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Registro HTPC - 5/09

A reunião começou com a nutrição da professora Vanessa e registro do professor Caio.

A professora Vanessa apresentou o livro “Chapéu”, usado pelo filho dela em um projeto da
escola. Trata-se de uma história de um menino que encontra um chapéu em uma praça. Ele
imagina várias coisas que se pode fazer com o chapéu. Depois da pergunta da mãe,
segundo a qual aquele chapéu poderia fazer falta para alguém, ele imagina diversas outras
coisas.Esse livro trabalha bastante a imaginação, a criatividade com as crianças. Explora
também o valor de não pegar o que é seu. A professora Miriam disse que já conhecia o
livro, que ele incita as crianças a participarem.

A pauta do HTPC foi a apresentação do trabalho da professora Edilene e da fonoaudióloga


Andrea para a Semana da Educação 2023. Infelizmente, o projeto de alimentação saudável
das professoras Márcia e Luciene não foi contemplado pela Semana da Educação, por isso
a coordenadora achou melhor tirar.

A coordenadora Simone recomendou a participação das professoras na apresentação, suas


eventuais dúvidas, para ajudar as professoras, pois essa apresentação servirá como um
ensaio.A diretora Luciana ficou surpresa com o trabalho não contemplado, mas ela imagina
que seja pela quantidade de trabalhos, pela recompensa dos pontos. Ela recomendou
deixar o mesmo trabalho para o ano que vem, mas com um tópico diferente, focando em
outra temática.Assim mesmo, a professora Márcia disse que o tema de alimentação
saudável foi bastante proveitoso para a turma.

Tópicos:

- Na semana que vem, a coordenadora não participa (PTS), mas vai deixar tarefa.
Ela comentou sobre a ausência de um plano de atendimento para as crianças da inclusão.
Cada criança tem sua especificidade, por isso é um plano individualizado. A diretora
Luciana prossegue dizendo que a falta do plano atrapalha as pessoas que estão auxiliando
vocês (auxiliares e cuidadoras), por isso é importante traçar quais são os objetivos com
essas crianças. Cada professora está com uma dificuldade diferente. É importante ter claro
o que vocês querem com aquela criança, seja inserir ela na brincadeira, ensinar a falar
não…. As pessoas têm que ser corresponsáveis, entender a necessidade e fazer junto com
vocês.Há a reunião com a Simone às sextas, mas são vocês que vão pontuar, para afinar o
trabalho.

A coordenadora Simone deixa um roteiro para o plano:

- conhecer a criança: o que ela sabe, quais seus interesses, diferente de um estudo de
caso;
- o que queremos que ela aprenda, no tempo que temos até o final do ano, em um plano de
curto prazo: começar uma brincadeira, saber o nome dos amigos da mesa, se inserir no
enredo, juntar ela com um ou dois amigos, começar a pedir, aprender a dizer não;
- como faremos para ela aprender: sentar com as cuidadoras em uma conversa, para
levantar as possibilidades, métodos, recursos, momentos de ação de uma e de outra
(quando focar naquela criança enquanto a cuidadora olha a sala, e vice-versa).

Esse plano servirá como mais uma documentação, um apoio.

A diretora Luciana explica que não é em relação ao conteúdo, mas ao espectro, é deles
com eles mesmos…. Ela lembra que a cuidadora não é tarefeira, ela tem que estar com a
criança o tempo todo, não é para recortar, colar, olhar agenda…
Mesmo que falte a criança com inclusão, há outras crianças que merecem atenção.
O objetivo é qualificar os momentos com a cuidadora, para ano que vem estarmos afiados,
pois esse ano serviu de experiência.Por isso a necessidade de uma lista de tópicos a ser
construída com a auxiliar/cuidadora. Isso é para a criança não passar o ano inteiro fazendo
a mesma coisa (mesma brincadeira no parque). É para não ouvir coisas como “já pedi para
ela e ela não faz”, pois quando vier falar com a diretora elas não podem falar que não foram
orientadas. O uso de imagens não pode ser deixado de lado, é direito deles, principalmente
com aqueles que não tem oralidade.

A coordenadora Simone diz que deixou com a professora Flávia os impressos que explicam
o roteiro.

Apresentação:

A fono Andreia e a supervisora Carla salientaram a importância do compartilhamento das


práticas, pois inspiram outras pessoas.

No início da apresentação, a fono Andreia ressalta a importância da Educação


Inclusiva,sempre pensando no acesso e na permanência das crianças com qualidade, em
um trabalho compartilhado com os pares.

A história começa com uma criança com TEA que possui déficit verbal. Elas apresentam a
CAA - Comunicação alternativa, como uma forma de ter um plano; ser modelo de uso;
recursos prontos e disponíveis; que valorize as preferências e interesses da criança e honre
as tentativas de comunicação da criança. A CAA não deixa a criança preguiçosa, mas apoia
o desenvolvimento da fala.

A professora Ediene apresenta o contexto escolar:: quatro crianças com dificuldade


acentuada de comunicação. Foi proposta uma roda de conversa: a atividade é legal ou
não? Foi difícil?

Foi proposto o uso do tablet e o livro “Caixa mágica de perguntas para as crianças”, que
tem as perguntas: qual a fruta preferida? qual seu melhor amigo? qual seu bichinho de
jardim preferido?

A professora Edilene salienta que não faz mais a roda de conversa sem o uso do tablet.
A fono Andreia destaca que essa ferramenta aumenta o repertório das crianças, mostrando
a imagem, o som, a escrita.
A professora Edilene explica que houve momentos que os alunos percebem a ausência,
percebem o que acontece no entorno, e usam o tablet para se comunicar, para chamar a
professora, as cuidadoras, para mostrar a rotina:: sentem a falta das pessoas, tem desejos,
sabem o que está acontecendo.Com o comunicador elas têm a oportunidade de falar e
fazer parte do grupo

A fono Andreia comenta que a professora Edilene teve a coragem de usar o tablet, não foi
só pelos cuidadores, pelo apoio, foi pela boa gestão da sala de aula, planejamento.

Elas explicam que as imagens de antecipação da rotina são importantes, mas fazer a
criança se expressar é novo, por isso a importância da roda de conversa. O Eduardo
consegue fazer perguntas pelo tablet, ele tem voz.

A supervisora Carla diz que as professoras do Gonçalves Dias se desdobram ano a ano
para melhor atender todas as crianças.

A professora Miriam comenta que agora tem um retorno deles, contextualizado ( pode-se
fazer um gráfico com o nome desses alunos)

A professora Mari ressalta que é importante enfatizar que essa comunicação é aumentativa.

A fono Andreia diz que nosso papel é mostrar para as crianças que eles tem esse recurso
visual.

A diretora Luciana destaca que com isso as crianças típicas estão aprendendo como se
comunicar com as não-típicas, pelo exemplo da professora. Usar a imagem, dar o recurso,
é uma garantia de direitos, a comunicação é muito além da fala.

Recados:

- Próximo HTPC servirá para planejamento. Pensar nos planos coletivo;


- Semana das crianças: único dia já fechado é o do brinquedo inflável, que vai ser dia
10 de outubro;
- Pensar em outras ideias: caça ao tesouro, “venha como quiser”, teatro de
funcionárias, show de talentos;
- HTPC do dia 19: Semana da Educação, terá um webinar no dia 18, na segunda-
feira;
- Sábado letivo 21/10: pensar em como serão as apresentações das crianças. A
professora Miriam, Luciana, Vanessa, disseram que duas turmas se apresentarem
juntos é inviável. Algo simples, coisas que as crianças já saibam fazer. Observem as
crianças e vejam o que elas mais gostam.

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