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SUMÁRIO
1.1. Introdução
A palavra administração tem sua origem ligada ao latim ad – direção para, tendência
para; minister – subordinação ou obediência, e significa a função que se desenvolve sob o comando
de outro. Então, administrar é obter resultados por intermédio de outros, exerce-se a função de fazer
as coisas através de outras pessoas, com os melhores resultados possíveis. Chama-se a atenção para
o fato de o administrador comandar a ação e não realizá-la.
produtividade. habilidades como gestores e serem reconhecidos por isso. O sucesso organizacional
depende mais das habilidades administrativas dos seus líderes do que de suas habilidades técnicas.
Para Taylor, o operário não tinha capacidade nem formação para analisar cientificamente seu
trabalho e estabelecer, racionalmente, o método mais eficiente de trabalho. Dessa forma, a gerência
ficaria com o planejamento e a supervisão, enquanto o trabalhador ficaria com a execução apenas.
Para Fayol, toda organização possui um conjunto de funções, desempenhadas por
empregados que possuem responsabilidades e talentos. Esses empregados são responsáveis pelas
funções básicas e administrativas da empresa, têm oportunidades de exercitar suas habilidades
como gestores e serem reconhecidos por isso. O sucesso organizacional depende mais das
habilidades administrativas dos seus líderes do que de suas habilidades técnicas.. Fayol verificou
que todas as atividades dos trabalhos industriais podiam ser divididas em seis grupos: técnico
(produção); comercial (compra, venda e troca); financeiro (obtenção de capital e sua boa
utilização); segurança (proteção de propriedades e pessoas); contabilidade (inclusive estatística); e
administrativo(planejamento, organização, comando, coordenação e controle).
Figura 1– Abordagens Clássicas da Administração
DIRETOR
Habilidades de um Administrador
O sucesso de uma administração não está inteiramente relacionado àquilo que lhe foi
ensinado, ao seu brilhantismo acadêmico ou ao seu interesse pessoal em praticar o que aprendeu nas
escolas. Esses aspectos são importantes, porém estão condicionados a características de
Atividades de Aprendizagem
1. Para melhor aprendizado dos seus estudantes, divida a sala em grupos e peça
que os mesmos realizem as seguintes atividades:
a. Cada grupo deve definir uma empresa na área da Agroindústria:
b. Baseado nos conceitos relacionados nesta unidade, devem definir qual tipo
de teoria da aministração, sua empresa irá seguir:
c. Os estudantes devem organizar o organograma de suas empresas, listando as
funções de cada membro do grupo.
Teoria da Administração:
https:/ /www.youtube.com/watch?v=T7gwHgaMTyI
Material de Apoio
Habilidades de um Administrador:
https://www.youtube.com/watch?v=DNYIsseLPJg
2. – AGROINDÚSTRIA BRASILEIRA
De acordo com Rodrigues (1999), a agricultura brasileira viveu na primeira metade dos
anos 90 uma brutal transição. Saiu de um cenário no fim da década anterior caracterizado por
inflação alta, país fechado e políticas públicas razoáveis para outro, poucos anos depois, de inflação
baixa, país aberto ao exterior, principalmente na agricultura, e estado falido. Nessa caminhada teve
perda de renda inédita na história, tanto pela ação governamental (que descasou índices no Plano
Collor estourou juros e engessou o câmbio no real), quanto pela desarticulação do setor privado.
Duas diferentes tendências ficaram claras nessa transição que ainda não se completou:
• de outro, uma surda batalha pela sobrevivência, via competitividade. Dois grupos de
produtores rurais se embalam nesta onda: os que entraram no Plano Real com dívidas
e os que não tinham dívidas. Os primeiros, acudidos por paliativos como a
Securitização, o Programa Especial Sobre Ativos (Pesa), o Programa de Recuperação
das Cooperativas (Recoop) e outras ações governamentais, esperam por solução
definitiva para seus problemas. Os segundos estão fazendo a maior revolução deste
século no cenário rural brasileiro.
