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TJPR Serviços Cidadão Juizados Especiais

AUTOCOMPOSIÇÃO

JUIZADO
ESPECIAL

PROGRAMAS E PROJETOS

 Juizados Especiais

 JUIZADOS ESPECIAIS

1. CONSELHO DE SUPERVISÃO DOS JUIZADOS


ESPECIAIS

2. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS

3. JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS

4. JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA

5. TURMAS RECURSAIS

6. VARAS DESCENTRALIZADAS

7. REQUISITOS PARA SER CONCILIADOR

8. REQUISITOS PARA SER JUIZ LEIGO

9. FÓRUM DE CONCILIAÇÃO VIRTUAL

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS

O QUE SÃO OS JUIZADOS ESPECIAIS


CÍVEIS (JEC)?
Criado pela Lei nº 9.099/1995, para julgar ações de
menor complexidade, no limite de até 40 (quarenta)
salários-mínimos

O objetivo é propiciar o amplo acesso à Justiça,


sem custo, de forma ágil e eficaz, utilizando-se de
linguagem simples, sem burocracias, primando
sempre pela celeridade e informalidade.

QUEM PODE PROPOR UMA AÇÃO NOS


JUIZADOS ESPECIAIS?
Podem protocolar ação nos Juizados Especiais
Cíveis todas as pessoas físicas capazes, maiores
de 18 anos, bem como as pessoas jurídicas
enquadradas como microempreendedores
individuais, microempresas e empresas de pequeno
porte, sociedades civis de interesse público,
sociedades de crédito ao microempreendedor,
desde que apresentada toda a documentação
pertinente à empresa.

Importante registrar que as ações devem ser


ajuizadas por seus titulares, não sendo possível o
uso de procuração, seja particular ou pública, e não
cabendo a assistência ou curatela.

QUEMPODEPROPORUMAAÇÃO?

Pessoafísicacapaz Microempresa.EmpresadePequeno OrganizaçõesdaSociedade Sociedadedecréditoao


PorteeMicroempreendedores CivildeInteressePúblico; microempreendedor
individuais

QUANTO CUSTA?
É GRATUITO o ajuizamento de uma ação nos
Juizados Especiais Cíveis, contudo, a parte
pagará custas processuais se:

faltar a uma audiência sem comprovar


que a ausência decorre de força maior
ou,

se perder a causa, recorrer e perder o


recurso, neste caso, ainda pagará
honorários de advogado.

for condenada por litigância de má fé ou


demais casos previstos em Lei.

PRECISO CONTRATAR UM
ADVOGADO?
Nas causas superiores a 20 (vinte) e inferiores a
40 (quarenta) salários-mínimos, as partes
deverão estar obrigatoriamente assistidas por
advogado, que deverão apresentar o pedido
diretamente pelo sistema PROJUDI.

Já nas causas inferiores a 20 (vinte) salários-


mínimos, a parte poderá, mesmo sem advogado,
registrar seu pedido de forma oral ou por escrito
diretamente no balcão da Secretaria ou Setor de
Triagem do Juizado Especial da Comarca
pretendida, que será redigido por um
funcionário/atendente, ou ainda poderá ajuizar um
pedido de forma virtual, através do Formulário
Virtual. É importante salientar que é de
responsabildade da parte sem advogado,
acompanhar o andamento de seu processo.

Se uma das partes comparecer assistida por


advogado (constituído ou não), terá a outra parte,
se quiser, o direito de obter assistência judiciária
prestada por órgão instituído junto ao Juizado
(Defensoria Pública ou Núcleo de Prática Jurídica
de Faculdades de Direito).

AÇÕES QUE PODEM SER


PROCESSADAS NO JEC:
Ações de menor complexidade, cujo valor da causa
não ultrapasse o limite de até 40 (quarenta)
salários-mínimos, como por exemplo:

Acidente de trânsito;
Nome inscrito nos órgãos de proteção ao
crédito (SCPC, SERASA, etc);
Corte de energia ou água;
Telefonia;
Não entrega de mercadorias ou entrega com
defeito;
Problemas com prestador de serviço;
Problemas de vizinhança;
Produtos com defeito;
Cobranças indevidas de dívidas e aluguéis;
Transporte aéreo;
Seguro ou consórcio;
Execução de Título Extrajudicial;
Transferência de veículo;
Proteção da posse do imóvel;
Despejo para uso próprio

AÇÕES NÃO PODEM SER


PROCESSADAS NOS JEC:

Ações acima de 40 salários-mínimos;


