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. 93% Água
Leucemia
São muitas as formas de câncer que ocorrem nas células do sangue, e seus
nomes variam em função do tipo de célula envolvida. A leucemia é o câncer
que afeta os glóbulos brancos
(leucócitos).
As células que sofrem alterações no DNA (e por isso não conseguem mais
controlar normalmente seu ciclo celular) são chamadas cancerosas.
c) Plaquetas ou trombócitos.
são fragmentos de citoplasma envolvidos por membranas
celulares.
Resultam da fragmentação de grandes células localizadas
na medula óssea (megacariócitos).
As plaquetas atuam no processo de coagulação sanguínea.
de 150.000 a 400.000 por mm3 de sangue.
A coagulação sanguínea é um processo que ocorre após o
rompimento de um vaso sanguíneo, seguido da contração
dele, o que diminui o fluxo de sangue no local da ferida.
O coágulo que se forma na região interrompe a
hemorragia.
A formação do coágulo é um fenômeno complexo, do qual
participam muitas substâncias produzidas pelo fígado e
pelas plaquetas.
Existe uma proteína no plasma sanguíneo denominada
fibrinogênio que, após uma sequência de reações, se
transforma em uma rede tridimensional que aprisiona as
hemácias.
É assim que se forma o coágulo (a “casca” das feridas).
Hemofilia
Quando um vaso sanguíneo sofre uma lesão, começa um processo
para estancar a perda de sangue.
Ocorrem mudanças na musculatura do vaso danificado,
desencadeadas por substâncias liberadas pelas plaquetas.
Além disso, estas se agregam para ajudar a formar o coágulo.
Ocorre uma cascata de reações químicas que envolvem diversos
fatores do plasma sanguíneo, chamados fatores de coagulação.
Essas reações acabam por produzir uma proteína chamada fibrina.
As moléculas de fibrina se juntam para formar uma rede, que
aprisiona hemácias, leucócitos e plaquetas, formando assim o
coágulo.
O coágulo estanca o fluxo do sangue no vaso lesionado.
A hemofilia é resultado de uma deficiência genética de algum
desses fatores de coagulação.
As pessoas com essa doença têm coagulação do sangue lenta e
sangramentos excessivos.
O sangramento nas articulações pode também afetar os ossos,
tornando a pessoa fisicamente deficiente.
Há duas décadas, as hemorragias graves dos pacientes com
hemofilia eram tratadas por meio de transfusão de sangue ou de
seus derivados.
Como isso devia ser feito repetidas vezes, o risco de os
hemofílicos serem contaminados por doenças como AIDS e
hepatite era muito elevado.
Hoje, essas hemorragias podem ser tratadas com a infusão do
fator de coagulação que estiver faltando.
d) Plasma
componente líquido do sangue no qual as células sanguíneas
estão suspensas.
cor amarelada.
representa cerca de 55% do volume total do sangue.
os 45% restantes são representados por células sanguíneas
( hemácias, Leucócitos e Plaquetas).
93% composto por água.
7% composto por oxigênio, glicose, proteínas, hormônios,
vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos,
lipídios, ureia etc.
Curiosidade:
O fator Rh
Quando o fator Rh foi descoberto?
O fator Rh foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener, que
faziam experimentos com o sangue de macacos do
gênero Rhesus (atualmente classificado como Macaca mulata) – daí o
nome fator Rh.
TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS
A transfusão é um processo de transferência de tecido conjuntivo
sanguíneo (sangue) de um doador a um receptor.
As incompatibilidades sanguíneas causam aglutinações.
Dessa forma, é importante que o aglutinogênio característico do
doador, seja compatível com a aglutinina presente no plasma do
receptor.
Caso contrário ocorrerá aglutinação das hemácias recebidas, causando
sérios problemas ao receptor.
Se a transfusão for incompatível, o sangue do doador será aglutinado
pelo do receptor e poderá causar obstruções de vasos sanguíneos.
