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Módulo 6 - SANGUE

 Sistema Cardiovascular . Sangue ( 8% da massa corporal)


Composição . Coração
. Vasos Sanguíneos

 Sangue : Tecido Conjuntivo líquido( viscoso)

. Transporte(gases, nutrientes, hormônios, vitaminas e excretas)


 Funções . Defesa ( leucócitos )
. Homeotermia ( regulação da temperatura)

 Composição . 45% Elementos Figurados . Hemácias


Parte Sólida . Leucócitos
. Plaquetas

. 93% Água

. 55% Plasma . 7% Substâncias Diversas


Parte Líquida
Eritrócitos, hemácias ou glóbulos vermelhos

 Anucleadas ( não se dividem)( morrem)


 Possuem Hemoglobina ( pigmento vermelho que
transporta os gases da respiração, O2 e CO2)
 Possuem vida curta ( duram de 90 a 120 dias )
 • de 4.500.000 a 5.500.000 mm3 no homem.
 • de 3.500.000 a 5.000.000 mm3 na mulher.
 Sobre a Hemoglobina
Hemoglobina + O2 = Oxiemoglobina ( sai dos pulmões).
Hemoglobina + C02 = Carboemoglobina ( chega aos pulmões).
Hemoglobina + CO = Carboxiemoglobina ( mata asfixiado)
Anemias
As anemias são doenças associadas aos glóbulos vermelhos e
caracterizam-se pela baixa concentração de hemoglobina no
sangue. Podem ser causadas por:
• hemorragias intensas;
• destruição acelerada das hemácias;
• produção insuficiente de glóbulos vermelhos na medula óssea;
• produção de glóbulos vermelhos com pouca hemoglobina.
Esta última é a causa mais frequente de anemia, principalmente
na infância.
É ocasionada pela insuficiência de ferro na alimentação.
O ferro é um elemento encontrado em alimentos como feijão,
brócolis, aves, peixe, ervilha, espinafre etc.
b) Leucócitos ou glóbulos brancos
 defende o organismo, combatendo os agentes invasores.
 cerca de 5.000 a 10.000mm3
 Processos de defesa ( diapedese e fagocitose)
 Diapedese: os glóbulos brancos atravessam as paredes dos
capilares sanguíneos e se dirigem ao local infectado para
digerir microrganismos invasores.
 Fagocitose: os glóbulos brancos englobam e digerem os
microrganismos invasores.

Leucemia
São muitas as formas de câncer que ocorrem nas células do sangue, e seus
nomes variam em função do tipo de célula envolvida. A leucemia é o câncer
que afeta os glóbulos brancos
(leucócitos).

Como existem cinco tipos de glóbulos brancos, há também diferentes tipos de


leucemias. Todas elas se originam do mesmo modo: por meio de alterações no
DNA das células-tronco. Essas alterações dão origem a glóbulos brancos
defeituosos.
Além de se dividirem descontroladamente, as células cancerosas
permanecem em estágio não diferenciado (isto é, não maduro).

Para que o nosso corpo funcione de maneira harmônica, é necessário que


todas as células que compõem os tecidos atuem de modo coordenado. Isso
requer controle das funções celulares, inclusive do ciclo (o momento em que a
célula deve se dividir).

As células que sofrem alterações no DNA (e por isso não conseguem mais
controlar normalmente seu ciclo celular) são chamadas cancerosas.

Para diagnosticar a doença, além do exame clínico, é necessária a análise do


sangue e da medula óssea.