Ações envolvendo incapazes, menores de
18 anos (seja autor ou réu);
Ações de família (pagamento de pensão
alimentícia, separação, divórcio, inventário,
herança, etc);
Ações de interesse do Município, Estado e
da União;
Ações contra conselhos regionais
profissionais;
Ações previdenciárias;
Ações trabalhistas;
Ações de despejo que não seja para uso
próprio;
Ações complexas e que dependem de
perícia;
Procedimentos especiais tais como ação de
consignação em pagamento, de exigir contas
(prestação de contas), alvará judicial, ação
monitória e mandado de segurança;
Ações em que atua como réu: o Governo
Federal (União) e os órgãos da
Administração Pública Federal (INSS, Caixa
Econômica Federal, Correios, Universidades
Federais, etc).

Nestes casos, o pedido deve ser apresentado


perante a Justiça Comum Estadual, Justiça do
Trabalho ou Justiça Federal.

EM QUAL CIDADE POSSO ABRIR O


MEU PROCESSO?
O local de abertura da ação em sede de Juizados
Especiais Cíveis dependerá do tipo de ação que o
cidadão deseja ingressar.

Em regra, as ações envolvendo o direito do


consumidor, bem como as ações indenizatórias em
geral (dano material e moral) podem ser abertas na
comarca do endereço do autor.

As ações cuja discussão não esteja fundamentada


no Código de Defesa do Consumidor e nem tenha
pedido de indenização de qualquer natureza (moral
ou material), devem ser propostas ao juízo da
comarca do endereço do réu.

Agora se a relação entre as partes for regulada por


contrato, em regra, deve ser observado o foro de
eleição nele previsto.

QUAIS AS PROVAS E DOCUMENTOS


MÍNIMOS NECESSÁRIOS PARA A
ABERTURA DE UM PROCESSO?
Ao ingressar com uma ação judicial, o autor deve
apresentar obrigatoriamente seus documentos
pessoais de identificação, bem como as provas que
achar indispensáveis para demonstrar ao juiz tudo
aquilo que está narrando e pedindo. As provas
podem ser documentais, áudios, vídeos,
testemunhal (neste caso, deverá ser informado o
nome e o contato da testemunha a ser ouvida).

Documentos e dados obrigatórios:


Do reclamante (autor) Do reclamado (réu)

RG Nome completo

CPF ou CNPJ Endereço completo

Comprovante de residência CPF ou CNPJ

Ato constitutivo (em caso de


ME, EPP ou MEI)

Provas Admitidas:

Contratos Prints de conversas por


Recibos aplicativo de mensagem
Títulos de crédito E-mails
Correspondências Áudios
Boletins de ocorrências Vídeos
Boletos de cobrança Testemunhas
Faturas

QUAL O PROCEDIMENTO?
Registrado o pedido inicial, será designada uma
audiência de conciliação para tentar a obtenção de
um acordo. Para realização da audiência de
conciliação é necessária a citação da parte
contrária.

A audiência de conciliação será conduzida por


conciliador, preferencialmente, ou por Juiz Leigo,
sempre sob orientação do Juiz togado.

Se houver acordo:

O Conciliador redige o termo de acordo


(documento), colhe assinatura das partes,
encaminha ao Juiz togado para homologação. A
sentença desse acordo tem eficácia de título
executivo e é definitiva.

Se não houver acordo:

Quando não for obtido o acordo, as partes, de


comum acordo, poderão optar pelo arbitramento.
Não havendo consenso, o processo judicial
prosseguirá e será imediatamente designada
audiência de instrução e julgamento, quando será
assegurada às partes (reclamante e reclamado) a
produção de provas à luz do devido processo legal,
bem como dos princípios da ampla defesa e do
contraditório.

AUSÊNCIA DA PARTE AUTORA NA


AUDIÊNCIA
Se a parte reclamante (autor ou
autora) não comparecer a qualquer das audiências
(conciliação ou instrução e julgamento), o processo
será julgado extinto/encerrado por sentença, e
haverá condenação ao pagamento de custas do
processo na forma da lei.

Se a parte reclamada (ré) estiver devidamente


intimada e não comparecer a qualquer das
audiências (conciliação ou instrução e julgamento),
os fatos alegados no pedido inicial poderão ser
considerados verdadeiros, se o Juiz assim
entender.

QUANDO SE BUSCA ALGUM


PAGAMENTO
Após a prolação de sentença/decisão favorável e
definitiva, com o trânsito em julgado (quando não
houver mais possibilidade de recurso), se o
devedor condenado não efetuar o pagamento
voluntariamente, será iniciado a fase de
cumprimento de sentença, quando poderá ocorrer a
penhora de bens, inclusive sobre os saldos e
depósitos bancários.