2.2.1. Soja
A soja (Glycine max L.) é uma planta da família das leguminosas originária da Ásia e
que foi domesticada há cerca de 4500-4800 anos na região com o objetivo de utilizar o grão na dieta
humana. A difusão da cultura ocorreu inicialmente na Europa em
1739, nos Estados Unidos em 1765 e no Brasil em 1882 no estado
da Bahia, seguido por São Paulo em 1891 chegando ao Rio Grande
do Sul no ano de 1914 . A cultura se propagou no Rio Grande do
Sul e até meados da década de 1930, esta era a região produtora de
soja com a finalidade de utilizar o grão nas propriedades, como fonte de proteína na alimentação de
suínos (MUNDSTOCK; THOMAS, 2005). O Brasil é o segundo maior produtor de soja no mundo,
de acordo com o IBGE, no ano de 2017 a produção foi de 116,996 milhões de toneladas, os estados
que mais produzem são Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. No caso da soja, a tecnologia
utilizada pelos agricultores normalmente é de ponta e relativamente homogênea. Esse produto,
geralmente, é cultivado em médias e grandes propriedades rurais, e sua exploração é totalmente
mecanizada. A soja segue uma referência internacional de preços, que é a Bolsa de Chicago, e o seu
comércio é feito quase que exclusivamente pela iniciativa privada, com o predomínio das vendas ao
exterior realizadas por poucas trandings internacionais, como a Bunge, a ADM, a Cargill, a
Dreyfus, entre outras.
2.2.2. Milho
A produção de milho no Brasil se caracteriza por uma significativa dualidade
tecnológica em termos de utilização da tecnologia disponível, com as colheitas variando em muito
altas e muito baixas produtividades. No país, o milho é plantado em duas safras (verão e safrinha) e
cultivado por mínis, pequenos, médios e grandes produtores. Já o comércio do milho é bastante
pulverizado, mas, no Brasil, o principal destino (utilização) desse produto é a alimentação animal
(principalmente por frangos e suínos). No país, o mercado de milho é regional, em sua maior parte,
durante a época da safra, pois é caro o seu transporte entre regiões, mas há regiões exportadoras
(ex.: Paraná e Goiás) que praticam preços menores e regiões importadoras (ex.: São Paulo e Santa
Catarina), onde os preços são mais altos. No mercado brasileiro de milho, é comum haver
interferências do governo, ora voltadas ao apoio da produção, ora voltadas à garantia de
abastecimento. Tanto para a soja como para o milho, há o mercado de balcão e o mercado de lotes,
com significativa diferença de preços entre eles.
2.2.3. Leite
produção existentes no país, com significativas variações entre regiões e produtores em termos de
alimentação, manejo e genética do rebanho. Também é significativa a diferença de qualidade da
produção primária entre os pecuaristas, mas é o volume de produção entregue o principal
responsável pela diferença de preços entre os produtores de leite. Na captação da matéria-prima
leite, há indústrias de diferentes portes e que produzem diferentes derivados lácteos, de maior ou
menor valor agregado, muitos com preços instáveis no tempo e que afetam o poder de compra do
setor industrial. O pagamento do leite pela indústria é normalmente mensal, referente à produção
recebida de cada produtor no mês anterior. Em geral, o preço do leite é definido unilateralmente
pela indústria de acordo com o resultado da venda de seus derivados, o que pode resultar, pelo
menos no curto prazo, em remunerações para o leite diferentes entre indústrias de uma região, além
de preços distintos pagos aos produtores conforme o volume e a qualidade do produto.
2.2.4. Frango
produzido.
Atividades de Aprendizagem
1. Para melhor aprendizado dos seus estudantes, divida a sala em grupos e peça
que os mesmos realizem as seguintes atividades:
a. Cada grupo deve definir verificar e :informar quais produtos agrícolas são
plantados em sua região:
b. Cada grupo deve citar as agriculturas familiares que existem nas suas
regiões:
Material de Apoio
Evolução da agricultura brasileira:
https://www.youtube.com/watch?v=fhG60TESbOA
Agricultura familiar:
https://www.youtube.com/watch?v=gtM8V5UCYMY
3. – GESTÃO AGROINDUSTRIAL
O agronegócio engloba diferentes áreas que trabalham em parceria para que o setor se
desenvolva em todos os sentidos: tecnológico, comercial, marketing, pessoal, etc. É como podemos
chamar um termo já conhecido nas Escolas de Educação Profissional, a interdisciplinaridade, várias
áreas trabalham em conjunto com objetivos e metas em comum. A Figura 01 apresenta essa
organização do agronegócio.
CLIENTES E
CANAIS DE
DISTRIBUIÇÃO
INDÚSTRIA DE UNIVERSIDADES
INSUMOS E
FATORES
ESPECIAIS
O SETOR, A INSTITUTOS
INFRA- CADEIA DE PESQUISA
ESTRUTURA PRODUTIVA
ESPECIALIZADA
TREINAMENTO E
REDE DE
CAPACITAÇÃO DA
PRESTADORES
MÃ0-DE-OBRA
DE SERVIÇOS
ASSOCIAÇÕES
E ENTIDADES
DIREITO E SOCIOLOGIA DE APOIO ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Sistemas Agroindustriais (SAI) são relações que se estabelecem entre diferentes agentes
econômicos na produção, processamento e distribuição de bens de origem agrícola.