É importante verificar o número de células vermelhas, brancas e plaquetas no


sangue e o aspecto dessas células ao microscópio.

c) Plaquetas ou trombócitos.
 são fragmentos de citoplasma envolvidos por membranas
celulares.
 Resultam da fragmentação de grandes células localizadas
na medula óssea (megacariócitos).
 As plaquetas atuam no processo de coagulação sanguínea.
 de 150.000 a 400.000 por mm3 de sangue.
 A coagulação sanguínea é um processo que ocorre após o
rompimento de um vaso sanguíneo, seguido da contração
dele, o que diminui o fluxo de sangue no local da ferida.
 O coágulo que se forma na região interrompe a
hemorragia.
 A formação do coágulo é um fenômeno complexo, do qual
participam muitas substâncias produzidas pelo fígado e
pelas plaquetas.
 Existe uma proteína no plasma sanguíneo denominada
 fibrinogênio que, após uma sequência de reações, se
transforma em uma rede tridimensional que aprisiona as
hemácias.
 É assim que se forma o coágulo (a “casca” das feridas).
Hemofilia
Quando um vaso sanguíneo sofre uma lesão, começa um processo
para estancar a perda de sangue.
Ocorrem mudanças na musculatura do vaso danificado,
desencadeadas por substâncias liberadas pelas plaquetas.
Além disso, estas se agregam para ajudar a formar o coágulo.
Ocorre uma cascata de reações químicas que envolvem diversos
fatores do plasma sanguíneo, chamados fatores de coagulação.
Essas reações acabam por produzir uma proteína chamada fibrina.
As moléculas de fibrina se juntam para formar uma rede, que
aprisiona hemácias, leucócitos e plaquetas, formando assim o
coágulo.
O coágulo estanca o fluxo do sangue no vaso lesionado.
A hemofilia é resultado de uma deficiência genética de algum
desses fatores de coagulação.
As pessoas com essa doença têm coagulação do sangue lenta e
sangramentos excessivos.
O sangramento nas articulações pode também afetar os ossos,
tornando a pessoa fisicamente deficiente.
Há duas décadas, as hemorragias graves dos pacientes com
hemofilia eram tratadas por meio de transfusão de sangue ou de
seus derivados.
Como isso devia ser feito repetidas vezes, o risco de os
hemofílicos serem contaminados por doenças como AIDS e
hepatite era muito elevado.
Hoje, essas hemorragias podem ser tratadas com a infusão do
fator de coagulação que estiver faltando.
d) Plasma
 componente líquido do sangue no qual as células sanguíneas
estão suspensas.
 cor amarelada.
 representa cerca de 55% do volume total do sangue.
 os 45% restantes são representados por células sanguíneas
( hemácias, Leucócitos e Plaquetas).
 93% composto por água.
 7% composto por oxigênio, glicose, proteínas, hormônios,
vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos,
lipídios, ureia etc.

Curiosidade:

Como calcular o volume de sangue, plasma e elementos figurados (


hemácias, leucócitos e plaquetas).

Tomemos como exemplo uma pessoa de 70kg.

70 x 8% = 560 : 100 = 5,6 L de sangue.

5,6 L x 55% = 308 : 100 = 3,08 L de plasma.

5,6 L x 45% = 252 : 100 = 2,52 L de elementos figurados.

O sistema ABO e o fator Rh


Em 1930, o médico e biólogo austríaco Karl Landsteiner (1868-1943)
recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina pela descoberta e
classificação dos grupos sanguíneos: o sistema ABO.
Foi também responsável pela descoberta do fator Rh.

 O fornecimento seguro de sangue de um doador para um


receptor requer o conhecimento dos grupos sanguíneos.

 Estudaremos dois sistemas de classificação de grupos sanguíneos


na espécie humana: os sistemas ABO e Rh.

 Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue


em relação aos sistemas ABO:

 grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.

 Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos.

 Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas:

 o aglutinogênio ou antígeno A e o aglutinogênio ou antígeno B.