QUAL O PRAZO PARA RECORRER DA


SENTENÇA?
O prazo é de 10 dias úteis.

Se o autor não concordar com a sentença, poderá


apresentar um recurso inominado e pagar as custas
do recurso ou requerer os benefícios da justiça
gratuita, em caso de hipossuficiência financeira, o
qual será analisado pelo juiz. Lembrando que na
fase recursal, é obrigatório o acompanhamento de
um advogado constituído.

Se o autor concordar com a sentença, e tiver


sentença para executar, a parte autora poderá dar
início ao cumprimento de sentença, após decorrido
o prazo para eventual recurso das partes.
Ocorrendo o trânsito em julgado da sentença
(sentença válida, não cabendo mais recurso),
poderá ser executada pela parte interessada.

Se o réu não concordar com a sentença também


poderá recorrer, pagando às custas do recurso ou
ser isento de pagamento de custas, caso a lei
assim estabeleça. Após o trânsito em julgado da
sentença (sem recurso ou julgado o recurso), e
havendo sentença válida e apta para executar, será
dado início à fase de cumprimento de sentença.

ENTENDA SEU PROCESSO


Juiz de Direito: Magistrado da Justiça Estadual.

Juízes Leigos: São advogados que atuam como


auxiliares da justiça, sem vínculo empregatício ou
estatutário com o Tribunal de Justiça, que são
designados, de forma remunerada ou voluntária,
para atuar na condução das audiências de
instrução e julgamento e/ou arbitramento, os quais
elaboram projetos de decisões que são submetidos
a homologação (confirmação ou não) do Juiz
Supervisor. Quando designados de forma
remunerada, são recrutados mediante processo
seletivo.

Conciliadores: Também atuam na condição de


auxiliares da justiça, sem vínculo empregatício ou
estatutário com o Tribunal de Justiça, e são
designados de forma remunerada ou voluntária,
preferencialmente entre os bacharéis em direito,
para atuar na audiência de conciliação auxiliando
na obtenção do acordo. Quando designados de
forma remunerada, são recrutados mediante
processo seletivo.

Autor – No Sistema dos Juizados Especiais Cíveis,


é todo aquele que ajuíza uma ação para exigir
algum direito, que acredita possuir.

Citação – Ato pelo qual o réu (reclamado) é


chamado ao juízo para defender-se da ação contra
ele proposta.

Intimação – Ato pelo qual se dá ciência a alguém


dos atos praticados no processo, para que faça ou
deixe de fazer alguma obrigação.

Carta precatória – Ato pelo qual um juiz


(deprecante) solicita a outro juiz (deprecado) a
realização de algum ato em outro Estado ou
Município.

Conciliador – Pessoa que atua como auxiliar da


justiça, o qual é capacitado, preparado e atua como
facilitador na audiência de conciliação, buscando
sempre a obtenção de um acordo entre as partes,
como forma de resolver o problema/direito discutido
no processo.

Conclusão – Ocorre quando o processo é


encaminhado para análise do juiz.

Contestação – Resposta do réu (reclamado) com


os fundamentos de sua defesa.

Revelia – Efeito ocorrido no processo em que o juiz


considera verdadeiros os fatos alegados pelo autor,
em razão da não apresentação de defesa ou da
ausência do réu (reclamado) às audiências
designadas.

Sentença – Decisão/julgamento do Juiz.

Custas – São valores cobrados pelo Poder Público


em decorrência dos serviços prestados para a
realização de atos processuais.

Despachos – Atos praticados pelo Juiz do


processo.

Diligenciar – Cumprimento de determinada ordem


judicial.

Execução – Ato de obrigar o vencido a cumprir o


que foi determinado na sentença ou em acordo
entre as partes. Depende do pedido do vencedor
do processo.

Homologar – Ato que confirma


oficialmente/juridicamente o acordo firmado entre
as partes.

Improcedente – O pedido não foi aceito, perdeu a


ação.

Lide – Conflito de interesses levado ao Poder


Judiciário para resolução.

Procedente – Pedido aceito.

Procedente em parte – Apenas parte do pedido foi


acolhido.

Recurso – Se qualquer das partes (reclamante ou


reclamado) discordar da sentença, pode entrar com
recurso no prazo de 10 (dez) dias.
Necessariamente através de advogado constituído
no processo.

Alvará – Ordem do juiz liberando algo. Documento


normalmente utilizado para liberar o levantamento
de dinheiro depositado em conta judicial.

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