Conforme citado anteriormente, o SAI pode ser dividido nos seguintes elementos que são
visualizados na Figura 09.
A produção de óleo refinado de soja, por exemplo, poderia ser considerada estado
intermediário de produção na fabricação dos produtos finais margarina e maionese. O produto deste
"estado intermediário de produção" deveria ter estabilidade física suficiente para ser comercializado
além, evidentemente, de possuir um valor real ou potencial de mercado.
A existência destes mercados permite a "articulação" dos vários macrossegmentos da
CPA, bem como das etapas intermediárias de produção que os compõem. Dentro de uma cadeia de
produção agroindustrial típica podem ser visualizados no mínimo quatro mercados com diferentes
características:
a) mercado entre os produtores de insumos e os produtores rurais,
b) mercado entre produtores rurais e agroindústria,
c) mercado entre agroindústria e distribuidores e, finalmente,
d) mercado entre distribuidores e consumidores finais.
Assim, é válido que a representação seja feita seguindo o encadeamento das operações
técnicas necessárias à elaboração do produto final (Batalha, 1993). Os aspectos tecnológicos
assumem, neste caso, um papel fundamental. O "esqueleto" da CPA seria composto pela sucessão
como valor nutricional, isenção de toxinas, como atributos de qualidade relacionados aos meios de
produção, como por exemplo, não utilização de mão-de-obra infantil e preservação do meio
ambiente.
A lista abaixo mostra alguns dos resultados que podem ser alcançados com a garantia da
qualidade na CPAl:
Aumento da probabilidade de produtos de qualidade através do monitoramento,
ação corretiva e melhoria contínua;
Habilidade de responder e controlar situações de emergência;
Habilidade para responder a requisitos de órgãos públicos e de consumidores;
Aumento da confiança do consumidor com a cadeia como um todo;
Adição de valor no produto;
Redução de custos;
Aumento da competitividade.
são essencialmente perecíveis. Todos esses fatores são focos geradores de instabilidade da
renda dos agricultores e dos outros segmentos do agronegócio.
Nesse contexto, o papel das autoridades públicas e dos executivos das empresas -
todos componentes do agronegócio - toma-se fundamental para a correção de distúrbios e
instabilidades na cadeia agroalimentar. Complementares, as partes têm seu campo específico
de atuação e quando sintonizadas conseguem corrigir os problemas que surgem no
agronegócio. Por essas e outras razões, vê-se que o enfoque sistêmico do agronegócio
representa um instrumento poderoso de estudo e análise de uma parcela substancial do
sistema econômico da sociedade contemporânea.
A visualização da estrutura e organização operacional de toda a rede de alimentos,
fibras e substitutos energéticos abre caminho para entender como os recursos escassos são
alocados e dirigidos para a satisfação das necessidades e desejos do homem. Serve igualmente
para, em qualquer tempo, aportar subsídios para responder a questões-chaves ligadas ao
gerenciamento do agronegócio, em uma visão de planejamento.
Atividades de Aprendizagem
Material de Apoio
Sistema agroindustrial:
https://www.youtube.com/watch?v=GjPYYkjg1L4&t=19s
Fornecedores
Indústria Engarrafador Consumidor
de insumos Fazenda
cítrica e distribuidor final
agrícolas
• Defensivos
• Fertilizantes
• Tratores
• Implementos
• Mudas
• Irrigação
As empresas têm duas opções extremas para gerenciar sua cadeia de suprimentos.
1. Integração vertical: ter sob seu controle todos os fornecedores, ou pelo
menos aqueles considerados estratégicos para o funcionamento do seu
negócio. Esta é uma maneira de garantir confiança e flexibilidade. A
empresa não precisa ter um grande poder de barganha para negociar com
seus fornecedores. Porém, a verticalização poderá implicar em custos de
gerenciamento e até uma rigidez burocrática.
2. Estabelecimento de relações e acordos com os fornecedores: implicando
em uma relação de confiança de ambas as partes, sendo construída ao
longo de muitos anos, mas em contrapartida, pode trazer uma redução de
custos e um incremento na qualidade.