 Ou nas hemácias humanas pode não existir nem o aglutinogênio A


e nem o aglutinogênio B

 De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o sangue é


assim classificado:

Grupo A possui somente o aglutinogênio ou antígeno A


( nas hemácias)

Grupo B possui somente o aglutinogênio ou antígeno B (


nas hemácias)

Grupo AB possui ao mesmo tempo os aglutinogênios ou


antígenos A e B ( nas hemácias)
Grupo O não possui nenhum aglutinogênio ( nas hemácias)
Aglutinogênios: são proteínas encontradas nas hemácias (antígenos).
 No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas,
chamadas aglutininas ou anticorpos :
 A aglutinina ou anticorpo anti-A e a aglutinina ou anticorpo anti-
B. ( anticorpos)
Grupo A Possui a aglutinina ou anticorpos Anti – B ( no plasma)

Grupo B Possui a aglutinina ou anticorpos Anti – A ( no plasma)

Grupo AB Não possui aglutininas ou anticorpos ( no plasma)

Grupo O Possui a aglutinina ou anticorpo Anti – A e a aglutinina


ou anticorpo Anti – B ( no plasma)

Aglutininas: são proteínas encontradas no plasma (anticorpos)


Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da
mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B.
Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o
agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e
comprometer a circulação do sangue no organismo.
Esse processo pode levar a pessoa à morte.

 Na tabela abaixo você pode verificar o tipo de aglutinogênios e o


tipo de aglutininas existentes em cada grupo sanguíneo:

Grupo Aglutinogênio Aglutinina


sanguíneo ( hemácias) (Plasma)
A A anti-B
B B anti-A
AB AeB Não possui
O Não possui anti-A e anti-B

O fator Rh
Quando o fator Rh foi descoberto?
O fator Rh foi descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener, que
faziam experimentos com o sangue de macacos do
gênero Rhesus (atualmente classificado como Macaca mulata) – daí o
nome fator Rh.

A descoberta aconteceu após a injeção do sangue desse gênero de


macacos em coelhos.

Estes começaram a produzir anticorpos para combater as hemácias


colocadas em seu corpo.

Isso acontecia porque os coelhos produziam um anticorpo em resposta


aos antígenos presentes na hemácia.

Ao anticorpo deu-se o nome de anti-Rh.

O que é fator Rh?

Quando falamos que um sangue é positivo ou negativo, fazemos


referência ao fator Rh.

Esse fator nada mais é que um aglutinogênio ou antígeno (partícula


capaz de desencadear a produção de anticorpo) presente nas
hemácias.

Quem possui esse aglutinogênio nas hemácias é chamado de Rh


positivo (RH+) e quem não o possui é chamado de Rh negativo (Rh-).
Em uma pessoa Rh positivo, o plasma não possui anticorpos anti-Rh.
Entretanto, em indivíduos Rh negativo, ocorre a presença de anti – Rh
em seu plasma.

Grupo Aglutinogênio Aglutinina


sanguíneo (hemácias) (Plasma)
Rh+ Rh ausente
Rh- ausente Anti - Rh

TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS
A transfusão é um processo de transferência de tecido conjuntivo
sanguíneo (sangue) de um doador a um receptor.
As incompatibilidades sanguíneas causam aglutinações.
Dessa forma, é importante que o aglutinogênio característico do
doador, seja compatível com a aglutinina presente no plasma do
receptor.
Caso contrário ocorrerá aglutinação das hemácias recebidas, causando
sérios problemas ao receptor.
Se a transfusão for incompatível, o sangue do doador será aglutinado
pelo do receptor e poderá causar obstruções de vasos sanguíneos.
• Indivíduos do grupo A possuem aglutinogênio A em suas hemácias e não
podem doar sangue para indivíduos do grupo B porque ao entrarem na corrente
sanguínea do receptor B, são imediatamente aglutinadas pelas aglutininas anti-
A presentes no plasma do receptor do tipo sanguíneo B.

• Indivíduos do grupo B possuem aglutinogênio B em suas hemácias e não


podem doar sangue para indivíduos do grupo A porque ao entrarem na corrente
sanguínea do receptor A, são imediatamente aglutinadas pelas aglutininas anti-
B presentes no plasma do receptor do tipo sanguíneo A.
• Indivíduos do grupo AB possuem aglutinogênio A e aglutinogênio B em suas
hemácias e não podem doar sangue para indivíduos do grupo A porque são
imediatamente aglutinadas pelas aglutininas anti-B presentes no plasma do
receptor do tipo sanguíneo A e também não podem doar para indivíduos do
grupo B porque suas hemácias contendo aglutinogênio A, ao entrarem na
corrente sanguínea do receptor B, são imediatamente aglutinadas pelas
aglutininas anti-A presentes no plasma do receptor do tipo sanguíneo B.

