FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE ITAJUBÁ

CURSO DE BIOMEDICINA

Biofísica: Transporte de
membranas

Disciplina: Biofísica
Professora: Dra. Thaísla Silva

1
 Difusão
Soluto X Solvente

“Movimento dos componentes de uma mistura”

→

Distribuição espacial dos solutos → Solução Homogênea

Origem dos movimentos
Meio gasoso → Rápido → Cheiro
Meio líquido → Intermediário
Meio sólido → Lento
Equilíbrio DINÂMICO!
• Equilíbrio Dinâmico

↓ movimento ↓ difusão ↑movimento ↑ difusão

Fatores que influenciam a taxa de difusão
Número
Tamanho
Forma
Taxa de Difusão

Lei de Fick:
Parâmetros que influenciam no movimento das moléculas
R: Taxa/velocidade de difusão
D: Coeficiente de difusão –
Variável de acordo com a molécula: tamanho, carga
A: Área da membrana
∆P: Gradiente de concentração
↑ [Soluto], ↑ Difusão
d: Espessura da membrana
↑ espessura ↓ Difusão

Diretamente Proporcional X Inversamente Proporcional

 Exemplo:
A: Área de membrana

Enterócitos: vilosidades intestinais

 Fatores que influenciam a Difusão

Qual será a maior taxa de difusão de acordo com:

• Número de partículas:
1

• Tamanho das partículas: 2

1 MEMBRANA SEMI-PERMEÁVEL!****

2
Número
Partículas → Concentração
> Gradiente [ ] → Mais rápida a difusão!!!!
Tamanho do vetor = velocidade
 Tamanho
Partículas menores → Mais rápida a difusão!!!!

Forma
↑ Cilindros, ↓esferas
Tamanho/massa e tempo
Uréia: Massa molar: 60 g/mol
Sacarose: Massa molar: 342 g/mol
Membrana Respiratória
Membrana

Grande área de troca gasosas

Membranas bem finas
(entre alvéolo e capilar)
↑ difusão

Pressão de oxigênio (PO2)

Alvéolos: ↑ pressão
Interior dos capilares → alvéolos
Alvéolos → capilares
 Como ocorre as trocas gasosas entre alvéolo e capilar?

• Troca de gases alvéolo/capilar

Difusão [↑ O2] : Alvéolo → capilar
[↑ CO2] : Capilar → Alvéolo
 PO2 mmHg PCO2 mmHg
Capilares 40 45
Alvéolos 104 40
Difusão Facilitada
H 2O

Proteínas transportadoras – Permeases

• Liberação da mol. de água → membrana
• Interação: Ptnas + Soluto: Liberação entre SOLUTO

Transporte passivo!!!!
Soluto e H2O
Redução da energia livre
(Ativação)
Exemplo de difusão: Transporte de glicose no intestino

Difusão: Simporte → Na+ + C6H12O6

Gradiente de Na+
Epitélio: [<] C6H12O6 → Enterócitos

Dif. facilitada
[↑] C6H12O6 interior celular → Dif. facilitada → C. sanguínea

Equilíbrio
 Co-transporte
a favor do gradiente de concentração
Na+
Contra o gradiente de concentração
C6H12O6
Baixa concentração de glicose
Contra

Alta concentração de glicose

A favor

Baixa concentração de glicose

Corrente sanguínea
• Enterócitos: absorção Glicose → usa canais de Na+
Exemplo: Hemodiálise
Diálise significa difusão de solutos através de membrana semipermeável a favor de um
gradiente de concentração. Consiste na difusão de solutos do sangue a partir de uma
máquina (hemodialisador). Do mais para menos!

• Particularidades: tanto soluto quanto solvente podem ultrapassar a membrana

Diálise e transporte convectivo (alto fluxo de sangue + partículas)

• Membrana dialisadora: rim artificial

Excreção de metabólitos

Como ocorre?
Sangue total submerso em solução do plasma sanguíneo (sol. Dialisadora ou dialisato)
• Sangue dentro do capilar dialisador
• Dialisado fora do capilar dialisado

Substância mantidas: mesma concentração: sangue e líquido de diálise → glicose

Ganho de Substâncias: ↑ [ líquido de diálise]

Eliminação de Substâncias: ↓ [ líquido de diálise]

uréia, K → acumulados no sangue
Sangue do Paciente Sol. Diálise 0,3 osm
Na: 140 Na: 140
Cl: 110 Cl: 110
Ca: 2 Ca: 2,5
K: 4 K: 2
Uréia: 5 Uréia: 3
Osmolaridade:
Concentração total de solutos em uma solução (mol de partículas dissociadas)
O que acontece se a sol. de diálise tem osmolaridade menor que o
sangue?
 Osmose
H2O → [↑] Soluto