• Indivíduos do grupo A possuem aglutinogênio A em suas hemácias e não
podem doar sangue para indivíduos do grupo B porque ao entrarem na corrente
sanguínea do receptor B, são imediatamente aglutinadas pelas aglutininas anti-
A presentes no plasma do receptor do tipo sanguíneo B.
• Indivíduos A, B ou AB não podem doar sangue para indivíduos O, uma vez que
estes ( O ) têm aglutininas anti-A e anti-B, que aglutinam as hemácias
portadoras de aglutinogênios A ou B, ou de ambos (AB).
• Indivíduos do tipo O podem doar sangue para qualquer pessoa, porque não
possuem aglutinogênios A e B em suas hemácias (ausência de aglutinogênios).
Já o RH+ por possuir aglutinogênio, somente pode doar para outro RH+, pois
em um Rh- ocorre aglutinação do aglutinogênio Rh pelas aglutininas anti- Rh
do receptor Rh- .
Eritroblastose fetal e o fator Rh
A eritroblastose fetal, também conhecida como Doença Hemolítica do Recém-Nascido
(D.H.R.N.), é causada pela incompatibilidade sanguínea do fator Rh entre o sangue materno
e o sangue do bebê.
O problema se manifesta durante a gravidez de mulheres Rh– que estejam gerando um filho
Rh+.
Para que isso aconteça, o pai da criança precisa ter, necessariamente, o fator Rh+.
As hemácias do feto, que carregam o fator Rh+, vão dar início a um processo de produção de
anticorpos no organismo da mãe.
O primeiro filho apresenta menos risco de desenvolver a doença do que os seguintes, porque
a mãe Rh– ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh.
O tratamento de bebês que nascem com o problema pode incluir uma transfusão total de
sangue.
O bebê recebe sangue Rh–, que não é destruído pelos anticorpos da mãe presentes no recém-
nascido (pois não têm o antígeno).
Depois de certo tempo, as hemácias Rh– presentes no sangue do bebê são totalmente
substituídas por outras, de Rh+.
Para proteger seus filhos da eritroblastose fetal, a mãe Rh– que tem parceiro Rh+ pode
receber gamaglobulina anti-Rh por via injetável, logo após o nascimento do primeiro bebê
Rh+.
Essa substância bloqueia o processo de produção de anticorpos contra o sangue Rh+ do feto.
A mãe recebe uma dose passiva temporária de anticorpos, que destroem células sanguíneas
Rh+, impedindo assim a produção de anticorpos permanentes.
Outras consequências da doença podem ser deficiência mental, surdez, paralisia cerebral e
icterícia.
Esta última é causada pelo excesso de bilirrubina no sangue (pigmento gerado pelo
metabolismo das hemácias do sangue), ocasionando a típica cor amarelada da pele.
Recentemente, esse problema da eritroblastose fetal foi resolvido com a descoberta de uma
imunoglobulina chamada Rhogam, que é injetada na mulher Rh– após o nascimento da
criança Rh+.
Essa substância ataca as hemácias Rh+ provenientes do feto, impedindo a formação do anti-
Rh.
Pode haver incompatibilidade pelo sistema ABO?
Sim, a incompatibilidade pelo sistema ABO também pode acontecer, entretanto ela não
costuma causar uma anemia grave. Isso ocorre porque os antígenos do sistema ABO estão
presentes em diversos tecidos do corpo e possuem pouca expressão imunogênica nas
hemácias (células do sangue). Já o antígeno do Rh (antígeno D) está presente apenas nas
hemácias e com grande expressão imunogênica.
Doação de sangue
A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi
encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que uma
transfusão de sangue é necessária, só podemos contar com a solidariedade de
outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o
recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. SEJA DOADOR
VOLUNTÁRIO. Faz bem também para você, porque a satisfação de salvar vidas
é a maior recompensa.
• Aguardar 4 semanas após ter recebido vacina de vírus; e 48 horas após ter
recebido bactérias mortas ou atenuadas.