• Indivíduos A, B ou AB não podem doar sangue para indivíduos O, uma vez que
estes ( O ) têm aglutininas anti-A e anti-B, que aglutinam as hemácias
portadoras de aglutinogênios A ou B, ou de ambos (AB).

• Indivíduos do tipo O podem doar sangue para qualquer pessoa, porque não
possuem aglutinogênios A e B em suas hemácias (ausência de aglutinogênios).

Os indivíduos do tipo O são chamados doadores universais por não


possuírem aglutinogênios em suas hemácias o que permite doar para
todos os tipos sanguíneos.
• Já os indivíduos AB podem receber qualquer tipo de sangue, pois não
possuem aglutininas no plasma.

Os indivíduos do tipo AB são chamados receptores universais por não


possuírem aglutininas em seu plasma o que permite receber de todos
os tipos sanguíneos.
Desse modo, o aspecto realmente importante da transfusão é o tipo de
aglutinogênio da hemácia do doador e o tipo de aglutinina do plasma do
receptor.

Em transfusões, além do sistema ABO, também é analisado o sistema Rh,


onde indivíduos Rh- por não possuírem aglutinogênio, podem doar sangue
tanto para pessoas Rh- quanto para os RH+.

Já o RH+ por possuir aglutinogênio, somente pode doar para outro RH+, pois
em um Rh- ocorre aglutinação do aglutinogênio Rh pelas aglutininas anti- Rh
do receptor Rh- .
Eritroblastose fetal e o fator Rh
A eritroblastose fetal, também conhecida como Doença Hemolítica do Recém-Nascido
(D.H.R.N.), é causada pela incompatibilidade sanguínea do fator Rh entre o sangue materno
e o sangue do bebê.

O problema se manifesta durante a gravidez de mulheres Rh– que estejam gerando um filho
Rh+.

Para que isso aconteça, o pai da criança precisa ter, necessariamente, o fator Rh+.

As hemácias do feto, que carregam o fator Rh+, vão dar início a um processo de produção de
anticorpos no organismo da mãe.

Durante a gravidez, esses anticorpos chegarão ao sistema cardiovascular do bebê, destruindo


as suas hemácias (ou eritrócitos).

É assim que a eritroblastose fetal se origina.

Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe.


Caso ela volte a engravidar de um bebê Rh+, os anticorpos produzidos na gestação anterior
de um feto Rh + destruirão as hemácias do feto.

O primeiro filho apresenta menos risco de desenvolver a doença do que os seguintes, porque
a mãe Rh– ainda não foi sensibilizada pelos anticorpos anti-Rh.

O tratamento de bebês que nascem com o problema pode incluir uma transfusão total de
sangue.

O bebê recebe sangue Rh–, que não é destruído pelos anticorpos da mãe presentes no recém-
nascido (pois não têm o antígeno).

Depois de certo tempo, as hemácias Rh– presentes no sangue do bebê são totalmente
substituídas por outras, de Rh+.

Para proteger seus filhos da eritroblastose fetal, a mãe Rh– que tem parceiro Rh+ pode
receber gamaglobulina anti-Rh por via injetável, logo após o nascimento do primeiro bebê
Rh+.

Essa substância bloqueia o processo de produção de anticorpos contra o sangue Rh+ do feto.

A mãe recebe uma dose passiva temporária de anticorpos, que destroem células sanguíneas
Rh+, impedindo assim a produção de anticorpos permanentes.

A eritroblastose fetal pode causar a morte do bebê durante a gestação ou depois do


nascimento.

Outras consequências da doença podem ser deficiência mental, surdez, paralisia cerebral e
icterícia.