Membrana impede a
passagem de soluto
para o meio menos
concentrado

“Migração de
solvente do meio menos concentrado para o mais concentrado”

Transporte passivo!!!!
 Pressão osmótica (π)
Força necessária para resistir ao movimento da H2O, do meio menos [ ] de soluto,
para o mais [ ] de soluto

“Força para impedir a osmose”

↑ Soluto
↑ Pressão osmótica
↓ Osmose
 Pressão osmótica= força Diretamente proporcional
área Inversamente proporcional

Força = choque: choque entre e/das partículas contra a parede

Área: força do choque em uma área EQUILÍBRIO DINÂMICO

Pressão osmótica é a pressão exercida pelo soluto e aplicada a solução, para

impedir a passagem do solvente!

Quanto maior a concentração de solutos, maior será pressão osmótica!!!!

Pressão osmótica
Tônus
Equilíbrio osmótico
Célula em Solução:
Solução Hipotônica: ganho de H2O
Ambiente ↓ π → célula ↑ π → incha e rompe
Solução Isotônica: equilíbrio
Mesma π do ambiente
Solução Hipertônica: perda de H2O
Ambiente ↑ π → célula ↓ → π murcha/
crenada
• Volume celular
Exemplo:
Plasma → isotônico
Mesma π: dentro e fora da célula
 Exemplo:
Hidratação e rehidratação: NaCl 0,9% → 150 mM
Solução isotônica → sangue: Mesma π
Facilidade de osmose/ equilíbrio dinâmico: hidratar
Auxílio no transporte de nutrientes
Se o soro fisiológico fosse hipertônico ou hipotônico, o que aconteceria com nosso
sangue?
 Fatores que influenciam a osmose:
↑ osmolaridade ↓ osmose
Número de moléculas:
Osmolaridade: Molaridade x Nº íons
Tamanho das moléculas:
- Macromoléculas : ↓ osmolaridade
Proteínas
- Monômeros: ↑ osmolaridade
Aminoácidos
• Ex.: armazenamento de glicogênio X glicose
Glicogênio:
Influxo de H2O menor para o interior celular
↓ Osmolaridade Glicose
↓ Pressão osmótica

Se fosse a glicose....
↑ Osmolaridade
↑influxo de H2O maior para o interior celular
Rompimento celular

Glicogênio
 Pressão hidrostática
Pressão que o sangue exerce sobre os vasos sanguíneos

Pressão em sentidos diferentes (Osmótica + hidrostática) tornam o sistema “iso” = evita edema
Interferentes da pressão hidrostática:
Força da gravidade → Força do líquido!!!!
↑ Profundidade ↑ Pressão hidrostática
 Exemplo:
Movimento sanguíneo X Parede do vaso → Pressão hidrostática
Inverno: vasoconstrição
↓ fluxo sanguíneo
↑ pressão hidrostática
 Exemplo:
↑ Pressão hidrostática ↓ pressão osmótica: edema

Pressão em sentidos diferentes (Osmótica + hidrostática) tornam o sistema “iso” = evita edema
A pressão hidrostática é tão grande que o líquido extravasa, sai do capilar e inunda
todos os tecidos
Pressão oncótica – osmótica capilar - coloidosmótica
Pressão gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo
Pressão que as células sanguíneas exercem no sangue
Interferentes:

↑ [substâncias do plasma], ↑ densidade, ↑ pressão oncótica

Exemplos:
Pacientes renais:
↓ [ptnas], ↓ pressão oncótica: edema
Migração de líquido para o interstício
• Queimaduras: sangue
↑ [proteínas], ↑ densidade, ↑ pressão oncótica

• DPOC:
↑ [Eritrócitos – O2], ↑ densidade, ↑ pressão oncótica

↑ Hematócrito
 BIBLIOGRAFIA

HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 2000.

MOURÃO JÚNIOR, C. A.; ABRAMOV, D. M. Curso de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2009.

COMPRI-NARDY, M.; STELLA, M. B.; OLIVEIRA, C. Práticas de laboratório de

bioquímica e biofísica: uma visão integrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Duran, José Enrique Rodas. Biofísica : conceitos e aplicações / José Enrique Rodas Duran. – 2.
ed. – São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2011.