Missão da Definição:
Logística:
Logística
Logísticaééooprocesso
processode
deplanejar,
planejar,implementar
implementareecontrolar
controlar
Produto certo, de
demaneira
maneiraeficiente
eficienteoofluxo
fluxoeeaaarmazenagem
armazenagemde
deprodutos,
produtos,
no local certo,
bem
bemcomo
comoososserviços
serviçoseeinformações
informaçõesassociados,
associados,cobrindo
cobrindo
no momento adequado
e ao preço justo desde
desdeooponto
pontodedeorigem
origematé
atéooponto
pontode
deconsumo,
consumo,com
comoo
objetivo
objetivode
deatender
atenderaos
aosrequisitos
requisitosdo
doconsumidor
consumidor
Novaes (2001)
Fornecedores
Indústria Consumidor
de matéria- Varejistas
principal final
prima
Fabricantes de Atacadistas e
componentes distribuidores
Áreas da Logística
Transporte
Armazenagem
Gestão de estoques
Fonte: Stevens, G.C. “Integrating Supply Chain” - International Journal of Distribution and
Materials Management, 1998.
Atividades de Aprendizagem
Material de Apoio
Logística no agronegócio:
https://www.youtube.com/watch?v=l-xB5U7Lhto
Cadeia de suprimentos:
https://www.youtube.com/watch?v=Nh-fqSj06Kw
distribuição física de bens e serviços. Ainda este mesmo autor afirma que a comercialização
envolve uma série de atividades onde bens e serviços são transformados em produtos
mediante a utilização de capital e trabalho que atua sobre a matéria prima.
No Brasil, a maior comercialização de hortaliças se faz via CEASA. No entanto,
grande parte da produção é vendida diretamente pelos produtores aos mercados varejistas ou
via mercado informal, como por exemplo, feiras livres. Nos CEASAS, o setor de hortaliças
representa cerca de 75% do total de produtos comercializados diariamente. Nos mercados
informais este número pode até aumentar, dependendo da época do ano e do local de
comercialização.
O setor supermercadista brasileiro registrou faturamento de R$ 353,2 bilhões em
2017, um crescimento nominal de 4,3% na comparação com 2016, de acordo a 41ª edição da
Pesquisa Ranking ABRAS/SuperHipe.
O setor brasileiro varejista de alimentos é essencialmente orientado para o
crescimento, à medida que as margens do varejo são significativamente mais restritas do que
aquelas de outros ramos de negócios. Somos, portanto, intrinsecamente dependentes das taxas
de crescimento da população urbana do Brasil e de seus diferentes níveis de renda. Embora o
custo de vida no Brasil seja menor em relação à América do Norte, à Europa Ocidental e ao
Japão, a renda per capita no Brasil é substancialmente inferior.
A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR no processo de produção de um determinado
produto constitui um ponto chave no processo de vendas: hoje o consumidor sabe como o
produto é feito e por isso decide adquiri-lo. Esse enfoque fundamenta-se no seguinte
princípio:
comprometida.
Competitividade não tem uma definição precisa. Do ponto de vista das teorias de
concorrência, a competitividade pode ser definida como a capacidade sustentável de
sobreviver e, de preferência, crescer em mercados correntes ou novos mercados.
um forno de microondas se este subir o preço, mas dificilmente deixaria de comprar arroz ou
feijão, mesmo diante de uma alta de seus preços.
Uma característica particular do Brasil – e a outros países com renda per capita
baixa e distribuição de renda concentrada – merece ser mencionada.: como uma parcela
considerável da população não tem acesso à renda suficiente para a aquisição mínima de
alimentos, uma elevação do preço pode retirar esses consumidores do mercado e, com isso,
reduzir a quantidade consumida. Ainda assim, é sensato dizer que a quantidade demandada de
produtos agroindustriais é relativamente menos sensível às variações de preços.
A demanda pode ser conceituada como sendo uma relação que descreve o quanto
de um bem, ou serviço, os consumidores estão dispostos a adquirir aos diferentes níveis de
preços, em um determinado período de tempo e dado um conjunto de condições. Para este
autor, normalmente se espera que os consumidores demandem mais de um produto á medida
que seu preço diminua e, do mesmo modo, quando este aumenta a demanda tende a encolher.
atacado aberta ao publico em geral, nesse caso a loja procura atrair pequenos comerciantes
também consumidores finais dispostos a comprar maiores quantidades, e procuram atrair os
clientes mais sensíveis a preços baixos
MECANISMOS DE
TIPOS DE PRODUTOS
COMERCIALIZAÇÃO
Mercado spot Commodities
Mercado futuro Commodities
Contratos de longo prazo Produtos diferenciados
Assim, ambos tem muito a perder com a interrupção da transação, já que isto
implica em perda de parte do investimento realizado. Para evitar que uma das parte abandone
Atividades de Aprendizagem
Material de Apoio
Atacado e varejo:
https://www.youtube.com/watch?v=3BzzkwDcY3c
Atacado:
https://www.youtube.com/watch?v=tj85QoL6pV8
6. Projeto Agroindustrial
Procedimentos preliminares;
6.1.4. Matéria-prima
A produção da matéria prima utilizada pela agroindústria territorial é produzida
pelos agricultores familiares associados, caracterizando o processo de agregação de valor dos
produtos. Eventualmente é adquirida, em pequena quantidade de terceiros que são em geral,
agricultores próximos. O uso de matéria-prima de primeira qualidade é fundamental para a
obtenção de alimentos de qualidade diferenciada e para facilitar o planejamento da produção.