Esta última é causada pelo excesso de bilirrubina no sangue (pigmento gerado pelo
metabolismo das hemácias do sangue), ocasionando a típica cor amarelada da pele.

Recentemente, esse problema da eritroblastose fetal foi resolvido com a descoberta de uma
imunoglobulina chamada Rhogam, que é injetada na mulher Rh– após o nascimento da
criança Rh+.

Essa substância ataca as hemácias Rh+ provenientes do feto, impedindo a formação do anti-
Rh.
Pode haver incompatibilidade pelo sistema ABO?
Sim, a incompatibilidade pelo sistema ABO também pode acontecer, entretanto ela não
costuma causar uma anemia grave. Isso ocorre porque os antígenos do sistema ABO estão
presentes em diversos tecidos do corpo e possuem pouca expressão imunogênica nas
hemácias (células do sangue). Já o antígeno do Rh (antígeno D) está presente apenas nas
hemácias e com grande expressão imunogênica.

Doação de sangue
A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi
encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que uma
transfusão de sangue é necessária, só podemos contar com a solidariedade de
outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o
recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. SEJA DOADOR
VOLUNTÁRIO. Faz bem também para você, porque a satisfação de salvar vidas
é a maior recompensa.

Requisitos básicos para doar sangue

• Estar em boas condições de saúde.

• Ter entre 16 (menores de 18 anos necessitam de autorização) e 69 anos


(desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos).

• Pesar no mínimo 50kg.

• Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas


que antecedem a doação).

IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS para o doador

• Estar com gripe, diarreia ou conjuntivite: aguardar 7 dias.

• Estar grávida ou ter tido filho recentemente (é preciso um intervalo de 90


dias após parto normal e 180 dias após cesariana).

• Estar amamentando (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).

• Ter ingerido bebida alcoólica nas 4 horas que antecedem a doação.

• Ter feito tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses.

• Estar em situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente


transmissíveis, como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou
desconhecidos: aguardar 12 meses.

• Estar com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação.

• Estar com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação.


• Estar com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos na hora da
doação.

• Estar com febre no dia da doação.

• Aguardar 4 semanas após ter recebido vacina de vírus; e 48 horas após ter
recebido bactérias mortas ou atenuadas.

• Aguardar 4 semanas após a cura da dengue.

• Aguardar 3 semanas após a cura de rubéola, caxumba, catapora ou infecções


bacterianas.

• Aguardar 5 dias após ter ingerido ácido acetilsalicílico (AAS ou aspirina).

• Aguardar de 6 meses a 1 ano após ter sido submetido a cirurgia de grande


porte.

IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS para o doador

• Ter tido um teste positivo para HIV.

• Ter tido hepatite após os 10 anos de idade.

• Ter tido malária.

• Ter doença de Chagas.

• Ter recebido enxerto de dura-máter.

• Ter tido algum tipo de câncer, inclusive leucemia.

• Ter graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado.

• Ter problema de coagulação de sangue.

• Ser diabético, com complicações vasculares.

• Ter tido tuberculose extrapulmonar.

• Ter tido elefantíase.

• Ter tido hanseníase.

• Ter tido calazar (leishmaniose visceral).


• Ter tido brucelose, infecção causada por bactérias do gênero Brucella.

• Ter sido submetido a transplante de órgãos ou de medula óssea.

• Ter evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas,


transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças
associadas aos vírus HTLV I e II ou doença de Chagas.

• Usar drogas ilícitas injetáveis.

Respeitar os intervalos para doação

• Homens: 60 dias e até 4 doações por ano.

• Mulheres: 90 dias e até 3 doações por ano.

Na triagem de doadores, a Fundação Pró-Sangue obedece a normas nacionais


e internacionais de segurança do sangue, do Ministério da Saúde, da
Associação Americana e do Conselho Europeu de Bancos de Sangue. O alto
rigor no cumprimento dessas normas visa a oferecer proteção ao receptor e
ao doador. Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na
entrevista.

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