em 4 a 24 horas
TRANSOPERATÓRIA
» INPUT = OUTPUT

» ENTRADA DE FLUIDO SEMELHANTE A

PRODUÇÃO URINÁRIA

» SE HOUVER PERDAS IMPORTANTES

» MEDIR
» AVALIAR POR PRESSÃO
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
» VENOSA

» SUBCUTÊNEA

» INTRAÓSSEO
ACESSO VENOSO
USO DE LUVAS

HIGIENIZAÇÃO LOCAL

CATETER
TAMANHO DO CATETER
COR TAMANHO (G) FLUXO (mL/min)
24 22
22 35
20 60
18 100
16 210
14 345
COMPLICAÇÕES
» FLEBITE

» TROMBOS

» INFILTRAÇÃO

» INFECÇÃO
MANUTENÇÃO DO CATETER
» INSPEÇÃO A CADA 24 HORAS

» TROCAR A CADA 72 HORAS

ACESSO INTRAOSSEO
COMPLICAÇÕES
» FRATURAS
» USO PARA:
» FLUIDO
» ALGUNS MEDICAMENTOS
» INFECÇÃO
» TROMBO GORDUROSO
SUBCUTÂNEO
» REPOSIÇÃO LENTA

» CONSIDERAR DESIDRATAÇÃO

» CONSIDERAR TEMPERATURA DO FLUIDO

TIPOS DE FLUIDO
» REPOSIÇÃO

» MANUTENÇÃO

» EXPANSÃO
REPOSIÇÃO
» CRISTALÓIDES ISOTÔNICOS
» OSMOLARIDADE SEMELHANTE A DO PLASMA

» REDISTRIBUIÇÃO EM CERCA DE 30 MINUTOS

» DILUIÇÃO DE OUTROS COMPONENTES

» EXISTE POUCA DIFERENÇA ENTRE NaCl 0,9%, ringer

simples e ringer com lactato.
MANUTENÇÃO
» MENOS CONCENTRADOS EM SÓDIO

» PODEM TER OUTROS COMPONENTES DE

REPOSIÇÃO (GLICOSE, K)

» NaCl 0,45% e plasmalyte

EXPANSÃO
» SOLUÇÕES QUE AUMENTAM VOLEMIA COM
MENOR VOLUME DE INFUSÃO

» NaCl 7,5%

» COLÓIDE
MONITORAÇÃO DA
FLUIDOTERAPIA
» Peso corporal
» Nível de consciência
» FC
» Qualidade de pulso
» turgor de pele
» Mucosas
MONITORAÇÃO DA
FLUIDOTERAPIA
» TPC
» delta T
» FR
» ausculta pulmonar
» cateter urinário – débito urinário
» lactato
FLUIDOTERAPIA NO CHOQUE
» CÃO – 90 ML/KG

» GATO – 60 ML/KG

» MAIS ACEITO 10 ML/KG/20 A 30 MINUTOS

» METAS DE PAS = 60 A 70 MMHG (HEMORRAG)

CONCLUSÃO
» SEMPRE MANTER A HIDRATAÇÃO ADEQUADA

» MONITORAR A HIDRATAÇÃO DO PACIENTE

» CONSIDERAR A MOVIMENTAÇÃO DO LÍQUIDO

» CUIDADOS COM O ACESSO

CONCLUSÃO
» EM CASOS DE CHOQUE VOLUMES
DIFERENCIADOS

» ESCOLHA DO FLUIDO
 OBRIGADO

PROF.: DIOGO DA MOTTA FERREIRA

ANESTESIOLOGISTA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

CONTATO
diogo734@gmail.com
diogo.ferreira@utp.com