A agroindústria deve dispor de matéria-prima em quantidade exata para cada
momento específico, com qualidade adequada e baixo custo. Isto porque a oferta dos produtos
também segue um cronograma de qualidade e quantidade exatas e em intervalos pré-
estabelecidos pelo mercado. Se dependesse da compra da matéria-prima de terceiros em todos
os meses, a agroindústria necessitaria de grande volume de receita disponível em seu fluxo de
caixa. Ter a própria matéria-prima, além de custar menos, diminui a necessidade de grande
parte de capital de giro, representando aumento da renda dos agricultores e autonomia às
agroindústrias. Durante o processo de elaboração do projeto este item é o início de tudo, a
maioria dos empreendimentos fecha as portas muitas vezes por falta de matéria-prima, além
(j) Levantar os custos de produção primária por unidade do produto (Kg, litros,
etc...)
Com relação a mão-de-obra é necessário deixar bem claro nas primeiras reuniões
que os envolvidos irão trabalhar na agroindústria com carteira assinada e receber os
benefícios estabelecidos pelas leis trabalhistas (colocar em custos fixos na planilha de
viabilidade).
6.2.2. Infra-estrutura
Infra-estrutura básica
Localização da agroindústria
Instalações (construções)
Equipamentos
Este item também deve ser bastante estudado, pois em muitos casos os
Projetos de Tratamento de Efluentes ficam onerosos sendo um novo
projeto solicitado visando a complementação financeira, demonstrando
que o projeto inicial não deu a devida atenção aos resíduos agroindustriais.
Para a elaboração do Projeto de Tratamento de Efluentes, deve-se fazer o
levantamento dos resíduos gerados e as oportunidades de aproveitamento
destes. Abaixo estão algumas sugestões de aproveitamento e tratamento de
resíduos agroindustriais.
Compostagem.
Ração animal.
Para cada Kg de queijo produzido obtém-se 10L de soro, que pode ser
usado para produção de Ricota, na incorporação em bebidas lácteas e na
alimentação de animais (suínos,caprinos e ovinos), jamais deve ser
lançado para o sistema de tratamento de efluentes.
6.2.2.2. Produção
do serviço de inspeção sanitária, pois nem todos os tipos podem ser usados numa
agroindústria familiar.
Quem trabalha na agroindústria familiar deve fazer exames médicos sempre que
necessário ou pelo menos a cada seis meses. Toda a pessoa que apresentar qualquer tipo de
infecção e/ou contaminação devem ser afastada do trabalho até sua completa recuperação.
Conforme indica a legislação sanitária, durante o trabalho as pessoas deverão usar uniformes,
gorros, luvas e calçados próprios e limpos. Antes e durante o trabalho as pessoas devem estar
limpas e evitar sair da agroindústria familiar e ter contato com objetos, animais etc e retornar
à unidade ou entrar em contato com os alimentos.
Fluxos do processamento
Análises laboratoriais
Canais de Comercialização
Agências de Comercialização
Ø controle de qualidade;
informal) também pode variar muito, pois depende das funções que serão desenvolvidas em
conjunto (na agência).
Para que o consumidor mude a maneira como ele escolhe seus alimentos é
necessário que se leve até eles as informações sobre a verdadeira qualidade que os alimentos
das agroindústrias territoriais possuem. Para isto é necessário uma estratégia de comunicação
que eduque os consumidores. Educar e reeducar os consumidores significa criar novos hábitos
de consumo, e isto só ocorrerá na medida em que os mesmos souberem da qualidade real
presente nos alimentos oriundos da agroindústria territorial.
6.2.2.5.3. Cooperativa
Atividades de Aprendizagem
Material de Apoio
REFERÊNCIAS
CAMAROTTO, Marcio Roberto. Gestão de Atacado e Varejo. Curitiba: Iesd Brasil S.A,
2009.
CAMAROTTO, Marcio Roberto. Gestão de Atacado e Varejo. Curitiba: Iesd Brasil S.A,
2009.
Brasil, 2000.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!